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terça-feira, 20 de junho de 2023

Como a tecnologia está moldando a aprendizagem


A tecnologia está transformando a educação à medida que muda a sociedade. Nesse mundo moderno, os alunos deslizam uma tela em vez de virar as páginas, pesquisam no Google em vez de pedir a um bibliotecário, e abrem o Zoom para falar com educadores em outros estados ou países. Foram-se os dias em que os computadores eram opcionais para um plano de aula. O uso de ferramentas digitais no setor educacional atualmente é onipresente e as instituições que desejam permanecer relevantes no século 21 precisam recorrer a ela para melhorar seu ensino, aprendizagem, gerenciamento de estudantes e desempenho do corpo docente. 

Nas últimas décadas, assistimos a um boom de transformação digital e novas tecnologias no nosso dia a dia. A Inteligência Artificial, a Internet das Coisas (IoT), o processamento de dados e outras ferramentas foram incorporadas em nossas vidas e nas empresas. Com a pandemia de Covid-19, a vida ficou mais digital, e nas instituições de ensino não foi diferente. Aulas online e EAD não eram mais tendências, mas realidade, e todos tiveram que se acostumar com esse novo método de ensino à distância. 

Enquanto isso, outras tecnologias ajudam os instrutores a personalizar suas aulas, ensinar em casa, realizar pesquisas, melhorar suas habilidades pedagógicas e colaborar com colegas em tempo real em escolas e distâncias geográficas. Finalmente, a tecnologia de ponta ajuda as instituições a atrair e reter alunos e funcionários de qualidade, ganhar subsídios e financiamento, reduzir de custos, inovar, comercializar-se, e assim por diante. 

Os recursos digitais incluem sites, ebooks, mídias sociais e comunidades online, webinars, podcasts e microblogs, inteligência artificial, realidade virtual, realidade aumentada e computação em nuvem. Depois, há programas e escolas on-line, software de gerenciamento de aprendizado e big data para análise, percepção e previsões. As tendências mais recentes incluem jogos e gamificação, e-learning, aprendizagem assistida por vídeo, tecnologia blockchain para armazenar registros de alunos e aprendizagem imersiva com realidades virtuais e artificiais. 

Do ponto de vista do aluno, essas tecnologias de ponta melhoram seu aprendizado e aumentam sua retenção cognitiva. Sem contar que, ajudam os professores a alcançarem novos níveis de produtividade, enquanto as faculdades e universidades a utilizam para descobrir e desenvolver ferramentas que agregam valor ao ensino e à aprendizagem.

 

O papel da tecnologia na gestão educacional 

A tecnologia existe para trazer soluções às questões que lidamos no cotidiano. Na gestão educacional, ela vem para tornar as atividades dos profissionais da educação mais fáceis e rápidas. Dentre alguns benefícios estão:

 

Ampliar a eficácia e a produtividade dos processos gerenciais: por meio da automação, é possível eliminar custos, atrasos, desperdícios e otimizar os processos continuamente;

 

Contribuir para o acompanhamento do desempenho dos alunos: com os processos automatizados, é possível coletar e processar dados e, com isso, acompanhar mais de perto as evoluções dos estudantes em provas, quais as dificuldades, tempo para entrega de trabalhos e outros;

 

Permitir controlar indicadores de gestão: ao entender as instituições educacionais como negócios, é preciso criar KPIs, indicadores de desempenho, para controlar o desempenho das organizações. Com a tecnologia, é possível medir e analisar os resultados em tempo real.

 

Qual é o papel de uma plataforma de gestão educacional? 

Nesse sentido, uma nova plataforma de gestão educacional desempenha um papel essencial. Sua função primordial é unificar os processos instrucionais e pedagógicos com as operações acadêmicas na totalidade. 

Uma plataforma integrada pode coletar, processar e analisar dados em todos os processos e fornecer um gerenciamento de nuvem unificado acessível a todos em: 

  • Seleção de alunos
  • Inscrição
  • Marketing e relações públicas
  • Gestão de documentos e dados
  • Gestão de RH
  • Gestão financeira
  • Gerenciamento de TI
  •  

As operações integradas permitem cuidar da saúde da gestão financeira da instituição, tornar as operações mais ágeis, enxutas e menos burocráticas e melhorar a experiência dos alunos por meio de uma comunicação digital e mais personalizada. E, claro, também melhora a instrução. Uma transformação digital como essa é uma etapa essencial para que o aprendizado seja sempre aprimorado e adaptado às novas demandas sociais. 

Ao automatizar todos os processos, por meio de uma plataforma all-in-one, as escolas e universidades podem ter acesso a todos os dados dos alunos, professores, compra de materiais, informações financeiras, matrículas e outros, em um mesmo ambiente virtual. 

Assim, as burocracias são reduzidas e, também, custos e falhas na prestação de serviço. Com a análise desses dados, é possível atuar para gerar as experiências customizadas e humanizadas e ainda garantir uma gestão mais eficiente e sustentável.

 

Inon Neves - vice-presidente sênior da Access Latam


O papel primordial da Cultura

Opinião

Uma das grandes conquistas da civilização foi a individuação humana. Os grandes contratualistas - Hobbes, Locke, Rousseau - cada um à sua maneira, desenhou o ser humano primeiro como um indivíduo completo e só depois como um problema social. No início, somos um, livres como em Hobbes, felizes como em Rousseau, dotados de direitos como em Locke. Freud certamente riu ao ler essas teorias, mas não discordou inteiramente delas. A capacidade humana de produzir um Eu de vontade e de controle, mesmo que não soberano, é uma peculiaridade da nossa espécie e um resultado de cada época e lugar. Quanto menos ignorante e repressor for o ambiente, mais é possível sublimar as forças pulsionais em atividades prazerosas e não destrutivas. A Cultura, portanto, é a saída para a humanidade; e por Cultura devemos entender criação do que não existe e  desenvolvimento e refinamento do que existe, agregando camadas sobre camadas, depois filtrando e depurando, para enfim usar ou expor, tornando a vida mais prática, alegre e bonita. 

