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quinta-feira, 7 de setembro de 2023

De A a Z: conheça o processo de produção do livro didático

Créditos: divulgação/Sistema Positivo de Ensino
Do briefing à impressão, passando pelo trabalho dos autores, revisores e designers, atualização constante permite ensino conectado à realidade


Nas páginas impressas com cuidado, números, palavras, fórmulas, mapas e imagens se sucedem em lições, que se aglutinam em capítulos e formam, bimestre a bimestre, muito do conhecimento de que uma pessoa precisa não apenas para ter uma profissão, mas para se tornar um ser social completo. O livro didático é uma ferramenta tão importante quanto antiga no processo de ensino e aprendizagem, mas segue se reinventando para permanecer relevante e confiável até para gerações que já nascem com acesso a toda a informação do mundo por outros suportes.

Todo o ciclo de construção e produção de um livro didático passa por diversas etapas intelectuais, técnicas e até artísticas. No total, uma única obra leva até 17 meses para ser finalizada e entregue aos estudantes. Nesse período, ela passa pelas mãos de autores, editores de conteúdo, revisores de texto, designers, engenheiros de produto e outros profissionais diversos, em um fluxo de trabalho que exige paciência, experiência e senso de importância. Afinal, fatos novos como uma pandemia precisam ser incluídos nos livros didáticos tão rápido quanto for possível.

A atualização é o segredo do sucesso, em um mundo que muda o tempo todo. Até pouco tempo atrás, o procedimento normal adotado pela maior parte das editoras era atualizar os materiais de ensino a cada quatro ou cinco anos. Isso porque esse é o período de licenciamento de conteúdos comumente trabalhado no mercado - todo livro didático traz fotos, mapas, textos e imagens de autores diversos que precisam ser licenciados para que sejam usados. Hoje, no entanto, manter um material por quatro anos no mercado pode comprometer a experiência de aprendizagem dos estudantes.

“Se não garantirmos que o material esteja tão atualizado quanto possível, vamos desestimular o aprendizado. O estudante vai acabar entendendo que a internet traz uma informação melhor e mais rápida e deixará de confiar no livro didático. Ele precisa confiar no material, ter a certeza de que aquela é a melhor fonte para que ele desenvolva seu raciocínio e seu senso crítico”, alerta Marcele Quaglio, gerente editorial do Sistema Positivo de Ensino, um dos mais tradicionais do país, que hoje atende a aproximadamente 450 mil alunos. Ela destaca que é fundamental estabelecer essa relação de confiança para que os estudantes possam formar as próprias opiniões com base sólida nas Ciências.


Físico x digital

Embora os conteúdos digitais sejam uma tendência, é pouco provável que as escolas brasileiras deixem de usar materiais impressos no dia a dia. Isso por uma série de motivos. Primeiro, é importante, principalmente para o desenvolvimento de crianças mais novas, ter o contato físico com o livro. Depois, mas não menos importante, porque nem todos os estudantes têm acesso a meios digitais, como se tornou notório durante a pandemia. Por fim, os meios digitais muitas vezes favorecem a distração e o envolvimento com outras atividades, que não o estudo. Para Bernardo Massena, coordenador de excelência editorial do Sistema Positivo de Ensino, “O digital é o futuro desde o passado. Mas ainda vai demorar até chegar ao momento em que poderemos abrir mão do livro didático físico. Há, ainda, uma questão econômica. Por mais que o digital esteja se tornando mais barato, a produção dos materiais físicos ainda é menos custosa que as soluções digitais.”


Passo a passo

A primeira etapa de produção do livro didático é o planejamento da obra. Aqui, define-se o público-alvo (faixa etária que vai usar o livro), os princípios didáticos e metodológicos que serão priorizados (isso é o que diferencia um livro do outro), o número de páginas, o custo, o tipo e a qualidade dos materiais usados. Em seguida, faz-se a orientação e contratação dos autores. No caso de ser apenas uma atualização, indica-se em que trechos o autor precisará trabalhar, limitando sua atuação.

Assim que o autor entrega o primeiro original, o editor de conteúdo é quem organiza tudo isso de uma forma didaticamente adequada. Aqui, entram em ação os editores de texto, que adequam a linguagem para cada faixa etária e garantem acuidade linguística. Também é nessa etapa que começa a busca pelo licenciamento de todas as referências trazidas pelo autor. “Se citamos um texto do Machado de Assis, por exemplo, ele precisa ser licenciado para aquela obra. Além disso, precisamos catalogar todas as referências trazidas”, detalha Marcele. Como esse processo é demorado, nesse momento a equipe de diagramação começa a trabalhar com o conteúdo. É ela que transforma o livro em uma obra “bonita” e visualmente interessante. “A forma como o conteúdo é apresentado interfere muito no aprendizado do aluno. Recursos de design como, cores e ilustrações, auxiliam no entendimento tornando o conteúdo vivo e acessível, ampliando a conexão dos estudantes" afirma a coordenadora de arte editorial.”, afirma a coordenadora editorial do Sistema Positivo de Ensino, Rafaelle Moraes.

Então vem a etapa de cotejo, para checar se tudo o que estava no original está também na versão diagramada - e aí, a obra volta para a validação do autor. Com os licenciamentos já aprovados ou reprovados, o autor pode selecionar novas referências, caso seja necessário. A equipe de diagramação retoma o trabalho de refinar a parte visual, ao mesmo tempo em que professores especializados em cada uma das áreas do conhecimento fazem uma validação externa. Tudo aprovado, há uma revisão final e o livro finalmente segue para a pré-impressão, impressão e distribuição. 


Produção contínua

Quando o assunto é livro didático, os ciclos não se encerram. Enquanto os livros do primeiro e segundo bimestres de 2024 ainda estão em produção, a equipe liderada por Marcele já começou a planejar os livros do segundo semestre do mesmo ano. Tudo começa com 1,5 ano de antecedência. Mesmo depois que o material já está sendo usado, as melhorias continuam. No caso do Sistema Positivo de Ensino, os professores têm um canal direto, na plataforma digital, para sinalizar possíveis pontos de melhoria, sugestões que chegam diretamente às mãos de Marcele e seu time de especialistas em conteúdo. Ainda são feitas pesquisas frequentes junto às mais de 1,8 mil escolas para verificar pontos passíveis de evolução.

