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sexta-feira, 30 de abril de 2021

Pesquisa mostra que vacina contra a COVID-19 antes de cirurgias pode evitar dezenas de milhares de mortes

        O resultado de um estudo com pacientes que precisam fazer cirurgias pode influenciar a programação de imunização da COVID-19 no Brasil e no mundo. A pesquisa aponta que se a vacina for aplicada previamente em pacientes que irão passar por cirurgias eletivas pode evitar dezenas de milhares de mortes pós-operatórias relacionadas à COVID-19, por reduzir significativamente o risco de complicações da doença. Esta é a conclusão da pesquisa conduzida no Reino Unido com a participação de cientistas brasileiros, entre eles médicos do Instituto Integra Saúde e do Hospital A.C. Camargo Cancer Center, ambos em São Paulo, Capital. O estudo analisou dados de pacientes cirúrgicos com câncer, com outras doenças benignas e a população em geral, num total de 56.589 casos eletivos, 141.582 casos de mais de 1.660 hospitais no mundo. O objetivo do estudo foi apurar informações que mostrassem o impacto da imunização na redução da mortalidade de pacientes submetidos a qualquer tipo de cirurgia eletiva.

O trabalho revela que mesmo em regiões onde é baixa a taxa de contaminação por COVID-19 na população, os pacientes cirúrgicos correm maior risco ao serem infectados no hospital.

Ao vacinar o grupo de pacientes que passarão por tratamento cirúrgico mais complexo e necessário, é possível reduzir significativamente o número de mortes por COVID-19 no pós-operatório, segundo Felipe José Fernández Coimbra, cirurgião oncológico, diretor do Instituto Integra Saúde e head da equipe médica da Cirurgia Abdominal do A. C. Camargo Cancer Center. “O estudo vem mostrar que esse é grupo prioritário para a vacinação”, afirma o oncologista e participante do estudo. Ele acredita que o Sistema Público de Saúde (SUS) e o Ministério da Saúde devem considerar esses dados na atualização de grupos prioritários, de acordo com a maior disponibilidade de imunizantes. 

A pesquisa, divulgada em abril de 2021, analisou dados de vacinação e dos índices de prevenção das vacinas. Foram separados três grupos por faixa etária e em três condições diferentes: um grupo de pacientes com cirurgias por câncer, um outro de pacientes por cirurgias em geral e o terceiro na população que não passaria por nenhum procedimento.

“Foram feitas projeções estatísticas baseadas nessas informações, de quantas pessoas vacinadas precisariam para diminuir uma morte”, comenta Coimbra. O novo achado se deu em relação ao grupo de cirurgias, se comparado ao grupo da população em geral. “Foi observado que dentre os pacientes que precisam de cirurgia, aqueles que farão cirurgia por câncer é a que teve a melhor relação de prevenção de morte por COVID-19, indicando que pacientes que obrigatoriamente precisam de uma cirurgia oncológica, neste momento de pandemia, é um dos grupos que mais se beneficiaria da vacina antes da cirurgia”, afirma.

Os resultados mostraram que, ao imunizar pessoas em tratamento de câncer e que serão operadas, a possibilidade de diminuir o número de mortes é significativamente maior, se forem vacinados o mesmo número de indivíduos, que não passariam por operação.

A pesquisa também confirmou que o grupo composto por integrantes com faixa etária mais elevada teria a melhor relação de números de pessoas vacinadas para prevenir uma morte. “Quanto mais idade, ao vacinar, maior é a chance de prevenir a mortalidade por COVID-19”, explica. Ele relata que essa informação já era conhecida, tanto que a imunização começou com os mais velhos, exceto algumas prioridades que estão começando a surgir.

Coimbra comenta que o paciente que desenvolve COVID-19 após a cirurgia tem um risco de mortalidade muito maior, principalmente em procedimentos complexos, como os do aparelho digestivo. “A mortalidade dos pacientes que desenvolvem COVID-19 no pós-operatória de cirurgias complexas aumenta em 200% a 300%, então essa vacinação é muito importante”, assegura. Estes dados resultam de outra pesquisa do mesmo grupo colaborativo internacional, chamada COVIDsurg, nesta linha de investigação científica e que conduziu a pesquisa atual.

Coimbra explica que nos pacientes contaminados por SARS-CoV-2, o pulmão é um órgão-alvo importante, apesar de o vírus acometer severamente também os vasos sanguíneos e o rim.  Porém, o complicador está no fato de o pulmão ser muito exigido na recuperação de uma cirurgia de alta complexidade. “Daí o risco maior na recuperação porque além de ele estar recuperando da cirurgia, se ainda tiver mais uma agressão, que é o desenvolvimento da COVID-19 numa forma mais grave, os riscos de complicação, de aumentar a permanência hospitalar e mesmo de mortalidade são muito evidentes”, atesta Coimbra. 

O problema no Brasil e no mundo é a disponibilidade da vacina. O próprio estudo sugere que, à medida que a vacina estiver disponível para a maior parte da população, a vacinação para grupos de maior risco deve ser considerada, incluindo pacientes com doença pulmonar, diabéticos e obesos, dentre outros. “Neste caso, o estudo ajuda a entender que pacientes que precisam de tratamento cirúrgico inadiável e, principalmente, pacientes com câncer, devem ser considerados grupos prioritários para vacinação, pois eles teriam grande benefício nessa imunização prévia”, comenta.

O médico lembra que a cirurgia é um dos principais tratamentos para muitas doenças. No caso do câncer, 80% dos doentes precisam de algum procedimento cirúrgico, nos vários momentos do seu tratamento. Para o biênio 2020-2021, devem ser registrados 600 mil novos casos de câncer no país. Esse universo significa cerca de 480 mil pessoas em cirurgia, incluindo os vários graus de complexidade. Este número é muito maior, se consideradas as operações por causas diversas. “Por isso é extremamente importante falar da cirurgia em câncer e da vacinação pré-operatória desses pacientes”, afirma.


 A pesquisa 

A apresentação dos resultados é relevante para inserir pacientes com recomendação de cirurgia dentro dos grupos prioritários na vacinação, visto que, segundo o estudo, ao longo de 2021, a maioria dos governos priorizará o acesso à imunização para pessoas com maior risco de mortalidade por COVID-19. A pesquisa foi publicada recentemente no British Journal of Medicine, uma das mais conceituadas publicações sobre medicina no mundo.

