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quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Possibilidades da inteligência artificial na medicina de precisão

Também conhecida por medicina personalizada, a medicina de precisão é uma abordagem médica que utiliza informações detalhadas sobre os genes, o ambiente e o estilo de vida de cada pessoa para prevenir, diagnosticar e tratar doenças de forma altamente individualizada. 

Quando se fala em IA na medicina de precisão, deve-se ressaltar que ela agrega vantagens transformadoras como predição de riscos genéticos, prevenção de complicações em doenças crônicas, diagnósticos de alta precisão, terapias personalizadas avançadas, otimização de hábitos de vida e de recursos de saúde, além de aceleração da pesquisa biomédica.  

É importante lembrar que o uso da inteligência artificial pode também contribuir para personalizar tratamentos individuais, por meio de otimização de radioterapia, seleção de terapia celular, modelagem de progressão de doença, análise de biomarcadores dinâmicos, otimização de cirurgias assistidas por robôs, modelagem farmacocinética individual, análise de interações medicamentosas complexas, entre tantas outras possibilidades.

“O futuro da IA na medicina de precisão é promissor e transformador, com potencial para revolucionar a forma como prevenimos, diagnosticamos e tratamos doenças. O valor gerado por essa evolução é multifacetado, e a verdadeira importância da IA na medicina de precisão não estará apenas na tecnologia em si, mas em como escolhermos implementá-la e integrá-la em nossas sociedades. Se navegarmos cuidadosamente pelos desafios éticos e práticos, temos a oportunidade de criar um futuro em que a saúde seja verdadeiramente personalizada, preventiva e acessível a todos. Este é um futuro que não apenas adiciona anos à vida, mas vida aos anos, redefinindo fundamentalmente nossa relação com a saúde e a medicina”, destaca a Dra. Andreia Nunes, médica oftalmologista, Head de Inovação e Tecnologia e Co-founder da Beyond Health BR, empresa que atua na unidade do InovaEduK em Indaiatuba.

 

Em quais situações a medicina de precisão é utilizada?

 

Genômica personalizada: a IA atua como um "decodificador genético superinteligente", analisando sequências de DNA em questão de horas, algo que levaria muito tempo para os humanos. Ela consegue identificar variações genéticas sutis que podem predispor a certas doenças ou influenciar a resposta a medicamentos.

 

Monitoramento contínuo de pacientes: sensores IoT (Internet das Coisas) e dispositivos wearables, combinados com IA, estabelecem um sistema de monitoramento abrangente e ininterrupto da saúde do paciente. Esses dispositivos coletam dados constantemente, 24 horas por dia, sete dias por semana, sobre diversos aspectos da saúde do indivíduo, como batimentos cardíacos, níveis de glicose, padrões de sono e atividade física. 

A IA analisa esses dados em tempo real, comparando-os com padrões normais e históricos do paciente. Isso permite a detecção de alterações sutis nos indicadores de saúde, que poderiam passar despercebidas em exames de rotina convencionais. “Pra mim, essa abordagem representa uma mudança significativa de um modelo de cuidados de saúde reativo para um modelo preditivo e preventivo, quando as condições podem ser abordadas em seus estágios mais iniciais, muitas vezes antes que o paciente esteja ciente de qualquer problema”, destaca a Dra. Andreia.

 

Desenvolvimento de medicamentos personalizados: a Inteligência Artificial está revolucionando o processo de desenvolvimento de medicamentos personalizados, principalmente por meio de técnicas avançadas de aprendizado de máquina e simulação molecular.
 

Análise genômica e proteômica: algoritmos de deep learning analisam o perfil genético e proteômico individual do paciente, identificando variantes genéticas específicas e expressões proteicas anormais. Por exemplo, em pacientes com câncer, a IA pode identificar mutações driver únicas que alimentam o crescimento tumoral.

 

Simulações moleculares de alta precisão: utilizando modelos de dinâmica molecular baseados em IA, os pesquisadores podem simular interações entre potenciais fármacos e alvos moleculares específicos do paciente. Essas simulações, que antes levariam meses em supercomputadores, agora podem ser realizadas em dias ou horas.

 

Design de ligantes otimizados: algoritmos de IA, como os Generative Adversarial Networks (GANs), são empregados para gerar e otimizar estruturas de ligantes que se encaixam perfeitamente nos alvos moleculares identificados. Isso resulta em medicamentos com maior afinidade e especificidade.

 

Previsão de efeitos colaterais: modelos de machine learning, treinados em vastos conjuntos de dados farmacológicos e genômicos, preveem potenciais efeitos colaterais baseados no perfil genético individual, permitindo ajustes na formulação ou dosagem para minimizar reações adversas.

 

Biomarcadores personalizados: técnicas de machine learning identificam biomarcadores únicos para cada paciente, permitindo o monitoramento preciso da eficácia do tratamento e ajustes em tempo real. “No tratamento do câncer de pulmão, por exemplo, a IA pode identificar uma mutação rara no gene EGFR de um paciente. Com base nessa informação, ela desenha um inibidor de tirosina quinase altamente específico que se liga apenas à versão mutada da proteína, poupando as células saudáveis. A IA, então, simula como este composto interagiria com outras proteínas no corpo do paciente, prevendo e mitigando potenciais efeitos colaterais”, explica a Dra. Andreia.
 