A Cultura afeta nossos gestos e nossa relação com o Outro. Afinal, desejo sem peias é o estado de guerra. Mas o desejo estabilizado pela atividade incessante do deslocamento ou da multiplicação dos objetos traduz-se como capacidade de produção de mundos que tornam a vida mais rica porque mais interessante. Uma qualidade da pessoa culta é justamente a abertura para as diversas manifestações humanas: quanto mais desafiadoras, quanto mais instigantes, quanto mais exigentes, melhor. Um livro, uma peça, uma ópera, um filme, uma conversa, um relacionamento. Nesse processo, a simplicidade não se confunde com a rudeza, com o mal acabado, com o desleixo. Ao contrário, a simplicidade é a quintessência do refinamento. Obra de muito apuro, atenção, treinamento: um gol, um verso, uma foto, uma cena, um passo de dança, um convite, um prato, um drink, um beijo. E viver assim e viver para isso é tudo o que o mundo precisa.

Uma educação para a Cultura exige imprimir no indivíduo a história desse longo trajeto de criação e aprimoramento, mas imprimir com tinta removível, como uma pele de cobra ou uma crisálida. Alimentado pela vivência das histórias das grandes obras, a Cultura não espera repetição, mas inspiração para novos voos. Educar para a Cultura é narrar a beleza dos esforços das pessoas - e isso requer envolvimento, tempo, disposição, esforço, prática. É como a pipa em uma tarde de pouco vento. Ou com muito vento. De uma forma ou de outra, é a habilidade de quem a conduz que permite sua exibição para os olhos dos admiradores. Educar para a Cultura não pressupõe currículo, mas a intenção de compartilhar a experiência criativa e embelezadora do mundo com quem se dispuser.

Um indivíduo tem um nome, um nome que escolhe para si. E veste-se como se sente bem e porta-se da forma que espera ser visto, e age como a liberdade permite, um narciso que só tem por limite o olhar do outro e sua voz imperativa: "sim, eu quero; não, não quero". Um mundo de Cultura é o melhor - penso que o único - anteparo contra a barbárie, que vê o indivíduo como parte de uma espécie, limitado pela Biologia, determinado a agir porque é assim que se deve, condenado a repetir a tradição de gestos e usos, sem criar ou desconstruir nada. A Cultura é o melhor antídoto contra a hierarquia que não se recicla, repetindo os mesmos chavões e entoando os mesmos hinos, presos a uma nostalgia que não passa de lembrança encobridora de velhos traumas de infância. 

Sem Cultura não há resistência possível. E não adianta falar em trincheiras e em armas, em vingança ou castigo. Uma pessoa que construiu uma vida cheia de filigranas intrigantes fica meio ridícula com esse discurso, como uma roupa frouxa ou apertada demais. Ou nos impomos com palavras e gestos cheios de graça e alegria ou é melhor que a luz se apague de vez.

 

Daniel Medeiros - doutor em Educação Histórica e professor de Humanidades no Curso Positivo.
@profdanielmedeiros

 

Segurança Digital: 5 passos para ter férias livres de hackers

Depois de um longo período de pandemia, os operadores turísticos estão ansiosos para melhorar as receitas com a aproximação da alta temporada de férias. Segundo estimativa do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC) em seu Relatório Anual de Impacto Econômico, este ano a contribuição do setor de turismo para o PIB da América Latina será de 319 mil 500 milhões de dólares, 1,2% acima de 2019. Em 2022 , o setor de viagens e turismo contribuiu com 7,6% do PIB da América Latina, equivalente a 302,6 bilhões de dólares, um crescimento de 34% em relação ao ano anterior. Da mesma forma, até o final de 2023, os níveis de emprego na região são projetados para atingir 17,07 milhões de postos de trabalho ocupados pelo setor de turismo, o que também superaria o valor de 2019 em 0,1%.

Segundo a Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) – que reúne operadoras de turismo e parceiros empresariais e institucionais -, a expectativa de crescimento em 2023 chega a 53%. Levantamento recente feito pela associação mostra que no terceiro trimestre de 2022, 51,6% das operadoras ultrapassaram a marca de 100% dos valores faturados no mesmo período de 2021. Já 33,3% atingiram a margem entre 50% e 100% dos 2021 e outros 15,1% ainda estão trabalhando para chegar a 50%.

“Antigamente, quando você saía de férias, só se preocupava em trancar a porta da frente. Mas agora você precisa se preocupar em “trancar” qualquer coisa que se conecte à internet para que seus dados pessoais não sejam roubados”, conta Dean Coclin, Diretor Sênior de Desenvolvimento de Negócios da Digicert. A última coisa que você precisa em sua viagem de férias é saber de uma violação de dados. Desde proteger dispositivos pessoais até evitar ameaças cibernéticas em trânsito, há muitas etapas que podem ser tomadas para garantir férias seguras e agradáveis.

Aqui estão algumas dicas da DigiCert para viajar com segurança neste verão para manter seus dados do mundo real protegidos contra criminosos cibernéticos, tanto em casa quanto no exterior. Então, se você é um viajante regular de negócios ou está saindo de férias, aqui estão cinco dicas para viajar com segurança.


1. Não caia em sites falsos e ofertas tentadoras que são boas demais para ser verdade

Ao reservar viagens e acomodações on-line, é importante evitar sites fraudulentos e golpes de phishing. O que os usuários podem fazer para reconhecer sites fraudulentos? Três palavras: examinar, examinar e examinar. Também é importante ter cuidado ao navegar, seja em sites, redes sociais ou aplicativos. Recomenda-se não abrir ou baixar arquivos de sites desconhecidos ou suspeitos ou clicar em links enviados em redes sociais ou aplicativos de mensagens, devido ao aumento das tentativas de phishing.