Os cientistas acreditam que ao vacinar os pacientes que serão submetidos a cirurgias eletivas, será possível retomar esses procedimentos com maior segurança para os pacientes de câncer ou sem câncer, nas faixas etárias dos 18 aos 70 anos, homens ou mulheres. As operações agendadas com antecedência foram suspensas em diversas regiões do Brasil e do mundo, por conta da pressão sobre as unidades de saúde resultante da pandemia. No entanto, quando for possível retomar a realização desses procedimentos, a vacinação pré-operatória poderá imprimir maior segurança a essas atividades.

O estudo explorou o impacto da vacinação contra SARS-CoV-2 em pacientes adultos, nas faixas etárias de 18 a 49 anos, de 50 a 69 anos e a partir de 70 anos de idade, que passaram por qualquer tipo de cirurgia eletiva de internação. A pesquisa foi estratificada por faixa etária porque a mortalidade por COVID-19-19 está mais associada a pessoas com idade avançada.

No estudo foi definido como qualquer diagnóstico de SARS-CoV-2 feito após a cirurgia, até e incluindo o dia 30° pós-operatório, em pacientes com e sem sintomas. Os pesquisadores buscaram definir o número necessário para vacinar (NNV) para prevenir uma morte relacionada à COVID-19-19 ao longo de um ano, considerando que os pacientes cirúrgicos seriam imunizados antes da operação. O NNV é uma métrica usada na avaliação de vacinas e na elaboração de políticas de imunização. A estratificação de cirurgias de câncer e sem câncer foi adotada porque são diferentes a priorização e o planejamento desses dois grupos de procedimentos.

Sobre a eficácia da vacina, o artigo resultante do estudo informa que “nenhuma morte por COVID-19-19 foi relatada além de uma semana após a vacinação contra a SARS-CoV-2 nos estudos de fase III publicados até o momento. A análise principal foi, portanto, baseada na vacinação contra SARS-CoV-2 sendo 95% eficaz na prevenção de morte por COVID-19-19”.

O documento relata que as descobertas foram consistentes em todos os ambientes, independentemente das taxas de infecção da comunidade. A vacinação contra SARS-CoV-2, de acordo com a pesquisa, pode prevenir dezenas de milhares de mortes pós-operatórias relacionadas ao COVID-19-19. Ainda segundo o artigo, pesquisas futuras devem avaliar qual das vacinas licenciadas é mais eficaz em pacientes cirúrgicos e o momento ideal para a vacinação pré-operatória.


Instituto Integra Saúde

O Instituto Integra Saúde, sediado em São Paulo, Capital, é uma instituição de tratamento amplo em oncologia e saúde bucal, formada por médicos, equipe multidisciplinar, dentistas e pesquisadores altamente especializados, que atuam no cuidado integral dos pacientes e aplicação de terapias mais avançadas no diagnóstico e tratamento dos tumores de esôfago, estômago, duodeno, vesícula biliar, pâncreas, fígado, intestino delgado e cólon. A proposta do Instituto Integra Saúde é oferecer cuidado completo ao paciente nas áreas de oncologia clínica, cirurgia oncológica, odontologia e equipe multidisciplinar de apoio.

Cientes da relevância da prevenção e do diagnóstico precoce no sucesso de todos os tipos de tratamentos para os diversos tumores, o Instituto está intensificando suas ações de educação e divulgação de conhecimento, por meio do Integra Conhecimento. O objetivo é levar informações de maneira compreensível para que as pessoas possam se informar com conteúdo de qualidade. Com essa finalidade, terão início em maio de 2021 séries de lives sobre tumores do sistema digestivo e os avanços nas terapias e cirurgias.

Também faz parte do Instituto Integra Saúde uma equipe de dentistas especializados em diferentes áreas, que atua desde o nascimento dos dentes até cuidados que envolvem o acompanhamento de pacientes oncológicos, reabilitação oral, ortodontia, endodontia, periodontia e estética bucal, dentre outros.


Covid-19 pode causar danos irreversíveis à visão

Com mais de 14 milhões de casos confirmados e quase 400 mil mortes no Brasil, mesmo com mais de um ano de pandemia, continuam surgindo novas - e preocupantes - descobertas sobre os efeitos causados pela Covid-19. Uma pesquisa realizada por cientistas brasileiros, publicada na revista Ocular Immunology and Inflammation Journal, aponta que a doença pode causar sérias lesões vasculares nos olhos, comprometendo a retina de forma irreversível. O estudo estima que o problema pode afetar até 20% dos pacientes que contraíram a doença de forma mais severa.

As lesões na retina podem sinalizar problemas mais graves, como trombose, por exemplo, que são típicos de doenças inflamatórias infecciosas e que podem ser causadas pelo coronavírus. Porém, ainda não se sabe exatamente como ocorre o desenvolvimento desses problemas, conforme explica o médico oftalmologista especialista em retina e professor de Oftalmologia no curso de Medicina da Universidade Positivo, Carlos Moreira Neto. “Não é possível sabermos se as lesões são causadas pelo coronavírus ou pela reação inflamatória que o vírus ocasiona, no entanto, o principal sintoma é a perda de visão, normalmente de forma súbita. Por isso, os sintomas devem ser avaliados com urgência, para que tenhamos o diagnóstico correto”, alerta.

O professor também chama atenção para outro problema ocular causado pela Covid-19, mas que não tem ligação com as lesões na retina. “É importante saber que o coronavírus pode causar conjuntivite e a lágrima torna-se um meio de transmissão, mas é preciso saber diferenciar esses dois problemas - a conjuntivite pode ser uma manifestação da doença, e as lesões na retina são consequências dela – e podem causar alterações visuais, inclusive a perda da visão, o que é muito mais complexo”, explica.

 


Universidade Positivo

universidade.up.edu.br/


Em caso de suspeita de meningite, corra para o pronto socorro!

Especialista alerta da gravidade da doença que acomete principalmente crianças menores de cinco anos


Febre, dor de cabeça, confusão mental e náuseas podem ser sintomas de meningite. A doença é caracterizada pela inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, resultando em uma infecção. São quatro tipos de agentes causadores da doença: bacteriana, viral, por fungos e por parasitas. O Ministério da Saúde alerta que o quadro geral da enfermidade é grave e pode levar à morte. O Dia Mundial da Meningite, celebrado no dia 24 de abril, marca a importância da vacinação ainda na infância, pois a doença é mais comum em crianças até os cinco anos de idade.

