Especialista comenta
sintomas e dá dicas para que as pessoas fiquem atentas aos sinais de doenças do
sistema circulatório
Talvez você já tenha sentido aquela sensação estranha e dolorosa dos pés e tornozelos inchados depois de um longo dia de trabalho ou até mesmo após uma simples caminhada. Mas, afinal, isso é natural ou sinal de um problema? Segundo especialistas, os sinais descritos podem ser um dos indícios de condições no sistema circulatório que requerem atenção, por isso é preciso ficar atento para saber quando procurar tratamento.
A médica Allana Tobita, cirurgiã vascular e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), explica que é preciso entender o que causa o inchaço nos pés e tornozelos. Segundo ela, cerca de metade dos casos está relacionada a doenças circulatórias, que provocam o acúmulo de líquidos nessas regiões devido à insuficiência de safena e/ou disfunção linfática.
“A maioria das doenças vasculares - principalmente venosas e linfáticas - causa inchaço nos tornozelos, pés e até outras regiões da perna, como exemplo o lipedema, o linfedema, a insuficiência venosa, varizes e a erisipela. Essa sensação é provocada pelo acúmulo de líquidos ao longo dia ou por alguma deficiência nas veias”, detalha Dra. Allana, que acrescenta que outros fatores também podem colaborar, como a desidratação, falta de atividades físicas, gravidez, passar longos períodos em pé ou sentado”.
A médica pontua ainda que existem situações em que as pessoas
devem ficar mais atentas, principalmente quando os sintomas surgem de forma
repentina. “Não é normal o inchaço surgir de forma abrupta, principalmente
quando acomete apenas um dos lados da perna, indicando algo que pode estar
relacionado a uma circulação unilateral e não a um inchaço sistêmico. Isso
significa que podemos ter indícios, por exemplo, de uma trombose do membro
inferior. Em qualquer situação em que esses sintomas apareçam, é importante
consultar um médico vascular para ter uma avaliação adequada”, alerta.
Como cuidar e prevenir
A realização de exames é fundamental para investigar se os
sintomas estão relacionados a uma doença vascular. Entre os procedimentos
indicados, conforme a recomendação médica, estão o ultrassom vascular, doppler
venoso, doppler arterial de membros inferiores, linfocintilografia de membros
inferiores, angiotomografía de membros inferiores, angiografia, angiotomografia
ressonância e o exame densitometria com quantificação de gordura corporal total
para o lipedema.
“Com esses exames podemos detectar, por exemplo, varizes e safena que precisam de tratamento a fim de evitar que evoluam de forma progressiva e se prevenir o surgimento de condições mais graves, como a trombose, a síndrome pós-trombótica e o linfedema”, destaca.
Além do diagnóstico preciso, é importante cuidar para aliviar os
sintomas e prevenir que os inchaços aumentem. “A ideia é utilizar estratégias
de hidratação vigorosa, a prática de atividades físicas e a diminuição do
consumo de alimentos ricos em sódio. O uso de medicamentos flebotônicos pode
auxiliar o tônus da parede venosa e diminuir o acúmulo de sangue nas veias.
Outra estratégia eficiente é o uso da meia elástica de compressão, que melhora
o retorno venoso e a drenagem linfática das pernas”, comenta a médica.
Meias de compressão
Existem diversos tipos que podem ser usados diariamente e modelos que são recomendados conforme avaliação médica. As meias de compressão também colaboram para a circulação saudável em diferentes situações do cotidiano, auxiliam na prevenção de doenças venosas, diminuem a sensação de cansaço muscular e aumentam o conforto dos usuários. Dentre as mais bem avaliadas do mercado estão as meias da SIGVARIS GROUP, empresa especializada em soluções de compressão médica inovadoras e de alta qualidade. A companhia possui um amplo portfólio, com produtos que podem ser usados pelos mais variados perfis de pessoas.
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