O phishing é uma das práticas mais frequentes na engenharia social, custando cerca de US$ 2 bilhões por ano. Esse tipo de ataque ganhou ainda mais popularidade desde a pandemia. Em um ataque de phishing, um usuário recebe um e-mail que parece vir de uma fonte confiável, mas na verdade é fraudulento e usado para roubar informações pessoais. Trate todos os e-mails com ofertas boas demais para ser verdade com suspeita. Evite clicar em links de e-mail suspeitos ou baixar documentos desconhecidos e use apenas fontes confiáveis ​​para saber mais sobre vendas e oportunidades de compra. E nunca revele informações pessoais ou financeiras por e-mail ou responda a solicitações dessas informações. Se você precisar de uma atualização, aqui estão nossas dez dicas para evitar golpes de phishing.


2. Não esqueça de deixar seus aparelhos muito bem protegidos

Antes de pegar a estrada, existem algumas medidas de segurança importantes a serem tomadas para proteger todos os dispositivos que viajam com você, como laptops, telefones e tablets. Comece usando senhas fortes e autenticação de dois fatores. Um gerenciador de senhas também pode ajudá-lo a definir e gerenciar senhas fortes e pode informá-lo sobre a segurança de suas senhas, se você estiver usando duplicatas e se suas senhas estiverem envolvidas em uma violação.

"Considere também o uso de uma rede virtual privada (VPN) ao acessar redes Wi-Fi públicas, pois as VPNs criptografam seus dados e algumas delas verificam o certificado digital, que redirecionará para um site real caso o que você acessou seja falso. VPNs são também úteis em viagens, pois acessar sites e aplicativos proibidos em alguns países exigirá uma VPN. Finalmente, manter o software e os sistemas operacionais atualizados pode ajudar a evitar vulnerabilidades que podem ser exploradas por criminosos cibernéticos", explica Coclin.


3. Sim, a casa inteligente também precisa de proteção

Matter é a primeira tentativa de reunir os maiores nomes da casa inteligente para desenvolver um padrão da indústria para interoperabilidade segura e confiável para dispositivos conectados. Com o Matter, os consumidores podem controlar todos os dispositivos confiáveis ​​do Matter em suas casas, independentemente da marca, enquanto escolhem seus produtos individuais de escolha. Nenhum ecossistema fechado. Além disso, o Matter aumenta a segurança doméstica inteligente porque os fabricantes que vendem dispositivos confiáveis ​​pelo Matter são obrigados a atender a certos requisitos, incluindo o recebimento de certificados de atestado de dispositivo.

"Portanto, se você estiver ausente, poderá gerenciar todos os seus dispositivos domésticos inteligentes confiáveis ​​​​da Matter por meio da Siri ou dos aplicativos Alexa ou Google Home, e não apenas seus dispositivos Apple, Amazon ou Google. Existem centenas de empresas envolvidas na Matter e a DigiCert desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento dos aspectos relacionados à segurança do padrão, patrocinado pela Connectivity Standards Alliance (CSA)", conta Dean Coclin.

Não importa onde no mundo, eles podem controlar sua iluminação, fechaduras, aquecimento e resfriamento, segurança doméstica, alto-falantes inteligentes e muito mais, tudo a partir do controlador de sua escolha e sem aplicativos separados para tudo. Ao proteger dispositivos domésticos inteligentes com o Matter, os proprietários podem proteger suas casas contra ameaças cibernéticas enquanto estão fora e permanecer mais inteligentes do que suas casas inteligentes.


4. Fique de olho nos seus documentos

Ao viajar, é importante proteger os pertences físicos, como passaportes, carteiras e telefones. Você deve proteger seu laptop de trabalho e quaisquer dados confidenciais para evitar roubo de dados ou identidade. Ao conectar-se ao Wi-Fi em hotéis, aeroportos, cafés e muito mais, você pode ficar vulnerável a ataques. Pode parecer contraditório, mas evite usar o Wi-Fi do hotel ao acessar sites que pedem dados pessoais, principalmente do seu banco. Tenha cuidado ao se conectar a redes Wi-Fi públicas e não confie em redes abertas. Usar uma VPN ao conectar-se a redes Wi-Fi públicas pode criptografar o tráfego da Internet e impedir que criminosos cibernéticos roubem informações pessoais. Além disso, continue cauteloso com ameaças cibernéticas, como golpes de phishing e malware.


5. As medidas de proteção continuam após o retorno para casa

Ao voltar para casa após uma viagem, monitore contas pessoais e relatórios de crédito em busca de atividades suspeitas ou cobranças não autorizadas. Proteja as informações pessoais alterando senhas e monitorando extratos de cartão de crédito. Por fim, denuncie qualquer atividade suspeita ou cobrança não autorizada às instituições financeiras e agências de relatórios de crédito.

"Concluindo, embora viajar possa ser emocionante e rejuvenescedor, a última coisa que você precisa em suas férias é saber que um cibercriminoso roubou sua identidade ou dados confidenciais. Mas há medidas que você pode tomar para minimizar o risco de seus dados serem roubados ”, conclui Dean.

