Suspeita que seu filho pode ter alergia ou intolerância alimentar? Descubra os sintomas, saiba como procurar um diagnóstico e obtenha dicas de alimentos para ajustar a dieta da sua criança
Cerca de 6% a 8% das crianças com menos de 3 anos apresentam
alguma alergia alimentar, segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia
(ASBAI). As alergias mais comuns incluem intolerância à lactose, alergia à
proteína do leite e doença celíaca, cada uma com sintomas específicos e
diferentes formas de controle.
Para assegurar a qualidade de vida das crianças com essas condições,
é essencial um diagnóstico preciso e uma alimentação bem planejada, já que as
manifestações podem variar conforme cada organismo.
Quais são os sintomas de intolerância à lactose em
crianças?
A intolerância à lactose, segundo a Organização Mundial da Saúde
(OMS), afeta aproximadamente 42% da população global. No Brasil, cerca de 44,1%
das pessoas no Sul e 60,8% no Sudeste sofrem desta condição, conforme dados da
Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc). A situação é causada pela
baixa produção da enzima lactase, responsável pela digestão da lactose, o
açúcar do leite.
Em crianças, os sintomas mais comuns são gases, cólicas, diarreia
e, em casos específicos, dor de estômago, náuseas e até dificuldades no ganho
de peso. A intensidade dos sintomas geralmente depende da quantidade de lactose
ingerida.
Atenção! Alergia à proteína do leite é diferente da
intolerância à lactose
É crucial entender que a intolerância à lactose é distinta da
alergia alimentar ao leite. Enquanto a intolerância provoca sintomas
gastrointestinais pela dificuldade de digerir a lactose, a alergia ao leite
envolve uma resposta imunológica às proteínas do leite de vaca. Isso significa
que a alergia pode causar reações mais severas, como coceira, urticária e até
choque anafilático, uma emergência médica.
Dados indicam que cerca de 350 mil crianças brasileiras sofrem de
alergia à proteína do leite, e aproximadamente 70 mil podem enfrentar reações
graves como o choque anafilático, de acordo com a alergista Ariana Young.
Como identificar a doença celíaca?
A doença celíaca é uma condição autoimune em que o glúten –
presente em trigo, cevada, centeio e, eventualmente, aveia – desencadeia
reações no organismo. A única forma de tratamento é a exclusão total de glúten
da dieta. Os sintomas mais comuns em crianças incluem dor abdominal, anemia,
falta de apetite, distensão abdominal e alterações de peso.
Embora o Brasil ainda não tenha estudos definitivos sobre a
prevalência da doença celíaca, a Federação Nacional das Associações de Celíacos
do Brasil (Fenacelbra) estima que 2 milhões de brasileiros possam ser celíacos,
com muitos casos ainda não diagnosticados.
Como é o diagnóstico em bebês e crianças?
Se você desconfia que seu filho tem alguma destas condições, o
primeiro passo é conversar com o pediatra que o acompanha. Com base na
avaliação clínica, o médico pode orientar a exclusão temporária da lactose ou
glúten da dieta infantil, ou pedir outros exames laboratoriais mais detalhados.
3 dicas práticas para ajustar a dieta do seu filho:
Para lidar com a intolerância à lactose, ajuste a alimentação para
reduzir os sintomas. Já para os casos de alergia à proteína do leite e ao
glúten, é necessário eliminar completamente qualquer alimento que contenha
essas substâncias.
- Comece pela retirada completa de alimentos com lactose e
glúten: especialistas
recomendam uma exclusão inicial total de certos alimentos para observar os
impactos na saúde. No caso de alergias ao leite ou glúten, essa exclusão
deve ser definitiva. Para intolerância à lactose, alguns laticínios podem
ser reintroduzidos em pequenas quantidades após um período de exclusão
para testar a tolerância;
- Para os intolerantes à lactose, considere a lactase sintética
(em pílulas ou gotas): o
médico pode recomendar suplementos de lactase para ajudar na digestão da
lactose, oferecendo mais flexibilidade na dieta. Muitos pacientes toleram
pequenas quantidades de lactose sem sintomas significativos. É importante
seguir as orientações do profissional de saúde para ajustes na dieta
conforme a intensidade da intolerância;
- Utilize produtos sem lactose, glúten ou adaptados: alimentos e bebidas sem lactose contêm a enzima lactase, que
facilita a digestão da lactose, tornando-os opções ideais para quem deseja
consumir laticínios sem os efeitos indesejados. Para pessoas com alergia à
lactose e glúten, é importante escolher produtos que não contenham esses
componentes na formulação.
Onde encontrar os produtos? Confira alternativas sem
lactose e glúten
Hoje em dia, é possível encontrar produtos adaptados de diferentes
marcas nos supermercados convencionais. Entre elas, a Copra se destaca como uma
referência no desenvolvimento de produtos à base de coco, todos sem lactose e
glúten.
Seu portfólio inclui a Farinha de Coco, extraída da película
marrom do coco, que é uma adição versátil para receitas doces e salgadas, rica
em fibras e naturalmente sem glúten. A Manteiga de Coco é uma alternativa livre
de gordura trans, lactose e glúten, feita a partir do óleo de coco.
O Leite de Coco em Pó é uma opção prática e 100% vegetal para substituir o leite de origem animal. Pode ser consumido puro, misturado em água ou água de coco, ou adicionado a cafés, shakes, sobremesas e caldas. Há também a opção do Leite de Coco pronto para beber, sem adição de açúcar, ideal para intolerantes à lactose e alérgicos à proteína do leite. A Copra também oferece leite de coco nas versões tradicional, light e concentrado, todos 0% gordura trans e sem glúten e lactose.
Outra novidade da Copra é o Chocolate em Calda, feito à base de leite de coco e cacau 70%, adoçado com açúcar demerara. Este produto vegano e sem glúten, disponível em frascos de 260 g, pode ser utilizado em receitas quentes, frias ou em lanches.
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