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quinta-feira, 10 de outubro de 2024

De 6% a 8% das crianças menores de 3 anos sofrem de alergia alimentar, sendo lactose e glúten as mais comuns

Suspeita que seu filho pode ter alergia ou intolerância alimentar? Descubra os sintomas, saiba como procurar um diagnóstico e obtenha dicas de alimentos para ajustar a dieta da sua criança


Cerca de 6% a 8% das crianças com menos de 3 anos apresentam alguma alergia alimentar, segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI). As alergias mais comuns incluem intolerância à lactose, alergia à proteína do leite e doença celíaca, cada uma com sintomas específicos e diferentes formas de controle. 

Para assegurar a qualidade de vida das crianças com essas condições, é essencial um diagnóstico preciso e uma alimentação bem planejada, já que as manifestações podem variar conforme cada organismo.
 

Quais são os sintomas de intolerância à lactose em crianças?

A intolerância à lactose, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), afeta aproximadamente 42% da população global. No Brasil, cerca de 44,1% das pessoas no Sul e 60,8% no Sudeste sofrem desta condição, conforme dados da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc). A situação é causada pela baixa produção da enzima lactase, responsável pela digestão da lactose, o açúcar do leite. 

Em crianças, os sintomas mais comuns são gases, cólicas, diarreia e, em casos específicos, dor de estômago, náuseas e até dificuldades no ganho de peso. A intensidade dos sintomas geralmente depende da quantidade de lactose ingerida.
 

Atenção! Alergia à proteína do leite é diferente da intolerância à lactose

É crucial entender que a intolerância à lactose é distinta da alergia alimentar ao leite. Enquanto a intolerância provoca sintomas gastrointestinais pela dificuldade de digerir a lactose, a alergia ao leite envolve uma resposta imunológica às proteínas do leite de vaca. Isso significa que a alergia pode causar reações mais severas, como coceira, urticária e até choque anafilático, uma emergência médica. 

Dados indicam que cerca de 350 mil crianças brasileiras sofrem de alergia à proteína do leite, e aproximadamente 70 mil podem enfrentar reações graves como o choque anafilático, de acordo com a alergista Ariana Young.
 

Como identificar a doença celíaca?

A doença celíaca é uma condição autoimune em que o glúten – presente em trigo, cevada, centeio e, eventualmente, aveia – desencadeia reações no organismo. A única forma de tratamento é a exclusão total de glúten da dieta. Os sintomas mais comuns em crianças incluem dor abdominal, anemia, falta de apetite, distensão abdominal e alterações de peso. 

Embora o Brasil ainda não tenha estudos definitivos sobre a prevalência da doença celíaca, a Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil (Fenacelbra) estima que 2 milhões de brasileiros possam ser celíacos, com muitos casos ainda não diagnosticados.
 

Como é o diagnóstico em bebês e crianças?

Se você desconfia que seu filho tem alguma destas condições, o primeiro passo é conversar com o pediatra que o acompanha. Com base na avaliação clínica, o médico pode orientar a exclusão temporária da lactose ou glúten da dieta infantil, ou pedir outros exames laboratoriais mais detalhados.
 

3 dicas práticas para ajustar a dieta do seu filho:

Para lidar com a intolerância à lactose, ajuste a alimentação para reduzir os sintomas. Já para os casos de alergia à proteína do leite e ao glúten, é necessário eliminar completamente qualquer alimento que contenha essas substâncias.
 

  1. Comece pela retirada completa de alimentos com lactose e glúten: especialistas recomendam uma exclusão inicial total de certos alimentos para observar os impactos na saúde. No caso de alergias ao leite ou glúten, essa exclusão deve ser definitiva. Para intolerância à lactose, alguns laticínios podem ser reintroduzidos em pequenas quantidades após um período de exclusão para testar a tolerância;
  2. Para os intolerantes à lactose, considere a lactase sintética (em pílulas ou gotas): o médico pode recomendar suplementos de lactase para ajudar na digestão da lactose, oferecendo mais flexibilidade na dieta. Muitos pacientes toleram pequenas quantidades de lactose sem sintomas significativos. É importante seguir as orientações do profissional de saúde para ajustes na dieta conforme a intensidade da intolerância;
  3. Utilize produtos sem lactose, glúten ou adaptados: alimentos e bebidas sem lactose contêm a enzima lactase, que facilita a digestão da lactose, tornando-os opções ideais para quem deseja consumir laticínios sem os efeitos indesejados. Para pessoas com alergia à lactose e glúten, é importante escolher produtos que não contenham esses componentes na formulação.
     

Onde encontrar os produtos? Confira alternativas sem lactose e glúten

Hoje em dia, é possível encontrar produtos adaptados de diferentes marcas nos supermercados convencionais. Entre elas, a Copra se destaca como uma referência no desenvolvimento de produtos à base de coco, todos sem lactose e glúten. 

Seu portfólio inclui a Farinha de Coco, extraída da película marrom do coco, que é uma adição versátil para receitas doces e salgadas, rica em fibras e naturalmente sem glúten. A Manteiga de Coco é uma alternativa livre de gordura trans, lactose e glúten, feita a partir do óleo de coco. 

O Leite de Coco em Pó é uma opção prática e 100% vegetal para substituir o leite de origem animal. Pode ser consumido puro, misturado em água ou água de coco, ou adicionado a cafés, shakes, sobremesas e caldas. Há também a opção do Leite de Coco pronto para beber, sem adição de açúcar, ideal para intolerantes à lactose e alérgicos à proteína do leite. A Copra também oferece leite de coco nas versões tradicional, light e concentrado, todos 0% gordura trans e sem glúten e lactose. 

Outra novidade da Copra é o Chocolate em Calda, feito à base de leite de coco e cacau 70%, adoçado com açúcar demerara. Este produto vegano e sem glúten, disponível em frascos de 260 g, pode ser utilizado em receitas quentes, frias ou em lanches.


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