Fotos: Divulgação/ Priscila Prade
Sucesso
de público e crítica, Brilho Eterno, com Reynaldo
Gianecchini e
Tainá Müller, reestreia no dia 10 de janeiro de 2025
no Teatro Bravos
Dirigida e idealizada por Jorge Farjalla, a peça teve temporadas esgotadas em 2022 e venceu quatro prêmios, incluindo o Bibi Ferreira de melhor espetáculo. Ingressos já estão à venda no sympla.com.br e na bilheteria
O
papel cada vez mais essencial das relações humanas, sobretudo no mundo
pós-pandemia, reflete-se em Brilho Eterno, espetáculo com
idealização, direção e encenação de Jorge Farjalla e os atores Reynaldo
Gianecchini, Tainá Müller, Wilson de Santos, Renata Brás, Fábio Ventura e
Tom Karabachian no elenco.
A
montagem, que estreou em 2022 com grande sucesso de público e crítica, volta em
cartaz de 10 de janeiro a 23 de fevereiro de 2025, no Teatro Bravos, com
apresentações às sextas, às 21h, aos sábados, às 17h e às 21h, e aos domingos,
às 18h. Os ingressos já estão disponíveis em www.sympla.com.br e na bilheteria do Teatro.
O
trabalho é livremente inspirado no filme “Brilho Eterno de uma Mente sem
Lembranças” (2004), escrito por Charlie Kaufman, dirigido por Michel Gondry
e estrelado por Jim Carrey e Kate Winslet. A nova temporada do espetáculo celebra
os 21 anos desse longa-metragem vencedor do Oscar de melhores roteiro original
e atriz. Recentemente, a obra ganhou uma outra homenagem da cantora
estadunidense Ariana Grande, que lançou o videoclipe para a canção ”We Can’t Be
Friends (Wait For Your Love)” inspirado no drama.
Brilho
Eterno também festeja a parceria entre Reynaldo
Gianecchini e Tainá Müller, iniciada com a série “Bom Dia Verônica”,
que é sucesso na Netflix. A encenação ainda consolida o encontro artístico
entre Farjalla e Gianecchini, que também co-produz a montagem, ao lado de
Marco Griesi (Palco 7 Produções) e Daniella Griesi (Solo
Entretenimento) como produtores associados.
A
parceria havia sido idealizada há mais de quatro anos, imediatamente após o
diretor revelar ao ator seus planos para o texto. Contudo, compromissos
profissionais de ambos e, posteriormente, a pandemia da Covid-19, adiaram
temporariamente o projeto.
Uma nova história
Com
dramaturgia de André Magalhães e do próprio Farjalla, Brilho
Eterno não conta no palco a história já vista nas telas. A peça
questiona, de maneira lúdica e por muitas vezes cômica, o quanto as pessoas se
mostram dispostas a viver situações de sofrimento por amor durante a
vida.
Na
trama, Jesse e Celine sentem a necessidade um do outro, de maneiras e
intensidades diferentes. Com a detecção de uma incompatibilidade, a necessidade
continua sendo o mote da relação do casal, mas não a do amor dependente,
cinematográfico e de últimos capítulos. Que o amor gera sofrimento todos
sabemos, ao menos aqueles que já amaram, de fato. O quanto as pessoas
estão disponíveis a assumir esses momentos de sofrimento durante a vida?
Para Reynaldo
Gianecchini, o espetáculo presta uma homenagem ao filme e a seus fãs, mas,
ao propor uma nova trama atualizada e contada de maneira leve de forma não
linear - variando entre presente, passado e alucinação -, permite que cada
espectador “monte seu quebra-cabeças”, encontrando outros significados a
partir das próprias experiências.
“Você
pode até apagar um amor da mente, mas não pode apagar do coração. O brilho
eterno é esse, o que não se apaga. Acredito que esta essência é a maior conexão
entre a peça, o filme e o público que irá nos assistir”, resume.
A
convicção de que os afetos e os valores passaram por grandes transformações
desde o lançamento do filme (2004) também foi um elemento preponderante no
processo de criação da peça. Mais à frente, foi preciso levar em
consideração ainda o impacto da crise global de saúde global no
cotidiano.
Tainá
Müller ressalta que, por tudo isso, alguns
temas da obra original, ainda que tenham marcado o imaginário de uma geração,
hoje podem ser discutidos de outra forma, especialmente a representatividade
feminina. Para tanto, a peça investe em uma abordagem mais contemporânea e equilibrada
entre os protagonistas.