“A meningite aguda é considerada uma doença grave, com grande potencial de levar a sequelas e até mesmo a morte. Por este motivo, a suspeita deve ser sempre considerada uma emergência médica. A grande maioria dos casos de meningite é registrada em crianças menores de cinco anos, especialmente as abaixo de um ano. Os tipos de meningites mais frequentes no Brasil são as causadas por vírus e bactérias, sendo a primeira mais comum”, explica a pediatra da Maternidade Brasília Sandi Sato.

Sandi Sato explica que a transmissão da meningite ocorre geralmente de pessoa para pessoa, por meio das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e garganta. A infecção também pode acontecer no contato com fezes contaminadas, na inalação acidental, ou não, de fungos da doença, no ambiente hospitalar e com a ingestão de produtos ou alimentos contaminados.

“A prevenção para minimizar o risco de contágio é incentivar os pais e as crianças a criarem hábitos de higiene como lavar as mãos, não compartilhar talheres e alimentos, manter os espaços limpos e os brinquedos higienizados e, sempre que possível, evitar lugares lotados com pouca ou nenhuma ventilação. É importante também garantir uma boa alimentação e hábitos de atividades físicas, pois eles auxiliam a manter o sistema imunológico em dia”, aconselha a pediatra.


Vacinação em dia

De acordo com a infectologista e especialista em vacinas do Exame Imagem e Laboratório/Dasa Maria Isabel de Moraes Pinto, a criança pode adquirir a meningite tuberculosa, na maioria das vezes, dentro de casa, nos primeiros meses de vida. A transmissão ocorre quando pessoas que estão em contato direto com a criança têm uma forma de tuberculose pulmonar e acabam tossindo e expondo o bebê ao bacilo. Desta forma, como o sistema imunológico da criança nessa fase ainda é muito imaturo, o corpinho não consegue combater a doença de forma eficiente.

Confira as formas bacterianas de meningite que possuem vacinas:

BCG - É a vacina aplicada nos primeiros dias de vida contra a tuberculose. Uma das funções do imunizante, que deixa uma marquinha no braço na maioria das pessoas para o resto da vida, é a de proteger da meningite tuberculosa. “A proteção com esta vacina é especialmente importante nos primeiros dois anos de vida, quando é mais comum a criança desenvolver meningite tuberculosa. O imunizante é encontrado tanto na rede pública quanto na rede particular e não é necessário repetir a dose”, explica.

Haemophilus influenzae tipo b – Esta bactéria costumava causar meningite em crianças pequenas. “Com a introdução da vacina em 1998, temos muito menos casos atualmente”. A vacina contra o Haemophilus influenzae tipo b (Hib) está presente nas vacinas Hexavalente, Pentavalente, que são administradas aos 2, 4, 6 e 15 meses de idade.

Pneumocócica - Também aplicada nos primeiros meses, serve para proteger contra as formas invasivas de pneumococo, como a meningite pneumocócica e a infecção generalizada. “O imunizante é encontrado na rede pública pelo nome de vacina pneumocócica 10-valente. A aplicação é feita em duas doses, com um reforço após a criança completar um ano. Na rede privada, a vacina é conhecida por vacina pneumocócica 13-valente e são três doses: aos dois, quatro e seis meses de vida, com um reforço após ano de idade”, ressalta Maria Isabel.

Meningite meningocócica C - Bebês entre três e seis meses devem receber a imunização contra a meningite bacteriana com um reforço depois de um ano de idade. "Desde o ano passado, foi introduzida a vacina ACWY na adolescência, entre 11 anos e 12 anos na rede pública. Esta imunização vai proteger contra os sorogrupos de meningite A, C, W e Y. Na rede privada, esta vacina é aplicada desde os primeiros meses de idade, com um reforço acima de um ano, outra dose com 5 anos e mais uma aplicação na adolescência”, indica Maria Isabel. A infectologista ainda aponta que somente na rede privada é encontrada a vacina Meningocócica B, aplicada entre três e cinco meses de idade, com um reforço entre 12 e 15 meses.


Você sabe como protestar um título?

Um dos recursos mais eficientes de cobrança, quando ocorre a inadimplência de um pagamento, é o protesto do título. Pensando nisso, preparei este artigo para trazer informações sobre como registrar um protesto no cartório.

Antes de tudo, o protesto de um título é registrado no Cartório de Protesto de Títulos. Este cartório deve estar localizado na cidade, mais precisamente na praça de pagamento indicada para que o pagamento ocorra, podendo ser de residência do devedor ou do credor.


Quais documentos podem ser protestados?

Existem vários tipos de documentos que podem ser protestados como, por exemplo nota promissória (NP), duplicata mercantil (DM), duplicata de serviço (DS), cheque (CH), contratos em geral (C), letra de câmbio (LC), entre outros.

Somente o Tabelião do Cartório de Protesto é quem pode registrar um protesto de título, pois recebeu poderes de direito para exercer a função e garantir o efeito público da inadimplência e/ou descumprimento de uma obrigação. O protesto de títulos garante o direito de recebimento do crédito pelo credor.


Como protestar um título no Cartório de Protestos?

Para registrar um protesto de títulos, não é necessário dispensar nenhum pagamento e os encargos serão pagos pelo devedor, quando for retirado o protesto. Quem pode registrar o protesto é o próprio credor ou alguém representando-o, em caso de pessoa jurídica o representante legal deverá estar munido do seu documento pessoal válido e de uma cópia simples.

O documento gerado pelo Cartório de Protesto chama-se Instrumento de Protesto e nele conterá informações como nome completo, telefone e endereço do credor, nome completo e endereço do devedor. Espécie do título: nota promissória, cheque, duplicata mercantil, duplicata de serviço, letra de câmbio ou contratos em geral; número do título e valor.

Caso o endereço do devedor for desconhecido, é possível requerer gratuitamente ao serviço de distribuição do município uma pesquisa de endereço nos bancos de dados da cidade.

