A mostra individual é um ateliê aberto ao público
com interações diretas com os visitantes; a programação faz parte de uma série especial
do MAC Paraná
Na quarta-feira (8), o multiartista curitibano Rimon
Guimarães assumiu o espaço dedicado a "situações artísticas" no Museu
de Arte Contemporânea do Paraná (MAC/PR), em uma mostra que fica em cartaz até
o final do mês de maio. O projeto “A Sala Aberta” avança para sua segunda etapa
e traz uma exposição individual inédita do artista, em um ateliê aberto ao
público e com interações diretas com os visitantes. O MAC Paraná, localizado
dentro do Museu Oscar Niemeyer (MON), promove a iniciativa na Sala 9.
Ao longo do mês de maio, Rimon Guimarães assume a
programação com a proposta de ocupação intitulada "Adaptabilidade",
que inclui atividades educativas e a exibição de suas obras no espaço
expositivo. Durante sua ocupação, o artista oferece aos visitantes uma visão
dos seus processos criativos do artista.
“É ser uma exposição viva. Trago o meu ateliê para dentro
da exposição. Interagindo com o público e conversando sobre arte”, explica
Rimon. Ele ressalta que os visitantes tem a oportunidade de presenciar e se
engajar em uma variedade de intervenções artísticas e atividades, promovidas
tanto por ele quanto pelos setores de Pesquisa e Educativo do MAC Paraná.
A segunda fase da Sala Aberta, "Adaptabilidade", liderada por Rimon, representa um marco importante para o Museu, enfatizando o compromisso da instituição com a inovação artística e a interação com a comunidade. “A ocupação remete ao processo de um artista que tem a maior parte da sua produção voltada para arte de rua, trazendo isso para dentro do Museu e convidando o público a olhar para os processos de adaptabilidade que essa experiência convida”, explica Joanes Barauna, diretora artística do MAC Paraná e uma das curadoras do projeto.
SALA ABERTA – O mais recente projeto oferece um espaço
dinâmico para "situações artísticas", caracterizado pela constante
transformação e engajamento dos visitantes nos processos de produção, pesquisa
e educação. “A cada semana o espaço se movimenta em uma direção não
pré-estabelecida e sim na direção do que surge da relação com a sala”, completa
Joanes. Em cada fase, artistas ou coletivos têm a oportunidade de criar e
apresentar seus trabalhos na Sala Aberta. Durante o mês de abril, o Coletivo
Brutas propôs uma reflexão sobre o ciclo de vida dos projetos artísticos. Após
Rimon Guimarães, o artista paulistano Nicholas Steinmetz assume a programação
em junho.
RIMON GUIMARÃES – Curitibano, artista multidisciplinar e
autodidata, Rimon iniciou sua jornada artística com lambe-lambes e colagens.
Expandido seu repertório para incluir pintura, desenho, gravura, fotografia,
vídeo, instalações, performances e áudio, ele é conhecido por seus murais
coloridos, com trabalhos em mais de 27 países. Suas obras, que exploram temas
de urbanização, acessibilidade e mídias contemporâneas, promovem reflexões
sobre o ambiente urbano e a democratização do acesso à arte.
A exposição fica em cartaz até o final de maio, com
visitação de terça a domingo, das 10h às 18h. Os ingressos para visitar o museu
custam R$ 30 (inteiro) e R$ 15 (meia). Menores de 12 anos e maiores de 60 anos
não pagam ingresso. Já nas quartas, o acesso ao MON é gratuito para todos.
Para mais informações, acesse os perfis oficiais do museu
e do artista no Instagram: @museuoscarniemeyer e @rimonguimaraes.
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