Pesquisar no Blog

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Crise afeta condomínios








Com tarifas condominiais em atraso, é necessário reestudar a gestão financeira e buscar alternativas econômicas

A crise que afeta o Brasil não atinge apenas as empresas e os cidadãos, atinge também os condomínios. Com algumas companhias atrasando os salários e o crescimento do desemprego, muitas pessoas, além de cortar suas despesas, priorizam o pagamento das contas com juros maiores – como cartões de crédito, limites bancários ou financiamentos - e as que consideram mais urgentes e assim acabam ficando inadimplente com as taxas condominiais, dificultando, desta maneira, a gestão financeira dos condomínios não somente comerciais, mas principalmente os residenciais. 

Por isso, muitos condomínios residenciais e comerciais estão reavaliando os métodos de trabalho para redução de custos e tentando reduzir ou não acrescer ainda mais as tarifas condominiais. Uma das alternativas encontradas tem sido a terceirização, que apresenta vantagens administrativas mais econômicas e profissionais. Terceirizar significa transferir o gerenciamento da mão de obra local para uma empresa especializada na gestão de serviços, modernizando assim sua estrutura, além de ganhar agilidade, segurança, profissionalismo e geração de soluções. 

A utilização deste tipo de serviço está aliada também à produtividade. Assim o síndico pode focar no gerenciamento e administração do condomínio ao procurar por melhorias aos moradores ou funcionários, no caso de prédios comerciais e usuários, os quais poderão confiar no trabalho realizado por pessoas treinadas e especializadas. 

Optar por terceirização é uma maneira eficiente para reduzir custos e a burocracia de contratar diretamente colaboradores pelo próprio condomínio, já que essa parte fica a cargo da empresa contratada, que realiza toda a parte de recrutamento, seleção e treinamento de pessoal, capacitando-os para o trabalho. Outra redução de custo é referente à eliminação da folha de pagamento e de seus encargos, o passivo trabalhista e a multa de 50% sobre saldos de FGTS, o que acaba por reduzir substancialmente a taxa da administradora pelo fato de não mais precisar elaborar a folha de pagamento, nem de ter que recolher os encargos e impostos decorrentes.

Ao contratar uma empresa, não há com o que se preocupar com as faltas de funcionários, já que em caso de ausência de alguém outro profissional é enviado no lugar para realizar o plantão, não deixando o posto defasado. Existem condomínios que se beneficiam de outras vantagens de um serviço terceirizado, como possuir liberdade de substituir um empregado a qualquer hora por causa de falta de compromisso ou profissionalismo, por exemplo. Ao terceirizar serviços não é preciso pagar custos extras de indenização, além de acabar com o tabu de funcionários antigos, que poderão ficar tranquilos quanto à sua prestação de serviços, pois nunca serão substituídos por causa do custo de sua rescisão, o que permite montar assim uma equipe de profissionais dedicados e de sua confiança.

Os condomínios que terceirizam também não precisam investir em equipamentos, acessórios, ferramentas e produtos de limpeza, liberando assim seu fluxo de caixa. É um investimento que compensa financeiramente e traz retorno positivo em forma de um serviço bem executado, além de garantir segurança e tranquilidade aos administradores, moradores e usuários de condomínios. 

Mas, além de terceirizar, os condomínios também estão orientando os prestadores de serviços, moradores ou usuários quanto aos cuidados com a manutenção e a economia de água e energia. Uma boa gestão e o apoio cooperativo de todos contribuem para diminuir bastante os valores das despesas ordinárias de condomínio.


Amilton Saraiva - especialista em condomínios da GS Terceirização. Para saber mais informações sobre a GS Terceirização e obter mais dicas de segurança, acesse www.gsterceirizacao.com.br


Gastos com presentes no Dia dos Namorados devem cair 17%, revela sondagem do SPC Brasil






Consumidores pretendem gastar, em média, R$ 137. Pagamento em dinheiro e shopping center lideram preferência. Quase um terço dos entrevistados admite gastar mais do que pode na compra de presentes para o parceiro 


Com a renda mais curta e o desemprego aumentando, o consumidor brasileiro está mais cauteloso na hora de gastar. E a diminuição do consumo já se reflete nas tradicionais datas comemorativas, período de maior aquecimento na economia com a troca de presentes. Uma sondagem feita para o Dia dos Namorados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em todas as capitais, mostra que neste ano 57,4% dos brasileiros pretendem presentear alguém na data e o valor total desembolsado com os presentes será, em média, de R$ 137,48, quantia inferior à apurada para o mesmo período de 2015, de R$ 150,82. Isso significa que, já descontada a inflação acumulada no período, a redução dos gastos neste ano deverá ser de 16,84%. Entre os consumidores da classe C, o valor médio total gasto com os presentes será ainda menor: R$ 129,77 contra R$ 166,51 das pessoas que pertencem às classes A e B.

