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terça-feira, 31 de maio de 2016

Pesquisa do Idec revela juros de 919% ao ano em crédito para negativados





Levantamento realizado com 20 instituições financeiras mostra que as práticas de concessão são apelativas e expõem os consumidores ao risco de superendividamento




Nesta terça-feira (31), o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) divulga pesquisa sobre práticas bancárias em ofertas de crédito. O estudo, realizado entre os dias 20 de março a 27 de abril, constatou a facilidade de se obter empréstimo (inclusive para consumidores endividados e inscritos em cadastro de restrição) sem burocracia e com a promessa de solução das dívidas.

Nas 20 instituições financeiras analisadas, a publicidade era abundante e estava presente nos sites das empresas ou mesmo nos estabelecimentos. Foram analisados alguns bancos (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander, por exemplo) e financeiras independentes ou vinculadas a lojas de departamentos (BMG, Crefisa, Sorocred, Renner, C&A, Marisa, entre outras).

A economista do Idec e responsável pelo estudo, Ione Amorim, explica que “a comunicação é tão apelativa que, muitas vezes, no próprio ambiente de consumo, o consumidor pega o empréstimo e gasta ali mesmo”. Amorim ressalta que a prática não estimula o crédito responsável, uma vez que expõe o consumidor ao risco de superendividamento. “Sem informação e orientação é possível que o dinheiro, em vez de ajudar, piore ainda a mais situação financeira do endividado”, ressalta.

Outro ponto analisado durante a pesquisa são as altas taxas de juros. Segundo informações do Banco Central, a média cobrada por 63 instituições do mercado é de 197,9% ao ano. Durante o levantamento, ficou constatado que a Crefisa aplicava um percentual de 21,35% ao mês, totalizando 919% em doze meses.

O estudo ainda destaca a forte expansão do crédito consignado (cujo pagamento é realizado em folha) cujo efeito não é precisamente identificado na apuração do índice oficial de inadimplência. “Sem poder evitar o desconto, o consumidor deixa de quitar contas como água, luz e alimentação, comprometendo sua qualidade de vida e potencializando o inadimplemento”, finaliza Amorim.

Com a pesquisa, o Idec pretende orientar os consumidores sobre os riscos de aquisição de crédito pessoal (com e sem consignação) oferecidos pelas instituições financeiras e apontar o alto grau de exposição ao endividamento; além da ausência de canais de atendimento por parte das instituições financeiras para tratar o problema.





Casa das Rosas realiza plantão tira dúvidas de literatura para novos escritores



S.O.S Literatura terá pronto atendimento individualizado com profissionais especialistas no assunto no dia 5/6

Você é escritor? Ou gostaria de escrever sobre prosa e poesia, mas tem dúvidas de como fazer? Quem tem dificuldades para publicar livros, quer aprofundar os conhecimentos literários ou elaborar novos projetos, pode aproveitar o novo encontro do S.O.S Literatura – Pronto atendimento, no dia 5 de junho, na Casa das Rosas, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, gerenciada pela organização social POIESIS. O plantão é realizado pelo Centro de Apoio ao Escritor do museu. 

Durante o atendimento, profissionais conceituados no mercado estarão de plantão para conversar sobre poesia, prosa, edição, produção, divulgação na imprensa, entre outros temas. Para o atendimento serão distribuídas senhas de espera. 

No ano de 2015, foram realizados mais de 270 atendimentos, e, após o sucesso da iniciativa, as próximas edições do projeto pretendem reunir ainda mais especialistas. A ideia é ampliar seu alcance para as áreas de literatura, produção e edição de livros, direitos autorais, e-books e marketing para atendimento ao público interessado na carreira literária, esclarecendo dúvidas e oferecendo orientações pertinentes ao ofício do escritor.

Serviço:
S.O.S Literatura – Pronto atendimento
Domingo, 5 de junho, das 14h às 18h
Realização: Centro de Apoio ao Escritor
É necessário retirar senhas para atendimento individual.


Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura
Avenida Paulista, 37 – próximo à Estação Brigadeiro do Metrô.
Horário de funcionamento: de terça-feira a sábado, das 10h às 22h;
Domingos e feriados, das 10h às 18h.
Convênio com o estacionamento Parkimetro: Alameda Santos, 74 (exceto domingos e feriados).
Tel.: (11) 3285-6986 / (11) 3288-9447.

CONSCIENTIZAÇÃO DE PACIENTES E CAMINHOS DA TECNOLOGIA NA MEDICINA FORAM TEMA DE PALESTRAS NO FORUM DE SAÚDE E BEM-ESTAR




5  Fórum  Nacional  da  Saúde  e  Bem-Estar

Painéis trouxeram médicos de diversas especialidades e outros debatedores para discutir como o corpo e a mente podem cooperar para a qualidade de vida

A médica pneumologista do Instituto do Sono, Luciane Fujita, palestrou, hoje, no 5º FÓRUM DA SAÚDE E BEM-ESTAR, em São Paulo, e falou sobre a importância do sono. Segundo a especialista, “ele é um dos 14 fatores para a longevidade e sua qualidade se altera com o envelhecimento, especialmente em frequência e com o aumento de despertares. Perdem-se 27 minutos de sono por década até os 80 anos”. O evento foi realizado no Hotel Grand Hyatt, e teve a presença de mais de 400 autoridades, médicos e empresários do setor.

