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sexta-feira, 26 de agosto de 2022

Em busca do bem-estar mental

 

O bem-estar mental é um importante fator que possibilita o ajuste necessário para lidar com as emoções positivas e negativas. Nos dias atuais, investir em estratégias que possibilitem esse equilíbrio é essencial para um convívio social mais saudável e uma vida mais serena. Há várias maneiras de fazer isso, no meu caso, compartilhar experiências sobre os assuntos que mais gosto, é o melhor para equilibrar meu “eu interior”. 

No cenário em que vivemos, buscar alternativas que possibilitem a harmonia de suas relações é uma urgente necessidade. A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que o conceito de saúde é bem mais abrangente que a ausência ou presença de uma doença, é um completo estado de bem-estar físico, mental e social, precisando de atenção em todas suas vertentes. 

Assim como a saúde física, a parte mental é integrante e complementar, sua manutenção auxilia nas funções orgânicas, ou seja, para executar suas habilidades pessoais e profissionais. Entender a importância da estabilidade de sua saúde e sua intensa relação com o seu bem-estar é fundamental. Fazendo com que importantes fatores possam influenciar nesta manutenção, como a atividade física, alimentação saudável, ferramentas que proporcionam desenvolvimento como livros, teatros, músicas, troca de experiências e terapias. 

O estímulo mental e físico contribui intensamente no desenvolvimento humano e na espiritualidade, por isso, devemos reservar parte do nosso dia para este cultivo, assim podemos passar pelas transições nos mantendo cada vez mais conscientes. 

Muitas vezes o poder de se aprofundar em novas culturas, conhecimentos ou experiências, que se conectam à nossa jornada evolutiva é essencial, pois todos nós seres humanos estamos falando sobre a mesma coisa, com diferentes linguagens, conteúdos e formas, quanto mais ferramentas, mais instrumentos temos para cultivar o bem-estar mental.

Diariamente sofremos um bombardeio de informações que nos fazem perceber um grande número de pessoas cansadas em nossa sociedade. Cada pessoa é única e vivemos em um ambiente onde partilhamos de diferentes e intensas responsabilidades em nossas vidas, casa, carro, família, financeiro, trabalho, filhos, relacionamentos, entre outros, muitas vezes não nos sentimos confortáveis e alinhados com o que queremos, o que pode potencializar este cansaço, muito conhecido como Burnout. 

A síndrome de esgotamento tem afetado especialmente as gerações mais jovens, principalmente as novas lideranças, segundo pesquisa feita pela LHH do Grupo Adecco, empresa suíça de recursos humanos que atua em 60 países, 38% das pessoas ouvidas dizem ter sofrido da síndrome de Burnout; 45% fazem parte da Geração Z (nascidos entre 1995 e 2010), os Millennials ou Geração Y (nascidos entre 1983 e 1994), 42% sentiram o desequilíbrio em sua saúde mental. Já para a geração X (nascidos entre 1961 e 1982), 35%, e entre os Baby Boomers (nascidos entre 1945 a 1960) 27% puderam sentir o esgotamento da síndrome. 

Utilizar suas horas de lazer para trocar experiências de qualidade, inclusive tendo a tecnologia como sua aliada, pode ser um trivial passo na jornada em busca do bem-estar mental e físico. Neste período pós-pandêmico, provamos que a tecnologia ajuda sim no desenvolvimento humano e principalmente em seu autoconhecimento, por muito tempo tínhamos que estar em um local físico para aprender, assistir filmes ou até mesmo para partilhar vivências, e com a chegada dela, tivemos fácil acesso a diversos pontos, como, por exemplo, assistir aulas online, filmes e podcasts, além de nos permitir compartilhar nosso dia em redes sociais. Utilizar a tecnologia com consciência, principalmente em funções que nos agreguem forças positivas, é o futuro.

Descobrir novos horizontes, ou até mesmo universos, trocar experiências em comum, ajuda os jovens a desenvolverem sua inteligência emocional e espiritual, uma educação consciente, principalmente para os que buscam bem-estar mental e físico. 

Ter um lugar onde podemos trazer essa consciência digital, levando os olhares para uma preocupação maior, como o meio ambiente, o autoconhecimento humano, o bem-estar físico e mental, qualidade de vida, hábitos sustentáveis, pode trazer infinitas novas possibilidades de desenvolvimento. Sendo vital para o ser humano nos dias atuais. 

 

Bellmond Viga - cofundador e Diretor de Operações da Kornerz. Um pesquisador de desenvolvimento humano, terapeuta holístico e estudante de yoga, desde 2015. Atualmente está focado na pesquisa das ciências humanas.


Desequilíbrio entre vida pessoal e profissional: especialista ensina como tirar proveito

O famoso equilíbrio entre vida profissional e pessoal é possível? Após participar de mais de quatrocentas mentorias individuais com empresários, gestores, CEOs de grandes empresas e ter estudado vários livros, feito vários cursos de desenvolvimento humano, graduação em administração, pós-graduação em psicologia, o especialista em alta performance, Flávio Sanches, afirmou que não, não é possível ter um equilíbrio real. “A balança da vida pessoal e profissional está sempre em desequilíbrio”, ponderou.  

“Não existe equilíbrio pleno e consistente. Um dos dois lados está sempre maior, com maior atenção e maior foco. Nós crescemos, nascemos, estudamos, nos profissionalizamos, em busca de ter um conforto, de ter uma vida profissional de ser reconhecido monetariamente pelo aquilo que a gente faz. Para pagar as nossas contas, comprar os nossos carros, as nossas casas, dar segurança à nossa família”, afirmou.  

De acordo com o profissional, o grande problema é quando nós não percebemos qual o preço que estamos pagando dentro desse desequilíbrio.  

“O nível entre vida pessoal e profissional, o que está em maior atenção desgasta mais do outro lado. Em vários momentos da nossa vida, principalmente, no início da nossa carreira profissional, nós trabalhamos muito. Acabamos saindo de casa às cinco horas e voltando meia-noite, todos os dias. Isso é um preço. Nós nos abandonamos um pouco, deixamos de lado a nossa vida pessoal e está tudo bem, porque nós precisamos passar por momentos de desequilíbrio.” 