“Era
preciso compreender quem são, hoje em dia, esse homem e essa mulher. Além
disso, em nossos diálogos, concordamos que a personagem feminina deveria estar
em cena mais como ‘sujeito’ e menos como ‘objeto transformador’ do personagem
masculino”, relata a atriz.
Jorge
Farjalla acrescenta: “Joel e Clementine,
personagens originais, servem como referência e espelho para Jesse (Reynaldo
Gianecchini) e Celine (Tainá Müller), porque ambos são fascinados
pelo filme. Mas a partir daí criamos um novo texto que obviamente traz
elementos e o fio condutor do original, mas com outros personagens e situações
em torno dos protagonistas”.
O
espetáculo, por sinal, sugere uma ruptura do diretor e encenador com o estilo
barroco - consagrado em trabalhos recentes como Dorotéia (2017), Senhora
dos Afogados (2018) e O Mistério de Irma Vap (2019). Desta vez, ele
aprofunda seu olhar sobre o fazer teatral e a teatralidade da cena,
colocando-os em primeiro plano.
Esta
intenção se manifesta ora com elementos mais realistas - desde a concepção dos
figurinos casuais, também assinados pelo diretor, até o jogo proposto entre
atores, objetos e adereços -, ora envolto em um universo mítico - como a
referência à Caixa de Pandora, base da cenografia de Rogério Falcão,
que dialoga com o intenso design de luz de César Pivetti e a precisa
música original de Dan Maia. Na visão do diretor, essa tríade no jogo
cênico ganha status de personagem durante a montagem.
“Tenho
refletido ultimamente sobre o quanto será importante fazer teatro desta forma,
falando sobre amores e dores, com leveza e humor em certos momentos. A pandemia
tem nos mostrado diariamente a importância dessas relações para o todo”, conclui o diretor.
Sinopse
Jesse
e Celine sentem a necessidade um do outro, de maneiras e intensidades
diferentes. Com a detecção de uma incompatibilidade, a necessidade continua
sendo o mote da relação do casal, mas não a do amor dependente, cinematográfico
e de últimos capítulos. Que o amor gera sofrimento todos sabemos, ao menos aqueles
que já amaram, de fato. O quanto as pessoas estão disponíveis a assumir
esses momentos de sofrimento durante a vida? Isso é o que nos questiona “Brilho
Eterno” de maneira lúdica, mas não leve de efeitos colaterais.
Ficha Técnica
Livremente inspirado a partir do filme Brilho Eterno de
uma Mente Sem Lembranças
Dramaturgia: André Magalhães e Jorge Farjalla
Colaboração: Victor Bigelli e Tainá Müller
Idealização e Direção: Jorge Farjalla
Elenco: Tainá Müller, Reynaldo Gianecchini, Wilson de
Santos, Renata Brás, Fábio Ventura e Tom Karabachian
- Equipe Criativa -
Cenografia: Rogério Falcão
Design de Luz: Cesar Pivetti
Direção Musical, Design de Som e Trilha Sonora: Dan Maia
Figurino: Jorge Farjalla
Visagismo: Eliseu Cabral
- Produtores Associados –
Marco Griesi – Palco 7 Produções
Daniella Griesi – Solo Entretenimento
Reynaldo Gianecchini – Erregedois Produções Artísticas e
Culturais
Serviço
BRILHO ETERNO
Temporada: 10 de janeiro a 23 de fevereiro de 2025
Às sextas, às 21h; aos sábados, às 17h e às 21h; e aos
domingos, às 18h
Teatro Bravos - Rua Coropé, 88 – Pinheiros
Ingressos:
Plateia Premium - R$180 (inteira) e R$90
(meia-entrada)
Plateia Inferior - R$120 (inteira) e R$60
(meia-entrada)
Mezanino - R$50 (inteira) e R$25 (meia-entrada)
Vendas online em www.sympla.com.br e na bilheteria do teatro (que funciona de
terça a domingo, das 13h às 19h ou até o início do último espetáculo)
Capacidade: 636 lugares, incluindo 7 poltronas adaptadas para obesos e
12 lugares reservados para cadeirantes.
Acessibilidade: teatro
acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida
Gênero: Comédia
Romântica
Duração: 70 minutos
Classificação etária: 12 anos
Instagram @brilhoeternonoteatro
Formas
de Pagamentos aceitas na bilheteria: Aceitamos todos os cartões de crédito,
débito e dinheiro. Não aceitamos cheques.
DESCONTO
DE 40% PARA CLIENTES DO CARTÃO DE CRÉDITO GOL SMILES
Válido
para a compra de 2 ingressos por CPF. Ao utilizar o cartão GOL Smiles como
forma de pagamento, o desconto de 40% será aplicado automaticamente.
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