InovaEduK

 

Dia das Crianças

Crianças devem ter a infância preservada em meio ao tratamento oncológico, reforça SOBOPE 

Apesar de existirem restrições em alguns casos, é preciso contribuir para que as crianças em terapia não deixem de realizar atividades próprias da idade


 

O Dia das Crianças (12 de outubro) é um momento oportuno para a reflexão sobre a importância do brincar. A Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE) reforça, nesta data, o direito das crianças de viverem a infância em sua plenitude, desfrutando de atividades lúdicas, recreativas e sociais, inclusive ao longo do período de tratamento oncológico. 

Além do direito à saúde, educação, à cultura e ao lazer, à convivência comunitária, à liberdade, e ao respeito e à dignidade, a Lei Federal n° 11.104/2005 determina a obrigatoriedade de brinquedoteca no ambiente hospitalar pediátrico. No ambiente hospitalar, a permanência na brinquedoteca ou mesmo os passeios ao ar livre são permitidos e estimulados conforme o quadro clínico e disposição da criança. 

A recomendação depende da fase de tratamento em que o paciente está e de como ele tem se sentido. Dra. Maristella Bergamo, oncologista pediátrica e diretora da SOBOPE, diz que é essencial conversar para entender quais são os desejos da criança, a fim de buscar inserir na rotina as atividades que ela quer realizar. Ela ressalta que o brincar é fundamental no processo de enfrentamento da doença. 

"A criança não vai deixar de ser criança e precisa ser orientada e estimulada para exercitar o imaginário, brincar e se desenvolver. De acordo com a idade, é válido que esteja ciente de que em tal fase talvez não seja possível participar de uma brincadeira mais energética. Mas sempre lembramos que aquele momento é passageiro e necessário para o sucesso do tratamento e que existem inúmeras opções divertidas, que vão ajudá-la a se distrair", conclui Dra. Maristella. 

Dicas

  • Incluir na rotina da criança momentos de socialização, aprendizado, diversão e descanso;
  • Contribuir para que ela tenha vivências que a idade proporciona, desde passeios até experiências;
  • Estabelecer tempo de qualidade, de interação e afeto com a família e os amigos;
  • Proporcionar momentos de escuta ativa, com foco em dar atenção, carinho e cuidado.


Novos casos

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que no triênio 2023/2025 ocorrerão, a cada ano, 7.930 novos casos de câncer em crianças e jovens de 0 a 19 anos de idade. Cerca de 80% dos pacientes têm boas chances de cura, principalmente quando o diagnóstico é precoce. 

Além dos pais, médicos, familiares, professores e todos que convivem com crianças e adolescentes devem estar atentos para notar sinais que podem indicar a doença: manchas arroxeadas na pele (hematomas), caroços pelo corpo (ínguas), febre, vômitos, dor de cabeça e persistente, dores ósseas e inchaços nos membros.
 

SOBOPE


Insuficiência renal pode ser mais grave em idosos

Nefrologista da Hapvida NotreDame Intermédica alerta sobre prevenção e riscos da doença

 

A recente morte do locutor e apresentador Cid Moreira, aos 97 anos, chamou a atenção para uma doença que gera a perda da capacidade renal de filtrar resíduos, sais e líquidos do sangue. Trata-se da insuficiência renal, que pode ser mais grave em pessoas idosas. 

Apesar de poder atingir todas as faixas etárias, o problema em relação a população idosa, deve-se em virtude do processo natural do envelhecimento dos rins, que leva a uma diminuição progressiva da sua filtração, com a redução da taxa de filtração glomerular (TFG) ao longo dos anos. 

“Combinado a isso, os idosos frequentemente apresentam comorbidades, a exemplo de hipertensão arterial, diabetes e doenças cardiovasculares, que são fatores de risco para o desenvolvimento e para a progressão da doença renal”, explica o nefrologista da Hapvida NotreDame Intermédica, Daniel Fonseca Zandoná, destacando ainda que, em muitos casos, os idosos possuem uma reserva funcional menor, o que os torna mais vulneráveis. 

A insuficiência renal crônica pode levar a várias complicações, como a hipertensão, doenças cardiovasculares - podendo causar insuficiência cardíaca, arritmias e até infarto -, anemia, edemas, alterações neurológicas, distúrbios ósseos, acidose metabólica (sangue mais ácido), além de aumentar o risco de infecções. No estágio mais avançado da doença, ocorre a falência renal, quando é necessária a substituição da função renal por meio de diálise ou transplante. 

“Com a queda na capacidade de filtração dos rins, o número e a gravidade das complicações aumentam, o que pode levar ao óbito. A principal causa de morte em pessoas com doença renal crônica são as doenças cardiovasculares”, reforça o nefrologista da Hapvida.

 

Prevenção

O especialista recomenda que as pessoas mantenham hábitos saudáveis, como beber água em quantidades adequadas, estabelecer uma boa alimentação e praticar atividades físicas regulares. Também é fundamental evitar o álcool, o cigarro e as drogas ilícitas, além de não utilizar medicamentos e suplementos sem receita médica, já que muitos podem afetar a função renal. Ele destaca que, em pacientes com comorbidades, como hipertensão arterial e diabetes, os níveis devem estar bem controlados. É bom também sempre observar a presença de inchaços, alteração da coloração urinária, dores entre outras, e realizar avaliação e exames de rotina.

 

Programa Sinta-se Bem

Mais de 4 mil pacientes são acompanhados hoje na linha de cuidado da doença renal crônica da Hapvida NotreDame Intermédica. São duas mil pessoas que não se encontram em diálise - mas têm risco de um dia precisar -, cerca de 2.500 pacientes em diálise e ainda os candidatos ao transplante renal. Os cuidados consultas com médico nefrologista e equipe multidisciplinar. Além disso, periodicamente, os pacientes recebem monitoramento telefônico dos profissionais de saúde para orientações e verificação de adesão ao tratamento.