 

DigiCert, Inc
digicert.com
siga@digicer


Internet das Coisas Médicas: soluções revolucionam o setor da saúde e monitoramento salva vidas

 No Brasil, compartilhamento de dados dos pacientes em tempo real foi capaz de perceber alterações cardíacas e até prevenir um infarto


Com objetivo de apoiar na assertividade dos diagnósticos e proporcionar tratamentos mais personalizados, a Internet das Coisas Médicas, ou IoMT (sigla do inglês Internet of Medical Things), é a evolução da Internet das Coisas, ou IoT (também do inglês Internet of Things). Sua principal – e mais óbvia – aplicação é no setor de saúde, integrando dispositivos que auxiliam na eficácia da comunicação entre sistemas, digitalizando processos e compartilhando dados que otimizam a vida dos pacientes e dos profissionais de saúde. Um estudo da consultoria Mckinsey apontou que o valor econômico potencial que a IoT poderá gerar até 2030 está entre US$ 5,5 e US$ 12,6 trilhões. Desse número, a área da saúde responderia por pelo menos 10%.

 

No centro de todos os benefícios da IoMT está a coleta contínua de dados dos pacientes, para aplicar em modelos preditivos capazes de salvar vidas. Para Marcos Moraes, diretor da vertical de saúde da FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa o futuro de negócios, poder monitorar um paciente 24 horas por dia é uma das grandes vantagens do modelo, que acaba apoiando na decisão dos médicos para um diagnóstico mais assertivo por conta desse acompanhamento em tempo real, que visa qualidade de vida e longevidade dos pacientes.

 

“Esse acompanhamento de perto possibilita soluções de tratamentos 100% personalizados. No conceito de Saúde 5.0, podemos usar a IoMT para aprimorar os serviços prestados no segmento, ao lado de outras tecnologias como Big Data, inteligência artificial, machine learning e cloud computing. Juntas, elas trazem melhorias significativas para a jornada do paciente”, explica o executivo.

 

De acordo com a International Data Corporation (IDC), o monitoramento de dados em tempo real pode significar uma economia de até 30% do tempo dos profissionais de saúde. 

 

Compartilhamento seguro e dados criptografados

Já são incontáveis os benefícios Internet das Coisas aplicada ao setor de saúde. Devido ao compartilhamento seguro de dados em tempo real, ela gera mais eficiência na prestação de serviços e produtos, além de melhorar a experiência do paciente e a precisão de informações fornecidas à equipe médica. Todos os dados são criptografados e tratados com a devida seriedade.

“A segurança dos dados contra acessos não autorizados é aprimorada, já que a IoMT usa criptografia, autenticação, controles de acesso, gestão de consentimentos e outras tecnologias de segurança avançadas. Isso garante a integridade das informações e reduz o risco de vazamento de dados sensíveis”, complementa Marcos. 

 

IoMT evitou parada cardíaca de paciente

No Brasil, empresas utilizando a IoMT têm ajudado a salvar vidas, como é o caso da vertical de saúde da FCamara, que olha para essa crescente de mercado há algum tempo. Segundo o médico Eric Thuler, PhD e pesquisador na Universidade da Pennsylvania, além de parceiro da companhia e especialista em cirurgia do sono, a IoMT é capaz de constatar problemas antes de eles provocarem sintomas mais sérios.

 

“Antes mesmo de um paciente crônico chegar a um estado grave, é possível identificar padrões nos sinais vitais que sugerem o desenvolvimento da degradação de sua saúde nos dias anteriores. Assim, quando se verifica uma alteração, o profissional da saúde pode se antecipar e intervir, buscando reverter a situação de forma preventiva”, detalha o pesquisador.

 

Para proporcionar o protagonismo nos movimentos futuristas às empresas parceiras, a FCamara desenvolveu uma iniciativa que utiliza da tecnologia IoMT e já é reconhecida pelos resultados obtidos. Junto a uma empresa de saúde, o grupo monitorou 27 pacientes com doenças crônicas por meio de smartwatches. Tais dispositivos eram conectados a um aplicativo, que enviava as informações coletadas em tempo real para uma nuvem segura, baseada na Lei Geral de Proteção de Dados. Isso tornou possível que a inteligência enviasse notificações caso houvesse vidas em situação de risco.

De acordo com Moraes, o objetivo da solução não era predizer os riscos à saúde por meio de tecnologias emergentes, mas sim oferecer ao médico o acompanhamento da degradação, criando a oportunidade de intervir de forma propositiva. Dentro de pouco tempo de estudo, a primeira degradação de uma paciente foi percebida: a variação no desvio de sua frequência cardíaca.

“A partir da notificação, o médico responsável solicitou o comparecimento da paciente na unidade e atuou de forma preventiva. Caso a degradação não tivesse sido identificada, esse caso não teria tido o mesmo desfecho, provando que os algoritmos preventivos podem ser efetivos”, conclui o executivo.

 

FCamara
www.fcamara.com


A doença crônica da saúde brasileira

Relatório recente do Ministério da Saúde revelou que mais de 1 milhão de procedimentos cirúrgicos eletivos estão travados na fila do SUS em todo o Brasil. Um cenário que se repete por gerações no país. Acumulam-se décadas de falência do sistema da saúde público, apesar das mudanças de governo. Paralelamente, a saúde suplementar também passa por um período de emergência financeira, quer por ter havido um aumento no uso, quer por fraudes que assolam as operadoras de planos de saúde.

O sistema público de saúde apresenta falhas em seus principais programas e precisa de ações mais efetivas para transformar essa realidade. O Ministério da Saúde anunciou que pretende repassar cerca de R$ 600 milhões aos governos estaduais e do DF para a redução dessa fila. De acordo com o Ministério, para receber o recurso financeiro, cada estado deve enviar um plano com o número de cirurgias eletivas identificadas na fila, quantas poderiam ser realizadas com o investimento do governo federal e os hospitais que fariam as operações. O levantamento demonstrou que Goiás é estado que tem a maior fila: são cerca de 125 mil procedimentos travados. Em seguida, aparece São Paulo, com 111 mil, e em terceiro lugar, o Rio Grande do Sul, com 108 mil.