O profissional explicou que o desequilíbrio é normal e inevitável. “Em alguns momentos, numa fase um pouco maior, mais distante, nós começamos a perceber que a vida não é só a profissão. Mas, é nesse momento da vida que muitas abandonam a direção do desequilíbrio novamente, de colocar a sua atenção pra sua vida pessoal. Nós casamos, temos um alto nível de atenção. Dentro de determinado tempo voltamos pra nossa vida profissional. As contas aumentam. Os valores aumentam, as taxas sobem, a inflação aumenta, todos os custos aumentam e a gente cada vez mais profissional, balança da vida profissional, tendo maior peso neste momento. E o que acontece? Em algum momento quando a gente percebe que nós estamos com a vida pessoal muito de lado, talvez já tenha passado o momento do ajuste.” 

Conforme Flavio, é por causa disso que hoje em dia existem tantos níveis de divórcio, tantos filhos que não se conectam com os pais, tantos os irmãos que não conversam mais entre si.  

“Porque depois de perceber essa dissonância talvez não dê mais tempo de aquilo que já foi passado. Quantas vezes nós ouvimos da noite para o dia um casamento de dez anos foi acabado. Só que não foi da noite para o dia, mas sim durante dez anos. Esse casamento se encerrou”, exemplificou.  

Por fim, o profissional pontuou que a balança da vida procura novamente o desequilíbrio e deixou uma dica valiosa: 

“Ou você toma consciência e responsabilidade da sua própria vida buscando esse desequilíbrio consciente por determinado período, ou a vida vai escolher isso para você. E talvez você não goste dos resultados que a vida no seu dia a dia. Seja você o autor da sua própria história”, finalizou.

 


Flávio Sanches  - especialista em Alta Performance Emocional Empresarial. O brasiliense é formado em Administração de Empresas e pós-graduado em psicologia, master practitioner em programação neurolinguística. Ele também é hipnólogo, terapeuta, treinador e analista comportamental e master training. Flávio tem mais de 400 mentorados, entre eles: empresários, médicos, advogados e terapeutas, que são acompanhados de perto pelo profissional que por também ser especialista em business, auxilia na tomada de decisões.


O cérebro das crianças ficou "desadaptado" ao ambiente escolar?

Banco de imagem - Shutterstock
Especialista explica sobre como o estresse crônico provocado pela pandemia pode ter prejudicado o processo de aprendizagem.


A pandemia da Covid-19 afetou substancialmente o desenvolvimento escolar de milhões de crianças, adolescentes e jovens em todo o mundo. O Brasil foi um dos países onde as escolas públicas ficaram fechadas por mais tempo, com uma média de 287 dias – o equivalente a mais de um ano e meio letivo sem aulas presenciais. Entre esta e outras circunstâncias, houve considerável atraso e perdas no aprendizado. 

Atualmente, as principais dificuldades dos professores em sala de aula com seus estudantes variam desde desatenção, incapacidade dos alunos permanecerem em suas carteiras, aumento progressivo da violência, bullying, até crises de ansiedade. Mas o que está acontecendo? 

Para análise dos motivos a estas consequências, diversos fatores precisam ser levados em consideração, entre eles, existe o aspecto neurofisiológico. Segundo a especialista em Neuroaprendizagem e professora de pós-graduação do Centro Universitário Internacional Uninter, Viviane Oliveira de Melo, a pandemia e seus desdobramentos levaram ao estresse crônico de muitos indivíduos, ativando circuitos cerebrais negativos ao processo de aprendizagem. 

“O estado de estresse provocado pela pandemia pode desregular o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA), aumentando os níveis de cortisol e noradrenalina no sistema orgânico dos indivíduos, o que predispõe a doenças sistêmicas crônicas, tais como diabetes e hipertensão. Além disso, o cortisol em níveis elevados interfere com o hipocampo, resultando em déficit na capacidade de memorização e, portanto, de aprendizagem”, explica a professora. 

Com o tempo, este processo pode levar a atrofia do hipocampo, comprometimento das funções cognitivas, desordens neurológicas, redução na capacidade de adaptação comportamental, tendência à violência, estados constantes de medo e ansiedade, entre outros sintomas. 

“Embora não haja dados de estudos com consequências sobre o cérebro de crianças e adolescentes provocados pela pandemia, considerando o que já sabemos sobre o estresse crônico, ao analisar o cenário atual das escolas podemos constatar que o cérebro está desadaptado ao contexto escolar, de maneira que se torna inegável a necessidade de avaliação e tratamento psicológico adequado às comunidades escolares”, afirma Viviane. 

A especialista ainda cita a necessidade de aulas dinâmicas, motivadoras e investimentos em metodologias ativas, para maior sucesso no contexto ensino-aprendizagem. A realização de exercícios físicos também pode auxiliar, pois contribui para a produção de fator neurotrófico, melhorando a neuroplasticidade, especialmente no hipocampo e córtex-pré-frontal.


QUANDO A RESPOSTA ESTÁ DENTRO DE NÓS

 Livro explica a importância do autoconhecimento

Entenda porque a resposta para a maioria de nossas dúvidas e preocupações está mais próximo do que podemos imaginar

 

Todos nós somos uma somatória de escolhas e experiências que cultivamos ao longo da vida. Cada uma delas, sejam boas ou ruins  nos moldaram no ser humano que somos e, muitas vezes, quando queremos corrigir algo ou tentar aprender e melhorar como seres humanos, vamos atrás desses aprendizados em sessões de terapia, religião e outras mais. Mas e se nós aprendêssemos que a resposta para grande parte – senão todas – das interrogações e aflições que vivemos está dentro de nós mesmos? Foi com esse pensamento que a ex-modelo e escritora motivacional Karen Padilha desenvolveu “De Volta Para Casa”, seu novo livro que chega às livrarias pela Editora Viseu.

As quase 100 páginas desse manual de como podemos nos reconectar com nossos valores dão a oportunidade de todos nós crescermos como pessoas de uma forma simples e rápida, mas não menos completa. A praticidade que a leitura de “De Volta Para Casa” possui faz com que mais pessoas possam ter acesso a tais mudanças de paradigma e que possam ser impactadas pelo poder transformador que cada um possui dentro de si – e que desconhecem. 