 

Hapvida NotreDame Intermédica


Câncer de mama e de colo de útero: números que preocupam e a necessidade de um diagnóstico precoce

Freepik
A partir desse ano, o câncer de colo de útero também foi incluído na campanha.


No mês de outubro, celebra-se o Outubro Rosa, uma campanha mundial dedicada à conscientização sobre o câncer de mama. Neste ano, o câncer de colo de útero também foi incluído na campanha. Os dois tipos da enfermidade estão entre os mais frequentes em mulheres. Com o tema, Mulher: seu corpo, sua vida, o objetivo é reforçar a importância da prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado, além de destacar a importância do apoio às mulheres que enfrentam a doença.

Segundo Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo de câncer mais frequente em mulheres, após o câncer de pele. Para o Brasil, foram estimados 73,6 mil novos casos em 2024, com um risco de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres. É relativamente raro antes dos 35 anos, mas acima desta idade a incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. O Ministério da Saúde afirma que cerca de 17% dos casos podem ser evitados por meio de hábitos de vida saudáveis. 

O câncer do colo do útero, por sua vez, é o segundo tipo mais comum entre as mulheres no mundo, depois do câncer de mama, e a principal causa de morte por câncer entre mulheres em muitos países. No Brasil, é o terceiro tumor mais incidente na população feminina com 17 mil novos casos por ano no triênio 2023-2025, correspondendo a uma taxa de incidência de 15,38 casos a cada 100 mil mulheres. 

De acordo com XX do Hospital Felício Rocho, o Outubro Rosa é um lembrete de que os cânceres de mama e de colo de útero são uma realidade que muitas mulheres enfrentam, mas que pode ser combatido com informação e prevenção. “O diagnóstico precoce salva vidas. A mamografia, o autoexame e o exame de papanicolau são ferramentas essenciais para detectar o câncer em estágios iniciais, quando as chances de cura são muito maiores. É fundamental que as mulheres se conscientizem da importância deles e tenham acesso a eles de forma eficaz e equitativa”, ressalta.

 

Prevenção, diagnóstico e tratamento 

A prevenção do câncer de mama pode ser alcançada através de hábitos de vida saudáveis, como a prática regular de atividades físicas e a moderação no consumo de bebidas alcoólicas. A amamentação, além de proporcionar benefícios para o bebê, também atua como fator protetor contra o desenvolvimento da doença. É fundamental realizar o autoexame das mamas regularmente e procurar um médico ao identificar qualquer alteração, como nódulos ou mudanças na textura da pele. Por meio de exames de imagem, como mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética, é possível obter um diagnóstico preciso e iniciar o tratamento adequado.

O câncer de colo do útero está diretamente relacionado à infecção pelo papilomavírus humano (HPV). A transmissão ocorre principalmente por via sexual e pode ser prevenida através da vacinação. O uso de preservativos, embora não ofereça proteção completa, reduz o risco de transmissão. O exame de papanicolau é uma ferramenta fundamental para detectar lesões precursoras do câncer do colo do útero, permitindo um tratamento precoce e aumentando as chances de cura.


Saúde da mulher: Entenda as alterações na pele da mama relacionadas ao cânce

 

Banco de Imagens

Com a chegada do Outubro Rosa, médica especialista em Dermatologia destaca as mudanças na pele aos primeiros sinais do câncer de mama


A prevenção e o cuidado com a saúde é diariamente, mas neste mês, redobramos nossa atenção para os sinais que podem indicar condições de saúde que precisam ser investigadas. É crucial que principalmente as mulheres estejam atentas a mudanças do corpo, especialmente nos seios, onde alterações podem ser indicativas de problemas mais sérios.

De acordo com a médica especialista em Dermatologia, Flávia Villela, alguns sinais na pele merecem atenção, como vermelhidão, retração da pele e do mamilo, descamação ao redor do mamilo e da aréola, sensação de pele queimada ou extremamente seca, espessamento da pele em qualquer parte da mama, formação de crostas ou feridas próximas ao mamilo, além de alterações na cor ou forma da aréola.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo mais comum entre mulheres, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Para 2024, uma pesquisa feita pelo órgão estima que o Brasil vai registrar até o final do ano cerca de 73,6 mil novos casos da doença, resultando em uma taxa de incidência de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres. Esses dados refletem uma crescente preocupação com a saúde feminina, ressaltando a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.

A detecção precoce é um dos pilares para um tratamento eficaz. Flávia Villela, enfatiza a importância de estar atenta aos sinais de que a pele nos transmite. “Mesmo os sintomas mais leves, que à primeira vista podem parecer insignificantes, não devem ser ignorados. O diagnóstico precoce é crucial para identificar as primeiras alterações na pele que podem estar relacionadas ao câncer. Ao agir rapidamente, garantimos não apenas um tratamento mais eficaz, mas também com melhores chances de recuperação.”

Ela ainda destaca que tipos de câncer de pele, como melanoma, carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular, entre outros, podem surgir na região mamária, tornando a avaliação da pele fundamental. Além disso, alguns tipos de câncer de mama apresentam sinais visíveis, como retração da pele ou a aparência de casca de laranja, que indicam a gravidade da neoplasia, uma massa de tecido anormal que surge em diferentes partes do corpo.