As principais cirurgias que representam demanda represada nos Estados inscritos no Programa até agora são: cirurgia de catarata, retirada da vesícula biliar, cirurgia de hérnia, remoção das hemorroidas e retirada do útero. Certamente, para tratar das intercorrências que algumas dessas condições provocam, o SUS gasta tanto (ou mais) do que gastará com o procedimento cirúrgico em si. Quanto custa mensalmente cada um desses pacientes à espera de uma cirurgia? Esses números não foram apurados.

Segundo as estimativas, esse investimento deve reduzir em cerca de 45% o total dos procedimentos. Assim, se o projeto correr como o planejado, cerca de 487 mil cirurgias serão feitas, mas ainda sobrarão mais de 595 mil na fila de todo o Brasil.

Ou seja, esse programa terá um efeito paliativo. Sem dúvida, ajudará milhares de pessoas e famílias, mas ainda não é a solução para esse gigantesco problema. Essa fila poderá crescer rapidamente, caso não sejam tomadas outras medidas paralelas de curto e médio prazos.

É possível que o governo faça mutirões e parcerias com instituições privadas para diminuir filas e atender a essa demanda. Consultas por telemedicina para fazer uma triagem dessas pessoas que estão na fila, a fim de que especialistas avaliem se essas pessoas realmente precisam de cirurgias, pode ser um primeiro passo importante. Depois dessa triagem, pode ser realizado um chamamento dos especialistas por áreas, para que eles sejam distribuídos nos estados e municípios onde suas especialidades sejam mais requisitadas. Uma verdadeira força-tarefa com o uso da tecnologia, como já se provou possível e eficaz em vários projetos financiados pelo PROADI (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde).

Um fator que corrobora para essa longa espera está na má distribuição dos médicos especialistas no Brasil. O número de médicos no país cresceu fortemente nos últimos anos, atingindo mais de 500 mil profissionais, uma média de 2,4 para cada 1 mil habitantes. Entretanto, a distribuição ainda é bastante desigual, com maior presença nas regiões mais ricas e menos oferta no Norte e Nordeste. Os dados estão são de uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Medicina, em dezembro de 2020.  A falta de equilíbrio ocorre também quando comparados os sistemas de saúde. Dos profissionais, 28% atendem exclusivamente no setor privado, 22% somente no setor público e os 50% restantes nos dois tipos de serviços.

De fato, é imprescindível que haja por parte do Governo a contratação de mais profissionais também para atenção primária para se evitar doenças ou para evitar que doenças se tornem crônicas. No último dia 22 de maio, o Governo Federal publicou um novo edital para chamamento para profissionais que queiram participar do programa Mais Médicos para o Brasil. No documento publicado pelo Ministério da Saúde, o ciclo válido de trabalho é de quatro anos, para formados em instituições nacionais ou estrangeiras. Nesta etapa, serão 5.970 vagas em 1.994 municípios brasileiros. 

Espera-se que essas contratações sejam realizadas com seriedade, ética e transparência, para não criarmos mais um problema de gestão. Já houve casos de médicos locais serem dispensados para que o Munícipio contratasse um médico que seria pago pelo Programa, como uma forma de desonerar a “folha” municipal. Mas, trocar um médico por outro não resolve o problema, o que se precisa é de mais profissionais que prestem um atendimento efetivo à população.

Segundo levantamento feito pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça), em 2021, para analisar as principais causas que levam à fila de espera no SUS,  não somente a falta de especialistas justificaria que uma consulta com ortopedista possa demorar 1 ano. A escassez de recursos nos hospitais públicos resulta na falta de equipamentos, de insumos e de medicamentos.

Seria também lamentável ver, em um futuro breve, notícias envolvendo os desvios desses recursos federais destinados a esse “programa para redução de filas”, como se verificou em 2022, quando a Polícia Federal deflagrou operações em alguns Estados, para apurar a mau uso de verbas destinadas exclusivamente ao combate à epidemia, com a consequente ocultação de movimentação financeira e lavagem de dinheiro.

Espera-se que as políticas de saúde pública tratem o indivíduo como parte de um sistema que necessita de políticas sérias, com controle efetivo das demandas reprimidas tanto de cirurgias como consultas ou procedimentos. Necessário projetos de curto, médio e logo prazo para solucionar os problemas de muitas vidas, de muitas famílias. As soluções precisam ser pensadas de forma interdisciplinar, envolvendo vários autores (inclusive a população), sob pena de não se conseguir mudanças duradouras, mas sim soluções imediatistas que não tratam diretamente causas dos problemas de saúde.

Se mudanças não começarem a ser feitas de imediato, o brasileiro continuará ingressando na Justiça para não morrer na fila ou no corredor de um hospital, enquanto o dinheiro público vaza por outros meios, por exemplo, a Judicialização. Essencial que se efetive realmente um programa de promoção à saúde, com a prevenção de doenças e diminuição de uma medicina “hospitalocêntrica”. A sociedade não precisa ter uma saúde pública cronicamente doente.



Sandra Franco - consultora jurídica especializada em Direito Médico e da Saúde, doutoranda em Saúde Pública, MBA-FGV em Gestão de Serviços em Saúde, diretora jurídica da Abcis, consultora jurídica da ABORLCCF, especialista em Telemedicina e Proteção de Dados, fundadora e ex-presidente da Comissão de Direito Médico e da Saúde da OAB de São José dos Campos (SP) entre 2013 e 2018.

 

Estados Unidos é país onde brasileiro mais gasta com educação, aponta relatório da Wise

 Em um ano, brasileiro gastou, em média, mais de £ 21 mil no país norte-americano com custos educacionais; Nova Zelândia e Austrália também aparecem no pódio


Estudar no exterior é um grande investimento financeiro para os estudantes, mas pesquisa realizada pela Wise mostrou o quão caro isso pode ser. 

