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sábado, 1 de abril de 2023

Sexólogos desvendam as principais "mentiras" sobre sexo

Aproveitando a proximidade com o dia 1º de abril, Natali Gutierrez e Renan de Paula destacam seis mentiras sobre o tema!


 

A data "1º de abril" ficou conhecida como o Dia da Mentira, algumas pessoas aproveitam para “enganar” seus amigos e conhecidos com histórias que muitas vezes não são verdadeiras. Mas para aproveitar esse tema, os sexólogos Natali Gutierrez e Renan de Paula da Dona Coelha, vão desvendar as principais MENTIRAS quando o assunto é sexualidade. Confira:

 

1 – Coito interrompido não engravida:

O líquido pré-ejaculatório pode conter espermatozoides e por isso é possível engravidar mesmo que não ocorra ejaculação completa na vagina.

 

2 – Sexo bom dura horas:

O sexo bom é aquele que entrega o prazer aos envolvidos, não importa se dura horas ou minutos. O importante é a parceria sair da relação sexual feliz e realizado.

 

3 – O tamanho do pênis interfere no orgasmo feminino:

A maior parte dos orgasmos femininos depende muito mais da estimulação do clitóris do que da penetração em si. Então podemos dizer que o tamanho do pênis ou do toy não interfere no orgasmo feminino.

 

4 – Não pode transar menstruada:

A questão não é se pode ou não transar menstruada, mas se a pessoa se sente confortável com isso ou não. Não existe contraindicação em juntar o sexo com a menstruação.

 

5 – Assistir pornô é bom para aprender a transar

A pornografia se tornou a base do conhecimento masculino sobre o sexo e isso é uma das piores coisas que poderia acontecer. A pornografia ensina aos homens que toda relação é apenas penetração, ignorando as conexões sentimentais e o prazer feminino.

 

6 -Sexo anal engravida:

Isso não acontece, penetração anal não tem nenhuma relação com gravidez! O canal que leva o espermatozoide até o útero é o vaginal e não o anal, o único risco é se houver a ejaculação no ânus e o esperma escorrer pra dentro da vagina – isso por si só já é um excelente motivo para usar camisinha e se higienizar corretamente após o sexo. 

"Essas mentiras reforçam diversos tabus no universo da sexualidade e é super importante pesquisar antes de dar credibilidade a esse fato. Igual a você, aquela pessoa pode não tem certeza dessas informações que está passando a diante”, finaliza Natali Gutierrez.


Saiba como perder a timidez com a mudança da escrita

A grafologia além de ser muito utilizada por departamentos de RH em recrutamento de candidatos e em processos criminais, também é uma ótima ferramenta para análise de personalidade e tratamento alternativo para traumas, fobias, vícios e distúrbios psicológicos.

Esse sistema grafológico é fundamentado na comparação dos traços e sinais gráficos, como marcas inseridas inconscientemente. Identificar a condição comportamental e corrigir diversos pontos para o desenvolvimento do autoconhecimento é um dos seus atributos.

Segundo a grafóloga Célia Siqueira, houve um grande aumento na procura por grafologia para ajudar a eliminar a timidez e medo de falar em público ou frente às câmeras nas redes sociais. Geralmente, as pessoas tímidas pingam a vogal "i" com formato de vírgula, forçam a caneta ao escrever e possuem letras pequenas, estreitas e com curvatura angulosa, como um “dente de tubarão”.

É possível identificar algumas características de pessoas mais tímidas que escrevem as letras maiores, como as vogais "a" e "o" , apesar de grandes são estreitas na largura, bem como as consoantes "d" e "b". A letra "v" tipo escolar, que se confunde com o "r" dificultando identificar a diferença entre as duas.

Para perder a timidez, o primeiro passo é escrever maior, fazer com que as letras preencham, praticamente, toda linha. O segundo passo, é escrever todas as vogais bem desenhadas e arredondadas. Fazer com curvatura mais solta e para as pessoas se tornarem mais comunicativas, o ideal é escrever suave, dar um espaçamento maior entre as letras e palavras, e não rabisca-las, pois é uma característica de pessoa sem foco”, diz Célia.