Para finalização do processo de protesto, é preenchido um formulário para formalizar à vontade do credor e iniciar todo trâmite como notificar o devedor e ao serviço de proteção ao consumidor.


Como pesquisar se uma pessoa está protestada?

Para pesquisar se uma pessoa física ou jurídica possui algum protesto vinculado ao nº de C.P.F. ou C.N.P.J., basta solicitar uma certidão de protesto ao cartório de protesto que deseja receber a pesquisa.

A pesquisa será feita no acervo do cartório de protesto indicado e na inexistência de protesto localizado no nome do pesquisado, é emitida uma certidão negativa de protesto.

Caso a resposta acuse protesto no cartório de protesto indicado, será emitida uma certidão positiva de protesto, formalizando as informações e os protestos encontrados.

No site da Central das Certidões - www.centraldascertidoes.com.br - é possível solicitar certidão de protesto online, com total segurança e praticidade, pois reúne todos os Cartórios de Protesto do Brasil.

Como explicamos no início deste artigo, o protesto é um excelente recurso para os processos de cobrança. Contudo, algumas dívidas podem ser elevadas ou precisar de outros recursos que possibilitem a recuperação de crédito.

Para estes casos é fundamental contar com um parceiro estratégico. A Leme Inteligência Forense recomenda a Central das Certidões para esta parceria.

No site da Central das Certidões é possível solicitar todos os documentos que precisa e no site da Leme é possível conhecer as soluções completas na área de investigação, que são aplicáveis desde a etapa da concessão de crédito até as etapas de cobrança extrajudicial e judicial.

 

 


Guilherme Cortez - atua com investigação patrimonial. É graduando em Direito e possui, além da certificação “Decipher” (Método Decipher – Investigações Corporativas), especialização em investigação patrimonial, principalmente com ênfase em blindagem e análise de registros imobiliários. Atualmente, é coordenador de investigações da Leme Forense e responsável pelo setor de Análise de Direitos Creditórios, que assessora em aquisições realizadas por investidores, desde a situação do processo judicial que discute a dívida até o levantamento de ativos e passivos dos devedores, com o fim de apurar o potencial de recuperação do crédito. Para mais informações, acesse o LinkedIn, Facebook e Instagram pelo endereço @lemeforense, pelo site www.lemeforense.com.br ou envie e-mail para contato@lemeforense.com.br


Planejamento de carreira é fundamental para o sucesso desde cedo

Com um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, jovens precisam se adiantar para fazer a escolha de uma carreira e apressar a escolha de uma vida inteira. Ainda assim, é fundamental se preparar com antecedência para evitar o planejamento tardio e, consequentemente, desgastes por conta da escolha. Devido às mudanças rápidas que estamos acompanhando, a demanda do mercado para profissionais altamente qualificados tem ficado ainda maior e é nesse momento que o planejamento de carreira deve ser adotado pensando em resultados.

O planejamento de carreira não trata somente da profissão escolhida e do mercado em que está inserido. É preciso fazê-lo dentro de um timing ideal, evitando o cedo demais, quando não há experiência ou tarde demais, quando as empresas passam a optar por funcionários mais jovens. Com isso em mente, uma boa opção é ter a ajuda de um mentor ou profissional da área, que pode colaborar com boas ideias durante a elaboração.

Uma das coisas mais importantes dentro desse planejamento é a associação dos objetivos profissionais com os objetivos pessoais, que podem ser completamente diferentes. A partir dessas decisões é necessário ter um plano de ação, que é criado com base em metas simples de pequeno, médio e longo prazos.

Muitos especialistas dão dicas para criar um plano de carreira eficiente, mas no geral, o primeiro passo é conhecer todas as opções e caminhos que determinada profissão pode oferecer, independentemente do setor. A Odontologia, por exemplo, pode oferecer diversas possibilidades, como um consultório próprio, serviço público, acadêmico, franquias, indústrias, entre outras. Isso também ocorre na área do Direito e até mesmo da Hotelaria.

Com base nesse conhecimento, confira algumas dicas para elaborar o Planejamento de Carreira:

  1. Pense em conversar com profissionais que já atuam nas áreas em que você gostaria de cursar;
  2. Pesquise sobre as vantagens e desvantagens dessas profissões, pois os profissionais sempre serão favoráveis às carreiras que escolheram;
  3. Procure entender se você tem de fato as competências para seguir a carreira que deseja;
  4. Separe competência de consciência. Para um plano de carreira dar certo, não basta ter a ideia de que é a melhor profissão, é necessário ter as competências solicitadas para atuar;
  5. Não pense que é simples. Sorte é a junção de preparo com a oportunidade. Dimensione o tempo que você precisa para alcançar o sucesso desejado;
  6. Quanto mais pessoas estiverem envolvidas, maior a chance de sucesso, especialmente quando se trata de pessoas que entendem do assunto, como mentores da área.

Dentro do processo de desenvolvimento pessoal e a busca pela carreira, também há muitos agentes que são responsáveis, além do indivíduo que vai escolher a profissão. Entre eles estão a família e a escola, que são encarregados de auxiliar o jovem em suas escolhas.

Em primeiro lugar, a família tem o papel de incentivar e procurar oferecer o suporte necessário para que o jovem alcance a posição almejada nesse planejamento. Também é importante evitar comentários que possam prejudicar a desenvoltura, pois normalmente não há conhecimento técnico ou mercadológico.

Por outro lado, a escola tem uma função que vai além de formar o estudante, mas sim um cidadão e também profissional. Nesse quesito, ela pode oferecer ajuda de diversas formas, como parcerias com instituições e universidades que podem apresentar um universo de possibilidades para esses alunos e aguçar o interesse deles em uma área específica. A ideia do planejamento de carreira deve ter início nesse momento.

Algo que também deve ser levado em consideração atualmente é como a tecnologia pode ser um ponto de virada e qual será o papel dela nesses planos, visto que hoje, por conta da evolução tecnológica, existem profissões que não existiam um ano atrás. É possível perceber as mudanças ocorrendo rapidamente e, com isso, os trabalhos também. Por isso, é ideal ter em mente que a atualização e a migração de carreira também podem ser oportunidades. 