É fundamental destacar que, no tratamento do câncer de mama, costuma ser realizada uma cirurgia para o cuidado das feridas. “Ficar atento às mudanças na pele causadas pela quimioterapia e radioterapia, tanto na mama quanto em outras áreas do corpo”, ressalta a médica especialista em Dermatologia.


O QUE FAZER COM ALTERAÇÃO NA PELE?


Flávia Villela reforça que precisa agir com cautela nessa situação, se você perceber alterações na pele que possam estar relacionadas ao câncer de mama. A primeira etapa é observar detalhes como textura, cor e quaisquer sintomas associados, como dor ou coceira.

A segunda é agendar uma consulta com um médico especialista, que fará uma avaliação detalhada e poderá solicitar exames ou biópsias, se necessário. É importante informar ao profissional sobre seu histórico de saúde, especialmente casos de câncer na família.

Caso a alteração não seja considerada grave, o médico pode recomendar monitoramento regular. Enquanto isso, mantenha uma rotina de cuidados com a pele, utilizando hidratantes e protetores solares adequados.


PREVENÇÃO

Diante da gravidade da situação, a prática do autocuidado e do autoconhecimento é essencial, especialmente porque sinais de alerta, como nódulos palpáveis, podem surgir de maneira sutil. Conhecer bem o próprio corpo e realizar toques regulares é essencial para a detecção precoce de lesões.

Flávia Villela destaca algumas medidas preventivas e sinais de alerta relacionados à saúde das mamas:

AUTOEXAME: Conheça seu corpo e faça o autoexame das mamas mensalmente para detectar alterações.

EXAMES DE ROTINA: Realize mamografias e exames clínicos regularmente, especialmente a partir dos 40 anos ou conforme orientação médica.

ALIMENTAÇÃO BALANCEADA: Consuma frutas, verduras, grãos integrais e limite a ingestão de alimentos ultraprocessados.

ATIVIDADE FÍSICA: Pratique exercícios regularmente, com pelo menos 150 minutos de atividade moderada por semana.

PESO SAUDÁVEL: Mantenha um peso adequado, pois a obesidade pode aumentar o risco.

NÃO SE ESTRESSE: Pratique técnicas de relaxamento, pois o estresse crônico pode impactar a saúde.

E lembre-se: além de adotar hábitos saudáveis, é fundamental consultar um médico regularmente para entender melhor seu caso e estabelecer uma rotina de prevenção de possíveis alterações na pele das mamas.


Dia das Crianças: Saúde no prato e diversão no pé!

No cenário atual, a saúde dos jovens tem se tornado uma prioridade crescente para pais, educadores e profissionais da saúde. A nova geração enfrenta desafios únicos, incluindo uma alimentação desequilibrada, sedentarismo e estresse, que impactam diretamente seu bem-estar físico e mental.

 

Com o Dia das Crianças se aproximando, a atenção para a alimentação saudável e o bem-estar das crianças ganha ainda mais relevância. Estudos recentes indicam que cerca de 30% dos adolescentes brasileiros enfrentam problemas de sobrepeso ou obesidade. Esse número alarmante reflete uma dieta desequilibrada, rica em alimentos ultraprocessados e com baixa ingestão de frutas e vegetais.

A nutricionista Fernanda Larralde, parceira da Bio Mundo, ressalta que a alimentação saudável desde a infância é fundamental para prevenir problemas futuros. "As crianças estão formando os alicerces da sua saúde. Um prato colorido e variado, rico em nutrientes, ajuda a desenvolver o organismo, prevenindo não só a obesidade, mas também doenças como diabetes e hipertensão, que têm se tornado cada vez mais comuns entre os jovens."

Além de uma alimentação balanceada, Fernanda destaca a importância de reduzir o consumo de alimentos processados e açucarados, que contribuem para o aumento de peso. Ela também reforça que a educação alimentar deve ser uma prioridade desde a infância, preparando as crianças para fazerem melhores escolhas no futuro. "Quando ensinamos as crianças sobre o valor de alimentos naturais, como frutas, vegetais e proteínas magras, estamos dando a elas ferramentas para uma vida mais saudável."

Atividade física: brincar faz bem à saúde Outra preocupação crescente é o sedentarismo. Um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que 80% dos adolescentes não atingem o mínimo de atividades físicas recomendadas. O uso excessivo de dispositivos eletrônicos e a diminuição de brincadeiras ao ar livre têm contribuído para esse quadro. Mas o Dia das Crianças pode ser uma excelente oportunidade para lembrar da importância de movimentar o corpo.

Fernanda também sugere que, em alguns casos, a suplementação pode ser necessária para garantir o equilíbrio nutricional durante o crescimento. Ela compartilha algumas dicas importantes para os pais, sempre com a orientação de um profissional:

  • Multivitamínicos: "Crianças com dietas desequilibradas podem se beneficiar de multivitamínicos, que fornecem nutrientes essenciais como vitaminas A, C, D e minerais como zinco e magnésio."
  • Ômega-3: "Importante para o desenvolvimento cerebral e cognitivo, além de ser um ótimo anti-inflamatório natural. Óleo de peixe ou linhaça são excelentes fontes."
  • Vitamina D: "Fundamental para a saúde óssea e imunidade, principalmente para as crianças que têm pouca exposição ao sol."
  • Cálcio: "Indispensável para ossos e dentes fortes, especialmente no período de crescimento acelerado."
  • Ferro: "Ajuda a prevenir anemia e é crucial para garantir energia e disposição, especialmente em meninas que já estão entrando na fase menstrual."