No caso das crianças, Célia afirma que com a grafoterapia é possível corrigir a timidez, diminuir a ansiedade, tratar gagueira, TDAH e medos. Diferente dos adultos, que executa a técnica grafológica da repetição, com os pequeninos é de forma livre e lúdica, para que tenham mais facilidade e se adaptem melhor às modificações.

Para saber mais, acesse o Instagram: institutoceliasiqueira_oficial.



O que é a jornada tripla e como ela impacta na saúde mental da mulher

Head de psicologia da orienteme aponta que existe um caráter cultural que fomenta essa realidade

 

De acordo com uma pesquisa realizada pela Catho, em 2021, 98% das mulheres entrevistadas que trabalham em home office realizam multitarefas para dar conta das demandas profissionais, do lar e dos filhos. Esses dados evidenciam um cenário importante de que, independente do modelo de trabalho exercido, a mulher exerce a jornada tripla. 

A Head de Psicologia da orienteme, Renata Tavolaro, explica que a jornada tripla é o acúmulo de responsabilidades que as mulheres assumem em suas rotinas diárias, que afetam diretamente na saúde mental feminina, desenvolvendo quadros de estresse, ansiedade, baixa autoconfiança, depressão, entre outras. O que a difere da jornada dupla é o adicional das demandas maternas além do trabalho, enquanto a tripla se caracteriza pelas responsabilidades profissionais, de cuidado com o lar e também com os filhos. 

Como resultado desses riscos, a OMS (Organização Mundial da Saúde) afirma que as mulheres estão mais expostas aos riscos de sobrecarga física e mental, como a Síndrome de Burnout. 

Mas como chegamos a esse ponto? A Head de Psicologia explica que existe também um viés cultural ligado à jornada tripla, enraizado em nossa sociedade. “Observamos que as mulheres têm uma cobrança, que pode ser interna ou externa sobre os afazeres domésticos e cuidado com os filhos. É fato que esta jornada tripla de trabalho ainda acontece muito e esta situação faz com que as mulheres percam a qualidade de vida, pois acabam sacrificando suas horas de lazer, autocuidado e qualificação profissional”, comenta a profissional. 

Para evitar seus efeitos, o cuidado deve vir de diversas frentes. Quanto à atuação das empresas e como elas podem auxiliar na melhora da qualidade de vida, Renata explica que é um grande desafio, pois é necessário um olhar muito tangente da organização para esse cenário. 

“Considero que o mais importante é realizar trabalhos de conscientização, por meio de rodas de conversas, lives, etc. Além disso, mostrar para as mulheres que elas têm que mudar sua mentalidade, ou seja, não existe “super-heroína" que precisa dar conta de tudo. O acompanhamento psicológico é essencial nesses casos, para que as mulheres obtenham apoio para mudar essa realidade. É importante entender que ela deve aprender a se respeitar, se valorizar, delegar tarefas e não se cobrar em demasia.”, finaliza a especialista.
 

orienteme


O que pode desencadear ataques violentos em escolas?

Pixabay
Atitudes radicais, situações extremas e violências podem ser decorrentes de ausência de escuta e acolhimento de emoções, sentimentos e angústias

 

Ataques violentos em escolas envolvendo crianças e adolescentes tumultuaram as mídias nos últimos dias. Na última segunda-feira, dia 27/03, numa escola estadual na zona sul de São Paulo, um aluno de 13 anos atacou diversas pessoas com uma faca e uma professora de 71 anos foi a óbito. No mesmo dia, ao menos três crianças e três adultos foram mortos em um ataque a tiros em uma escola na cidade de Nashville, no estado americano do Tennessee. Em 28/03, um aluno de 15 anos foi detido em uma escola no Rio de Janeiro após tentar esfaquear colegas.

