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domingo, 12 de maio de 2024

Mãe de peito ou leito: nutrir é um ato de amor e cuidado

 Labutin.Art | Shutterstock

No Dia das Mães, nutricionista explica como a nutrição pode ser uma forte aliada para a mãe e o bebê


A maternidade é um dos momentos mais especiais na vida de uma mulher, carregada de emoções e algumas complexidades, como a amamentação, que pode ser vista como um desafio para muitas delas. 

Muitas mães enfrentam um obstáculo durante o nascimento do bebê, do sonho de amamentar ao diagnóstico médico de que o aleitamento materno não poderá ser uma opção. A amamentação é vista como um ato de amor, de conexão entre mãe e filho, que começa a ser formado desde o momento da descoberta da gravidez. A mãe nutre o bebê durante toda a gestação e ao nascer a oferta de nutrientes via placentária é interrompida e a nutrição passa a ser feita através do leite materno, ao não conseguir amamentar, ela pode passar por um constrangimento e se sentir incapaz. 

O leite materno é rico em nutrientes essenciais e anticorpos que ajudam a fortalecer o sistema imunológico do bebê e promover um crescimento saudável, porém, quando o bebê não pode usar a via digestiva, a nutrição parenteral é uma forte aliada. "A nutrição parenteral é uma alternativa segura, especializa e projetada para fornecer os nutrientes necessários para promover o crescimento, ganho de peso e desenvolvimento do bebê", informa Priscilla Barreto, nutricionista especialista em nutrição parenteral e enteral e Medical Science Liaison da Baxter. 

Existem dois tipos de nutrição, a enteral (NE), que precisa da via digestiva, e a parenteral (NP), inserida no bebê diretamente pela veia (via endovenosa). “Em casos de bebês prematuros ou de extremo peso, a nutrição parenteral muitas vezes se torna necessária e exerce um papel fundamental para garantia da saúde, como em recém-nascidos com condição clínica grave ou quando o intestino do bebê ainda não está preparado para absorver o volume grande de nutrientes. Existem alguns casos em que o prematuro possui menor capacidade de absorção do leite materno, e a NP pode ser feita para garantir o aporte ideal, enquanto o bebê é amamentado, evitando a subnutrição”, relata Priscilla.

Para Priscilla nutrir faz parte dos atos de cuidado e é importante que a mãe seja engajada pela equipe a participar durante todo este processo de alimentação artificial. “A mãe deve ser incluída, acolhida, ter a possibilidade de fazer parte da assistência ao bebê e a segurança de que, enquanto ela nutre de amor, a alimentação venosa está garantindo os nutrientes necessários ao seu bebê e que isto não impede o início do aleitamento materno assim que possível”, finaliza.


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