“ Só você sabe porque determinada situação lhe dói tanto. Só nós sabemos o que nos faria vencer nossos medos. E se todas as respostas emanam de nós mesmos, a ideia é que essa leitura possa ajudar a despertar dentro de cada um a energia necessária de lutar, encontrar as respostas e vencer os traumas e batalhas da vida. “ – Karen Padilha 

Muitos de nós sequer sabemos quem somos de verdade, nossa missão ou propósito de vida ou quais objetivos buscamos na vida. E nunca ter se feito essas perguntas é preocupante, pois mostra uma vida sem objetivos, foco e com várias pontas soltas. Fazer um resgate interno ajuda a jogar luz nessas questões e, também, a nos reconectarmos com nossos valores e a entendermos nossa missão de vida.

“De Volta Para Casa” fez a autora rememorar um passado doloroso pelo qual ela não gostaria de ter passado, mas que serviu para ela ser a pessoa que é hoje. Karen teve uma série de problemas emocionais e vício em drogas e teve de aprender a se reconectar com o que lhe era real de valor para cortar as amarras com o que lhe levava para o fundo do poço. Essa vivência, dolorosa e angustiante, foi convertida em combustível para a vida, para o amor e para o bem.

Uma leitura leve, direta e necessária para todos que ainda não tiveram a oportunidade de se reconectar com seu passado e extrair dele as respostas das dores e angústias do presente. 

“Você sabe que tem a chave dentro de si para destrancar todas as portas, mantendo todo potencial dentro de sua alma. Você é a chave para destrancar a essência de sua verdadeira origem. Tudo o que você procura já está dentro de você. “ – Karen Padilha

  


Sobre a autora:

Karen Padilha- natural de Cotia, São Paulo. Trabalhou por anos como modelo, morou em Londres onde estudava e trabalhava. No exterior, além de aprender línguas, desenvolveu seu gosto pela escrita, fez cursos e, na volta para o Brasil, passou a colaborar com portais voltados a temas como autoconhecimento e motivacional. Escreveu seu primeiro livro “O que Fizeram de Mim? Sobre Traumas e Transformações” e hoje é colaboradora de grandes portais como ‘O Segredo’, ‘O Amor’, ‘Resiliência Mag’ e da ‘Revista Projeto Auto Estima’.

 

A Pré-eclâmpsia está associada a indicadores de maior risco de danos e inflamação nas células cerebrais

Mesmo após a gravidez, essa condição que afeta 15% das mulheres, pode causar danos a longo prazo para os rins, o coração e o cérebro


A pré-eclâmpsia é uma complicação séria da gravidez caracterizada por pressão sanguínea elevada e danos aos rins. Pesquisadores da Mayo Clinic descobriram que mulheres com histórico de pré-eclâmpsia grave têm mais indicadores de maior risco de danos e inflamação das células cerebrais em comparação com mulheres que tiveram gestações sem complicações. As descobertas foram apresentadas na Conferência Internacional da Alzheimer's Association em San Diego.

A pré-eclâmpsia afeta até 15 por cento das mulheres. Se não for tratada, a condição pode levar a complicações para a mãe e o bebê que podem ser graves e até mesmo fatais. Mesmo após a gravidez, a pré-eclâmpsia pode causar danos a longo prazo para os rins, o coração e o cérebro da mulher.

A pré-eclâmpsia também foi associada a riscos elevados de doença cardíaca, AVC e declínio cognitivo, além de menores volumes cerebrais no futuro. No entanto, não foram descobertos marcadores precoces confiáveis (indicadores físicos de maior risco) para determinar quais mulheres estão em risco.

Neste estudo, os pesquisadores investigaram se vesículas extracelulares (pequenas partículas de fluido) de membranas de células cerebrais circulando no sangue poderiam ser encontradas em mulheres anos após as gestações afetadas.

Usando dados de registros de saúde do Rochester Epidemiology Project, 40 mulheres (33 com histórico de pré-eclâmpsia leve e 7 com pré-eclâmpsia grave) foram comparadas com a grupo controle de 40 mulheres que tiveram gestações sem complicações. Em comparação com o grupo controle, as mulheres com histórico de pré-eclâmpsia grave tinham uma concentração significativamente maior de vesículas extracelulares com teste positivo para beta-amiloides, que é uma proteína cerebral tóxica que se acredita ser um componente essencial da doença de Alzheimer.

A presença de amiloides indica danos e inflamação em células cerebrais. Os pesquisadores descobriram que os níveis de amiloide circulando no sangue também estavam elevados.

“Esses marcadores de danos e inflamação em células cerebrais no sangue de mulheres com histórico de pré-eclâmpsia podem levar a novas estratégias terapêuticas e de diagnóstico para melhorar a saúde cognitiva das mulheres ao longo das suas vidas”, diz a autora sênior Dra. Vesna Garovic, M.D., Ph.D., nefrologista da Mayo Clinic. “Ainda será necessária validação adicional para determinar a função desses marcadores na previsão do declínio cognitivo.”

Os pesquisadores também observaram que níveis elevados desses marcadores estavam associados a volumes mais baixos de massa cinzenta cerebral total, o que é importante para as funções cognitivas e intelectuais.

Para as mulheres grávidas, a Dra. Garovic aconselha que estejam atentas aos sinais e sintomas da pré-eclâmpsia:

  • Comparecer às consultas de pré-natal para que o médico possa monitorar a pressão arterial.
  • Observar se há ganho de peso e inchaço súbitos. Embora os dois sejam comuns em gestações saudáveis, o ganho de peso ou inchaço repentinos (principalmente no rosto e nas mãos) pode ser um sinal de pré-eclâmpsia.
  • Entre em contato com o seu profissional de saúde imediatamente ou procure um serviço de emergência se tiver dores de cabeça fortes, distúrbios visuais, dor de barriga ou falta de ar graves. Como algumas dores são queixas comuns na gravidez, pode ser difícil reconhecer um problema sério. Se você estiver preocupada com os seus sintomas, entre em contato com seu profissional de saúde.

É importante que mulheres com histórico de pré-eclâmpsia compartilhem essas informações com a equipe de saúde, diz a Dra. Garovic: “A compreensão dos riscos futuros para a saúde das mulheres relacionados à sua história reprodutiva está avançando constantemente”, complementa a médica.

 

Mayo Clinic


É preciso que as empresas criem canais para que as colaboradoras possam denunciar casos de violência doméstica


Se a cada 2 minutos, uma mulher passa por uma situação de violência doméstica no país, a chance de uma colaboradora de uma empresa estar enfrentando essa situação é quase certa. Por isso, é falsa a ilusão de que, ainda que no ambiente de trabalho tudo ‘pareça’ estar tranquilo, a violência doméstica não esteja presente neste contexto. 