Do início ao fim do processo, mais de 200 mãos trabalham para levar Educação de qualidade às carteiras escolares. Bernardo destaca que a fabricação de um livro didático é “muito mais complexa que muitas produções industriais, porque aqui nossas máquinas são pessoas. Temos recursos tecnológicos, mas são as pessoas que fazem as mudanças”, finaliza.

 

Sistema Positivo de Ensino

 

Setor em expansão: estética projeta crescimento de até 12% do faturamento e mira na geração dos millennials

Botocenter
Houve aumento da procura por procedimentos estéticos, entre os nascidos nos anos 80 e 90, que está impulsionando o segmento de beleza, saúde e bem-estar


Em uma era onde a aparência se tornou primordial, os millennials (nascidos entre 1981 e 1996) estão buscando cada vez mais por tratamentos preventivos e menos invasivos. Segundo o Grand View Research, o mercado global de medicina estética foi avaliado em US$ 99,1 bilhões em 2021, com a expectativa de manter os resultados positivos nos próximos anos, apresentando uma taxa de crescimento de 14,5% até 2030. Esses números expressivos decorrem da popularização das cirurgias plásticas e procedimentos estéticos como a aplicação de toxina botulínica, preenchimentos e bioestimuladores. A satisfação pessoal e a autoestima têm sido prioridades para essa geração, razão pela qual essas técnicas têm ganhado destaque, proporcionando resultados imediatos, preços mais acessíveis e menos desconforto.

Com mais de 30 anos em uso e considerado o procedimento estético número um no mundo, a toxina botulínica segue se destacando nos consultórios, apresentando um aumento de 360% em seu uso, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). A Dra. Juliana Caldas, speakers da Botocenter, rede especializada na aplicação de toxina botulínica, confirma que cerca de 70% dos clientes atendidos pela empresa fazem parte da geração millennials. “A toxina botulínica, sem dúvida, é o tratamento mais procurado por esse público, devido ao custo acessível e aos resultados bastante substanciais, seguido do preenchimento do "bigode chinês". Para os mais jovens, os procedimentos preventivos mais recomendados incluem a toxina, bioestimulador de colágeno e também aqueles que corrigem algumas perdas volumétricas e realçam a beleza, como o preenchimento labial”, complementa Caldas.

A  toxina botulínica veio mesmo para ficar, conforme o  relatório da Mordor Intelligence, o mercado de toxina botulínica foi avaliado em mais de US$ 3,6 bilhões em 2020 e estima-se atingir mais de US$ 7,8 bi até 2026, registrando uma taxa de crescimento anual de 9,94% durante o período de previsão. 


Setor aquecido

Com crescente demanda para atender às novas necessidades dos millennials, o setor de saúde, beleza e bem-estar tem visto seu faturamento disparar. Conforme o último balanço divulgado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), o segmento registrou um aumento de 21,5% no faturamento ao longo de 2022, representando a segunda maior taxa no segmento. Segundo a  entidade, a tendência é que esse bom desempenho perdure, com uma projeção de aumento entre 9,5% e 12% no faturamento em 2023. 

“As pessoas estão com outro conceito sobre procedimentos estéticos. O público tem mudado muito nos últimos tempos, estimulando  o crescimento desse setor e movimentado os consultórios médicos e clínicas estéticas”, aponta Rafael Mansilla, Diretor Executivo da Botocenter.


Botocenter

 

IDC destaca a importância dos investimentos corporativos em cibersegurança e debate a atuação do Brasil no segmento

Temas estiveram entre as principais pautas do evento ‘IDC Cybersecurity Roadshow Brazil’, realizado pela consultoria ao lado de clientes e grandes empresas do mercado de TI 



A transformação digital vem mudando os modelos de negócios com diversos benefícios para as empresas, como aumento da eficiência e produtividade, melhora no relacionamento com clientes, simplificação de processos, redução de custos e maior controle de gestão. Porém, em um mundo cada vez mais digital e conectado, os riscos de ataques cibernéticos também aumentam, com possibilidades de vazamento de dados cadastrais, roubos de senhas e de dados bancários, e comprometimento de infraestruturas digitais. Para debater a importância da cibersegurança, bem como a atuação do Brasil nessa área, a IDC Brasil – líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências nas indústrias de TI e Telecom – reuniu clientes e grandes empresas no evento IDC Cybersecurity Roadshow Brazil, no qual também apresentou pesquisas e análises relacionadas ao tema.


Investimentos em TI e cibersegurança

“A pesquisa IDC Cyber Security Research Latin America 2023 mostra que 39% dos executivos de TI da América Latina garantem que irão investir em segurança de TI ainda esse ano. Tal investimento está no topo das tendências da agenda digital destes profissionais, seguido por Inteligência Artificial (33%), Cloud Pública (29%) e Gestão e Experiência de clientes (18%)”, explica Pietro Delai, diretor de Pesquisa e Consultoria de Enterprise da IDC Latin America. “Já em nível global, o estudo IDC IT Investment Trends 2023 mostra que 92% dos CIOs de todo o mundo afirmam que vão manter ou aumentar os gastos com Tecnologia da Informação em 2023”, completa Delai.

Ainda no campo de investimentos, segundo outro estudo da consultoria, o IDC Worldwide Black Book 2023, o Brasil ocupa a nona posição entre os países com mais aplicações/gastos com TI e Telecom, representando 1,7% de todo o planeta. Em um recorte apenas sobre TI, o país lidera o ranking na América Latina, com 38% dos gastos da região.

Especificamente sobre cibersegurança, 37,5% das empresas brasileiras consideram os investimentos na área como a principal iniciativa de TI para o ano. “Até o fim de 2023, os gastos das empresas brasileiras com segurança representarão 3,5% dos investimentos feitos em TI, um crescimento de 12% em relação ao ano anterior”, diz o executivo da IDC Brasil.


Riscos de ciberataques aumentam no Brasil

“Apesar da boa colocação nos rankings e do aumento dos investimentos com TI e Telecom, o Brasil demorou para enxergar a necessidade de investir em cibersegurança, largando atrás de muitos outros países e se tornando alvo frequente de ataques do tipo”, alerta Delai. “Nesse momento, o investimento feito no país ainda é aquém da média global e o Brasil sofre com uma carência de profissionais qualificados para o setor.”