A partir desses graves e lamentáveis acontecimentos, infelizmente podemos perceber como essas crianças foram e estão sendo expostas a uma violência gigantesca. Não só as vítimas, mas os agressores certamente estiveram em contato com situações, falas, contextos, ambiente e práticas agressivas que estimulam a violência. 

Tudo isso nos leva a refletir em como as nossas crianças têm sido educadas, protegidas e orientadas. O que leva crianças e adolescentes a terem atitudes tão radicais e extremas como essas? Quais são suas vivências? Em quais realidades estão inseridos? Claro que nada é justificável, porém é importante pensar em como esse sentimento de ódio e essa prática violenta nasceu e foi alimentada, para que saibamos cuidar das nossas crianças antes que elas alcancem esse nível de agressividade e estejam vulneráveis a cometer crimes. 

Quando situações extremas como essas ocorrem geralmente representam o estopim de algo muito profundo que foi semeado por muito tempo e não se limita às atitudes das crianças que cometeram os atos. Por essa razão, é extremamente importante que pais e familiares estejam atentos aos menores detalhes, sinais de alerta e situações nas quais as crianças estão expostas, seja dentro do convívio familiar, da escola, em brincadeiras com amigos, etc. 

As crianças e adolescentes precisam ter um espaço de escuta pelos pais, se sentir à vontade para expressar sentimentos e contar o que os angustia dentro dos ambientes em que estão inseridos.

No consultório, com certa frequência, atendo crianças que têm problemas de expressar suas emoções e possuem uma grande desregulação. Não sabem lidar com frustrações, desentendimentos, perdas e muito menos com a raiva. Todos esses sentimentos e comportamentos precisam ser trabalhados, ouvidos e desenvolvidos, para que os frutos não sejam amargos e penosos, assim como ocorreu nessas escolas. Nesses momentos, o papel do terapeuta é fundamental, não só em tratar das crianças, mas também em orientar os responsáveis. Além disso, todas as pessoas que presenciaram situações de violência também precisam de um acompanhamento psicológico e muito respaldo nesse momento tão delicado. Quando essas vivências não são bem tratadas, podem exercer consequências preocupantes na vida das crianças vítimas de tamanha catástrofe e destruição. 

 

Helen Mavichian - psicoterapeuta especializada em crianças e adolescentes e Mestre em Distúrbios do Desenvolvimento pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. É graduada em Psicologia, com especialização em Psicopedagogia. Pesquisadora do Laboratório de Neurociência Cognitiva e Social, da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Possui experiência na área de Psicologia, com ênfase em neuropsicologia e avaliação de leitura e escrita. Mais informações em https://helenpsicologa.com.br/



Preserve sua memória com exercícios físicos

Substituir práticas sedentárias pela atividade física moderada ou intensa, tem impacto positivo na memória

 

Uma pesquisa recente, realizada no Reino Unido e publicada no Journal of Epidemiology & Community Health, indicou que fazer exercícios físicos depois dos 45 anos é bom para preservar a memória e as funções cognitivas. A pesquisa foi feita com 4.400 pessoas que passaram por testes de habilidades de memória e execução, e tiveram seus níveis de atividade monitorados por até uma semana. O novo estudo comprovou que as funções cognitivas envolvendo a memória dos participantes melhoraram em 1,3%, quando eles substituíram ao menos nove minutos diários de atividade sedentária por atividades físicas moderadas ou intensas.

A pesquisa sugeriu que, além de questões genéticas, o sedentarismo é fator de risco para Alzheimer e outas doenças da mente que afetam a memória. Por isso, realizar exercícios físicos é uma estratégia eficaz para diminuir o risco de atrofia cerebral. “Fazer exercícios aumenta a circulação de sangue para o cérebro e estimula a formação de novos neurônios, o que permite que a atividade cerebral fique mais aguçada”, afirma Guilherme Micheski, fisiologista da Smart Fit. Diante das evidências, é possível afirmar que a atividade física regular melhora o funcionamento da mente e ajuda a prevenir doenças relacionadas ao atrofiamento do cérebro. E essa conclusão não é recente.

