De acordo com o GPTW 2024, mulheres são a maior
força de atuação em prol da diversidade e inclusão
No atual panorama
corporativo, a busca pela equidade de gênero é mais do que uma aspiração, mas
uma necessidade urgente, já que dados indicam que as mulheres ocupam menos de
40% dos cargos de liderança no Brasil. Contudo, elas estão à frente quando se
trata de impulsionar ações de Diversidade e Inclusão nas organizações,
representando 69,8% do esforço, conforme apontado no relatório "Tendências
de Gestão de Pessoas", divulgado pelo Great Place To Work, em 2024.
As vantagens da
liderança feminina vão além das fronteiras corporativas, influenciando
positivamente desde os resultados em práticas de ESG até a distribuição de
renda no país. Pensando nisso, a Maternidade nas Empresas, consultoria
especializada em equidade de gênero pela valorização da parentalidade e suas
interseccionalidades no ambiente corporativo, lista cinco dicas de como
potencializar lideranças femininas.
Envolver homens na
pauta do cuidado
Reconhecer que a
responsabilidade pela criação dos filhos e filhas não deve recair
exclusivamente sobre a mulher é o primeiro passo e, para isso, é importante
incentivar a igualdade de participação das figuras parentais e uma divisão
equitativa de tarefas, para superar os estereótipos de gênero e abrir
oportunidades de carreira para as mulheres. Isso pode incluir a implementação
de políticas de licença parental igualitárias e programas de suporte à família
que valorizem o equilíbrio entre trabalho e demanda pessoal.
Diversidade e letramento de liderança no processo seletivo
Priorizar a
diversidade nos processos seletivos é outro ponto que visa garantir que o
recrutamento e seleção sejam inclusivos, buscando ativamente candidatos
qualificados e promovendo a representatividade feminina em todos os níveis da
empresa. Além disso, o letramento da liderança é imprescindível para garantir
que haja uma abordagem justa no momento da entrevista, de maneira que não sejam
feitas perguntas discriminatórias e preconceituosas, que reforcem estereótipos
de gênero.
Cultura
organizacional focada na humanização
É importante
cultivar uma cultura baseada em valores como empatia, colaboração e inclusão,
que também são desenvolvidos e exercitados por meio da parentalidade, a fim de
inspirar equipes e promover um ambiente de trabalho mais harmonioso e
produtivo. Nesse sentido, a segurança psicológica permite às pessoas dividirem
suas necessidades e construírem caminhos que favoreçam o equilíbrio.
Investimento no
desenvolvimento profissional
Estabelecer programas formais de mentoria é uma estratégia que funciona de forma efetiva. Líderes femininas podem orientar e serem orientadas por outras mulheres em ascensão na carreira, compartilhando experiências, conhecimentos e oferecendo suporte mútuo. Também é possível viabilizar oportunidades específicas de desenvolvimento profissional, como workshops, cursos e palestras focados em habilidades de liderança, negociação, comunicação e gestão de equipe, além de programas de mentoria voltados para o acolhimento no retorno da licença maternidade, que vão impactar no crescimento e empoderamento das profissionais.
Promoção da
autenticidade e construção de redes de apoio
Incentivar as mulheres a serem autênticas e valorizar suas características individuais é um meio de criar ambientes onde elas se sintam confortáveis para expressar suas opiniões e ideias. Além disso, é importante fomentar a criação de espaços para gerar conexões reais, promovendo não só o networking, mas também a rede de apoio, que torna-se uma forma de empoderamento e consequentemente da permanência desse grupo nos cargos de liderança. Nesse sentido, investir no fortalecimento da presença feminina na alta gestão não é apenas uma questão de justiça social, mas também uma estratégia inteligente para impulsionar o crescimento e a inovação nas organizações.
Maternidade nas Empresas
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