Segundo o CVE (Common Vulnerabilities and Exposures), banco de dados do MITRE que registra vulnerabilidades e exposições relacionadas à segurança da informação, mais de 25,2 mil vulnerabilidades foram detectadas ou reconhecidas pelos fabricantes de tecnologia em todo o ano de 2022, além de mais de 5,4 mil nos seis primeiros meses de 2023. “Outro dado público relevante foi divulgado pelo FBI. Segundo o relatório FBI Internet Crime 2022, no ano passado, o departamento de inteligência norte-americano registrou mais de 479 mil denúncias de incidentes com segurança digital nos Estados Unidos, o país que lidera este ranking. O Brasil, apareceu na décima posição com 1.181 crimes cibernéticos registrados pelo departamento”, conta Delai. “Isso reforça, que mesmo muito abaixo dos países mais atacados ciberneticamente, o risco no Brasil está crescendo. Em 2021 e 2020, os números eram de 1.053 e 951, respectivamente.”


Principais incidentes cibernéticos registrados no Brasil

O estudo IDC Brasil Cyber Security Research 2023 mapeou a proporção dos incidentes identificados nas organizações brasileiras e mostrou que os ciberataques mais comuns são feitos por: Ransonwares, que é sequestro de dados feito por meio de criptografia em softwares e que usa arquivos pessoais da vítima como ‘reféns’ para receber pelo restabelecimento do acesso por parte do usuário; Phishing, que é uma técnica de engenharia social usada para enganar usuários na internet e obter informações confidenciais, e Malwares, que são softwares não-seguros e indesejados que podem roubar informações pessoais ou danificar dispositivos.


Medidas tomadas pelas empresas brasileiras

No estudo IDC Worldwide Security Spending Guide – Latin America 2022 a IDC listou 39 medidas de segurança digital e perguntou para as empresas da América Latina quais são as mais utilizadas por elas para evitarem ataques cibernéticos. No Brasil, o TOP 5 de medidas é composto por: Messaging Security Software (utilizado por 33,1% dos entrevistados), Tier 2 SOC Analytics and Cloud Native XDR (28,7%), Server Security (28,6%), Modern Endpoint Security (24,7%) e Authentication (23%).

O estudo mostrou ainda que, até 2026, 30% das organizações com mais de mil funcionários migrarão para centros de operações de segurança autônomos com equipes distribuídas para gestão de risco, remediação e resposta mais rápidos. “Essa transição deve acontecer pois a área de segurança tem que defender o ecossistema da empresa o tempo todo, e isso é algo muito intenso, visto que depende de recursos e de gente 24 horas por dia, sete dias por semana. Quanto mais softwares são produzidos, mais riscos são gerados e, consequentemente, mais investimentos devem ser feitos na automatização desses processos de segurança”, elucida Delai.


Brasil está atrasado em Cybersecurity

A IDC levantou que existem 31 mil profissionais brasileiros no LinkedIn que se declaram como experts em cibersegurança, o que faz do Brasil o líder na América Latina, com 38,7% dos profissionais do segmento na região. “Apesar de ser um número bonito em termos de maturidade, o Brasil ainda tem uma cultura muito reativa. Sempre espera algo grave acontecer para depois tomar as medidas necessárias, diferentemente de outros países que largaram na frente quando a questão da cibersegurança começou a ser discutida”, opina Delai.

Segundo o analista da IDC, vários elementos, como a relatividade cultural, fizeram o Brasil não alavancar para as posições de lideranças no setor. “A LGPD (Lei Geral da Privacidade de Dados) só chegou ao país em 2020, enquanto o México já tinha suas leis de proteção desde 2010 e a Europa desde 2016. Além disso, apenas cinco CSIRT (Computer Security Incident Responde Team) brasileiros estão registrados em FIRST.org (Forum of Incident Responde and Security Teams), enquanto o México e a Europa contam, respectivamente, com 17 e 175 times de segurança no órgão global”, exemplifica Delai.

Outro exemplo trazido por Delai e que reforça a análise é que o Brasil assinou o Convênio de Budapeste, que visa facilitar e fortalecer meios disponíveis para prevenir e enfrentar crimes cibernéticos, apenas em julho de 2023, após receber a primeira multa relativa à LGPD. A comunidade europeia, por exemplo, aderiu em 2021.


Conclusões e recomendações

Luciano Ramos, Country Manager da IDC Brasil, explica que os riscos de segurança e privacidade aumentam a partir da proliferação e distribuição de dados em diferentes ambientes (Cloud e Data Center) - e dispositivos. “Esses dados precisam estar protegidos para alcançar com segurança o seu destino final – pessoas, aplicações, processos etc. Felizmente, essa já é uma percepção clara das empresas mais maduras, que seguirão ampliando investimentos e adoção de soluções de segurança à medida em que avançam em sua jornada de digitalização”, analisa Ramos.

Outro ponto levantado pelo executivo é o da necessidade de se desenvolver uma cultura que enfatize o impacto positivo da segurança da informação nos objetivos de negócio por meio de educação e de processos claros. “Isso é essencial e pode abrir caminhos para uma melhor comunicação com toda a organização.”

Ramos conclui que temas como observabilidade, integração e Threat Intelligence só ganham importância e destaque quando aplicados adequadamente para gerar melhor gestão de riscos e proporcionar decisões eficientes para os negócios. “Buscar a experiência e o conhecimento de parceiros tecnológicos pode ser o caminho para acelerar esse entendimento e expandir as competências das equipes de segurança.”


IDC Cybersecurity Roadshow Brazil

Além do time de analistas da IDC Brasil e IDC Latin America, o evento híbrido reuniu executivos de empresas, heads e analistas de TI, além de especialistas da Dell Technologies, Hitachi Vantara, Equinix, Quest, Trellix e ISACA® Sao Paulo Chapter. Os convidados falaram sobre plataformas digitais, ataques cibernéticos e proteção dos dados, entre outros assuntos relacionados a cibersegurança.



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Trânsito: confira 3 dúvidas mais comuns entre os motoristas

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Quando o assunto são as leis de trânsito, as dúvidas são muito frequentes. Tanto para motoristas experientes quanto para recém-habilitados, elas podem levar a diversas interpretações. Por isso, compreender de forma simples pode evitar complicações futuras. No Brasil são mais de 81 milhões de condutores habilitados, segundo dados do Ministério do Transporte, mas muitos ainda têm dúvidas acerca da legislação, que possui 341 artigos no Código de Trânsito Brasileiro.