As mulheres em situação de violência doméstica, muitas vezes, sofrem caladas, por medo, por não terem a quem recorrer, ou até mesmo por não saberem que estão sofrendo algum tipo de violência. 

O tema foi debatido na Live #AgostoLilás, realizada dia 23/08, pela Mental Clean, com as participações de Gisele Borsotte e Beatriz Pakrauskas, Psicólogas, Coordenadoras e Assistentes Sociais do Núcleo de Enfrentamento à Violência conta a Mulher da Mental Clean, Tarsila Mendonça, Analista de Integridade do Magazine Luiza e Débora Botelho, Coordenadora de RH das Lojas Marisa. 

Para Gisele Borsotte, as organizações cumprem um papel social muito importante nesse contexto. “Quando a empresa acolhe e presta o primeiro atendimento à mulher em situação de violência, e a encaminha aos demais órgãos, ela está estimulando o Estado a fazer sua parte, sempre visando à melhoria e eficácia dos serviços”, explica 

Em 2017, após perder uma funcionária, vítima de feminicídio -- fato que impactou fortemente toda a empresa -- o Magazine Luiza implantou o seu Canal da Mulher, com o suporte técnico especializado da Mental Clean. Pelo Canal, que funciona 24 horas, a colaboradora pode fazer a sua denúncia com total sigilo, assim como qualquer funcionário que perceba uma situação que pode ser indício de que uma mulher da empresa esteja passando por violência. 

Após chegar até a liderança alguns casos relatados de violência doméstica, em 2019, a Lojas Marisa também criou o seu canal de atendimento Marisa Acolhe, com o suporte da Mental Clean. “Somos uma empresa ‘de mulher pra mulher’, por isso, essa causa é imprescindível. Quando promovemos um ambiente seguro e acolhedor à colaboradora que enfrenta uma situação de violência doméstica, ela se sente protegida e respeitada. Ao passo que a equipe toda vai se engajando e a empresa se torna mais humanizada”, afirma Débora Botelho. 

“Transformar a vida desta mulher é transformar a vida de uma família, tendo ela filhos ou não. Impacta em todos os envolvidos”, ressalta Fátima Macedo, CEO da Mental Clean e consultora na implantação e gestão de Programas de Saúde Mental, Dependência Química e Violência contra a Mulher em empresas. 

A Mental Clean abraçou essa causa e, há quatro anos, desenvolve um programa específico para auxiliar empresas e organizações a implantar ações de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, que acolhe e presta acompanhamento especializado e completo às funcionárias que vivenciam essa triste situação. O objetivo é contribuir para que elas saiam do ciclo de violência e auxiliá-las na resolução de problemas com integridade e saúde mental. 

Ao longo desse período, foram atendidas pela Mental Clean cerca de 20 empresas que inovaram ao implantar o Programa de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, como é o caso do Magazine Luiza e das Lojas Marisa, entre outras importantes organizações. 

De acordo com Fátima Macedo, CEO da Mental Clean, esse programa vem impactando e mudando a vida de centenas de mulheres que foram vítimas de violência. “É importante que as lideranças percebam que esse é um assunto que diz respeito a todos nós e que é possível reduzir, reverter e prevenir casos de violência contra a mulher nas empresas. Para isso é necessário a criação e manutenção de um programa de atendimento integral às colaboradoras em situação de violência”, conclui Fátima Macedo.


Sebrae ajuda empreendedores a buscar crédito e na administração eficiente dos recursos

É possível acessar gratuitamente ferramentais digitais, conteúdos, e-books, cursos, soluções de parceiros e consultoria on-line com especialistas


Para auxiliar os donos de pequenos negócios a buscar crédito de forma consciente e a fazer uma boa gestão desses recursos, o Sebrae oferece uma série de soluções digitais exclusivas pela internet. A nova página “Crédito Orientado e Assistido” traz simuladores on-line de empréstimos para quem está interessado em buscar um financiamento, conteúdos sobre gestão financeira e ainda disponibiliza link para marcação de consultoria virtual com especialistas, entre outras facilidades. Os serviços são totalmente gratuitos e estão disponíveis em www.sebrae.com.br/creditoconsciente.

O analista de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae Nacional Weniston Abreu destaca que a nova página foi desenvolvida para que os empreendedores sigam uma jornada fluida pelos conteúdos e soluções. “A própria navegação na página já permite que o empreendedor reflita sobre as etapas e decisões que ele precisa tomar na busca pelo crédito”, ressalta.

Logo na página principal, o usuário acessa um vídeo explicativo sobre o que vai encontrar na plataforma. Em seguida, ele pode selecionar quais das três etapas do crédito ele se identifica para ter acesso aos conteúdos e orientações. Confira abaixo cada uma das etapas:

Primeira etapa - Antes do crédito, o que fazer?

Se o empreendedor está com alguma dificuldade financeira ou tem o desejo de expandir o negócio, é comum que ele procure alternativas de crédito. Nesta etapa, o Sebrae indica cinco passos para planejar essa busca e escolher a melhor opção. Além disso, oferece simuladores on-line para calcular o empréstimo e o valor das parcelas ou calcular o fluxo de caixa. Também é possível ser direcionado para buscadores de linhas de crédito de parceiros a partir de links do Cred + do governo federal, que trata do Programa de Simplificação do Acesso a Produtos e Serviços Financeiros para os Pequenos Negócios ou do Canal MPE do BNDES.


Segunda etapa – Consegui crédito, e agora?

Mesmo que o empresário consiga o financiamento, é importante que ele faça uma gestão eficiente dos recursos e não corra riscos de inadimplência. Aqui, o Sebrae disponibiliza um diagnóstico on-line de gestão empresarial. Além disso, o empreendedor pode solicitar consultoria virtual gratuita com um especialista do Sebrae sobre Finanças/Gestão Financeira.

“Muitas vezes, o empresário consegue os recursos, mas não tem a real clareza da saúde financeira da sua empresa. Então, esse diagnóstico oferece um panorama geral do negócio e ainda faz recomendações de soluções do Sebrae a depender do caso”, destaca o analista do Sebrae Nacional.


Terceira etapa – Como manter as parcelas em dia?