Em 2021, um estudo liderado por um grupo de cientistas da Faculdade de Medicina de Harvard que se dedica a estudar o assunto desde 2012, comprovou que a prática da atividade física contribui para que a irisina, um hormônio produzido pelos músculos durante o exercício, chega ao cérebro e melhora a saúde e a função dos neurônios, otimizando o pensamento e a memória.

Não é só a irisina, mas também outros hormônios como serotonina e endorfina, que contribuem para melhorar a qualidade de vida de quem opta por praticar exercícios físicos. Os músculos e outros tecidos podem liberar as substâncias hormonais durante a atividade física, que viajam para o cérebro e iniciam processos nessa região, levando a melhorias de cognição e prevenindo doenças degenerativas.

A Smart Fit preparou um treino especial para quem deseja sair do sedentarismo e estimular o cérebro com a irisina, hormônio que os exercícios podem produzir para estimular a memória e combater atrofia cerebral:


TREINO PARA A MEMÓRIA

Circuito | 2 séries de 45seg com 15seg de pausa

- Prancha + mobilidade de quadril

- Prancha + mobilidade de quadril e tronco

- Mobilidade de tronco

- Elevação pélvica com insistência

- Prancha minhoca

- Hiperextensão de lombar

- Pode da criança

- Alongamento de pescoço

 

O download do vídeo da execução completa do treino pode ser realizado neste link.

 

Smart Fit


FETICHE OU SAÚDE? Entenda a diferença entre Podolatria e Podologia

Como Conciliar Podolatria e Cuidados com a Saúde dos Pés e Satisfazer Desejos

 

Este é um assunto que pode parecer um pouco controverso, mas que é essencial para a nossa saúde e bem-estar: A Podolatria x A Podologia.

A Podolatria é um fetiche que consiste em sentir atração e prazer pelos pés. Pode parecer estranho, mas a Podolatria, ou o Fetiche por pés, é um tema que sempre gerou polêmica e curiosidade, mas esse fetiche é mais comum do que se imagina, pois, para os apaixonados por pés, ou tudo o que estiver relacionado com essa parte do corpo, é simplesmente maravilhoso; E sim, a Podolatria normalmente tem conotação sexual.

O fetiche por pés está relacionado com a mente, ou seja, é muito visual e por isso a aparência dos pés é muito importante: Unhas feitas e pintadas, pés macios, sem calos ou calosidades, sem manchas ou imperfeições – diz a Dra. Marta Botelho, especialista em Podologia, Reflexologia e Saúde dos Pés.

Existem várias preferências que vão desde pés pequenos, pés grandes, pés “gordinhos” ou magros, formato dos dedos, formato da curva dos pés, formato das unhas, unhas naturais, pés com meias, pés perfumados, e até pés com mau cheiro.

A Dra Marta Botelho nos explica que a podologia é a ciência que estuda os pés e busca prevenir, tratar e recuperar doenças relacionadas a essa região do corpo, como micoses e unhas encravadas, além de orientar os pacientes a manterem seus pés saudáveis e prevenir problemas futuros. Ou seja, a podologia pode ajudar muito quem tem fetiche em pés, pois o cuidado é essencial para mantê-los saudáveis e bonitos, além de evitar possíveis problemas -Explica a especialista.

A pessoa que tem joanete, problemas com unha encravada, ou que deseja modelar a unha ou deixa-la mais saudável, ou ainda se a pessoa sofre com problema de bromidrose (chulé), pode e deve procurar a ajuda de um podólogo profissional para tornar seus pés mais saudáveis, além de super atraentes para você e seu parceiro.

Além disso, você estará totalmente relaxado na hora da intimidade, pois saberá que a qualquer momento, “tudo estará em ordem”, conforme confirma a especialista.

A Dra Marta Botelho explica que é possível conciliar os dois. É importante respeitar os limites do outro e buscar formas seguras e higiênicas de satisfazer os desejos.