CEO da Help Multas, uma rede de franquias especializada em recursos de multas de trânsito, processos de suspensão e cassação da CNH, Roberson Alvarenga é especialista no assunto e esclareceu alguns dos questionamentos mais comuns entre os motoristas.

 O que é multa e o que é infração de trânsito? Há diferença?

Essa é uma das principais dúvidas dos condutores e, sim, são duas coisas diferentes. A infração é quando se viola as leis de trânsito enquanto a multa é uma das penalidades ocasionadas pela infração. Ou seja, uma resulta na outra. “Também é comum surgirem dúvidas sobre autuação e penalidade. A autuação é um documento preenchido por um agente de trânsito sobre alguma infração cometida pelo condutor e a penalidade é a cobrança por essa infração cometida”, ressalta Alvarenga.


Em que casos ocorre a suspensão da CNH?

Suspensão da CNH é ter o direito de dirigir interrompido durante um determinado tempo. Essa medida não é definitiva e, após seu término, o condutor pode reaver sua CNH  após o curso de reciclagem. “Um dos motivos mais comuns é o acúmulo de pontos, já que, uma vez atingidos 20 pontos dentro de 12 meses, o condutor pode ter sua carteira suspensa”, afirma o CEO.

“A suspensão também pode ocorrer quando o motorista é flagrado na operação Lei Seca, em que a CNH e o veículo são apreendidos e o condutor sofrerá um processo de suspensão do direito de dirigir”, completa.


É possível recorrer a uma multa de trânsito?

Sim. De acordo com Constituição Federal Brasileira, todo cidadão tem direito à ampla defesa e recorrer às multas pode ficar mais fácil com a contratação de um serviço especializado. “Um profissional garante soluções ágeis para recorrer, já que possui eficácia em elaborar uma defesa administrativa, com os documentos necessários a serem apresentados aos Órgãos de Trânsito. Esse auxílio de alguém que entende sobre direito de trânsito é de extrema valia, já que o conhecimento sobre as leis e os trâmites pode acelerar a solicitação do recurso”, destaca Roberson.



Help Multas
https://helprecursos.com.br/


Inteligência artificial nas escolas: aplicações e implicações

Com os 5 anos da LGPD, Guilherme Camargo, especialista em educação e fundador da Sejunta Tecnologia, defende o uso da Inteligência Artificial na Educação com instrução e segurança


A Lei Geral de Proteção de Dados (Lei n° 13.709/18), mais conhecida como LGPD, foi promulgada há cinco anos, em 14 de agosto de 2018. No texto, o objetivo dessa lei é claro: “proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural”, em se tratando de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, para pessoas naturais e jurídicas em território nacional.


Para Guilherme Camargo, especialista em educação e fundador da Sejunta Tecnologia - consultoria de tecnologia educacional que busca facilitar sua introdução na aprendizagem -, “a LGPD trouxe muitos ganhos para a sociedade brasileira como um todo, principalmente, por colocar um holofote nos problemas relacionado a preservação de dados de pessoas físicas. Hoje, por exemplo, podemos escolher com quem queremos compartilhar os nossos dados”.


Em relação às escolas, ele destaca que “a legislação trata dados de menores de idade de uma forma muito específica, atribuindo uma série de exigências que vão da expressa explicação do motivo da coleta de determinados dados e sua efetiva funcionalidade até a autorização expressa de pais e/ou responsáveis para a coleta desses dados”.


Em se tratando de IA, esse tópico se enquadra em uma série de outros itens que precisam ser trabalhados com os estudantes. Camargo sugere que pontos como redes sociais sejam abordados em disciplinas como Ética e Cidadania Digital. “A minha recomendação é que os estudantes sejam provocados a analisar cenários e tomar decisões em relação a eles para que aprendam a escolher os caminhos mais apropriados, preservando a própria privacidade e os dados. Esse trabalho ajudará o estudante a tomar melhores decisões, principalmente, quando estiver sozinho, sem a supervisão de um responsável”, esclarece o fundador da Sejunta Tecnologia.


 

A Inteligência Artificial nas escolas

No contexto atual, no qual são exigidas novas habilidades, os profissionais do futuro precisarão colocar em prática as capacidades de solucionar problemas complexos com criatividade e de maneira crítica, considerando, por exemplo, a chegada de ferramentas de Inteligência Artificial (tais como ChatGPT). Assim, é papel do educador instruir os jovens estudantes para que eles estejam mais bem preparados para resolver desafios que já se apresentam a eles.


"A verdade é que a IA já está no bolso do estudante, em seus smartphones. É inevitável. Agora, a escola tem uma decisão muito importante: prepará-lo para usar o melhor dessas tecnologias ou abolir de sua estrutura integralmente para evitar riscos”, provoca Guilherme.


Segundo ele, o papel da escola é ajudar os estudantes a tomarem decisões importantes em relação à tecnologia. Para tanto, o especialista em educação aconselha atividades que tragam um contexto antes da atividade em si, conectando muito mais o estudante à prática e o ajudando a entender a relação do conteúdo com o mundo real.


Assim, “uma atividade simples que leva os estudantes a escreverem exemplos de recursos de IA que estão dentro dos dispositivos comuns à sua rotina os ajudará a perceber como essa forma de tecnologia já está presente em suas vidas. O grande objetivo desse exercício é avançar para uma reflexão sobre como a IA pode prejudicar as pessoas de uma maneira geral, socializando o assunto. Por fim, os estudantes seriam convidados a utilizar a IA para endereçar soluções às disfunções que foram apontadas por eles, junto com um plano de ação que possa servir para educar a comunidade”, indica.


 

Democratização do ensino e a IA

A Inteligência Artificial proporciona muitas facilidades e acessos a diferentes conhecimentos, podendo contribuir com a formação acadêmica e profissional dos jovens, produzindo textos, códigos etc. No entanto, Guilherme Camargo acredita que a IA tem grande potencial para potencializar a desigualdade, uma vez que, “o ensino sobre como utilizar essa tecnologia e, sobretudo, a respeito da validação dos dados que ela fornece, pode não se estender aos alunos de todos os contextos. Nesse caso, teremos estudantes indo para o mercado de trabalho com mais uma lacuna, o que pode tornar a nossa sociedade ainda mais desigual”.