  

Bio Mundo


De 6% a 8% das crianças menores de 3 anos sofrem de alergia alimentar, sendo lactose e glúten as mais comuns

Suspeita que seu filho pode ter alergia ou intolerância alimentar? Descubra os sintomas, saiba como procurar um diagnóstico e obtenha dicas de alimentos para ajustar a dieta da sua criança


Cerca de 6% a 8% das crianças com menos de 3 anos apresentam alguma alergia alimentar, segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI). As alergias mais comuns incluem intolerância à lactose, alergia à proteína do leite e doença celíaca, cada uma com sintomas específicos e diferentes formas de controle. 

Para assegurar a qualidade de vida das crianças com essas condições, é essencial um diagnóstico preciso e uma alimentação bem planejada, já que as manifestações podem variar conforme cada organismo.
 

Quais são os sintomas de intolerância à lactose em crianças?

A intolerância à lactose, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), afeta aproximadamente 42% da população global. No Brasil, cerca de 44,1% das pessoas no Sul e 60,8% no Sudeste sofrem desta condição, conforme dados da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc). A situação é causada pela baixa produção da enzima lactase, responsável pela digestão da lactose, o açúcar do leite. 

Em crianças, os sintomas mais comuns são gases, cólicas, diarreia e, em casos específicos, dor de estômago, náuseas e até dificuldades no ganho de peso. A intensidade dos sintomas geralmente depende da quantidade de lactose ingerida.
 

Atenção! Alergia à proteína do leite é diferente da intolerância à lactose

É crucial entender que a intolerância à lactose é distinta da alergia alimentar ao leite. Enquanto a intolerância provoca sintomas gastrointestinais pela dificuldade de digerir a lactose, a alergia ao leite envolve uma resposta imunológica às proteínas do leite de vaca. Isso significa que a alergia pode causar reações mais severas, como coceira, urticária e até choque anafilático, uma emergência médica. 

Dados indicam que cerca de 350 mil crianças brasileiras sofrem de alergia à proteína do leite, e aproximadamente 70 mil podem enfrentar reações graves como o choque anafilático, de acordo com a alergista Ariana Young.
 

Como identificar a doença celíaca?

A doença celíaca é uma condição autoimune em que o glúten – presente em trigo, cevada, centeio e, eventualmente, aveia – desencadeia reações no organismo. A única forma de tratamento é a exclusão total de glúten da dieta. Os sintomas mais comuns em crianças incluem dor abdominal, anemia, falta de apetite, distensão abdominal e alterações de peso. 

Embora o Brasil ainda não tenha estudos definitivos sobre a prevalência da doença celíaca, a Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil (Fenacelbra) estima que 2 milhões de brasileiros possam ser celíacos, com muitos casos ainda não diagnosticados.
 

Como é o diagnóstico em bebês e crianças?

Se você desconfia que seu filho tem alguma destas condições, o primeiro passo é conversar com o pediatra que o acompanha. Com base na avaliação clínica, o médico pode orientar a exclusão temporária da lactose ou glúten da dieta infantil, ou pedir outros exames laboratoriais mais detalhados.
 

3 dicas práticas para ajustar a dieta do seu filho:

Para lidar com a intolerância à lactose, ajuste a alimentação para reduzir os sintomas. Já para os casos de alergia à proteína do leite e ao glúten, é necessário eliminar completamente qualquer alimento que contenha essas substâncias.
 

  1. Comece pela retirada completa de alimentos com lactose e glúten: especialistas recomendam uma exclusão inicial total de certos alimentos para observar os impactos na saúde. No caso de alergias ao leite ou glúten, essa exclusão deve ser definitiva. Para intolerância à lactose, alguns laticínios podem ser reintroduzidos em pequenas quantidades após um período de exclusão para testar a tolerância;
  2. Para os intolerantes à lactose, considere a lactase sintética (em pílulas ou gotas): o médico pode recomendar suplementos de lactase para ajudar na digestão da lactose, oferecendo mais flexibilidade na dieta. Muitos pacientes toleram pequenas quantidades de lactose sem sintomas significativos. É importante seguir as orientações do profissional de saúde para ajustes na dieta conforme a intensidade da intolerância;
  3. Utilize produtos sem lactose, glúten ou adaptados: alimentos e bebidas sem lactose contêm a enzima lactase, que facilita a digestão da lactose, tornando-os opções ideais para quem deseja consumir laticínios sem os efeitos indesejados. Para pessoas com alergia à lactose e glúten, é importante escolher produtos que não contenham esses componentes na formulação.
     

Onde encontrar os produtos? Confira alternativas sem lactose e glúten

Hoje em dia, é possível encontrar produtos adaptados de diferentes marcas nos supermercados convencionais. Entre elas, a Copra se destaca como uma referência no desenvolvimento de produtos à base de coco, todos sem lactose e glúten. 

Seu portfólio inclui a Farinha de Coco, extraída da película marrom do coco, que é uma adição versátil para receitas doces e salgadas, rica em fibras e naturalmente sem glúten. A Manteiga de Coco é uma alternativa livre de gordura trans, lactose e glúten, feita a partir do óleo de coco. 

O Leite de Coco em Pó é uma opção prática e 100% vegetal para substituir o leite de origem animal. Pode ser consumido puro, misturado em água ou água de coco, ou adicionado a cafés, shakes, sobremesas e caldas. Há também a opção do Leite de Coco pronto para beber, sem adição de açúcar, ideal para intolerantes à lactose e alérgicos à proteína do leite. A Copra também oferece leite de coco nas versões tradicional, light e concentrado, todos 0% gordura trans e sem glúten e lactose. 