 

A queda das restrições para sair do país no pós-pandemia impulsionou a retomada da procura por educação fora do Brasil. De acordo com pesquisa do STB, em 2022 já houve um aumento de 30% na busca por estudo no exterior, em comparação a 2021. E para 2023, a expectativa é de um aumento de 20%. Com o número de estudantes internacionais não dando sinais de desaceleração, a Wise elaborou um ranking dos destinos mais caros para estudar no exterior.

 

O estudo leva em consideração o valor da mensalidade, o gasto médio com outros custos educacionais relacionados e a economia média com pagamentos em outras moedas se os alunos usassem provedores de transferência de dinheiro alternativos, que não ocultam tarifas, em vez de opções mais tradicionais, como os bancos. 

 

Estados Unidos, Nova Zelândia e Austrália encabeçam o ranking dos países onde os brasileiros mais gastaram dinheiro com estudos entre março de 2022 e março de 2023. Nos Estados Unidos, o brasileiro gastou um total de £ 21,585.47 no ano, seguidos de £ 15,241.46 na Nova Zelândia e £ 12,677.38 na Austrália.

 

Já os valores perdidos* em tarifas com transferência internacionais de dinheiro para esses três países são, respectivamente, £ 746.86, £ 416.09 e £ 424.69 (3.46%, 2.73% e 3.35% dos gastos totais), que poderiam ter sido economizados pelos estudantes internacionais se eles utilizassem a Wise para pagar suas mensalidades e outros custos adicionais, em comparação a provedores tradicionais.

 

A lista dos países onde os brasileiros mais desembolsaram economias com educação segue com Canadá (£11,951.00), Reino Unido (£ 10,519.45), Israel (£ 7,605.24), África do Sul (£ 4,820.13), Irlanda (£ 3,547.55), Índia (£ 3,307.00) e Bulgária (£ 2,979.78). Desses valores, os estudantes poderiam ter economizado se tivessem utilizado a Wise, respectivamente: £ 311.92, £ 228.27, £ 260.86, £ 154.24, £ 44.34, £ 107.48 e £ 56.02. Nas últimas posições do ranking aparecem Holanda, Polônia, Itália, Espanha, Lituânia, Portugal, Bélgica, França, Alemanha, México e Noruega. 

 

“Na hora de decidir onde estudar no exterior, há uma série de fatores a serem levados em consideração, desde a qualidade dos programas oferecidos, bem como o custo de vida e as mensalidades. Pesquisar provedores financeiros permitem transferir o dinheiro da mensalidade para o exterior de maneira barata, fácil e flexível pode fazer uma grande diferença nas finanças ao longo da graduação", conclui Nilan Peiris, diretor de Produtos da Wise.

 

Optar por fornecedores que permitem a transferência de dinheiro à taxa de câmbio média do mercado - aquela que você vê no Google - com todas as tarifas claramente indicadas no início da transação pode representar, ao longo de um curso, milhares de Reais em economias. 


 

EUA é o país mais caro para estudar 

 

Os EUA são um dos principais destinos para estudar no exterior, recebendo milhares de estudantes estrangeiros todos os anos. Com cerca de 948 mil estudantes internacionais, o país abriga algumas das universidades mais prestigiadas do mundo, incluindo escolas da Ivy League, como Harvard, Yale e Princeton.

 

No entanto, estudar no país tem um preço muito mais alto - o segundo país no ranking, a Nova Zelândia, fica atrás dos EUA em termos de custos em impressionantes 35%. Em média, cada aluno pagou US$ 572 em tarifas de transferência de dinheiro. Se considerados os quase 950 mil estudantes internacionais nos Estados Unidos, juntos eles perderam US$ 437 milhões em taxas ocultas.  

E onde os estudantes americanos mais gastam em educação? Os estudantes americanos que estudam no exterior gastam mais dinheiro na Nova Zelândia, com uma média de US$ 19.690,84 por ano. No entanto, olhando para os 10 principais países, cada americano que estuda no exterior paga em média US$ 217,31 anualmente em tarifas ocultas e taxas de câmbio inflacionadas. Austrália, Reino Unido e Suíça também são destinos populares (embora caros) para estudantes americanos, com custos médios anuais de educação variando de US$ 5.346,375 a US$ 17.632,10.

 

wise@smartpr.com.br

* Valor calculado comparando as taxas diárias dos provedores ativos e determinando a maior economia alcançável. As estimativas de economia usam informações de operações internacionais para cartões e transferências, que permitem estimar as economias com mais precisão.


Biometria de voz e inteligência artificial: alternativas de UX para setor de seguros

 Novas tecnologias promovem inclusão digital e posicionam as empresas entre as mais inovadoras


O setor de seguros tem se adaptado frequentemente às inovações do meio digital, incorporando novas tecnologias e ampliando as possibilidades para as empresas e seus clientes. Por isso, não é uma surpresa que o uso da inteligência artificial já esteja sendo disseminado no setor.

Visando aumentar a segurança e melhorar a experiência dos usuários, é possível escolher ferramentas e funcionalidades que podem levar ainda mais praticidade às empresas de seguros e seus segurados.

A biometria de voz é um grande exemplo disso. Considerada uma medida de segurança, ela também melhora a experiência dos clientes, que podem ter um atendimento mais ágil, prático e personalizado.


Biometria de voz no setor de seguros

A biometria de voz utiliza a voz de uma pessoa como uma forma de autenticação. A tecnologia é baseada no fato de que cada pessoa tem uma voz única, podendo ser usada como um meio seguro de autenticação de identidade. Com a aplicação de inteligência artificial (IA), a biometria de voz tem se tornado ainda mais eficaz, permitindo que as empresas implementem essa tecnologia de forma mais eficiente em suas jornadas de atendimento.