Portanto, o segredo é “ensinar o estudante sobre IA e dar a ele meios de acessar o conhecimento e discerni-lo, pois, assim, ele poderá avançar sozinho, proporcionando condições para que ele se desenvolva plenamente e exerça o seu protagonismo. Inclusive, a ‘domesticação’ desse aprendizado também é fundamental, desenvolvendo as mesmas atividades feitas em sala de aula com a família: dando contexto, ajudando-os a entender que a IA está presente em nossas vidas e que todos estamos interessados em torná-la mais uma ferramenta e um recurso para o desenvolvimento de habilidades”, conclui.


 

E-book: as aplicações e Implicações da Inteligência Artificial na Educação – Guia prático de orientação para instituições de ensino

Pensando no avanço da Inteligência Artificial e na necessidade de acompanhá-lo, a Sejunta elaborou um e-book que visa esclarecer as dúvidas, abordar os desafios e mostrar alguns caminhos possíveis para levar a IA para a sala de aula de forma responsável e eficaz. “Hoje, o tema ‘inteligência artificial’ ainda é um tabu em muitas escolas e existe muita insegurança acerca de sua adoção e implementação. Logo, o e-book busca desmistificar o que é de fato IA, trazer referências de implementações em educação ao redor do país e fornecer exemplos sobre como dar o primeiro passo”, afirma Guilherme Camargo.


Primeiramente, há destaque para o porquê de um maior investimento de escolas nessa tecnologia ser tão necessário. Para o especialista, a personalização do aprendizado é uma das maiores vantagens, juntamente com efetividade – ao trabalhar lacunas no aprendizado -, experiência numa aprendizagem colaborativa e acessibilidade - com ferramentas capazes de auxiliar o professor no planejamento de uma atividade que seja inclusiva desde sua concepção para estudantes com deficiência, por exemplo.


Depois, o e-book reflete sobre como a IA é um apoio ao professor, sendo uma forma de poupar tempo dos docentes e gerar uma economia de custos. Economia esta comprovada num levantamento da McKinsey Digital de 2023, em que 90% das empresas obtiveram economia de custos com a implementação da IA e 75% observaram crescimento de receita com a adoção de IA.


Há também um guia prático para implementar IA na escola, indicando tipos de Inteligência Artificial que podem ser aplicadas nas instituições escolares. Dentre elas, ferramentas operacionais, de diagnóstico, softwares de gamificação e a IA generativa (na qual o ChatGPT se enquadra).

Ao final, o material repercute o papel da escola na segurança de dados e a educação do futuro.


“A Sejunta desenvolve e-books frequentemente, com o objetivo de apoiar instituições de ensino em suas discussões internas sobre o uso e adoção de tecnologias. Este e-book tem características distintas dos outros materiais que desenvolvemos, trazendo um viés mais social e discutindo as oportunidades que uma nova tecnologia proporciona às instituições de ensino. O nome ‘Sejunta’ não existe à toa e queremos, cada vez mais, uma comunidade mais unida e trabalhando em conjunto para o desenvolvimento dos nossos estudantes”, conclui.

 

Para mais informações a respeito do tema deste release, disponibilizamos o e-book da Sejunta Tecnologia no link a seguir: https://bit.ly/SejuntaIA.


 

Sejunta
https://sejunta.com.br/

 

Economia no supermercado: planejamento e consciência podem ser arma secreta

Comparar preços, usar cupons e fazer listas são táticas já tradicionais, mas, hoje, até o social commerce pode ajudar a economizar nas compras  


A visita ao supermercado é o momento em que a busca por economia está mais evidente. Entre os corredores e prateleiras, onde as despesas mensais podem rapidamente se acumular e cada centavo faz diferença na conta, economizar tornou-se uma habilidade cobiçada.

Apesar de o Índice de Preços dos Supermercados (IPS) ter registrado uma inflação acumulada de 1,84% em 2023, o que representa o menor patamar dos últimos cinco anos, algumas mercadorias ainda são impactadas pela oscilação do dólar e pela sazonalidade dos ingredientes, o que resulta em aumento de custos para esses produtos.

Mercados podem ser verdadeiros labirintos de escolhas e estimular compras por impulso. No entanto, há estratégias e práticas simples que podem fazer toda a diferença no saldo final. Thaíne Clemente, executiva de Estratégias e Operações da Simplic, fintech de crédito pessoal online, compartilha dicas valiosas para manter o orçamento sob controle. Confira:


Planejamento inteligente é a chave

Antes de adentrar as portas do estabelecimento, ter um planejamento sólido é essencial. Listas bem elaboradas são a arma secreta dos compradores conscientes. "Uma lista detalhada evita compras impulsivas e direciona o foco para itens essenciais. Além disso, verificar o estoque em casa e planejar refeições com antecedência evita desperdícios e gastos desnecessários,” aconselha a especialista.


Compare preços e aproveite ofertas

A comparação de preços é ferramenta soberana ao buscar reduzir custos no supermercado. Não hesite em verificar os valores de diferentes marcas e tamanhos de embalagens. Às vezes, produtos similares têm uma grande diferença de preço.

“Ficar atento às ofertas e oportunidades especiais, que costumam aparecer em datas comemorativas, também pode render grandes economias para os consumidores. Comprar em maior quantidade durante promoções pode ser uma estratégia vantajosa para produtos não perecíveis”, sugere Thaíne.


Aproveite programas de fidelidade e cupons

Programas de fidelidade oferecidos pelos supermercados podem ser uma ótima maneira de economizar ao longo do tempo. Acumular pontos e receber descontos exclusivos pode gerar uma redução significativa nos gastos. Além disso, não subestime o poder dos cupons de desconto. Combiná-los com ofertas pode resultar em preços mais baixos em diversos produtos.


Explore marcas próprias

Em vez de se ater apenas às marcas tradicionais, considere experimentar marcas próprias do supermercado. Muitas vezes, esses produtos oferecem uma excelente relação custo-benefício sem comprometer a qualidade.


Aposte nas plataformas digitais

As plataformas online têm presença marcante nesse segmento e, ao se apresentarem como alternativas viáveis, baratas e cheias de benefícios, reforçam a necessidade de explorar outras opções além do supermercado físico. Os aplicativos de social commerce, por exemplo, constituem excelentes opções para não gastar tanto e assegurar uma experiência de compra vantajosa. Neles, usuários podem fazer compras em grupo e, devido à quantidade, garantir queda nos preços.