Para os donos de pequenos negócios que já estão com dificuldades ou se a situação financeira da empresa não saiu como o planejado, o Sebrae recomenda se antecipar aos problemas e tentar controlar os gastos para evitar a inadimplência. Nesta etapa, o empreendedor vai encontrar cursos virtuais gratuitos do Sebrae sobre como renegociar dívidas e fazer o controle de gastos, bem como e-books sobre o tema.  Além disso, também pode marcar uma consultoria remota gratuita para receber orientações sobre renegociação.

Desde 2020, no auge da pandemia, quando os pequenos negócios começaram a sentir os impactos da crise sobre o faturamento, o Sebrae passou a oferecer o “Crédito Orientado e Assistido”.  Até o momento, já foram mais de 70 mil empresas atendidas pelo Sebrae que tiveram acesso a crédito com apoio do Fundo de Aval para as Micro e Pequenas Empresas (Fampe).


Mercado mundial de games estima ultrapassar US$ 200 BI em receitas em 2023

Na SuperGeeks procura por cursos de desenvolvimento de games cresceu 20%


No dia 29 de agosto, é comemorado o Dia Internacional do Gamer, data criada em 2008 por revistas espanholas especializadas em games, que notaram a necessidade de criar um evento para celebrar a vida daqueles que são fascinados por jogos eletrônicos. Com o passar dos anos, os videogames já ultrapassam o status de hobby e hoje são vistos também como uma atividade profissional. 

Segundo a consultoria Newzoo, a indústria global de games movimentou cerca de US$ 175,8 BI em 2021 e a expectativa é que até o final de 2023 ultrapasse US$200 BI. Além de um crescimento ainda maior nos próximos anos, mesmo diante de condições econômicas desafiadoras. A pesquisa aponta ainda um crescimento contínuo de serviços de assinatura e free-to-play, como Fortnite, Apex Legends e League of Legends.

Com isso, a busca por cursos de programação e robótica se mantém em alta. Na SuperGeeks, pioneira escola de Programação e Robótica para crianças e adolescentes, a procura teve um aumento de 20%. “Muitas crianças chegam até nós pensando não só em desenvolver seus próprios games e aplicativos, como também transformá-los em algo rentável. Muitas delas, inclusive, com pouco mais de 7 anos já começam criando suas próprias startups”, Marco Giroto, fundador da SuperGeeks.

Desde o Level 0 do curso da SuperGeeks, os alunos aprendem um pouco sobre o mercado de games, como projetá-los da melhor forma, quais os canais de distribuição e divulgação. Já no Level 3, eles são incentivados a criar startups, sozinhos ou em grupo, e a lançarem seus produtos no mercado, seja um game, um aplicativo, uma aplicação web, um hardware ou qualquer outro tipo de produto tecnológico. “Conceitos de física e matemática são colocados em prática durante boa parte das aulas, entregando um pacote de benefícios que só os cursos da SuperGeeks podem oferecer para seus alunos”, finaliza.

Programador desde os 12 anos, Marco Giroto fundou com sua esposa, Vanessa Ban, a rede SuperGeeks, em 2012, no Vale do Silício (EUA), onde moravam. Lá perceberam que escolas, empresas e políticos estavam se mobilizando para ensinar Ciência da Computação para crianças e adolescentes. Amantes da tecnologia e da educação, Giroto e Ban, trouxeram o conceito ao Brasil e criaram um site para sentir a receptividade dos brasileiros.

O objetivo da SuperGeeks é preparar crianças para demandas futuras e fazer com que façam parte de uma massa digital qualificada e preparada. A rede quer tornar o país um dos maiores criadores de tecnologia do mundo. Para o fundador, ensinar programação e robótica desde cedo passa a ser fundamental para o desenvolvimento do país e impulsiona uma melhora na educação.

A SuperGeeks oferece três tipos de cursos: Regulares (Ciência da Computação, Robótica ou SuperKids – semestrais/anuais), Extras (Youtuber, Programação em Roblox ou Programação no Minecraft – bimestrais) e QuickCodes (Criando Games 2D ou Robótica com Arduíno – mensais). A maioria dos cursos da SuperGeeks são baseados na metodologia de gamefication (mecanismos de jogos) e game-learning (aprender por meio de jogos).

Quer saber mais? Acesse https://supergeeks.com.br/courses

Inspirar, motivar e reter talentos é o principal desafios de líderes e gestores

Para o empreendedor e palestrante Rica Mello, a mudança na comissão técnica do Flamengo mostra como uma boa liderança é fundamental para alcançar ótimos resultados

 

O setor de Recursos Humanos é repleto de estratégias formuladas para manter as empresas competitivas e inovadoras. Uma delas é a gestão de talentos, que valoriza colaboradores e faz com que eles alcancem um alto nível de satisfação profissional dentro das companhias.

Para Rica Mello, gestor de pessoas, palestrante e empreendedor em diversas áreas de atuação, essa tarefa fica mais complexa quando falamos da gestão de estrelas, como o elenco do Flamengo, por exemplo. “Mesmo com os maiores nomes do futebol em solo nacional, o Flamengo performou mal durante todo o primeiro semestre. Isso deixava não só os torcedores impacientes, mas também os jogadores, comissão técnica e dirigentes”, relata.

Nesse caso, quem faz a gestão do time é o treinador e com os péssimos resultados do início do ano, a direção optou por um novo gestor da equipe com a contratação de Dorival Júnior. “É impressionante que, praticamente com o mesmo time, os resultados tenham mudado da água para o vinho. Nos últimos dois meses o Flamengo passou por cima de praticamente todos os adversários de forma avassaladora. Isso mostra os méritos da nova comissão técnica em administrar um elenco de atletas renomados”, revela Rica Mello.

Para o palestrante, a gestão de astros e estrelas é mais complexa quando comparada a de trabalhadores comuns. “São pessoas que têm seu ego inflado todos os dias. É difícil controlar personalidades tão fortes e contundentes como as dos jogadores de futebol. São milionários, que têm praticamente tudo na vida. Mas esses caras precisam jogar e performar em equipe. E é aí que entra a atuação do gestor que, nesse caso, é o técnico”, pontua.

Embora seja um universo distante, é possível ver essa mesma lógica sendo aplicada em empresas. “É comum ver algumas empresas, ou até mesmo áreas de uma organização funcionando de forma completamente diferente após a mudança do líder. Muitas vezes, alcança-se resultados muito melhores em relação aos que eram alcançados antes. Isso não traz somente uma sensação de alívio apenas para os gestores, mas também para funcionários e colaboradores, que sentem que são parte desses resultados”, declara Rica.

