De acordo com Heloísa Capelas, as mães devem aprender a olhar para si mesmas para evitar frustações e angústias
O Dia das Mães, que acontece em 12 de
maio, pode ser considerado uma das datas mais significativas do ano. O momento
perfeito para refletir sobre o conceito da maternidade e os estigmas de uma
perfeição que não existe, assim como o quanto geram angústias e frustrações às
próprias mães.
Diante dos desafios cotidianos, entre eles a
relação mães e filhos, é sempre importante voltar a atenção para aquelas mães
que se autocriticam, que se culpam e que se sentem inseguras com a forma como
exercem sua maternidade. Isso acontece, infelizmente, com mulheres de todos os
tipos que são constantemente confrontadas pelos conceitos e paradigmas acerca
do que significa ser mãe. A saída para evitar tanto sofrimento envolve o
autoconhecimento.
Heloísa Capelas, mentora de líderes e uma das maiores especialistas em autoconhecimento
e inteligência emocional do Brasil, afirma que não há e nem nunca houve receita
pronta para ser uma boa mãe. "A melhor maneira de viver uma maternidade
saudável é buscar conhecer-se e a sua autenticidade. O auto-olhar contribui
para enxergar os filhos com uma visão ampliada, traz consciência para retirar
grandes autocobranças e fardos das próprias costas e permite seguir em aprendizado
contínuo sobre nós mesmas, levando o nosso melhor e possível aos
filhos".
Essa autenticidade, explica Heloísa, pode ser alcançada
através do exercício contínuo de se questionar e de rever quais exemplos e
modelos se encaixam no seu perfil de mãe, e quais precisam ser descartados –
por mais tradicionais que sejam.
Na autenticidade, a mãe não se posiciona como
perfeita e, por isso, não passa o tempo todo se cobrando pelas coisas que deram
errado. Ao contrário, ela busca construir uma imagem positiva diante dos
filhos, mostrando que os erros acontecem, que ela não tem todas as respostas,
mas que está fazendo o melhor para que se sintam amados, respeitados e
acolhidos em suas necessidades.
“Nós só compartilhamos aquilo que temos dentro de
nós e, mesmo assim, a autocobrança da maternidade é dura. Ser mãe é um
ciclo entre se doar e se cobrar, mas é preciso que essas mulheres conheçam verdadeiramente
o seu interior para que leve o seu melhor aos seus filhos e entendam que serão
as mães possíveis, fazendo tudo que está ao seu alcance e
também sendo feliz durante este processo”, afirma a especialista.
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