E para os Podólatras, é muito interessante todo esse cuidado, para que você tenha mais prazer com os seus pés ou possa dar esse prazer para a outra pessoa - Finaliza a Dra. Marta Botelho.

Para concluir, já que sabemos que é possível conciliar a Podolatria e a Podologia, podemos afirmar que cuidar dos pés é fundamental para manter a saúde e evitar possíveis problemas, mas também pode ser prazeroso e satisfazer desejos. Com os cuidados certos e a orientação de um podólogo, é possível ter pés saudáveis e bonitos, sem abrir mão do fetiche.

E para os Podólatras, ou seja, para quem têm fetiche em pés, a dica é sempre respeitar o outro e buscar formas seguras e higiênicas de satisfazer os desejos de ambos. Afinal, a vida é melhor com pés saudáveis e felicidade em todos os aspectos!

 

Dra Marta Botelho - Podóloga, Especialista em Saúde dos Pés e Reflexologia. Ela é também palestrante.
Instagram: @martabotelho_podologa


Autoconfiança: por que ela é tão importante para o seu sucesso?

A autoconfiança é uma poderosa habilidade para enfrentarmos os desafios e termos sucesso nos nossos objetivos. 

A psicóloga, especialista em neurociência, mestre em comunicação e CEO da Eleve Consulting, Shana Wajntraub, destaca que há várias estratégias que podem te ajudar a aumentar sua autoconfiança. 

A primeira delas é treinar. Isso significa reforçar suas competências e habilidades por meio de prática, estudo e preparação adequada. Ao se sentir mais confortável e confiante em relação a algo, você estará mais apto a enfrentar os desafios pessoais e profissionais. 

O estudo "Building Self-Confidence: A Self-Efficacy Approach" de Jerrell C. Cassady, para dar um exemplo, explora estratégias para aumentar a autoconfiança, com foco na teoria da autoeficácia. O autor sugere que a autoconfiança pode ser aumentada através da identificação e gerenciamento de pensamentos negativos, da definição de metas realistas e alcançáveis e da busca por feedback construtivo. Além disso, o estudo destaca a importância da prática e da exposição gradual a situações desafiadoras. Através dessas estratégias, indivíduos podem construir uma autoimagem positiva e desenvolver confiança em suas habilidades e capacidades.

Além disso, é importante ampliar o autoconhecimento para identificar os seus eventuais sabotadores, gerenciar as suas emoções como o medo, pois quando intensificado pode atrapalhar a nossa confiança frente aos desafios. Claro que a preparação é um ponto importante como um segundo passo. Quanto mais conheço e prático mais tenho a tendência a me sentir confortável com um tema”, menciona Shana Wajntraub. 

A psicóloga também comenta que a autoconfiança não é apenas uma questão de conhecimento e preparação. Também é importante desenvolver a autoestima e exercitar a autocompaixão. 

“Desenvolver a autoconfiança é um processo que envolve treino, preparação, conhecimento, amor-próprio, diálogo e reflexão. Ao seguir essas estratégias e técnicas, você estará mais apto a se sentir confiante em suas decisões, ser assertivo em suas ações e enfrentar os desafios inerentes da vida.” Finaliza Shana Wajntraub.

 

Shana Wajntraub - conhecida como Shana Eleve, é psicóloga com MBA em Gestão de Pessoas pela Universidade Federal Fluminense, pós- graduada em neurociências pelo Mackenzie. Mestranda em comunicação e análise de comportamento pela Manchester Metropolitan University- UK (Paul Ekman). Professora da HSM, palestrante da HSM expo em 2021. também palestrou no CBTD em 2020 e 2021 e já impactou mais de 230 mil pessoas em treinamentos na América Latina para Nestlé, Galderma, Sanofi, GPA, Hypera, Locaweb, Seara, AstraZeneca, Dasa, Boehringer, Met Life, Grupo Boticário, Vivo, Amil, Magazine Luiza, Camil.