De acordo com o empreendedor, o sucesso acontece quando o gestor consegue influenciar seus colaboradores. E para influenciar pessoas, o líder não precisa de títulos ou cargos, mas sim, se relacionar e se conectar com os seus liderados. Segundo Rica Mello, “o líder precisa diferenciar e lidar com as necessidades e o estilo de vida de cada um dos membros da equipe para gerar essa conexão. Ao vivenciar e se preocupar com as dores, desejos e parcimônias de cada pessoa, o líder se capacita a se conectar com seus liderados, podendo então extrair o melhor de cada peça, o que otimiza a potência e o resultado do seu time”.

Para Rica Mello, um líder aumenta suas chances de se relacionar com seus subordinados, se,  antes de tudo, puder se relacionar bem com ele mesmo. “Tudo começa com o líder entendendo seus valores, pontos fortes e lacunas que deve melhorar”. Essa reflexão, segundo o empresário, permite que o líder adquira equilíbrio em sua forma de trabalhar, e confiança nos resultados do seu próprio trabalho. 

O poder da auto reflexão pode também amplificar a humildade que um líder deve ter para crescer junto aos liderados, afinal “ninguém nasce pronto”, avalia o empreendedor. O comportamento do líder é notado pela equipe, e acaba funcionando como uma cola invisível para unir o pool de talentos em prol de um mesmo resultado e ideal. “É assim que podemos inspirar, motivar e reter as estrelas das nossas organizações, que apesar de poderem seguir outras carreiras em outras empresas, seguem querendo suar a camisa conosco”, finaliza.

 

Rica Mello - apaixonado por gestão, números, estratégia e pessoas. Dedicou uma década auxiliando grandes empresas como consultor estratégico da McKinsey e Bain & Company antes de criar seus próprios negócios. É empreendedor serial e está à frente de negócios em diversos segmentos como indústria, distribuição, importação, varejo, e-commerce e educação. Auxilia empresários a navegar no desafiante mercado brasileiro e é uma das lideranças da indústria que se preocupam com iniciativas de coleta e reciclagem de materiais. Possui MBA pela Kellogg School e especialização pela Singularity University. Ele aprendeu a gerenciar empresas de qualquer lugar do mundo, para alimentar sua outra grande paixão, que é viajar.  Conhece 136 países e almeja visitar todos os países do mundo até 2025.

https://ricamello.com.br/

@ricamello


Marketing Pessoal bem feito pode gerar bons resultados

Para o palestrante Alexandre Slivnik, a aplicação do conceito pode trazer uma série de benefícios e estabelecer profissionais no mercado de trabalho


Diversos caminhos podem levar alguém a se destacar profissionalmente e tornar-se uma referência no mercado. Mas para que isso reflita em resultados ainda mais positivos, é necessário apostar no conceito de marketing pessoal.

De acordo com Alexandre Slivnik, vice-presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), que realiza cursos e palestras há vinte anos, o conceito que foi criado em meados do século XX é uma estratégia de autovalorização. “O marketing pessoal pode ajudar profissionais a terem mais destaque no trabalho. Ele nasceu da necessidade de se enxergar como uma espécie de mercadoria, que precisa se valorizar e evoluir para não perder espaço perante a concorrência. Isso está diretamente ligado à forma de se vestir, pensar e agir nas redes sociais ou no ambiente de trabalho. É importante mostrar quem somos verdadeiramente, mas é preciso ter cuidado para não ser artificial e, até mesmo, soar como uma pessoa arrogante”, pontua.

Para o palestrante, o ditado “quem não é visto, não é lembrado” é uma das definições práticas desse conceito. “O marketing pessoal nada mais é do que uma oportunidade para que as pessoas lembrem de quem somos, abrindo as portas para que possamos deixar nossa marca e nosso legado no mundo. Ele gera novas oportunidades de negócio, podendo alavancar de vez a carreira de profissionais das mais diversas áreas”, relata.

O inglês heptacampeão mundial de Fórmula 1, Lewis Hamilton, é um dos grandes exemplos de fortalecimento de marketing pessoal. O piloto é um dos maiores representantes da luta antirracista e, consequentemente, conecta sua imagem a essa causa de grande importância, conquistando admiradores ao redor do mundo que o enxergam como referência nessa pauta. “Não que ele faça essas ações para se promover, mas ele é promovido automaticamente ao abraçar causas que verdadeiramente acredita”, aponta Slivnik.

Ainda assim, qualquer pessoa pode desenvolver habilidades nesse sentido. “Independentemente da profissão, o marketing pessoal, quando bem praticado, atua em prol do profissional, ajudando-o a construir a carreira que deseja. Ao valorizar as suas habilidades e os seus diferenciais, ele possibilita um primeiro emprego, um aumento ou, até mesmo, a tão desejada promoção. Não se trata de ganhar apenas visibilidade, mas sim construir uma imagem relevante e de autoridade”, argumenta o palestrante.

O vice-presidente da ABTD acredita que existem alguns passos fundamentais para uma boa gestão de marketing pessoal. “Primeiramente, saiba quem você é para que possa falar sobre si mesmo com autoridade. Com isso em mente, tenha um cuidado com sua própria imagem em relação a saúde, vestimentas e modo de falar, pois isso se traduz em como as pessoas observarão sua postura. Esteja sempre antenado em relação aos principais acontecimentos ao redor do planeta e, por último, tenha sempre amor próprio. Assim, você consegue usar o marketing pessoal para que as pessoas lembrem de você eternamente”, finaliza.