Inicialmente, o grande desafio é vencer a imaturidade natural da idade e o segundo é, num mundo de oportunidades, escolher a profissão que mais faz esse jovem feliz, algo que seja realmente motivador e não selecionado por questões financeiras ou momentâneas. Com todas essas mudanças, pode parecer uma situação difícil, mas é preciso ter clareza com relação a essas escolhas. Quando se trata de estratégia, planejamento é a base do sucesso. Quem planeja tem mais chances e quem não o faz pode estar despreparado e sem as competências e a consciência, itens necessários para estar envolvido em bons negócios.

 

 

Dr. Éber Feltrim - Especialista em gestão de negócios para a área da saúde começou a sua carreira em Assis. Após alguns anos, notou a abertura de um nicho em que as pessoas eram pouco conscientes a respeito, a consultoria de negócios e o marketing para a área da saúde. Com o interesse no assunto, abdicou do trabalho de dentista, sua formação inicial, e fundou a SIS Consultoria, especializada em desenvolvimento e gestão de clínicas.

 

SIS Consultoria

https://www.sisconsultoria.net/

Instagram @sis.consultoria

 

Para conquistar sucesso no feminino, o primeiro passo deve ser sonhar e o resto chama-se motivação

É fato que investir na qualidade de vida dos colaboradores, impulsiona o lucro de uma determinada empresa. Esta minha percepção fez com que eu me dedicasse ainda mais para as questões ligadas às relações no ambiente de trabalho. Afinal, pessoas felizes resultam em instituições produtivas e lucrativas.

Como mulher e empresária, percebo também que o mundo moderno requer decisões hábeis, sensíveis e eficientes. Eu tomei algumas. Busquei a excelência. Investi em aprendizado de várias técnicas comportamentais, de diversas partes do mundo, sempre mantendo como aliado o prazer pela busca do conhecimento. Acreditei que para se ter sucesso no feminino, o primeiro passo deve ser sonhar, o resto chama-se motivação.

Os meus sonhos começaram em 1994, na Universidade Católica de Petrópolis, Rio de Janeiro, na pós-graduação em Engenharia de Qualidade. Quando acreditei que mesmo tendo uma formação técnica, poderia auxiliar no bem-estar das pessoas em busca de mais lucros nas empresas. Depois, comecei a investir no meu desenvolvimento pessoal e profissional.

Fiz incontáveis cursos e li inúmeros livros de estratégia e qualidade. Comecei a ensinar jovens e crianças sobre tudo o que acreditava. Trabalhei na Organização Não Governamental (ONG) Viva Rio para desenvolver um projeto de formação de jovens e adultos e entrei mais intensamente no universo de colaboradores de grandes empresas. Encontrei no “campo” todos os elementos humanos para minha pesquisa de planeamento estratégico, ou seja, as pessoas. Apaixonei-me pelo ser humano.

Sonhei novamente. Larguei a engenharia e o planejamento estratégico e dediquei-me totalmente a minha qualificação profissional em desenvolvimento humano. Em 1998, conclui a minha formação em Terapeuta de Rebirthing. SONHEI mais um pouco e em 1999, abri meu consultório e deixei a ONG Viva Rio. O sonho agora era maior e mais desafiador, em 2000 virei sócia de um Espaço Terapêutico com algumas amigas e em 2002, trouxe este sonho para Portugal e não parei mais.

Hoje, sou fundadora do Instituto de Ciências da Alma, líder certificada do Projeto Internacional de Autoestima, cocriadora do Projeto Empoderamento do Feminino para a Paz Mundial e gestora do Adoro Ser Mulher no Rio de janeiro. Continuo a sonhar e motivar pessoas a serem felizes.

Cada vez que estou com um cliente, procuro pensar que estou comigo mesma, buscando soluções para melhorar a vida pessoal e profissional. Cada evento que faço, desejo que cada participante saia de lá com motivação e entusiasmo para melhorar a sua vida e o mundo a sua volta. Para mim, ser mulher de sucesso é liderar os negócios colaborando, o tempo inteiro, para uma sociedade mais justa, feliz e próspera.

 



Marinélia Leal - Engenheira química de formação, Marinélia Leal, depois de concluir sua pós-graduação em Gestão da Qualidade, descobriu o desejo de trabalhar com pessoas e ajudá-las a ter uma vida com mais qualidade. Morando há 18 anos em Portugal, atua como terapeuta vibracional, life coach, formadora e escritora desde 1998 e Mentora de Alta Performance, com ênfase em Neuro Mentoring de Mindset Milionário desde 2017. Especialista em Rebirthing/Renascimento e Pré-Escola Uterina, Marinélia Leal auxilia as pessoas a encontrarem e desenvolverem o melhor de si. Realiza atendimento presencial em Lisboa, Leiria e Paço D’Arcos e on-line para todos os países de língua portuguesa. Para mais informaçoes, acesse : https://marinelialeal.com/ ou pelas redes sociais: https://www.facebook.com/mentoriadealtaperformance e instagram @marinelialealneuromentora. No canal do YouTube siga pelo https://www.youtube.com/channel/UC01VOd6jRF7xgBilozo9Ndw. WhatsApp 00351 927356942

 

Além dos carros: mudanças no Código de Trânsito Brasileiro alertam para segurança dos motociclistas

As alterações que atingem diretamente os motoqueiros já estão em vigor e podem mudar a forma de garantir uma pilotagem segura

 

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) acabou de ser atualizado com alterações que entraram em vigor no início do mês de abril. Entre as mais de 50 modificações no texto que incluem todos os motoristas, como quantidade de pontos para a suspensão da CNH, tempo de validade da habilitação de acordo com faixa etária, prazo para apresentação do condutor em caso de infração e mudanças no processo de formação de condutores, há também novas regras específicas que afetam diretamente no dia a dia dos motociclistas.

 

Para os que optam pela moto como principal meio de transporte, as mudanças abrangem diretamente a segurança na pilotagem. A principal alteração envolve a penalização por pilotar sem viseira ou óculos de proteção. A regra que antes era enquadrada no artigo 244 do CTB como infração gravíssima, com multa de R$ 293,47, suspensão do direito de dirigir e apreensão da CNH, e prevista também no Conselho Nacional de Trânsito (Contran) descrita no artigo 169 da Resolução 433/13 como infração leve e multa de R$ 88,38, agora passa a ter uma única punição pelo CTB definida como infração média, sujeita à retenção da motocicleta e multa de R$ 130,16.