De acordo com o levantamento, apenas 15,6% dos entrevistados planejam gastar mais com os presentes em 2016 do que no último ano. A maior parte (30,1%) ainda não sabe quanto irá gastar e 20,3% projetam diminuir seus gastos. Com menos sobras no orçamento e diante de preços mais salgados, os consumidores têm se mantido mais distantes dos centros de compras. Praticamente sete em cada dez pessoas ouvidas pela sondagem (67,5%) têm a percepção de que os presentes estão mais caros do que há um ano. Mais comedida, a maioria dos consumidores que pretendem presentear (82,8%), deve comprar apenas um presente para o parceiro.


Economizar é a principal razão para limite de gastos

Dentre os entrevistados que admitiram a intenção de gastar menos em 2016 (20,3%), a principal justificativa é a necessidade de economizar (19,2%), seguida pelo fato de estarem em uma situação financeira que julgam ruim (16,6%). Outras razões ainda lembradas são a inflação elevada e a instabilidade econômica (15,0%) e o endividamento (14,4%). Até mesmo entre aqueles que têm a expectativa de desembolsar mais neste Dia dos Namorados, a explicação não chega a ser positiva: 36,7% justificam os gastos mais elevados por conta do aumento da inflação.

“Considerando o fraco desempenho das outras datas comemorativas ao longo de 2015 e no início de 2016, a expectativa dos lojistas é baixa. A piora das condições econômicas, como o aumento do desemprego, da inadimplência e o crédito mais restrito, vem exercendo forte impacto sobre o consumidor, que acaba sendo obrigado a limitar e rever seus gastos para salvar as finanças. Quando o brasileiro precisa pagar contas atrasadas ou fazer ginástica para conseguir honrar seus compromissos financeiros, uma importante medida de contenção é evitar novos gastos e, nesses casos, presentear outras pessoas muitas vezes deixa de ser prioridade”, avalia o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.


32% admitem gastar além das condições financeiras para presentear

Apesar da cautela dos consumidores na tentativa de escapar do endividamento, cresceu o número de entrevistados que manifestaram a intenção de recorrer ao cartão de crédito neste Dia dos Namorados. O pagamento à vista em dinheiro deve ser a forma de pagamento utilizada por quase metade (47,1%) dos entrevistados, mas o parcelamento no cartão de crédito passou de 15,7% das respostas no ano passado para 20,1% em 2016. Outras formas de pagamentos usuais neste ano deverão ser o cartão de crédito à vista (15,5%) e o cartão de débito (11,6%). “Em um momento em que as pessoas estão inseguras em seus empregos, comprar o presente à vista em dinheiro pode ser uma boa alternativa para fugir do endividamento. Entretanto, chama a atenção o crescimento na quantidade de quem vai parcelar. O ideal é evitar o abuso de parcelamentos para evitar o comprometimento da renda com prestações”, orienta a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

A pesquisa revela ainda que mesmo em um momento de grandes incertezas e pouco propício ao endividamento, quase um terço (32,2%) dos entrevistados admite que costuma gastar além das próprias condições financeiras com presentes para o parceiro ou a parceira. Do total de pessoas que vão presentear no Dia dos Namorados neste ano, 31,4% reconhecem que estão com o nome sujo.

Outro dado que serve de alerta é que as compras do Dia dos Namorados do ano passado deixaram um em cada dez (10,5%) entrevistados com o nome inscrito em cadastros de inadimplentes.


Roupas e shopping lideram preferência 

As roupas serão o principal item escolhido para presentear no Dia dos Namorados deste ano, com 34,3% de preferência dos entrevistados. Apesar da liderança, houve queda no percentual: ano passado as roupas tinham a preferência de 46,5% dos consumidores ouvidos. Em segundo lugar aparecem os perfumes e cosméticos (24,9% contra 22,2% em 2015), seguidos pelos calçados (12,5% contra 22,2% ano passado), jantares (11,3% frente a 8,1% em 2015) e chocolates (8,8% contra 7,2% em 2015). Acessórios como cintos, bijuterias, óculos e relógios, por exemplo, que estavam em quarto lugar no ranking dos presentes mais procurados do ano passado (10,3%), caíram para o nono lugar da lista deste ano, com apenas 6,4% de menções.

Já os produtos mais desejados para 2016, ou seja, aqueles que os entrevistados gostariam de ganhar na data, são: roupas (24,5%), perfumes e cosméticos (18,5%), calçados (17,2%) e celulares (13,6%). Segundo a sondagem, oito em cada dez entrevistados (81,4%) esperam ganhar algum presente.

O shopping center (37,7%) se destaca como o principal local de compra para este Dia dos Namorados. Logo em seguida estão as lojas virtuais (16,5%), shoppings populares (16,4%), lojas de departamento (15,4%) e lojas de rua (11,3%). “A preferência pelos shoppings deve-se à facilidade de estacionamento e à segurança que estes locais oferecem. Além disso, esses estabelecimentos concentram uma grande variedade de lojas em um único lugar. Já a significativa presença das vendas online deve-se muito à praticidade da rede, que acaba atraindo o interesse das pessoas, além de favorecer a pesquisa de preços em diversas lojas”, explica a economista.