A distorção da imagem corporal e os filtros das redes sociais


 

Um efeito curioso das redes sociais é sua capacidade de expor as pessoas, suas intimidades ao máximo, e trazer uma preocupação para muitas delas: que imagem transmito no universo virtual? Será que meu corpo, minha face, minhas expressões causam boas impressões, geram likes? Será que sou aceito tal como sou?

 

Esse efeito causado pela superexposição nas redes sociais e a pressão cada vez maior para buscarmos a perfeição revelam dados curiosos, no Brasil e no mundo todo.

 

O número de pessoas que passam por cirurgias ou procedimentos estéticos, como realizar extensão de cílios, uso de lentes, mudanças nos cabelos e outras possibilidades, tem aumentado muito, especialmente entre jovens.

 

Paralelamente, temos o uso excessivo de filtros disponibilizados nas redes sociais que quase transformam uma imagem real em uma totalmente imaginária, a ponto de não reconhecermos os reais traços de uma pessoa quando a encontramos pessoalmente. São filtros que afinam o rosto, removem os poros, deixam os lábios e olhos mais evidentes, ocultam qualquer imperfeição, que naturalmente todos possuem.

 

Quando a pessoa começa, intensamente, a buscar se parecer com essa imagem “ideal”, isso nos remete a um quadro denominado, no campo da saúde mental, Transtorno Dismórfico Corporal. É diagnosticado quando há um sofrimento psíquico intenso nessa correção de "defeitos" e imperfeições, mesmo que mínimas em seus corpos, e com isso, o indivíduo está a todo custo se submetendo a modificações que, muitas vezes, quando feitas de forma inadequada, por profissionais não capacitados ou com técnicas não comprovadas, podem levar a quadros de reações graves, e até mesmo à morte.

 

Além disso, observam-se casos de comportamentos compulsivos, sentimentos de baixa autoestima e, por vezes, isolamento social, todos advindos dessa relação conflituosa com o próprio corpo. Estudos revelam que quem passa por essa realidade, traz consigo um grande sofrimento emocional, e desenvolve até mesmo processos depressivos ou de ataque à própria vida.

 

As propagandas em redes sociais e mídias televisivas, na maioria das vezes, utilizam a imagem corporal perfeita, sem sinalizar que há uma manipulação tecnológica intensa para parecer que existe um nariz perfeito, um rosto harmonizado, curvas corporais precisas. Com isso, a  psique humana vai absorvendo que há um modelo de beleza a ser seguido e alcançado, o que gera frustrações e angústias naqueles que estão fora desses padrões. Sobretudo em indivíduos mais jovens, que buscam a validação externa, isso pode estar relacionado ao grande crescimento de transtornos que envolvem alterações da imagem corporal.

 

As mulheres sofrem mais essa pressão estética, mas também há uma camada significativa de homens em busca de tais procedimentos, que fazem uso de anabolizantes, suplementos alimentares e dietas restritivas, sem a devida prescrição do médico ou nutricionista, além de exercícios físicos que podem colocá-los em risco.

 

Quando não se consegue ver qualidades em seus corpos, vem à tona o sentimento de vergonha, não aceitação, e preferência pelo isolamento, que tem levado milhares de pessoas, em sua maioria mulheres, a ter um comportamento desproporcional com seus corpos, impedindo-as de ter uma vida social e afetiva adequada. Acham imperfeição em sua pele, nos seus olhos, seios, no quadril (chegando até a remover costelas para um corpo simétrico) ou exageram em procedimentos chamados de “harmonização facial”, ficando irreconhecíveis, e até deformadas em suas características próprias, em nome de uma ditadura da beleza.

 

E como identificar se vivo essa realidade? Se sua preocupação com os aspectos que citei tomam boa parte do seu dia; se existe uma angústia associada à apresentação do seu corpo, se é uma pessoa que vive cercada, excessivamente, de cuidados corporais, é hora de buscar ajuda psicológica para que possa superar essas dificuldades, trabalhar a auto aceitação e, especialmente, viver melhor, com uma compreensão mais ampla dessas questões em sua vida.