 

Alexandre Slivnik -reconhecido oficialmente pelo governo norte americano como um profissional com habilidades extraordinárias na área de palestras e treinamentos (EB1). É autor de diversos livros, entre eles do best-seller O Poder da Atitude. É diretor executivo do IBEX – Institute for Business Excellence, sediado em Orlando / FL (EUA). É Vice-Presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e diretor geral do Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento (CBTD). É professor convidado do MBA de Gestão Empresarial da FIA / USP. Palestrante e profissional com mais de 20 anos de experiência na área de RH e Treinamento. É atualmente um dos maiores especialistas em excelência em serviços no Brasil. Palestrante Internacional com experiência nos EUA, EUROPA, ÁFRICA e ÁSIA, tendo feito especialização na Universidade de HARVARD (Graduate School of Education - Boston / EUA).

 www.alexandreslivnik.com.br


XIV Encontro Técnico Algodão promove debate sobre a safra 21/22 da cultura nas principais regiões produtoras

Será um momento ímpar para a classe agrícola entender os desafios e conhecer as medidas tomadas para minimizar as oscilações, principalmente climáticas, presentes no plantio e desenvolvimento do algodoeiro


A segunda safra de algodão 21/22 de Mato Grosso foi marcada por condições climáticas que trouxeram impacto significativo no desenvolvimento vegetativo, na produção e na qualidade da fibra. Com o fim da colheita próximo, é possível afirmar que houve queda nas produtividades finais, que em algumas regiões chega a 30%. São resultados dos efeitos causados pelo excesso de chuva no início da semeadura e término das precipitações ainda no mês de abril. Os desafios do ciclo e sua retrospectiva será um dos momentos do XIV Encontro Técnico Algodão, que acontece na próxima semana (de 29 a 31 de agosto), em Cuiabá, promovido pela Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT).

Para contribuir, foram convidados profissionais que atuam em instituições e grupos agrícolas que cultivam algodão nas principais regiões produtoras de Mato Grosso e também da Bahia. Confira, a seguir, uma prévia de alguns aspectos importantes da safra e as medidas tomadas para minimizar os problemas da temporada.


Sobre Mato Grosso

Márcio Souza, coordenador de Projetos e Difusão de Tecnologias do Imamt - Instituto Mato-grossense do Algodão, será o moderador da retrospectiva. Ele comenta que o algodão segunda safra no Estado foi semeado na época adequada, sendo em torno de 80% em janeiro e o restante em fevereiro. O corte das chuvas ocorreu, de maneira geral, entre 18 e 22 de março. Em abril, algumas regiões ainda puderam contar com precipitações, mas em maio pouquíssimas áreas tiveram chuvas. “Então esse algodão de segunda safra, plantado após 20 de janeiro, sofreu muito, não conseguiu ter boa formação do terço médio superior e ponteiro. Quanto mais tarde foi plantado, pior foi a produtividade. Nas regiões de Sapezal, Campo Novo do Parecis, Deciolândia e Diamantino, isso foi bem evidente”, completa.

Outro ponto de destaque, segundo o coordenador, foi o excesso de chuva que ocorreu em todo o mês de fevereiro e parte de março. “O encharcamento favoreceu raízes superficiais e a morte de algumas delas pela falta de oxigenação do solo, causada pela alta umidade, então quando a chuva cessou as plantas até começaram a se desenvolver, mas isso ainda assim nos prejudicou”, explica.

Para ele, o problema central da segunda safra de algodão se resume em dois estresses hídricos: o encharcamento e a falta de chuva. “Em algumas regiões que não choveram, a queda de produtividade chega a 30%. Em Campo Novo do Parecis e Sapezal, esses problemas climáticos atingiram quase 50% da área de produção de segunda safra, então, de maneira geral, vai cair muito a produtividade”, comenta.

Márcio ressalta que as boas práticas agrícolas são a principal ferramenta para que o produtor não fique tão dependente das intempéries. E defende também uma janela mais curta entre a primeira safra de soja e segunda safra com algodão para que possíveis problemas climáticos sejam melhor enfrentados. “Para isso, é muito importante a estrutura do produtor em termos de plantio e colheita da soja na janela ideal, com a escolha de variedades precoces para também estabelecer o algodão na melhor época”, pontua.


Região Médio Norte de MT, na extensão da BR 163

O engenheiro agrônomo Fernando Piccinini, coordenador técnico regional do Grupo Bom Jesus, relata que, apesar das condições climáticas terem possibilitado o plantio mais cedo nessa região de Mato Grosso, entre 5 a 23 de janeiro, a expectativa de um ótimo ciclo foi afetada pela falta de chuva a partir do mês de abril. As estratégias de manejo utilizadas, como o uso adequado de regulador de crescimento e manejo de adubação, foram fundamentais para a antecipação da definição do potencial produtivo. “Foram essenciais para que nossas médias de produtividade, ainda que um pouco abaixo do esperado, ficassem acima de outras regiões do Estado que também sofreram com a paralisação das chuvas”, destaca.

Em sua apresentação, o profissional também vai falar sobre as cultivares de algodão utilizadas pelo Grupo, com ciclos médio e tardio, suas características, o comportamento das variedades na situação climática vivenciada, bem como os resultados de produtividade e de qualidade de fibra. O manejo de doenças, pragas e plantas daninhas adotado será mais um ponto de destaque, com o relato do que deu certo no controle desses problemas.


Bahia

O produtor rural Paulo Schmidt, que cultiva algodão no oeste baiano, relata que no início da safra de algodão, que na Bahia ocorre em dezembro, as lavouras ficaram embaixo d´água. O encharcamento prejudicou o enraizamento das plantas, que logo em seguida precisaram enfrentar a seca, pois as chuvas que deveriam continuar até março ou abril encerraram já em fevereiro.

O produtor também chama a atenção para o aumento significativo da pressão de nematoides nas lavouras de algodão, segundo ele, favorecida pelo excesso de chuva no início do ciclo. “Tiveram condições favoráveis para se estabeleceram bem no início”, comenta.


Números

De acordo com a Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Mato Grosso cultivou 1.185.733,72 hectares da cultura em 21/22, sendo 152.977,52 ha de algodão safra, com plantio em dezembro, e 1.032.756,20 ha na segunda safra, estabelecida em janeiro.

Na Bahia, até o momento, foram colhidos 94% do algodão cultivado em 308.987 hectares, entre sequeiro (258,4 mil ha) e irrigado (50,5 mil ha), área 15% maior que na safra passada. A média de produtividade geral está em 274,3@/ha.

Para efeito comparativo, em 2020 no mês de agosto, a média de produtividade da Bahia foi de 311,3 @/ha e, em 2021, foi de 310,6 @/ha. As informações são da Abapa – Associação Baiana dos Produtores de Algodão.

