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terça-feira, 12 de maio de 2015

5 dicas de como reeducar o paladar e eliminar peso




Equilíbrio é a palavra chave para quem deseja perder peso, ter uma alimentação saudável e qualidade de vida. Diariamente somos submetidos a propostas de alimentos não tão saudáveis que acabam excedendo as calórias diárias e também conquistam nosso paladar por serem saborosos, dificultando nossas escolhas.
Para eliminar os quilos a mais que incomodam, muitas pessoas recorrem a dietas milagrosas, ou seja, aquelas que prometem eliminar 4 quilos na semana e privam o corpo de vários tipos de alimentos que também são importantes para manutenção da saúde.
Uma pesquisa do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia aponta que 60% dos brasileiros de classe alta e média não procuram a orientação médica para fazer uma dieta.
Será que as loucuras pelo corpo perfeito são benéficas para nosso organismo? Não.
As dietas milagrosas, em primeiro momento, podem aparentemente apresentar resultados positivos, mas a longo prazo não são efetivas e levam a pessoa ao indesejável efeito sanfona, ou seja, em curtos períodos a pessoa emagrece e engorda com uma facilidade extrema. Além disso, também podem levar a perda da massa magra e o metabolismo que fica cada vez mais lento, o que  torna cada vez mais difícil alcançar e manter o peso ideal.
Não existe formula mágica para perder peso se não aliar reeducação alimentar com exercícios físicos. Veja algumas dicas:
  • Escolhas: não existem opções “magras” ou “gordas” ou alimentos “bons” ou “ruins”, o que realmente importa são as quantidades e a frequência com que consumimos certos alimentos. Não devemos excluir nenhum alimento e todos podem fazer parte das nossas escolhas, porém alguns devem ser consumidos com moderação, como por exemplo: doces e gorduras.
  • Aposte nas saladas: saladas devem conter muitas folhas verdes e legumes crus, quanto mais colorida melhor. Assim aumentamos a diversidade de vitaminas e minerais que os legumes e verduras nos proporcionam, além das fibras que são fundamentais para a saciedade e auxiliam no processo do emagrecimento.
  • Na hora de montar o prato:  nada como começar com um prato variado de salada, assim ela diminui a fome imediata, gerando mais saciedade, e conseguimos fazer escolhas melhores para o prato principal. Devemos dar preferência aos grelhados, alimentos integrais, legumes diversos, suco de fruta natural e salada de frutas como sobremesa.
  • Não ficar muito tempo sem se alimentar: intercalar as principais refeições do dia com por exemplo uma fruta é importante, pois assim não chega ao almoço ou jantar com muita fome e evita-se o exagero.
  • Restaurantes: os restaurantes por quilo são as melhores opções para quem está buscando se alimentar melhor. Apesar das diversas tentações oferecidas nestes restaurantes, uma variedade de escolhas mais saudáveis também estará disponível para auxiliar no processo de emagrecimento. No caso da churrascaria aproveite os fartos buffets de saladas e sirva-se de variadas folhas, legumes e frutas, deixando o prato bem colorido e gerando maior saciedade. Quando chegar a hora das carnes, dê preferência às carnes magras, como filé mignon, maminha e alcatra, e sempre se lembre de planejar o momento para não exagerar. Dispensar o couvert também é uma opção para economizar nas calorias. A salada de frutas é uma boa opção para sobremesa e está cheia de vitaminas e minerais.
É necessário entender que antes da estética é preciso prezar pela saúde e qualidade de vida.

Tamiris Gaeta - nutricionista do Programa Mente Leve Corpo Leve da Clínica Sintropia

Exame para diagnóstico rápido da dengue não está na cobertura dos planos de saúde



Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial enfatiza importância do exame Antígeno NS1 para beneficiar o paciente, além de gerar economia para o sistema de saúde
O exame laboratorial para detecção rápida da dengue não é contemplado na lista de procedimentos de cobertura obrigatória da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A SBPC/ML acredita que, atualmente, este exame pode ser de grande utilidade na situação observada em diferentes estados brasileiros, onde o aumento de casos de dengue já alcançou 460,5 infectados, sendo 240% em 2015.
Para a entidade, a adoção do teste rápido para a dengue na lista de exames de cobertura obrigatória teria um impacto positivo no sistema de saúde porque reduziria o tempo de resposta aos médicos, economizaria recursos e permitiria a tomada mais rápida de decisões terapêuticas, beneficiando, assim, os pacientes.
"Um exame importante para a população brasileira, o Antígeno NS1, capaz de diagnosticar uma ocorrência de dengue em fase inicial, não é obrigatório. Porém, a entidade considera que o exame deveria ser de cobertura mínima", enfatiza Dr. Vitor Pariz, diretor de Defesa Profissional da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML).
Outro exemplo, além da dengue, é a infecção por chikungunya, já esperada pelo Ministério da Saúde. A transmissão do chikungunya também acontece pelo mosquito Aedes aegypti, o que torna o diagnóstico muito parecido com o da dengue por suas características clínicas semelhantes. Portanto, o manejo clínico é fundamental para a confirmação da contaminação pelo vírus.
Recentemente, laboratórios tentaram negociar o exame rápido da dengue (NS1) diretamente com as operadoras, entrando em contato com mais de 30 planos de saúde para solicitar a inclusão, mas sem retorno. Hoje, somente o Bradesco tem essa cobertura.
Para o diagnóstico da dengue, o que as operadoras cobrem são os testes de sorologia para pesquisa de anticorpos (IgM e IgG), ou seja, a detecção não é diretamente do antígeno (vírus), mas do anticorpo formado contra a partícula viral, processo que leva aproximadamente cinco dias para ser desenvolvido em pessoas com boa imunidade.
Além disso, a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial avalia como "pouco eficaz" a forma proposta pela ANS para a solicitação de inclusão de novos exames, que estabelece um nível maior de complexidade e de exigências. "A ANS passou a considerar como obrigatório alguns requisitos, por exemplo, se determinado procedimento já foi aprovado para utilização na Inglaterra. O problema é que existem doenças emergentes, que ocorrem caracteristicamente no Brasil e isso é um entrave para a solicitação", aponta Pariz.
O diretor ainda entende que "isso prejudica o acesso dos usuários do sistema de saúde suplementar aos serviços contratados. Por outro lado, entendemos que o custo destes novos exames precisa ser considerado quando a ANS estuda os índices de reajustes das mensalidades dos planos de saúde".
A inclusão do teste rápido para a dengue se faz necessária, considerando que a doença é um dos principais problemas de saúde pública no Brasil. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), lugares com mais de 300 casos da doença por 100 mil habitantes já podem ser consideradas regiões em situação de epidemia. São Paulo lidera, com 257.809 casos, Goiás com 45.819, Minas Gerais com 30.153, Paraná com 22.687 e Rio de Janeiro já apresenta 13.181 ocorrências.
A SBPC/ML tem feito constantemente solicitações de inclusão de novos procedimentos laboratoriais e de patologia clínica no rol, que poderiam beneficiar o paciente por se tratar de exames de utilização em grande escala, mas sem sucesso. Um deles é a dosagem de fixação do ferro, importante para investigação de anemias e que também se configura como um problema de saúde pública no país.
Outro exemplo de exame não contemplado é o de dosagem de Heparina, utilizado para controle e eficácia da medicação em pacientes com trombose. A Heparina é um anticoagulante para o tratamento da doença. "Solicitamos 131 exames no último ciclo de inclusões na lista da ANS, mas apenas sete foram considerados no rol", finaliza Dr. Vitor Pariz.
A SBPC/ML está dialogando com a ANS, com o apoio da Associação Médica Brasileira (AMB) e, ainda, tem expectativas de conseguir encaminhar as solicitações de inclusão de novos exames para entrar em vigor apenas em 2016.
Sobre a SBPC/ML
A Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) é uma Sociedade de Especialidade Médica, fundada em 1944 e que atua na área de laboratórios clínicos. Com sede na cidade do Rio de Janeiro, tem como finalidade reunir médicos com Título de Especialista em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial e de outras especialidades como farmacêuticos-bioquímicos, biomédicos, biólogos e outros profissionais de laboratórios clínicos, além de empresas do setor.

A SBPC/ML dispõe de projetos de habilitação e qualificação profissional de acordo com a legislação em vigor, através de atividades voltadas para ensino, pesquisa e divulgação científica em Medicina Laboratorial, tendo como meta principal a saúde da população. Para alcançar esses objetivos a SBPC/ML realiza cursos, jornadas, congressos, eventos relacionados e publicações científicas.

