Estudar no
exterior é um grande investimento financeiro para os estudantes, mas pesquisa
realizada pela Wise mostrou o quão caro isso pode ser.
A queda das
restrições para sair do país no pós-pandemia impulsionou a retomada da procura
por educação fora do Brasil. De acordo com pesquisa do STB, em 2022 já houve um
aumento de 30% na busca por estudo no exterior, em comparação a 2021. E para
2023, a expectativa é de um aumento de 20%. Com o número de estudantes
internacionais não dando sinais de desaceleração, a Wise elaborou um ranking
dos destinos mais caros para estudar no exterior.
O estudo leva
em consideração o valor da mensalidade, o gasto médio com outros custos
educacionais relacionados e a economia média com pagamentos em outras moedas se
os alunos usassem provedores de transferência de dinheiro alternativos, que não
ocultam tarifas, em vez de opções mais tradicionais, como os bancos.
Estados
Unidos, Nova Zelândia e Austrália encabeçam o ranking dos
países onde os brasileiros mais gastaram dinheiro com estudos entre março de
2022 e março de 2023. Nos Estados Unidos, o brasileiro gastou um total de £
21,585.47 no ano, seguidos de £ 15,241.46 na
Nova Zelândia e £ 12,677.38 na Austrália.
Já os valores
perdidos* em tarifas com transferência internacionais de dinheiro para esses
três países são, respectivamente, £ 746.86, £ 416.09 e £
424.69 (3.46%, 2.73% e 3.35% dos gastos totais), que poderiam
ter sido economizados pelos estudantes internacionais se eles utilizassem a
Wise para pagar suas mensalidades e outros custos adicionais, em comparação a
provedores tradicionais.
A lista dos
países onde os brasileiros mais desembolsaram economias com educação segue com
Canadá (£11,951.00), Reino Unido (£ 10,519.45), Israel (£ 7,605.24), África do
Sul (£ 4,820.13), Irlanda (£ 3,547.55), Índia (£ 3,307.00) e Bulgária (£
2,979.78). Desses valores, os estudantes poderiam ter economizado se tivessem
utilizado a Wise, respectivamente: £ 311.92, £ 228.27, £ 260.86, £ 154.24, £
44.34, £ 107.48 e £ 56.02. Nas últimas posições
do ranking aparecem Holanda, Polônia, Itália, Espanha, Lituânia, Portugal,
Bélgica, França, Alemanha, México e Noruega.
“Na hora de
decidir onde estudar no exterior, há uma série de fatores a serem levados em
consideração, desde a qualidade dos programas oferecidos, bem como o custo de
vida e as mensalidades. Pesquisar provedores financeiros permitem transferir o
dinheiro da mensalidade para o exterior de maneira barata, fácil e flexível
pode fazer uma grande diferença nas finanças ao longo da graduação",
conclui Nilan Peiris, diretor de Produtos da Wise.
Optar por
fornecedores que permitem a transferência de dinheiro à taxa de câmbio média do
mercado - aquela que você vê no Google - com todas as tarifas claramente
indicadas no início da transação pode representar, ao longo de um curso,
milhares de Reais em economias.
EUA
é o país mais caro para estudar
Os EUA são um
dos principais destinos para estudar no exterior, recebendo milhares de
estudantes estrangeiros todos os anos. Com cerca de 948 mil estudantes internacionais,
o país abriga algumas das universidades mais prestigiadas do mundo, incluindo
escolas da Ivy League, como Harvard, Yale e Princeton.
No entanto, estudar no país tem um preço muito mais alto - o segundo país no ranking, a Nova Zelândia, fica atrás dos EUA em termos de custos em impressionantes 35%. Em média, cada aluno pagou US$ 572 em tarifas de transferência de dinheiro. Se considerados os quase 950 mil estudantes internacionais nos Estados Unidos, juntos eles perderam US$ 437 milhões em taxas ocultas.
E onde os estudantes americanos mais gastam em educação? Os
estudantes americanos que estudam no exterior gastam mais dinheiro na Nova
Zelândia, com uma média de US$ 19.690,84 por ano. No entanto, olhando para os
10 principais países, cada americano que estuda no exterior paga em média US$
217,31 anualmente em tarifas ocultas e taxas de câmbio inflacionadas.
Austrália, Reino Unido e Suíça também são destinos populares (embora caros)
para estudantes americanos, com custos médios anuais de educação variando de
US$ 5.346,375 a US$ 17.632,10.
* Valor calculado comparando as taxas diárias dos
provedores ativos e determinando a maior economia alcançável. As estimativas de
economia usam informações de operações internacionais para cartões e
transferências, que permitem estimar as economias com mais precisão.
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