A comemoração da data será feita principalmente em casa (49,3%), mas 18,5% pretendem sair para restaurantes. Quanto à data para realizar as compras, a maioria (56,4%) disse que iria realizá-las nesta primeira semana de junho, enquanto 17,8% somente no final de semana véspera do Dia dos Namorados. “Essa corrida às lojas de última hora é um hábito bastante típico do brasileiro que pode prejudicar as finanças pessoais. Comprar os presentes em cima da hora limita as opções e pode fazer com que o consumidor gaste mais do que deveria”, alerta Pinheiro.


Metodologia 

A pesquisa do SPC Brasil e da CNDL serve de termômetro para o mercado varejista e revela como o consumidor brasileiro deve se comportar na semana que antecede o Dia dos Namorados. Para isso, foram ouvidos 601 consumidores de todas as capitais, gerando um erro máximo de 4,0% e confiança de 95%. A alocação amostral para cada capital foi proporcional ao tamanho da População Economicamente Ativa (PEA), de acordo com os parâmetros do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

  www.spcbrasil.org.br/i

Namorado precisa falar de finanças?




Questões financeiras estão entre as quatro maiores causas de divórcio. Por esse motivo, é fundamental conversar com seu parceiro sobre finanças ainda na etapa de namoro.
Eu sei que parece prematuro falar ou mesmo querer organizar finanças já nessa etapa, porém, quanto antes começar melhor.
Na fase de namoro, muitos casais optam por se endividarem para dar um bom presente ao namorado e também em gastar mais do que pode na comemoração do dia dos Namorados.
Preciso alertar que esse é o começo de um relacionamento falido!
Lembro bem que, há uns anos, um moço me procurou desesperado, afundado em dívidas. 
Ele tinha financiamento de apartamento, do automóvel, entre outras. Desde a fase de namoro, ele nunca abriu o jogo para sua esposa e sempre a deixou acreditar que ele podia bancar esse padrão de vida, mas ele foi se endividando para fazer parecer a ela que ele podia. Até que entrou em desespero!
Outro dia, uma mulher me contou que ao chegar em casa e ganhar um lindo presente de seu marido, bateu na cara dele com o presente. E sabe por quê? Porque ela estava desesperada com suas dívidas e nunca contou ao seu marido sobre essa situação. Então, quando ela ganhou um presente caro, ficou irritada, pois ela precisava mais é do dinheiro para poder pagar as dívidas.
As pessoas escondem coisas de seus parceiros fingindo ser quem não são, apenas para poder conquistá-los! Esse é um grande erro, pois acreditam que precisam ser quem não são para conquistar alguém. Imagina a vida tensa dessa pessoa que se casa fingindo ser outra pessoa?
Bom,esses exemplos são extremos, embora sejam muito comuns! O ponto principal é que é fundamental conversar com seu namorado sobre finanças, ter a segurança e a coragem de assumir sua situação financeira e deixar claro isso ao seu parceiro quando o gasto estiver maior do que sua perna. Um pode ajudar o outro a controlar melhor suas finanças. Pois o descontrole financeiro pode trazer consequências gravíssimas na vida das pessoas, preocupação excessiva, falta de foco no trabalho e até doenças.
As cinco dicas de ouro para você cuidar das suas finanças e poder ter a clareza para conversar com seu parceiro são:
1.      Conheça exatamente as suas fontes de renda e o valor total da sua renda;

2.      Conheça todos os gastos que você possui, quanto e onde você gasta;

3.  Controle seus gastos, no mínimo semanalmente, para saber se o saldo da sua conta está positivo;

4.      Liste todos os gastos que você já tem comprometido: compras parceladas, financiamentos e contas a pagar. Assim você evita se esquecer de que aquele recurso já está comprometido;

5.      Identifique o saldo mensal que deve existir em sua conta, investi-lo e definir quanto você possui que poderá ser destinado para presentes e comemorações do dia dos Namorados.
Seguindo esses passos iniciais para organizar seu orçamento, é possível organizar as finanças para manter sua conta positiva e não pagar juros desnecessários.
Com essas informações em mãos vocês poderão conversar sobre qual tipo de comemoração vocês farão. Evitar restaurantes lotados e fazer um jantar a dois em casa ou mesmo com outros casais de amigos pode ser uma opção mais divertida e barata!
Lembre-se que mais importante do que o presente ou o local da comemoração, é aproveitar o momento que você passa junto com seu amor. Então depende de você escolher conscientemente como fazer a melhor comemoração de dia dos Namorados!



Viviane Ferreira - Formada em engenharia química pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e planejadora financeira pessoal com certificação internacional pelo Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros (IBCPF), desde 2007,Viviane Ferreira possui nove anos de experiência em consultoria de empresas nacionais e multinacionais e trabalha no mercado financeiro há mais de dez anos em gestão de patrimônio familiar.
Viveu o chamado “crescimento pós-traumático” após superar os imponderáveis em sua vida, dos quais emergiu, e escreveu o livro "Vivificar, superando o imponderável", que relata suas experiências e as lições de superação aprendidas em sua vida.

Posts mais acessados