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terça-feira, 24 de maio de 2016

Temperaturas mais frias contribuem para aumento de casos de caxumba




Permanência em locais fechados, comum no inverno, facilita contaminação pelo vírus transmissor da doença

 Altamente contagiosa, a caxumba é uma doença transmitida de pessoa para pessoa, por meio do vírus Paramyxovirus. O vírus se transmite por contato direto com gotículas de saliva de pessoas infectadas. Além do desconforto causado pelos sintomas da doença, caracterizada por uma parotidite viral, a doença, quando não tratada, pode evoluir, nos casos graves, para um quadro de meningite e até surdez. Por isso é tão importante a sua prevenção, através da vacinação, aos 12 e 15 meses de vida.  

Segundo a especialista em infectologia do Alta Medicina Diagnóstica, Dra. Ligia Pierrotti, costumam ocorrer surtos da doença no inverno e na primavera, e as crianças são as mais atingidas. O inverno acaba sendo mais propicio à transmissão do vírus devido à maior permanência das pessoas em locais fechados. “A queda das temperaturas faz com que as pessoas fiquem mais tempo em salas, escritórios e casas fechadas, o que facilita a transmissão do vírus, ainda mais em locais com aglomerações de pessoas, como no transporte público”, afirma a médica. 

Além de manter os ambientes bem arejados, é importante evitar o contato das mãos com olhos, nariz e boca quando não estão limpas, principalmente ao chegar da rua. “Como a pessoa infectada transmite o vírus por meio da saliva, espirro e tosse, ele pode ser de rápido contágio. Por isso é tão importante manter bons hábitos de higiene, lavando sempre as mãos”, lembra a médica. 

Sintomas e tratamento
Entre os principais sintomas da doença estão febre alta, aumento das glândulas salivares próximas ao ouvido, dor de cabeça, fadiga e dificuldade para mastigar e salivar. Para evitar complicações mais graves, um especialista deve ser procurado assim que qualquer um dos sintomas aparecerem.

“A caxumba costuma ser tratada naturalmente pelo organismo, assim como boa parte das infecções virais. Normalmente o indivíduo deixa de ser considerado contagioso após uma semana do diagnóstico”, finaliza a infectologista.



Má gestão do setor faz consumidor pagar maior custo de energia até 2020




Atualmente em pauta, o governo federal, por intermédio do CMSE - Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico -, discute uma possível modificação no acionamento das termelétricas, que pode resultar em custos de energia mais amenos aos consumidores. A medida, no entanto, é uma alternativa que visa reparar uma série de erros na gestão do setor energético desde setembro de 2012, período pré-eleitoral no Brasil, com a edição da Medida Provisória 579.

No período, sinalizou-se aos consumidores a possibilidade de diminuição de cerca de 20% nos gastos com energia, que incentivou fortemente o consumo nas residências, indústrias e comércios. De acordo com a avaliação da Tradener, comercializadora de energia, no mercado livre, a sinalização dada ao mercado foi equivocada, pois o período demandava atenção e economia por parte dos consumidores para a preparação a um possível racionamento.

Com o aumento expressivo da demanda por energia, houve o acionamento de térmicas caras a fim de suportar a energia demandada e evitar o período de racionamento.

"O prolongado despacho fora da ordem de mérito econômico com um sinal econômico de preços errado trouxe enorme prejuízo a todos os consumidores de energia, que tiveram que pagar (e ainda estão pagando) incalculáveis encargos à título de segurança energética. Realmente não tivemos racionamento, mas a um custo infinitamente maior, que está atualmente sufocando as empresas que conseguem sobreviver aos caos econômico do país", explica Walfrido Avila, presidente da Tradener.

 

De acordo com o executivo é fundamental que qualquer despacho dentro ou fora do mérito econômico componha o preço spot (PLD) a fim de sinalizar economicamente o preço ao mercado de energia. "E foi o que não ocorreu durante estes anos. Estamos tendo, por exemplo, despachos de R$150/MWh com o preços da ordem mínima de R$70/MWh, mais de 100% superior. Também já tivemos térmicas acima de R$1.000/MWh sendo despachadas enquanto os PLD's eram bem baixos. São medidas que causaram enormes distorções durante muitos anos e uma conta gorda para os consumidores pagarem até 2020", comenta.


Para as próximas movimentações do mercado são esperadas, dentre muitas outras, modificações nas formas de precificação dos custos de energia - tema incluso no projeto de lei 1917 de portabilidade na conta de luz, já que, atualmente, a sistemática com base no custo marginal de operação não tem sido cumprida, causando altos custos aos consumidores livres e cativos.



Tradener: é uma das maiores comercializadoras independentes de energia elétrica e gás natural do país, com foco nos consumidores livres de energia elétrica e produtores independentes. Pioneira no segmento desde 1998, foi a primeira empresa do Brasil autorizada pela Aneel a comercializar energia com consumidores livres e geradores no ambiente de contratação livre. Com investimentos em geração renovável, a companhia está no ranking das maiores e melhores empresas do Brasil. É reconhecida pela Valor 1000, Exame, Estadão, além de rating A (BRA) pela agência Fitch Ratings. Acesse o site: www.tradener.com.br

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