No setor de seguros, a biometria de voz e a IA podem ser usadas para melhorar a experiência do usuário (UX) e a segurança das transações. Uma das principais funcionalidades de UX que a biometria de voz pode oferecer é a autenticação sem contato humano e com mínima fricção. Isso significa que o usuário não precisa inserir senhas, cartões ou outros dispositivos de autenticação, tornando o processo de autenticação mais fácil e conveniente em diversas plataformas de atendimento, como por telefone, site ou aplicativos.

Além disso, a biometria de voz e a IA podem ser usadas para detectar fraudes e prevenir atividades fraudulentas. A IA consegue analisar a voz do usuário em tempo real e compará-la com as informações de voz armazenadas em um banco de dados. Se a voz do usuário não corresponder às informações de voz armazenadas, a IA pode alertar a empresa sobre a possibilidade de uma tentativa de fraude em poucos segundos.

Com a união da biometria de voz e a IA, as empresas podem também aproveitar insights para criar as melhores e mais seguras jornadas aos seus clientes. A facilidade de identificar uma pessoa em poucos segundos torna o atendimento mais fluido e abre ainda mais possibilidades aos negócios.


Marcelo Peixoto - CEO na Minds Digital e tem mais de 15 anos de experiência no mercado de tecnologia, já passou por empresas como IBM, Techbiz, BS2, Banco BMG e BMG Money. Formado em publicidade e propaganda na UniBH e pós-graduado em gerenciamento de projetos na PUC de Minas Gerais.


Uma visita ao Parque Nacional do Iguaçu guiada pelos ouvidos


Morador de Foz do Iguaçu lança projeto sonoro: “Cataratas do Iguaçu – Visitando com os Ouvidos”


 Conhecer e visitar as Cataratas do Iguaçu é uma experiência visual estonteante, que desperta diferentes emoções nas pessoas do mundo, as quais diariamente visitam a Maravilha Mundial da Natureza, na cidade de Foz do Iguaçu, fronteira com a Argentina. A percepção do passeio pode ser ainda mais intensa e completa se o visitante ficar atento aos outros sentidos que ele estimula. Como foi o caso de Carlos Cezare, que decidiu voltar ao Parque Nacional do Iguaçu, diversas vezes, para registrar os sons que se pode ouvir na unidade de conservação. 

Os sons possuem uma riqueza de detalhes a cada instante do passeio. Da raridade do barulho das quedas-d’água na Passarela das Cataratas à descoberta de sons da trilhas do Parque Nacional do Iguaçu. Apaixonado pela sonoridade da natureza, Carlos Cezare dedicou sete meses para captar os sons que as pessoas podem escutar nas áreas abertas para a visitação pública.

“Quando você se escuta, você consegue perceber que há muito mais história do que você consegue ver. Isso ajuda a complementar o que você viu. O canto da cigarra, o som da chuva e da movimentação dos animais. Tudo isso envolve a vivência e o momento que você estava sentindo”, revela Carlos Cezare. 

Do prazer veio a vontade de compartilhar a experiência, destaca o visitante. O objetivo da gravação é também levar o material para a internet. Tanto para as pessoas que já vivenciaram o local como para aquelas que ainda não tiveram a oportunidade e para as pessoas que não conseguem ver. “Quero levar também às pessoas que não podem enxergar. Quero que elas possam sentir como é rico e poderoso os sons deste lugar.”

Conhecer e visitar as Cataratas do Iguaçu é uma experiência visual estonteante, que desperta diferentes emoções nas pessoas do mundo, as quais diariamente visitam a Maravilha Mundial da Natureza, na cidade de Foz do Iguaçu, fronteira com a Argentina. A percepção do passeio pode ser ainda mais intensa e completa se o visitante ficar atento aos outros sentidos que ele estimula. Como foi o caso de Carlos Cezare, que decidiu voltar ao Parque Nacional do Iguaçu, diversas vezes, para registrar os sons que se pode ouvir na unidade de conservação. 

Os sons possuem uma riqueza de detalhes a cada instante do passeio. Da raridade do barulho das quedas-d’água na Passarela das Cataratas à descoberta de sons da trilhas do Parque Nacional do Iguaçu. Apaixonado pela sonoridade da natureza, Carlos Cezare dedicou sete meses para captar os sons que as pessoas podem escutar nas áreas abertas para a visitação pública.

“Cataratas do Iguaçu – Visitando com os Ouvidos.” O projeto sonoro pode ser escutado nas principais plataformas de áudio (links disponíveis no final do texto).  Uma sugestão é ouvir com calma ou com o objetivo de relaxar. De acordo com Carlos Cezare, o melhor lugar para viver essa experiência é onde você pode escutar relaxado. “Em casa, no sofá, na cadeira. Aonde se sinta confortável. Coloque para tocar e imagine o que está acontecendo.”

Ao escutar todos os sons do projeto, a próxima visita no Parque Nacional do Iguaçu poderá terá um novo sentido. É uma oportunidade de ouvir o que a natureza tem a contar, como se fosse a sua própria voz. Muito mais que apenas admirar a beleza estética e sua magnitude sonora.  


Como surgiu a inspiração – Em uma gravação de sons no interior de São Paulo, Carlos indagou: “Como é visitar pelo som as Cataratas?” Ele conta que essa dúvida não saia mais da sua cabeça. “Estava escutando o som do vento na cana-de-açúcar e me veio essa questão. Como é visitar as Cataratas do Iguaçu com os ouvidos? Desde a entrada, no Centro de Visitantes, e ir seguindo o passeio, pelos ônibus, caminhando pela trilha, registrando todos os barulhos.” 

Cezare queria gravar o som de todo o passeio. Foram meses de gravação, e o resultado rendeu sete horas musicais com: Cataratas do Iguaçu – Visitando com os Ouvidos. “Cada som é como uma orquestra, em que há uma combinação de instrumentos que se encaixam perfeitamente na harmonia da vida e do próprio espaço. Em alguns momentos da captação, é possível sentir as pessoas caminhando, uma cigarra cantando ou até mesmo uma chuva chegando.”