“Com planejamento estratégico, compras conscientes e aproveitando ao máximo as oportunidades, é possível manter o orçamento doméstico equilibrado e alcançar uma maior tranquilidade financeira. Ao adotar essas dicas e incorporá-las à rotina, os consumidores estão um passo mais perto de dominar a arte de economizar no supermercado,” comenta Thaíne.


Simplic

Tornozeleira Eletrônica: Agressores de mulheres tem que ressarcir ao Estado custos com equipament

 

Bolsonaro sancionou lei que obriga agressores a ressarcir as despesas com monitoramento eletrônico

Desde setembro de 2019 todo o agressor de violência doméstica tem que ressarcir ao Sistema Único de Saúde (SUS) os custos médicos e hospitalares com o atendimento à vítima de suas agressões, bem como os custos com o uso de dispositivos eletrônicos de monitoramento, como Botão de Pânico ou tornozeleira eletrônica.

Aliás, agora no próximo dia 18 de setembro comemoram-se quatro anos da sanção da Lei nº 13.871/2019 que alterou as normas da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340), sancionada pelo ex-presidente da República, Jair Bolsonaro. Deste modo, o trabalho aponta os principais aspectos da Lei e deu enfoque à alteração legislativa que permite a responsabilização financeira do agressor pelos gastos do tratamento da vítima.

Nesta nesta segunda-feira (4), o governador Tarcísio de Freitas assinou, em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, um termo de cooperação com o Tribunal de Justiça de São Paulo para que agressores de mulheres e suspeitos liberados em audiências de custódia sejam monitorados por meio de tornozeleiras eletrônicas.

A deputada estadual Leticia Aguiar presente ao evento, comemorou a assinatura do termo de cooperação em prol das mulheres vítimas de violência: “As medidas anunciadas pelo Governador Tarcísio de Freitas tem claro objetivo de diminuir a impunidade e aumentar a sensação de segurança para as mulheres com medidas protetivas”, disse a parlamentar.

Para Leticia Aguiar o Governador Tarcísio de Freitas dá um exemplo ao Brasil de que é possível tomar medidas protetivas e que o legislativo paulista, em especial as mulheres estão a seu lado:  “O Estado de São Paulo dá mais um exemplo em políticas públicas para a defesa das mulheres, e nós deputadas na Comissão de Defesa dos Direitos das Mulheres na Assembleia Legislativa estamos trabalhando para isso”, declarou a Parlamentar.

Para a deputada estadual Leticia Aguiar (PP), (foto) a Lei sancionada pelo ex-presidente Bolsonaro e as ações do Governo de São Paulo facilitam a implantação destes dispositivos por Estados e Municípios, já que os agressores terão que ressarcir os cofres públicos: “ O ressarcimento dos recursos é um ótimo incentivo para que outros estados e municípios tomem essa medida de implantar monitoramento eletrônico, utilizando o rigor lei Maria da Penha, para inibir ainda mais os agressores de se aproximarem de mulheres com medidas protetivas, já que estarão utilizando da tornozeleira eletrônica”, disse a parlamentar.

A aplicação da tornozeleira eletrônica na capital depende de decisão judicial e valerá para todos os tipos de crime. A ideia, porém, é que sejam priorizados casos de violência doméstica, para monitorar o agressor e evitar que ele se aproxime da vítima. As tornozeleiras serão colocadas nas dependências do fórum, após as audiências de custódia.

Outro uso possível, segundo a gestão estadual, será com criminosos que foram presos mais de uma vez, como forma de reduzir a reincidência.

No caso de outros crimes a deputada Leticia Aguiar também teceu elogios a iniciativa do Governo já que a medida será muito útil para diminuir os índices de criminalidade, e comemorou o entendimento do Tribunal de Justiça: “Bom termos no Executivo um Governador que dialoga com o Judiciário no sentido de beneficiar a população combatendo o crime, a expectativa é que com as tornozeleiras colocadas em presos que acabam soltos na audiência de custódia possam contribuir para diminuir a reincidência dos criminosos”, conclui a parlamentar.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, mais de 300 mil condenados ou acusados estão sem os adequados mecanismos de monitoramento e acompanhamento das penas.

Nos primeiros meses de 2023, cerca de 45% dos presos em flagrante por furtos ou receptação acabaram cometendo os mesmos delitos após serem soltos.

Sobre a atual legislação que permite o ressarcimento dos custos relacionados ao monitoramento eletrônico em caso de Violência contra mulheres a deputada Leticia Aguiar, disse em discurso na Alesp que espera que o Governo de São Paulo utilize do ressarcimento como forma de medida educativa: “O uso da tornozeleira eletrônica já será um inibidor importante para que os agressores se mantenham distantes e não voltem a cometer atos violentos, mas o ressarcimento do custo o fará sentir no bolso o preço de suas ações e isso é uma excelente medida educativa!” , disse a parlamentar.

Veja abaixo a lei que permite o ressarcimento dos custos.



quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Reposição hormonal não causa câncer

Especialista explica que esse é um mito e fala sobre os benefícios do tratamento 


No âmbito da crescente conscientização sobre a saúde hormonal e os benefícios de uma reposição, é essencial dissipar os equívocos em torno da terapia e seu suposto vínculo com o câncer. Nesse contexto, vale ressaltar que a reposição não está associada ao risco da doença. 

De acordo com o endocrinologista e metabologista Igor Barcelos, especializado pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, ao contrário disso,  a testosterona, por exemplo, é um hormônio importantíssimo para homens  e mulheres e está relacionada a diversas funções. “A queda desse hormônio afeta significativamente sua qualidade de vida, saúde sexual e metabólica”, aponta.

O especialista desmitifica preocupações comuns e ressalta os benefícios de uma reposição hormonal, enfatizando que há muita informação incorreta e desatualizada sobre o tema. Ainda segundo o especialista, o tratamento pode ser realizado de maneira segura e eficaz.

Ele ressalta que a associação da terapia com hormônios ao câncer não possui fundamentos científicos sólidos. Organizações médicas de renome, como a Sociedade Americana da Menopausa e de Urologia, afirmam que a reposição hormonal com acompanhamento adequado não aumenta o risco de câncer de mama ou próstata. Isso inclui pessoas com histórico familiar dessas doenças, que também podem se beneficiar do procedimento junto com acompanhamento médico apropriado.