Outra novidade da Copra é o Chocolate em Calda, feito à base de leite de coco e cacau 70%, adoçado com açúcar demerara. Este produto vegano e sem glúten, disponível em frascos de 260 g, pode ser utilizado em receitas quentes, frias ou em lanches.


Adesão ao tratamento: a principal proteção para evitar a cegueira nos pacientes com doenças de retina no Brasil

- Pesquisa inédita conduzida pelo IPEC mostra que maior intervalo na administração de medicamentos pode contribuir para a continuidade de um tratamento

- Dia Mundial da Visão é nesta quinta-feira (10 de outubro)

 

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que regimes de tratamento mais simples e com menos frequências de administração podem aumentar significativamente a adesão dos pacientes¹. Uma pesquisa realizada pelo Ipec, a pedido da farmacêutica multinacional alemã Bayer, reforça esse dado. A pesquisa investigou a percepção da população brasileira sobre doenças da retina, diabetes e outras doenças crônicas, e entendeu a visão médica sobre o tratamento de doenças oftalmológicas. Os dados revelam que 75% dos oftalmologistas acreditam que um maior intervalo entre as doses de medicação incentivaria significativamente os pacientes a aderirem ou continuarem o tratamento de doenças da retina. Entre a população, mais de 40% dos entrevistados sentiram-se incentivados a aderir ou continuar algum tratamento médico com maior intervalo entre as aplicações, com esse número subindo para 50% entre os diabéticos.
 

Globalmente, pelo menos 2,2 bilhões de pessoas têm uma deficiência visual ou cegueira, das quais pelo menos 1 bilhão poderia ter sido evitada ou ainda não foi tratada corretamente, segundo dados do Relatório Mundial sobre Visão da OMS². Entre este número, as principais doenças que causam deficiência visual ou cegueira estão a Degeneração Macular Relacionada a Idade, a DMRI, (8 milhões) e a Retinopatia Diabética (3,9 milhões). A progressão da Retinopatia Diabética pode ocasionar o Edema Macular Diabético (EMD), que atinge 7,5% a 11%, sendo a principal causa de perda de visão nesses pacientes. A combinação de uma população crescente, uma das razões pelo aumento do EMD, e envelhecida, uma das razões para o aumento de DMRI, pode aumentar significativamente o número total de pessoas com condições oculares e deficiência visual.
 

“O tratamento e acompanhamento correto é muito importante para manter a qualidade de vida ao prevenir a progressão da doença e evitar a perda da visão. Infelizmente, na prática clínica vemos que existem diversos fatores que podem comprometer a aderência do paciente ao tratamento, a duração do tratamento com doses frequentes em ambas as doenças consideradas crônicas, consequentemente, a frequência que precisam se deslocar para receber a medicação e exames de acompanhamento da visão, que precisam ser feitas em clínicas ou hospitais; e a melhora já no início do tratamento, que pode criar a falsa percepção no paciente de que não há necessidade de dar continuidade. E o mais controverso, na minha opinião, é que alguns deles não fazem o tratamento por medo de perderem a visão, sendo que é exatamente o contrário, já que ao não se tratar da forma adequada, esse é um risco que pode chegar a 100% em alguns casos.” Dra. Tereza Kanadani, oftalmologista especialista em Retina.
 

Atualmente o tratamento padrão ouro para EMD e DMRI é o anti-VEGF, mas o aflibercepte 2 mg também serve para alguns perfis de pacientes. Além disso, o aflibercepte 2 mg já está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS), e, segundo sua bula, tem uma frequência de aplicação média de 8 semanas, podendo estender o tratamento em intervalos de aplicação de até 16 semanas. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de aprovar no Brasil a versão 8 mg do medicamento, que entre outros benefícios, prolonga o intervalo entre as aplicações, que pode chegar a 20 semanas, com segurança e eficácia semelhante ao do aflibercepte 2mg, proporcionando um controle rápido e sustentado da doença. “O aflibercepte 8mg está sendo comercializado desde agosto deste ano e seu uso já é coberto pelos planos de saúde. Para que todos os pacientes brasileiros possam ter acesso à essa inovação, já estamos trabalhando nos trâmites burocráticos junto ao Ministério da Saúde para que ele possa ser incorporado o mais breve possível ao SUS”, diz Tiago Dias, diretor da área terapêutica de Especialidades da Bayer.
 

Para 65% dos oftalmologistas, os pacientes com doenças da retina abandonam o tratamento recomendado quando observam uma melhora. “Esse é um dado preocupante e que precisa ser discutido, pois a mesma pesquisa mostrou que 97% dos oftalmologistas percebem que os pacientes dão importância ao tratamento, então podemos concluir que já há uma consciência sobre a relevância de tratar, mas ainda há necessidade de reforçar a conscientização sobre a importância manter o tratamento prescrito pelo médico”, reforça Dra. Tereza.


Pacientes podem reconhecer a importância do tratamento, mas têm dificuldade em manter o tratamento prescrito pelo médico 
 

A pesquisa também mostra que a conscientização sobre doenças de retina é crucial para garantir diagnósticos precoces e tratamentos mais eficazes. Os dados revelam que 67% dos pacientes entrevistados nunca ouviram falar sobre a DMRI e 8% consideram a idade avançada como a principal causa de cegueira.
 