 

“É uma lei que já existe há muito tempo, e ela existe para promover a segurança do motociclista. As viseiras e óculos impedem que algum objeto ou inseto atinja o olho do condutor durante a pilotagem, o que poderia causar um dano a visão, além de um consequente acidente por perda do controle da moto. Mesmo que o grau de gravidade desta lei tenha diminuído no texto do código, ela ainda é muito importante para manter os condutores alertas, pois infelizmente ainda é comum ver muitos motociclistas que insistem em ignorar as  normas de segurança andando com a viseira levantada”, diz Bruno Neves, consultor comercial e de desenvolvimento da Laquila (www.laquila.com.br), empresa líder do mercado de motopeças na América Latina.  

 

A nova atualização ainda manteve a punição no caso do condutor estar de capacete sem viseira ou sem óculos de proteção. “Há um ponto que muitos condutores tem dúvida, em relação aos capacetes articulados, ou até mesmo os fechados que possuem a viseira interna solar. É importante tomar cuidado pois esse óculos interno ele é apenas um quebra-sol e não é considerado viseira de proteção, portanto não está homologado para esta legislação”, alerta Bruno. O texto ainda prevê mudança na penalidade para motociclistas que trafegarem com o farol apagado tanto durante o dia quanto a noite, a infração que era gravíssima agora passar a ser média.

 

Outra atualização relevante aos motociclistas é a nova idade mínima permitida para levar crianças na garupa. Antes a lei permitia que maiores de 07 anos podiam trafegar como passageiras em motos, agora somente crianças maiores de 10 anos podem ser transportadas. “Essa mudança é muito importante, pois muitas crianças realmente não estão aptas a andar de moto. É preciso estar adequado ao tamanho desse veículo, ter a noção de se segurar e acompanhar os movimentos do condutor. Um acidente poderia ser muito mais intenso para o corpo de uma criança  desta idade do que para um adulto”, explica o profissional. “Além disso, sabemos que poucos brasileiros investem em todos os equipamentos de segurança indicados e acabam descuidando e, até mesmo, transportando essas crianças sem proteção ou com capacetes e itens de tamanho grande. Portanto, 10 anos é uma idade mais coerente para evitar acidentes e fatalidades”, completa.


Equipamentos individuais de segurança

Além de seguir todas as regras de condução previstas em lei, os motociclistas precisam investir em itens pessoais de segurança que vão muito além apenas do uso de capacete. “Hoje, a legislação brasileira exige somente o uso do capacete e viseira ou óculos de proteção como obrigatoriedade para os motociclistas, o que é um problema, pois muitos pilotos acabam não se preocupando e não dando a atenção necessária para a proteção do restante do corpo”, diz a gerente de marketing e desenvolvimento de produtos da Laquila, Érica Trosman.

 

Um kit completo de segurança pode englobar, além do capacete, jaqueta, calça, bota, luva, joelheiras e protetores de coluna e pescoço. Entretanto, no Brasil é pouco comum notar motociclistas utilizando a maioria desses artigos no trânsito diariamente. “Nós percebemos que as pessoas acabam evitando a vestimenta adequada para motos em função da aparência muito caracterizada que elas têm. As pessoas querem poder descer da moto e já estar com uma roupa normal para seguir a rotina”, explica Érica. Responsável pela linha de produtos TEXX, a Laquila desenvolveu roupas especiais para motoqueiros com design mais versátil e, também, opções voltadas ao público feminino. “Hoje, nossa linha feminina oferece, por exemplo, modelos de calça jeans com forração em kevlar, botas femininas com salto e design mais suave, tudo para garantir alta proteção sem abrir mão de um visual mais casual”, acrescenta. 

O clima tropical do Brasil também acaba sendo outro empecilho para a difusão dessas roupas e acessórios entre os motociclistas, mas o mercado já oferece opções para atender essa demanda. “As vestimentas precisam ser práticas e versáteis e pensando na questão do clima nós evoluímos os produtos e apostamos em alternativas de jaquetas, por exemplo, com ventilação e que trazem forro removível, tudo para que o piloto não precise escolher entre se proteger ou ficar confortável”, afirma a gerente de marketing e desenvolvimento de produtos da Laquila. “A ideia é evoluir cada vez mais as opções de produtos disponíveis no mercado para que a prática de proteger todo o corpo em cima da moto seja aos poucos completamente normalizada e difundida na cultura do motociclista brasileiro”, completa Érica Trosman. 


Detran.SP informa: maio é mês de licenciar veículos com placas terminadas em 2

Proprietários têm até o dia 31 de maio para realizar o serviço, que é feito de forma 100% digital

 

O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) informa que os proprietários de veículos de passageiros, ônibus, reboque e semirreboque com placa final 2 têm de 1 até 31 de maio para realizar o licenciamento anual obrigatório.

 

No Estado de São Paulo, o procedimento é feito de forma totalmente digital, portanto o motorista não precisa ir mais a uma unidade de atendimento Detran.SP ou Poupatempo para emissão anual eletrônica do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV-e), documento de porte obrigatório que permite a circulação do veículo. 

 

Vale reforçar que a falta de licenciamento é uma infração gravíssima e pode acarretar uma série de problemas para o condutor, como apreensão do veículo, multa de R$ 293,47 e sete pontos na carteira, conforme determina o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

 

Em 2021, o valor da taxa para licenciar veículos usados é de R$ 98,91, independentemente do calendário de vencimento. É importante reforçar que em 2021 não há cobrança de taxa do seguro DPVAT.

 

Como Licenciar:

Para licenciar o veículo é preciso informar o número do Renavam e pagar, via internet banking, aplicativo ou caixa eletrônico, os débitos do veículo – IPVA, possíveis multas e a taxa de licenciamento.

 

O pagamento poderá ser feito via internet banking, aplicativo ou caixa eletrônico nos bancos conveniados (Santander, Bradesco, Banco do Brasil, Safra, Itaú, Caixa Econômica Federal) e nas Lotéricas.

 

Um dia após o recebimento, o CRLV ficará disponível para download e impressão no item ‘Licenciamento Digital’ nos portais do Poupatempo (www.poupatempo.sp.gov.br), Detran.SP (www.detran.sp.gov.br) e Denatran (portalservicos.denatran.serpro.gov.br), além dos aplicativos Poupatempo Digital, Detran.SP e Carteira Digital de Trânsito – CDT. O motorista poderá salvar o documento no próprio celular ou imprimir em papel sulfite comum (A4-branca).