O Dr. Barcelos destaca também que o tratamento pode trazer uma série de benefícios para a qualidade de vida, incluindo a melhoria das ondas de calor, aumento da libido e ereções, melhor qualidade de sono, proteção cardiovascular e óssea, prevenção da perda de memória e Alzheimer, entre outros. "Atualmente, a reposição hormonal utiliza hormônios naturais, conhecidos como bioidênticos, que são molecularmente idênticos aos produzidos pelo corpo humano. Isso torna a terapia hormonal mais segura do que as abordagens do passado que envolviam hormônios artificiais", detalha.

O profissional encoraja as pessoas a não se deixarem influenciar por mitos e crenças sem buscar conselho de alguém especializado no assunto. Ele retrata a importância de procurar orientação médica qualificada e fazer um acompanhamento regular para verificar os níveis hormonais. O olhar minucioso do médico especializado é fundamental para garantir que o procedimento seja conduzido de maneira adequada e monitorada para otimizar os benefícios à saúde.

"Todos merecem envelhecer com saúde e bem-estar e nós, profissionais, temos o compromisso de cuidar bem de nossos pacientes, fornecendo informações baseadas em evidências científicas atualizadas", conclui.

 

Dr. Igor Barcelos - Médico Endocrinologista e Metabologista, com título de especialista pela SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia). Somando mais de 30 mil pacientes no Brasil, dentre as suas formações estão a residência em Clínica Médica e Pós-graduação em Medicina do Esporte pela UNIFESP. O Dr. Igor já atuou como professor universitário e hoje realiza palestras e treinamentos em sua área, sendo uma referência para colegas e pacientes em grandes eventos. Também possui formações em desenvolvimento pessoal e negócios, sendo membro de grandes grupos com intenso networking, que possibilita crescimento e atualizações constantes em seus negócios. Para mais informações, acesse @dr.igorbarcelos pelas redes sociais ou pelo site https://meuendocrino.com.br/


Pessoas com TDAH podem ter vidas tranquilas

Especialista esclarece mitos e dúvidas sobre o transtorno


Nos dias de hoje, é comum encontrarmos informações desencontradas sobre o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), frequentemente acompanhadas por estigmas e mal-entendidos. Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), a prevalência global do TDAH varia entre 5% e 8%, destacando a importância de entendermos sua natureza e impacto. Outro dado revela que cerca de 70% das crianças com o transtorno apresentam pelo menos uma comorbidade adicional, enquanto 10% enfrentam três ou mais comorbidades, realçando a complexidade desse quadro.

O Dr. Caio Gibaile, médico psiquiatra, renomado consultor empresarial e palestrante, esclarece que o TDAH é, na verdade, um transtorno do neurodesenvolvimento relacionado a alterações de início precoce no cérebro. Essas mudanças podem levar a dificuldades no funcionamento pessoal, social, acadêmico ou profissional. "É fundamental desmistificar o TDAH e eliminar as ideias equivocadas que circulam a respeito. Com as abordagens corretas, pessoas com o transtorno podem não apenas levar uma rotina comum, mas também prosperar em diversos aspectos de suas vidas", acrescenta.

Para alcançar essa realização, o acompanhamento profissional, a educação e o apoio adequado desempenham papéis cruciais. "A compreensão das necessidades individuais e a implementação de estratégias adaptativas podem fazer uma grande diferença, nem tudo se resume aos medicamentos", explica o Dr. Gibaile. 

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade pode ser tratado com várias abordagens, que incluem adaptações comportamentais, intervenções psicoeducacionais e, em alguns casos, medicamentos estimulantes. A abordagem comportamental ajuda a desenvolver habilidades de organização, gerenciamento de tempo e estratégias para lidar com impulsividade. Intervenções psicoeducacionais envolvem orientar pais e professores para melhor apoiar a criança - "Inclusive, para crianças menores, educar os adultos e reorganizar o ambiente é o que faz mais diferença.", acrescenta o médico. Medicamentos alopáticos, como metilfenidato e lisdexanfetamina, também podem auxiliar do tratamento de crianças maiores, adolescentes e adultos, ser  prescritos por um médico psiquiatra quando necessário, e ajudam a controlar os sintomas do quadro.

O tratamento deve ser personalizado com base nas necessidades individuais da pessoa com TDAH. É importante consultar um profissional de saúde qualificado para determinar a abordagem mais apropriada. A informação correta e o apoio adequado podem ajudar indivíduos com esse transtorno a superar desafios e construir vidas plenas. 

O Dr. Caio Gibaile convida a sociedade a se unir nessa jornada de compreensão e inclusão, quebrando estigmas e promovendo um ambiente em que todos possam florescer. 



Dr. Caio Gibaile - Graduado pela Universidade de Brasília é médico psiquiatra com subespecialidade na área de psiquiatria forense, consultor empresarial, palestrante e fundador da Gênios Brasileiros, empresa de educação que busca, através da promoção do autoconhecimento, desenvolver as habilidades dos jovens do nosso país.
https://www.instagram.com/drcaiogibaile/


Amamentar diminui as chances de desenvolver câncer de mama

Um estudo publicado pela revista Lancet mostrou que o risco de câncer de mama diminui 4,3% a cada ano amamentando

 

O leite materno é essencial para o desenvolvimento do bebê e a amamentação requer atenção frequente. A amamentação, que é benéfica para os bebês, previne o câncer de mama em mulheres.

Um estudo publicado pela revista Lancet mostrou que o risco de câncer de mama diminui 4,3% a cada ano amamentando. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é recomendado que os bebês até os seis meses de vida sejam alimentados somente com o leite materno. 

“No período de aleitamento, há uma queda razoável da presença dos hormônios que favorecem o desenvolvimento do câncer de mama na mulher. A amamentação também gera a eliminação e renovação de células que poderiam se tornar cancerígenas”, explica Edison Mantovani Barbosa, mastologista e chefe da área de mastologia no IBCC Oncologia, localizado no bairro da Mooca, na capital paulista.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que cerca de 700 mil casos novos de câncer ocorrerão por ano no Brasil até 2025, sendo as regiões sul e sudeste as que concentram cerca de 70% da incidência dos novos casos. Além disso, é importante ressaltar que as pacientes em tratamento não são aconselhadas a amamentar devido ao risco de intoxicação pelo leite.

“Quanto mais tempo durar a fase de amamentação, maior é a proteção para a mãe e o bebê. Outros benefícios da amamentação envolvem a diminuição de chances de diabetes e doenças cardiovasculares para as mães, e também reduz a mortalidade infantil e a possibilidade de infecções para os bebês”, comenta Barbosa.