Embora 60% reconheçam que o diabetes descontrolado é o principal causador de cegueira, 78% nunca ouviram falar sobre a retinopatia diabética, que causa o EMD. Entre os respondentes com diabetes, que consequentemente têm maior risco de ter a retinopatia, o número chama ainda mais atenção, já que quase metade dos respondentes (46%) nunca ouviram falar sobre a condição. “A falta de conhecimento do paciente, e muitas vezes a minimização dos sintomas iniciais, como um leve desconforto ocular, pode levar a diagnósticos tardios, aumentando a frequência das intervenções necessárias e as chances de perda de visão. Então é importante um trabalho conjunto entre pacientes, cuidadores e médicos para evitar que isso aconteça”, diz Dra. Tereza Kanadani.



Sobre a pesquisa 

Realizada pelo instituto de pesquisa Ipec, a pesquisa ouviu 2.000 pessoas com uma amostra representativa da população internauta para levantar a incidência de diabéticos em cada país. Em um segundo momento, foram feitas entrevistas buscando pacientes diabéticos para alcançar a amostra de 300 pessoas com a doença; homens e mulheres, com faixa etária a partir dos 16 anos de todas as classes sociais. Para amostra total, a margem de erro é de 2 pontos percentuais com nível de confiança de 95% e para amostra de diabéticos, a margem de erro é de 6pp com nível de confiança de 95%. A data de campo da pesquisa no Brasil é abril de 2024.



Sobre o aflibercepte 8 mg e o VEGF 

Aflibercepte 8 mg (solução injetável de 114,3 mg/ml, de nome comercial Eylia 8mg) já foi aprovado em mais de 40 mercados para o tratamento da degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e do edema macular diabético (EMD). Mais pedidos regulatórios para o aflibercepte 8 mg em outros mercados estão em andamento.
 

Aflibercepte é uma proteína de fusão recombinante que consiste de porções de domínios extracelulares dos receptores 1 e 2 do VEGF (fator de crescimento endotelial vascular) humanos, ligados à porção Fc da imunoglobulina humana IgG1. O aflibercepte age como um receptor-isca solúvel que se liga ao VEGF-A (fator-A de crescimento endotelial vascular) e ao fator de crescimento placentário (PLGF) com uma afinidade maior que seus receptores naturais e, portanto, pode inibir a ligação e a ativação desses receptores de VEGF.4-6  

O VEGF-A e o PLGF são membros da família VEGF de fatores angiogênicos que podem agir como potentes fatores mitogênicos, quimiotáticos e de permeabilidade vascular para células endoteliais. O VEGF age através de dois receptores tirosina-quinases, VEGFR-1 e VEGFR-2, presentes na superfície das células endoteliais. O PLGF se liga apenas ao VEGFR-1, que está também presente na superfície dos leucócitos. A ativação excessiva de receptores específicos pelos VEGFs, principalmente o VEGF-A, resulta em neovascularização patológica (formação de novos vasos) e permeabilidade vascular excessiva (extravasamento de líquidos), além de aumento do processo inflamatório, por infiltração leucocitária através da ativação do receptor pelo PLGF. 4-6  

 

Sobre DMRI e EMD 

A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é uma doença ocular que progride rapidamente e, se não tratada, pode levar à perda de visão em poucos meses. A DMRI é uma das principais causas de cegueira irreversível e deficiência visual em todo o mundo e pode afetar as pessoas à medida que envelhecem. Ela ocorre quando vasos sanguíneos anormais crescem e vazam fluido sob a mácula, a parte do olho responsável pela visão central nítida e pela visualização de detalhes finos. Esse fluido pode danificar e cicatrizar a mácula, causando perda de visão. 170 milhões de pessoas no mundo vivem com a DMRI – estima-se que esse número aumentará para 288 milhões até 2040.
  

O edema macular diabético (EMD) é uma complicação comum nos olhos de pessoas com diabetes. O EMD ocorre quando níveis elevados de açúcar no sangue levam a vasos sanguíneos danificados no olho que vazam fluido para a mácula. Isso pode levar à perda de visão e, em alguns casos, à cegueira. Globalmente, 146 milhões de pessoas atualmente vivem com a retinopatia diabética (RD), que pode evoluir para uma condição mais séria, que é o edema macular diabético. O EMD afeta cerca de 27 milhões de pessoas globalmente.

 



Bayer



¹World Health Organization. (2003). Adherence to long-term therapies: evidence for action. World Health Organization. Disponível em: https://iris.who.int/handle/10665/42682.

²World Health Organization. (2019). World Report on Vision. Disponível em:

https://www.who.int/publications/i/item/world-report-on-vision

³Bula de Eylia disponível em: www.anvisa.gov.br

4Stewart MW, Rosenfeld PJ. Predicted biological activity of intravitreal VEGF Trap. Br J Ophthalmol. 2008 May;92(5):667-8.

5Papadopoulos N, Martin J, Ruan Q, et al. Binding and neutralization of vascular endothelial growth factor (VEGF) and related ligands by VEGF Trap, ranibizumab and bevacizumab. Angiogenesis. 2012 Jun;15(2):171-85.

6Tarallo V, De Falco S. The vascular endothelial growth factors and receptors family: Up to now the only target for antiangiogenesis therapy. Int J Biochem Cell Biol. 2015 Jul;64:185-9



Bets iniciam campanha contra uso de sites de apostas por crianças

Associação Nacional de Jogos e Loterias divulgará até sábado, Dia das Crianças, materiais de conscientização para pais e responsáveis

 

A Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL) realiza, da tarde desta quarta-feira (09) até sábado (12), a campanha de conscientização “Aposta não é coisa de criança”. A ideia é combater a utilização de plataformas de apostas por menores de idade. Embora o cadastro de menores de idade já seja proibido pelas plataformas legalizadas, a ideia é conscientizar pais e outros responsáveis a não permitirem o acesso dos pequenos por meio de CPFs de adultos. 