Algumas das reclamações mais frequentes após o envelhecimento são maior frequência de cochilos, sono com mais oscilação, além de menos efetividade no sono, que pode causar insônia, diminuir o desempenho físico e cognitivo, e levar a um aumento de acidentes e ao aparecimento de outras doenças, como apneia. “A insônia é mais prevalente em idosos, e chega a 25% de casos em maiores de 60 anos, principalmente em mulheres. Entre algumas de suas causas, estão depressão, dor, desconforto respiratório ou a perda de algum ente querido”. Por isso, entre os idosos, há mais uso de sedativos e hipnóticos, em mais de 50% dos casos.

Fernando Morgadinho, neurologista e especialista em medicina do sono, debateu o tema. “O ideal são seis ou sete horas por dia. Caso contrário, há aumento de mortalidade, riscos cardiovasculares e diminuição de efeito de vacinas. A média do brasileiro é muito baixa. O profissional que dorme mal trabalha mal, e há uma queda de produtividade”.

A outra debatedora, Tatiana Vidigal, otorrinolaringologista e especialista em medicina do sono, falou sobre apneia, que afeta 33% da população de São Paulo e causa um aumento de mortalidade, especialmente por questões cardiovasculares. “Pensando em longevidade, precisamos envelhecer com qualidade, e isso está diretamente relacionado ao dormir bem”.

A apresentação seguinte, com o tema “como devemos preparar o nosso corpo e mente para uma vida longeva”, contou com Moisés Cohen, professor titular e chefe de departamento de Ortopedia, Traumatologia e Medicina do Esporte da Escola de Medicina da Universidade de São Paulo. “Nas décadas de 1970 e 1980, houve um aumento de lesões pelo excesso de exercícios. Do outro lado, a vida sedentária mata aproximadamente dois milhões de pessoas por ano”. Ele destacou um estudo da Unicamp que revelou que 71% dos idosos não fazem nenhuma atividade física. “É um ponto de atenção e conscientização, já que em 2030 teremos muito mais pessoas com mais de 60 anos do que com menos de 10 anos”.

Na sequência, Paulo de Tarso, cirurgião e especialista de medicina integrada, falou sobre a importância da conscientização dos pacientes sobre a própria saúde. “O médico deve ser um auxílio, mas a pessoa tem suas próprias responsabilidades. Do outro lado, o próprio profissional muitas vezes não sabe se cuidar”. Ana Maria Diniz, conselheira do Instituto Península, contou que “não existe fórmula para conseguir equilíbrio, cada um tem que desenvolver seu método”. Finalizando o painel, o rabino da Congregação Israelita Paulista, Ruben Schernstein, contou que “na tradição judaica, cuidar e melhorar são os maiores princípios. Corpo, mente e emoções são uma só entidade, e devem caminhar juntos”.

A última apresentação, ministrada por Claudio Lottenberg, presidente do LIDE SAÚDE e do Hospital Albert Einstein, apresentou o tema “A tecnologia a serviço do homem e da sua mente”. Ele ressaltou a importância de identificar tecnologias que, de fato, sejam efetivas para o paciente, pois todas geram custos adicionais, e também das bases de dados, para que as informações sejam mais bem aproveitadas. “O resultado é a diminuição do tempo de internação”.

Participou do debate Dirceu Barbano, sócio da B2Cd Consultoria Empresarial e ex-presidente da Anvisa, que vê a tecnologia na saúde indo em direção à prevenção, conscientização e em fornecer autonomia às pessoas limitadas por doenças. “Ações como essas podem exigir menos do sistema de saúde. A opção por tecnologias efetivas, que não substituam vacinas ou o teste de HIV, por exemplo, podem ser mais assertivas”.

Para Giovanni Guido Cerri, presidente do conselho diretor do Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas, que participou da discussão, “conservar a saúde é a melhor forma de evitar tratamentos futuros”. Daniel Mazon, vice-presidente da Philips na América Latina, também participou do debate.
As palestras tiveram a moderação de Claudio Lottenberg, Presidente do Hospital Israelita Albert Einstein e do LIDE SAÚDE, e de Gustavo Ene, CEO do LIDE.

O Fórum conta com a chancela de importantes marcas. O patrocínio é da EMS e apoio da PHILIPS e SANOFI. Participação do HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN, com a colaboração de 3M, HOSPITAL BENEFICIÊNCIA PORTUGUESA, NESTLÉ e RV ÍMOLA. São fornecedores oficiais ANTILHAS, CORPORATE FILMS, ECCAPLAN, NBS, GRUPO CDI, NESCAFÉ DOLCE GUSTO e NESTLÉ. As rádios BAND AM, BAND NEWS FM, BRADESCO ESPORTE, as revistas ISTOÉ, ISTOÉ DINHEIRO, PENSE LEVE, o jornal PROPMARK e a PR NEWSWIRE, são os mídia partners. 


SOBRE O LIDE -  Fundado em junho de 2003, o LIDE - Grupo de Líderes Empresariais possui treze anos de atuação. Atualmente tem 1.700 empresas filiadas (com as unidades regionais e internacionais), que representam 52% do PIB privado brasileiro. O objetivo do Grupo é difundir e fortalecer os princípios éticos de governança corporativa no Brasil, promover e incentivar as relações empresariais e sensibilizar o apoio privado para educação, sustentabilidade e programas comunitários. Para isso, são realizados inúmeros eventos ao longo do ano, promovendo a integração entre empresas, organizações, entidades privadas e representantes do poder público, por meio de debates, seminários e fóruns de negócios.
 

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