Bolsas e sapatos aumentam a chance de problemas na coluna



Diminuir o tamanho do salto e alternar os dias de uso são soluções simples para prevenir dores futuras
Por ser considerado um sinônimo de elegância, beleza e vaidade o salto alto faz parte do guarda-roupa de muitas mulheres. Enquanto algumas usam apenas em ocasiões especiais, outras optam pelo salto no dia a dia. No entanto, quando uma mulher usa um salto alto, o peso do corpo não fica distribuído de forma equilibrada, exercendo pressão adicional sobre as pontas dos pés, e isso pode trazer sérias consequências para a coluna.
 Segundo o ortopedista especialista em coluna Dr. Wallace Tumani, um dos motivos das possíveis lesões se dá pela mudança no jeito de andar. “Os ombros acabam indo para trás, e a cabeça para frente, e isso altera a angulação e prejudica o pescoço e a lombar”, explica.
Porém, para evitar as dores, a melhor solução é a correção da postura. “A postura incorreta pode agravar ainda mais a situação. Sentada ou em pé, a mulher precisa manter a postura correta, com as costas eretas. Isso faz toda a diferença”, alerta Wallace.
Mas, antes de pensar em se desfazer de todos os sapatos, é importante ressaltar que o salto não é o único vilão da história - as bolsas também são! Por isso, para amenizar os prejuízos da coluna causados por esses itens, o ortopedista recomenda a prática de exercícios diários. “Nos dias descanso, faça caminhadas e pratique esportes, pois os exercícios fazem com que os músculos não se atrofiem”.
Para finalizar, Dr. Wallace dá algumas dicas valiosas para as mulheres continuarem lindas sem prejudicar a saúde. “Alternar os dias que usa salto alto com sapatos mais baixos ajuda a reduzir as chances de ter problemas na coluna no futuro. Quanto as bolsas, o ideal é usar uma que tenha duas alças e que se adapte bem as costas”, finaliza.

Dr. Wallace Tumani - Ortopedista especialista em coluna e medicina esportiva. Membro da sociedade brasileira de ortopedia e traumatologia e da sociedade brasileira de coluna e especializado em reabilitação das patologias da coluna através de exercícios

A discussão sobre as sacolinhas plásticas se justifica?




Muito se tem falado sobre as sacolinhas plásticas nos últimos anos. A polêmica é grande e mexe com associações, donos de supermercados, ambientalistas e, é claro, o consumidor final. A última ação foi protagonizada por Fernando Haddad, atual prefeito de São Paulo.
Haddad entrou com um pedido na Justiça para barrar a cobrança por sacolinhas plásticas nos supermercados de São Paulo. A ação é contra a Associação Paulista de Supermercados (Apas).
Desde cinco de abril, entrou em vigor a lei sancionada na gestão Gilberto Kassab (eleito pelo DEM) e regulamentada por Fernando Haddad (PT) que proíbe o uso de sacolas plásticas derivadas do petróleo. A lei não fala da cobrança pela embalagem, mas permite a oferta de modelos feitos com material reciclável e que podem ser reutilizados para lixo orgânico e coleta seletiva. Toda essa discussão nos faz pensar se realmente o tema se justifica como centro das atenções quando o assunto é sustentabilidade e meio ambiente.  
O dilema das sacolinhas plásticas dentro do atual contexto econômico que o país enfrenta não se justifica. E explico o porquê! Para muitas famílias das classes D e E, a sacola do mercado ainda representa o principal local de armazenamento dos seus resíduos ou lixo orgânico.
Estes sacos de mercado não representam risco maior do que aqueles sacos pretos, também muito usados, uma vez que o risco maior para o meio ambiente está associado ao mau descarte, armazenamento e coleta destes sacos independentemente da sua composição.
O que deve ser comentado é que o mais importante é dar ao lixo a melhor destinação, ou seja, aquela que provoca o menor impacto ambiental.
Evidentemente, que um saco de plástico na condição de uma disposição inadequada (lixões ou margens de cursos d’água) representa, a longo prazo, um risco maior do que o saco de material biodegradável, no entanto, é sempre importante enfatizar que o fator relevante é o educacional ou seja, armazenar e descartar de forma correta.
A preocupação com a forma do descarte e o local onde este lixo será depositado é primordial para que possamos realmente ter um resultado mais qualitativo quando o assunto é meio ambiente. Educar para reciclar acaba sendo a melhor saída para sustentabilidade.

Francisco Oliveira - Engenheiro Civil e Mestre em Mecânica dos Solos, Fundações e Geotecnia e fundador da Fral Consultoria. http://www.fralconsultoria.com.br

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