A Lei 14.790/2023 e a Portaria nº 1.231 da Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), do Ministério da Fazenda, já proíbem que os sites de apostas permitam o cadastro de menores de 18 anos. No entanto, apenas a partir de 1º de janeiro será obrigatório o recurso de reconhecimento facial para acessá-los. Além disso, milhares de sites que não solicitaram a licença federal e não pretendem fazê-lo ainda estão em funcionamento no país, deixando crianças expostas. 

Nesse sentido, a campanha da ANJL visa conscientizar os adultos e reafirmar ao país o comprometimento da indústria em não permitir o acesso do público infantil. “Até sábado, Dia das Crianças, as redes sociais da ANJL vão comunicar a todos – mercado, governo, pais e outros responsáveis – que as casas de apostas são totalmente contrárias ao ingresso de crianças e adolescentes em suas plataformas”, afirma Plínio Lemos Jorge, presidente da ANJL. 

Como exemplo, uma das peças que serão publicadas tanto no Instagram quanto no LinkedIn da entidade diz que “Apostas são uma forma de entretenimento para adultos. É preciso ter educação financeira e controle”. Leonardo Benites, diretor de Comunicação da ANJL e que atua há anos na publicidade da indústria de apostas, considera importante que os players do setor também transmitam a mesma mensagem. “As casas de apostas sérias, que estão se submetendo à regulamentação, não têm interesse no público infantil. Mas precisamos estar todos atentos àquelas que descumprem e continuarão descumprindo o que diz a legislação sobre esse tema e resguardar as crianças e os adolescentes”, disse Benites.

 

ANJL - Associação Nacional de Jogos e Loterias


5 estratégias de sucesso para quem quer bombar as vendas no Dia das Crianças

 

Especialista indica as principais estratégias para impulsionar as vendas na data.


 

O Dia das Crianças é uma das datas mais importantes do calendário comercial, oferecendo grandes oportunidades para alavancar as vendas e aumentar a visibilidade da marca. Para aproveitar ao máximo essa ocasião, é importante adotar estratégias planejadas que se conectem com o público-alvo e se destaquem em meio à concorrência.

 

"É o período ideal para aumentar o faturamento no varejo, por isso desenvolver e aplicar estratégias de vendas como promoções e ter um planejamento bem alinhado podem ajudar a se destacar dos demais comércios. A chave é entender o que emociona e envolve tanto as crianças quanto os pais, criando uma jornada de compra inesquecível e oferecendo valor além do produto”, comenta Andrei Dias, head de vendas da Nexaas, Retail Tech especialista em inovação para o varejo. 

 

Pensando em ajudar empreendedores dos mais diversos segmentos a faturar mais no Dia das Crianças, o especialista separou cinco dicas. Confira:

 

1 – Faça um planejamento

Dias explica que, antes de aplicar qualquer estratégia de vendas, é importante investir em um planejamento. “Um bom planejamento é fundamental para que os resultados aconteçam. Ele deve levar em conta tecnologias disponíveis, segurança, logística, produtos, atendimento personalizado e, por fim, o pós-vendas”. 

 

2 – Invista em tecnologia

O público procura cada vez mais facilidades proporcionadas pela tecnologia e boas experiências de compra. Não ter a necessidade de se deslocar para buscar ou comprar um produto e consultar avaliações antes de decidir uma compra são algumas possibilidades. 

 

“Investir em uma plataforma de e-commerce, sistema integrado de vendas como o PDV e implementar uma estratégia omnichannel são diferenciais para captar e reter mais clientes no Dia das Crianças, porque permite que o empreendedor ofereça uma melhor experiência de compra”, orienta Dias.

 

3 – Crie promoções e ofertas

Não é novidade que consumidores brasileiros são atraídos por preços baixos e descontos. Promoções podem ser decisivas no momento de escolha dos consumidores e por isso ajudam a atrair e fidelizar novos clientes. 

 

Dias recomenda focar nessas ofertas nos itens que mais se adequam às necessidades do público-alvo. “Essas ações promocionais podem ocorrer de diversas formas, como cupons de descontos e ‘leve dois e pague um’. Para o Dia das Crianças, o comércio pode optar por liberar descontos para os itens mais procurados nos sites”. 

 

4 – Garanta a segurança

Em meio a tantas incertezas na hora de comprar pela internet, especialmente em datas sazonais como o Dia das Crianças, quando golpes virtuais são mais frequentes, buscar estratégias de segurança proporcionará que clientes e potenciais consumidores tenham garantia de entrega do produto e transações financeiras protegidas.

 

“Contrate uma plataforma que faça uma atualização de permissão de acesso e implante meios que certifiquem a autenticidade e segurança da loja online. Esses pequenos ajustes serão um diferencial para uma estratégia efetiva do negócio”, propõe o executivo. 

 

5- Analise o pós-venda

Com todas as orientações acima seguidas, é hora de analisar as métricas de todo o resultado que a estratégia trouxe ao negócio. “Recomendamos uma análise anual com todas as informações de campanhas realizadas na data, pois isso ajuda a definir ações futuras e o planejamento de outras estratégias de venda”, finaliza o executivo.


 

Nexaas


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