O projeto foi dividido em 35 áudios de todo o circuito de visitação, com diferentes experiências. “O mais marcante para mim foi gravar a chuva nas Cataratas, momento que nunca tinha vivenciado antes. Nenhum som é igual ao outro, todos os dias algo muda. É realmente impressionante.” 

A diversidade dos áudios passa por diferentes momentos, contemplando o trajeto no ônibus, logo no início do passeio, envolvendo experiências específicas, como caminhar sobre folhas secas na trilha. O público encontrará sons relaxantes das quedas, a chuva caindo, a presença de cigarras e o cantarolar dos pássaros, entre outras surpresas.  



Carlos Cezare -apaixonado pela sonoridade e beleza cênica do Parque Nacional do Iguaçu. Ele é morador de Foz do Iguaçu, tem formação em Cinema pela Universidade Federal Latino-Americana (Unila) e atua no setor de audiovisual na região das Três Fronteiras.

Escute o projeto:
https://bra.lu/Spotfy
https://bra.lu/YoutubeMusic
https://bra.lu/AppleMusic
https://bra.lu/AmazonMusic

5 dicas essenciais para abrir um negócio no ramo da mod

Marilia Carvalhinha, coordenadora da pós-graduação em negócios e varejo da Pós FAAP Digital, destrincha os aspectos do setor e aponta os principais fatores para uma empresa atingir o sucesso


A indústria da moda é um setor dinâmico e em constante evolução, onde a inovação desempenha um papel fundamental. A cada ano, novas tendências, tecnologias e abordagens surgem, moldando como as marcas e organizações operam e se conectam com os consumidores. Neste cenário, os modelos de negócios têm desempenhado um papel crucial na busca por originalidade e sucesso no mercado. 

A coordenadora da pós-graduação em negócios e varejo de moda da Pós digital FAAP, Marilia Carvalhinha, explica que iniciar um negócio neste ramo requer um planejamento cuidadoso e conhecimento das nuances dessa indústria que se transforma à medida que a tecnologia avanç. “É importante lembrar que vivemos em uma era de constantes transformações, o que gera demandas em uma velocidade jamais vista”, afirma.  

Confira algumas dicas da especialista: 


1- Pesquise o mercado e identifique seu nicho: 

Antes de abrir um negócio no ramo da moda, é fundamental realizar uma pesquisa de mercado abrangente a fim de compreender as tendências, demandas dos consumidores e concorrência. Durante o processo é necessário descobrir quais são as lacunas não atendidas e como é possível oferecer algo único e diferenciado aos clientes. 


2- Elabore um plano de negócios sólido: 

Um plano bem elaborado é a base para o sucesso de qualquer empreendimento. É nesta etapa que é necessário definir os objetivos, identificar o público-alvo, analisar a viabilidade financeira e estabelecer estratégias de marketing e vendas. Um planejamento sólido orientará as ações e ajudará a manter o foco nas metas. 

“Costumo sempre identificar os mesmos erros em processos de estratégia de posicionamento e precificação, planejamento de vendas, abastecimento e planejamento de marketing. Empresas menores tendem a não fazer estes planos com os métodos corretos, enquanto as grandes empresas tendem a entrar no automático e acabam ficando inertes diante de mudanças de mercado. Por isso, aconselho companhias pequenas a manterem um ciclo de planejamento estruturado e as maiores, a criar um sistema de governança efetivo”, afirma Marilia.  


3- Construa uma marca forte: 

A construção de uma marca sólida é crucial para se destacar no competitivo mercado da moda. Desenvolva uma identidade visual marcante, crie um nome cativante e invista em estratégias de marketing eficazes. Transmita os valores e a essência da marca por meio de uma narrativa autêntica, conectando-se emocionalmente com seu público-alvo.  


4-Estabeleça parcerias estratégicas:  

A indústria da moda é baseada em relacionamentos e parcerias. Procure estabelecer conexões com fornecedores confiáveis, designers talentosos, influenciadores e outros profissionais da indústria. Parcerias estratégicas podem ajudar a impulsionar seu negócio, proporcionando acesso a recursos, expertise e oportunidades de colaboração. 


5- Acompanhe as tendências e inove constantemente: 

A moda está em constante mudança e é essencial acompanhar as tendências e inovar com frequência. Mantenha-se sempre atualizado sobre os movimentos do mercado, as preferências dos consumidores e as novas tecnologias. É importante estar aberto a experimentar novas ideias, explorar diferentes canais de vendas e adaptar-se às demandas em evolução no mercado. 

Essa é uma indústria complexa e com múltiplos modelos de negócios, onde a base tradicional da cadeia é formada pelas marcas e seus canais de venda como, por exemplo, varejo ou atacado, além da dimensão industrial representada pelas confecções. Mas o surgimento de novas ferramentas estimula a criação de modelos de trabalho inovadores, incluindo plataformas digitais, revenda de produtos de segunda mão e desenvolvimento de diferentes formatos de collabs. 

“Hoje podemos dizer que a tecnologia também passou a ser um fator que dita as tendências. A interseção entre moda e modernização cria possibilidades estratégicas para os negócios, permitindo inovação, personalização e uma experiência de compra diferenciada e aprimorada. Mas, como todo e qualquer empreendimento, é necessário atentar-se aos riscos”, finaliza Marília. 

A Pós FAAP Digital oferece a melhor experiência digital em educação, desenvolvida em parceria com o UOL EdTech, que disponibiliza para universidades de todo o Brasil, ofertas de programas educacionais 100% online de alta qualidade e usando o melhor das tecnologias para educação. 

Para mais informações sobre o curso de pós-graduação em Negócios e Varejo de Moda da FAAP, acesse o link.   

 

Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP)   

UOL EdTech  


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