 


Fundação MT

 www.fundacaomt.com.br


Grande ABC tem mais de 21% da população negativada

Com 606.781 mil pessoas com dívidas ativas em agosto de 2022, CDL São Caetano do Sul apresenta iniciativas para retomada econômica

 

Atualmente, 606.781 pessoas que residem na região do Grande ABCD possuem alguma restrição no SPC Brasil ou no Serasa. O índice de inadimplência formulado pela CDL São Caetano do Sul e SPC Brasil é apresentado conforme a falta de pagamento da população, com atrasos iguais ou superiores a 90 dias. 

Os dados apresentados, além de ajudar a identificar o volume financeiro que pode ou não ser recuperado, também demonstram que ainda há uma parcela expressiva da população com "nome sujo", visto que, no ano de 2021, o número de inadimplentes nos dois birôs correspondia à pouco mais de 26% da população do Grande ABC. 

Segundo o presidente da CDL São Caetano do Sul, para que esse índice apresente novos sinais de queda, as pessoas precisam ter acesso a educação financeira: “Existe necessidade de um acordo em favor da educação financeira, estimulando a discussão do assunto nas famílias, no trabalho, nas escolas e em ambientes sociais”, explica Alexandre Damasio.

No Brasil, cerca de 63,37 milhões de pessoas estão inadimplentes no momento. Esse número representa aproximadamente um quarto da população com “nome sujo” no SPC Brasil e Serasa. 


Abaixo, conheça programas de iniciativa à educação financeira:

Os cidadãos que desejam organizar as dívidas e entender melhor os seus gastos podem se capacitar para retomar o consumo de maneira consciente através da divulgação de informações, treinamentos e ferramentas de planejamento. 

Abaixo, veja alguns dos programas disponíveis para residentes na região do ABC e em outros estados do Brasil:

  • Programa de Educação Financeira (Banco Central);
  • O Meu Bolso Feliz (CDL/SPC Brasil);
  • Meu Bolso em Dia (Febraban);
  • Se Liga Finanças (Sicoob ABC).

O programa “O Meu Bolso Feliz”, conduzido pela CDL, traz artigos separados em categorias com dicas para sair do vermelho, planejar as finanças e investimentos. Além disso, reúne simuladores e testes que o cidadão pode fazer através de um dispositivo conectado à internet. 

“É imprescindível um ajuste regional para estimular essa discussão. Uma ação coordenada entre iniciativa privada e poder público para implantar o hábito da educação financeira entre os brasileiros é fundamental para ajudar a melhorar esse cenário”, finaliza Alexandre.

 

CDL - Câmara de Dirigentes Lojistas


Medo e desculpas: 3 dicas para evitar bloqueios ao iniciar um negócio

A empresária e especialista em desenvolvimento pessoal Martinha Gondim fala sobre como crenças limitantes atrapalham nosso crescimento e dá dicas de como superá-las



A trajetória empreendedora é rodeada por dificuldades, mas e quando o obstáculo somos nós mesmas? Às vezes, bloqueadas por medos e apreensões, algumas mulheres não se permitem evoluir e ir atrás dos próprios objetivos.

De acordo com Martinha Gondim, empresária, especialista em desenvolvimento pessoal e fundadora da A Vida Que Sonho, uma das maiores organizações de vendas diretas e marketing multinível do Brasil, esses tipos de pensamentos estão atrelados às crenças limitantes. “Elas são verdades que nutrimos sobre nós e o mundo, e que muitas vezes absorvemos em nossa criação. O problema aparece quando essas ideias passam a nos controlar, e não podemos deixar isso acontecer”, explica.

No contexto do empreendedorismo, essas crenças vêm de várias formas. “Elas podem estar relacionadas ao dinheiro, por meio de pensamentos como ‘só gente muito inteligente fica rica’, ou mesmo vinculadas à pessoa, como acreditar que ‘eu sou um fracasso’. Esses bloqueios se fortalecem ainda mais dependendo das condições de vida”, aponta.

Para Martinha Gondim, porém, muitas dessas crenças são mentais, muros que criamos em nossa mente. “Às vezes, um obstáculo simples pode se tornar um desafio impossível dependendo de como o interpretamos. Para crescer, precisamos interromper este ciclo e buscar por pensamentos que valorizem nossos sonhos e nós mesmos”, informa.

A seguir, confira três dicas de como evitar esses bloqueios e iniciar seu negócio com mais certezas do que dúvidas:

 

  • Muna-se de informações

Quem tem informação, tem poder. Costumamos nos amedrontar com aquilo que não conhecemos e, portanto, não sabemos lidar. Martinha afirma que a melhor maneira de enfrentar o medo é, de fato, mergulhando neste universo.

“Não posso mudar o que penso se não aprender sobre o que pode ser diferente. Informe-se sobre o mercado para entender qual é a direção que você procura. Quando mapeamos o terreno, o desafio sempre parece menor”, comenta.

 

  • Busque inspirações

Procurar por histórias empreendedoras de sucesso que começaram de lugares parecidos com o seu é um caminho crucial para encontrar inspiração e autoconfiança, de modo a crescer e dar o próximo passo no negócio.

“Essas empreendedoras que tiveram grandes conquistas se tornam referência e funcionam como um motor para que possamos aplicar estratégias na prática. É desse modo que podemos fortalecer o sonho do negócio, afinal, todo o conhecimento do mundo não é suficiente se antes você não for capaz de idealizar a linha de chegada”, diz.

 

  • Esteja rodeada de pessoas

Trocamos experiências o tempo inteiro. Para Martinha Gondim, expandir seu leque e conviver com sonhos e vivências diferentes das suas é importante para que possamos entender nosso lugar no mercado e no mundo.

“Além da bagagem que adquirimos, quando estamos em contato com outras pessoas, que também buscam alternativas a suas aflições e bloqueios, encontramos a motivação necessária para seguir adiante e enfrentar nossos medos, já que passamos a nos sentir menos sozinhas”, completa.

 

Martinha Gondim - empresária atuante na indústria do bem-estar, consultora independente, palestrante nacional e internacional, escritora e responsável pela A Vida Que Sonho, uma das maiores organizações de vendas diretas e marketing multinível do Brasil. Em seus 23 anos de atuação profissional adquiriu, acumulou e desenvolveu competências em desenvolvimento e marketing pessoal, formação de equipes, expansão de negócios, liderança, marketing multinível, planejamento estratégico e vendas diretas. Com A Vida Que Sonho, já formou mais de 30 mil consultores em 35 países.

www.martinhagondim.com.br

 

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