 

Calendário de Licenciamento do Estado de São Paulo para veículos

de passageiros, ônibus, reboque e semirreboque

Calendário de Licenciamento no Estado de São Paulo para veículos registrados como caminhão

 


Mercado de trabalho promissor: setor de TI criou 20% das vagas remotas nas áreas mais procuradas em 2020

Pesquisa do LinkedIn mostra que, a cada cinco postos criados entre as 15 categorias de emprego mais promissoras, um deles é preenchido pelo setor de Tecnologia da Informação


A necessidade de automatizar atividades e solucionar as demandas impostas pela pandemia criou um novo ‘boom’ de contratações no setor de Tecnologia da Informação. Segundo pesquisa do LinkedIn, rede social de networking e empregos, o segmento criou 20% dos postos de trabalho remotos em 2020, entre as 15 categorias de emprego que mais contratam profissionais no Brasil. O próprio setor como um todo também apresentou bons números durante a pandemia, ao crescer 10,4% no ano passado, em comparação a 2019, de acordo com levantamento da empresa de consultoria Advance.

Para o diretor técnico do Instituto das Cidades Inteligentes (ICI), Fernando Matesco, o bom momento comprova a tese de que o mercado de TI é um dos mais promissores para a geração de empregos no país. “A tendência para os próximos anos é a área de Tecnologia da Informação se expandir mais ainda. Há diversas vagas e, além disso, existem muitas possibilidades no mercado para os profissionais que desejam trabalhar com TI”, comenta. As principais áreas de TI no Brasil são segurança da informação, administração de banco de dados, qualidade de software, administração de redes, programação e Cloud Computing. 

O diretor afirma que a pandemia estimulou a digitalização de diversos negócios. “O mercado de TI vem ganhando muito mais espaço atualmente. E os profissionais são fundamentais nesse processo de transformação digital nas organizações. Uma estrutura digital sólida, com proteção de dados e boa usabilidade, tornou-se parte do pilar de funcionamento de qualquer instituição atual”, destaca.

A pesquisa da Advance revela ainda que nesse período houve uma procura maior por serviços em nuvem. 28,9% do faturamento das empresas entrevistadas foi de produtos e serviços nesse formato no ano passado. Já para 2021, os empreendimentos acreditam que 36,9% do faturamento serão dessas atividades. 

Assim, a expectativa para os próximos meses é positiva. De acordo com o levantamento, os empresários estimam um crescimento de 11% para o setor de TI neste ano. “Cada vez mais as empresas precisarão da tecnologia para o desenvolvimento do trabalho. Diversas áreas de atuação estão entrando no serviço digital. Com isso, as organizações precisarão de profissionais que garantam e melhorem a forma de trabalho. O futuro da TI é de expansão”, conclui Matesco. 



ICI – Instituto das Cidades Inteligentes

 www.ici.curitiba.org.br


Veja dicas para não cair na malha fina ao declarar o Imposto de Renda

Coordenadora do curso de Ciências Contábeis da Unyleya, Rosimar Couto, dá dicas para o contribuinte que ainda não declarou o Imposto de Renda e fala sobre a importância e responsabilidades do contador


A Receita Federal publicou no Diário Oficial da União a Instrução Normativa RFB nº 2020/2021 que altera o prazo final de entrega da declaração do Imposto de Renda exercício 2021, ano-calendário 2020. Sendo assim, a declaração passa a ter data limite do dia 30 de abril para o 31 de maio de 2021. Coordenadora do curso de Ciências Contábeis da Unyleya, Rosimar Couto, dá dicas para o contribuinte que ainda não declarou o Imposto de Renda e explica a importância e responsabilidades do contador, bem como está o mercado de trabalho para esses profissionais.

“A entrega de declaração de ajuste anual à base da Receita Federal do Brasil é uma ação muito séria que requer alguns conhecimentos técnicos conferidos ao Contador profissional em sua formação e experiência. O preenchimento equivocado pode acarretar ao contribuinte muita dor de cabeça, que vai desde cair na malha fina, que exige o comparecimento a um posto da RFB para comprovar dados informados, até o pagamento de multas.”, explica Rosimar Couto.

Ela conta que alguns casos podem fazer com que o contribuinte caia na malha fina. São eles: erros de digitação, omissão de fonte de renda, lançamento de despesas médicas sem a devida comprovação, inclusão de dependentes que não se encaixam nos requisitos previstos ou inclusão do mesmo dependente em mais de uma declaração, lançamentos de isenções que não têm previsão legal para a finalidade, ou mesmo não recolher imposto sobre ações e transações com criptomoedas e não declarar ganho de capital.

Mas, afinal, quando é necessário declarar o imposto de renda?

Deve declarar imposto de renda o contribuinte que se enquadra em uma das condições abaixo.

  • Recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2020. O valor é o mesmo da declaração do IR do ano passado.
  • Recebeu rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40 mil no ano passado;
  • Obteve, em qualquer mês de 2020, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;
  • Obteve, em 2020, receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 em atividade rural;
  • Detinha, até 31 de dezembro de 2020, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil;
  • Passou para a condição de residente no Brasil em qualquer mês e se encontrava nessa condição até 31 de dezembro de 2020;
  • Fizer a opção pela isenção do imposto incidente em valor obtido na venda de imóveis residenciais cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no país, no prazo de 180 dias, contado da celebração do contrato de venda.

Segundo a Rosimar, não se faz necessário declarar quando o contribuinte recebeu rendimentos tributáveis abaixo de R$ 28.559,70 durante todo o ano de 2020 e não se enquadra em nenhuma outra condição dentre as citadas acima.

Para fazer o próprio imposto de renda, a pessoa deve estar de posse de toda a documentação necessária (informes de rendimentos, CRLV, RGI ou contratos, recibos ou notas fiscais, extratos de gastos, dentre outros), consultar todas as atualizações do programa para o ano, atentar-se à todos os valores registrados nos documentos, inclusive dados de CPF e CNPJ, percorrer todas as abas da declaração, revisar todos os campos preenchidos, verificar as pendências e ajustar os dados sinalizados, comparar os valores finais a pagar ou a restituir e optar pela melhor versão: simplificada ou  completa.