O Câncer de Mama no Alvo da Moda

Em 2023, o IBCC Oncologia realizará mais uma edição da Corrida e Caminhada Contra o Câncer de Mama no dia 15 de outubro (domingo), no Ibirapuera, na capital paulista. O evento já está em sua 60ª edição. A ação já reuniu mais de 195 mil pessoas desde o seu início em 1999, entre aqueles que participaram ou estiveram presentes para prestigiar o evento. 

Com o apoio da Prefeitura de São Paulo, a corrida faz parte da Campanha “O Câncer de Mama no Alvo da Moda”, que tem como objetivo promover a conscientização sobre o câncer de mama, o tipo de câncer que mais mata mulheres no país, bem como destacar a importância da prevenção e detecção precoce da doença.

“O IBCC enxerga essa edição de maneira especial pelo fato de estarmos retornando ao Ibirapuera, local onde a corrida e caminhada foi realizada por muitos anos”, destaca Juliana Mauri, gerente geral do IBCC Oncologia.

A Corrida e Caminhada será realizada no dia 15 de outubro, e terá Caminhada de 3 KM , Corrida de 5 KM e 10 KM. O evento é realizado em prol da Campanha “O Câncer de Mama no Alvo da Moda”, que gera recursos para o IBCC Oncologia, hospital filantrópico e referência no combate ao Câncer de Mama que atende primordialmente pacientes do SUS. 

A Corrida e Caminhada Contra o Câncer de Mama fazem parte do calendário de milhares de pessoas, atletas ou não, que todos os anos vestem a camiseta estampada com o Alvo Azul, e participam do evento para comemorar a vida e a importância da prática regular da atividade física. Para participar, é necessário se inscrever por meio do site oficial: www.corridaibcc.com.br. A venda do segundo lote de ingressos já está disponível.  


Sobre a Campanha “O Câncer de Mama no Alvo da Moda”

A Campanha “O Câncer de Mama no Alvo da Moda” foi idealizada em 1994 por Ralph Lauren junto com seus colegas do Council of Fashion Designers of America (CFDA), que criaram uma fundação (CFDA Foundation) para angariar recursos para o combate ao Câncer de Mama. O IBCC Oncologia – São Camilo é o detentor exclusivo da marca no Brasil desde 1995. Licenciando a marca do “Câncer de Mama no Alvo da Moda” para produtos de consumo e realizando parcerias com empresas, os recursos arrecadados desde o início da Campanha têm sido revertidos em instalações, equipamentos, e melhorias no atendimento aos pacientes do SUS. Em 2023 a Campanha completará 28 anos nos EUA, e será realizada a 60ª Corrida e Caminhada Contra o Câncer de Mama.

Siga à campanha “O Câncer de Mama no Alvo da Moda” nas redes sociais: @alvoazul


Sobre o IBCC Oncologia

Fundado em 1968, o IBCC Oncologia é conhecido por ser um Centro de Tratamento Oncológico de alta complexidade e possuir um Centro de Pesquisa Clínica renomado. É pioneiro no combate ao câncer de mama e ginecológico e trouxe o primeiro mamógrafo para o Brasil em 1971.

Durante a década de 70 e 80, atuou com o maior programa de prevenção do câncer do colo uterino e de mama já realizado por uma instituição, com atendimento a mais de 2 milhões de pessoas. Foi considerado pela Secretaria de Estado da Saúde do Estado de SP o melhor hospital em atendimento humanizado e classificado entre os 10 melhores hospitais do estado, assim como, entre os anos de 2004 a 2007, recebeu, consecutivamente, o Troféu “Hospital Best” na categoria Instituição Filantrópica. 

Desde 1988, a instituição passou a ser Entidade Camiliana, se tornando o IBCC Oncologia. Também foi escolhido para ser no Brasil a instituição detentora da Campanha “O Câncer de Mama no Alvo da Moda”, em 1995. Há 55 anos é referência na prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer em São Paulo.

 

Serviço:

60ª Corrida e Caminhada Contra o Câncer de Mama São Camilo
Dia: 15 de outubro de 2023 (domingo)
Local: Ibirapuera
Inscrições: a partir de 30 de maio de 2023
www.corridaibcc.com.br


SETEMBRO AMARELO

 Artista Susano Correia aborda saúde mental em suas obras


Foto Susano Correia

Algumas obras de Susano Correia

Obras com legenda

Vídeos Susano Correia

Galeria Susano Correia

 

Setembro é o mês em que se debate com mais intensidade a saúde mental, tema recorrente nas obras de Susano Correia. Com mais de 1 milhão de seguidores em suas redes sociais, o artista busca democratizar o acesso à arte e, consequentemente, incentivar a reflexão sobre as angústias e transtornos que afetam a mente humana. “Como artista, minha decisão de abordar a saúde mental na minha arte é profundamente pessoal e motivada por diversas razões que refletem tanto minha jornada pessoal quanto meu compromisso com a sociedade”, explica. 

 

Além de expressar suas próprias experiências e emoções, ao explorar o tema em sua criação artística, Susano Correia espera conscientizar, inspirar e gerar mais empatia em relação a quem enfrenta desafios que requeiram tratamento de saúde mental. “Quero que as pessoas saibam que não estão sozinhas em suas lutas e que é normal buscar ajuda quando necessário”, conta o artista, que espera contribuir para que espectadores se coloquem no lugar dos outros e compreendam as complexidades dessas lutas. Para ele, é fundamental chamar a atenção para a importância do investimento em serviços de saúde mental e para a necessidade de políticas que garantam que o acesso a tratamento seja universal e livre de estigma.

Natural de Florianópolis e residente em São Paulo, seu trabalho é permeado pela preocupação didática de significar para as pessoas. Com inspirações em diversos movimentos artísticos, além da literatura, psicanálise, filosofia e na música, busca fazer cada um refletir sobre o cotidiano, seja nas telas, no papel, em gravuras e no digital, com obras que transcendem a individualidade e traduzem sentimentos profundos presentes em todos aqueles seres humanos que desejam olhar para si. Susano inaugurou recentemente sua galeria em São Paulo e lançou o quinto livro Enquanto A Luz Durar”.


https://www.susanocorreia.com.br/
Site institucional: guildasusanocorreia.com.br
 https://www.instagram.com/susanocorreia/


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