Como contribuição para quem irá declarar o imposto de renda cuja versão a ser entregue à base da Receita seja a completa, Rosimar indica realizar doações “As doações podem chegar a até 6% da base tributável, sem pagar nada a mais por isso, para instituições federais, estaduais ou municipais de apoio a crianças, adolescentes ou idosos. A pessoa escolhe o município e o fundo ao qual a sua doação será encaminhada. No caso de imposto a pagar, o valor da doação será descontado do montante devido. Já para imposto a restituir, o valor doado também gerará um DARF para pagamento, mas retornará no montante a ser restituído. É possível fazer a simulação na declaração, e assim, constatar a informação”.


A não declaração pode gerar sérios prejuízos para o contribuinte

A coordenadora da Unyleya atenta ainda que caso o contribuinte se enquadre em algum perfil de obrigatoriedade e não declare o imposto de renda, será cobrada uma multa pela não entrega que hoje corresponde a R$ 165,74, podendo chegar até o valor de 20% sobre o imposto devido, mas o mais grave é ter o CPF bloqueado, o que certamente, dificultará e muito, a vida do cidadão por todas as implicações que irá lhe causar.


Entenda como funciona e quais os desafios da profissão de contador

Devido à complexidade da declaração do imposto de renda, muitas pessoas optam por contratar um profissional. O valor cobrado normalmente varia conforme o nível de complexidade da declaração, não havendo, portanto, uma tabela pré-definida.

Para ser um contador, o profissional precisa ser graduado em Ciências Contábeis (bacharelado) e além da formação superior, precisa obter aprovação no exame de suficiência do CFC (Conselho Federal de Contabilidade) para se registrar no Conselho Regional de Contabilidade, o que habilitará o bacharel a atuar e assinar como contador.

A rotina deste profissional é repleta de responsabilidades que envolvem a condição financeira e econômica das empresas. Entre as principais, estão o planejamento tributário e identificação da melhor opção de enquadramento e regime de tributação, a entrega das obrigações fiscais ao Governo, apuração e controle dos custos e de informações gerenciais para a tomada de decisão e o fechamento do período e conferência do SPED – Sistema Público de Escrituração Digital, que deve ser inequívoco.

Para a coordenadora, os maiores desafios da profissão são, principalmente, manter-se em constante atualização com as leis, normas e CPC’s (pronunciamentos contábeis), além de conseguir que se faça cumprir com as legitimidades fiscais inerentes à cada empresa, pois depende da anuência e cooperação das diversas partes envolvidas.

Um contador pode seguir várias carreiras no mercado, como auditor, perito contábil, gestor/analista financeiro, contador público, controller, contador de custos, contador gerencial, tesoureiro, consultor e empresário. Deste modo, a média salarial apresentada pode variar bastante, até pelo fato da possibilidade de se acumular rendas, considerando as atuações como autônomos, inclusive em sazonalidades, como é o caso do período da declaração de ajuste anual do IRPF. A média salarial brasileira para a atuação em empresas, segundo dados da Catho, é de R$ 4.631,00, variando conforme o estado.

“Acredito que a área contábil seja uma das poucas que, mesmo em situação de pandemia, tenha demanda crescente por profissionais. O movimento de abertura de empresas aumentou 30% segundo dados da Jucerja, motivado pelo alto índice de desemprego gerado subitamente pela circunstância. Além de constituir solo fértil para os contadores que atuam desde a legalização, as empresas pré-existentes também precisavam contar com a expertise do profissional para saber como aproveitar os benefícios concedidos pelo governo e gerenciar o negócio de modo a conseguir passar por esse período delicado com o menor impacto nos resultados”, declara a Rosimar.

A coordenadora conta ainda que o papel mais relevante do contador moderno é a capacidade analítica para reconhecer e delinear cenários, possuir habilidades para tornar os recursos tecnológicos grandes aliados, e, assim, subsidiar as tomadas de decisões.


Tem interesse em cursar Ciências Contábeis? Saiba como são os cursos!

Segundo a Rosimar, a procura pelo curso de Ciências Contábeis está em constante crescimento. Para quem desejar se formar na área, é necessário ter pensamento inovador, criatividade, raciocínio lógico, capacidade para lidar com situações-problema, vontade de desenvolver habilidades para lidar com ferramentas tecnológicas, e, principalmente, é preciso reconhecer-se com potencial para aprender a tornar bem-sucedidas as empresas ativas no mercado.

O curso da Unyleya, uma das primeiras Instituições de Ensino 100% EAD no Brasil, conta com professores altamente qualificados, materiais atualizados, sempre acompanhando as mudanças que envolvem os temas de estudo, disciplinas voltadas para o mercado de trabalho, uso de software contábil acadêmico na grade curricular, formato das aulas que incentivam a participação dos alunos, encontros síncronos com a coordenação e professores, plataforma de estudos (ambiente virtual de aprendizagem – AVA) intuitiva, além de vários benefícios que favorecem aprendizado e desenvolvimento profissional, como pacote Office gratuito, descontos em cursos de idiomas, dentre outros.

Mais informações sobre o curso de Ciências Contábeis da Unyleya estão disponíveis no site da instituição.

 



Rosimar dos Reis Bessa Couto -  Coordenadora do curso de Ciências Contábeis da Unyleya, Rosimar dos Reis Bessa Couto é mestre em Administração e Desenvolvimento Empresarial (MADE), com especialização em Gestão e Auditoria em Finanças Públicas; Docência do Ensino Superior e graduada em Ciências Contábeis. Aprovada para iniciar o curso de Doutorado em Educação ministrado pela Faculdade de Humanidades e Artes - Universidade Nacional de Rosário (Argentina) em julho de 2021, também é pesquisadora, com publicações e apresentações em congressos nacionais e internacionais sobre o uso de metodologias ativas, na área de educação, com ou sem o uso de tecnologias digitais. A coordenadora possui experiência como conteudista de material para ambiente virtual de aprendizagem (AVA) e para gravações de aulas, é apresentadora de teleaulas e validadora de banco de questões e de planos de ensino e de aula de disciplinas de graduação e pós-graduação.

 

Unyleya

https://unyleya.edu.br/


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