 

 


Elaine Ribeiro - psicóloga clínica e organizacional da Fundação João Paulo II / Canção Nova.
Instagram: @elaineribeiro_psicologa
elaineribeiropsicologia.com.br


Sem mistérios: Tinder se junta a especialista e revela tudo sobre linguagem corporal na hora do namoro

O aplicativo, junto de Adrianne Carter, apresenta cinco 'personalidades' da linguagem do amor

À esquerda, a personalidade jogador 

O Tinder, o aplicativo mais popular do mundo para conhecer novas pessoas, convidou a especialista em linguagem corporal Adrianne Carter para descobrir o poder desse tipo de interação. A linguagem corporal é uma parte não falada da comunicação, que muitas vezes pode ser mal interpretada durante o namoro, mas pode revelar pensamentos e sentimentos verdadeiros quando bem compreendida. Com isso, o Tinder e Adrianne Carter estão "decodificando" a linguagem corporal dos solteiros para entender melhor seus encontros amorosos e sinais inconscientes. 

O aplicativo recentemente pediu a alguns de seus membros que refletissem sobre como eles interpretam diferentes sinais de linguagem corporal, desde se curvar, brincar com as orelhas ou cruzar as pernas. Os comportamentos foram analisados por Adrianne para revelar as 'cinco 'personalidades' da linguagem corporal a serem observadas quando você está em um encontro.

 

1.   O Jogador

À esquerda, a personalidade ‘amorzinho’


O jogador é alguém que gosta de manter suas opções em aberto. Frequentemente, eles podem ser vistos em um encontro arrumando os cabelos, apontando seus pés para os outros (ou para a porta) com o que parece ser um sorriso constante no rosto. 

A maneira como essa personalidade de namoro age é fácil de identificar, já que eles têm uma confiança que pode ser até mesmo lida como arrogância por alguns. Tudo tem que ser de acordo com suas vontades - eles geralmente são metódicos em suas vidas amorosas e gostam muito de falar.

 

2. O Amorzinho

À direita, a personalidade ‘misterioso’


 'O amorzinho' não está para brincadeira - suas palavras e ações estão sempre de acordo. Em um encontro, seus sorrisos são genuínos, eles têm uma postura aberta e relaxada, como braços abertos e ombros relaxados. 

'O amorzinho' mantém a quantidade certa de contato visual para transmitir que eles estão realmente interessados, fazendo as perguntas certas, ouvindo suas respostas e respondendo às suas perguntas também. 

Muitas vezes, eles podem ser vistos em um encontro se inclinando para a outra pessoa, relaxados em sua postura ou até mesmo tocando os braços, ou joelhos do parceiro. 

Por meio de sua linguagem corporal aberta, é provável que eles arqueiem uma sobrancelha para o ficante para mostrar que estão animados nos encontros. Eles provavelmente estão procurando por uma relação balanceada, sendo sinceros sobre o que procuram e são os mais autênticos em suas interações.

 

3. O Misterioso

À direita, a personalidade ‘conquistador’


‘O misterioso' pode parecer distante e avoado em um encontro. Sua postura é rígida, eles mantêm distância física e criam barreiras entre eles e seu ficante, mantendo o queixo erguido ou inclinando-se para longe. 

Ao sair para encontros, essa personalidade tende a se atrasar, usar muito o celular e raramente assume os preparativos ou a conversa durante o próprio encontro! Eles estão presentes pessoalmente, mas podem exibir comportamentos que emitem uma vibração desinteressada ou indisponível. 

Adrianne diz que alguém pode estar agindo dessa maneira porque não gosta de verdade do outro, mas também pode ser uma maneira de ir com calma ou até mesmo demonstrar uma certa timidez.

 

4. O Conquistador

A personalidade ‘inseguro’


'O conquistador’ é estratégico em um encontro e deixará claro seu interesse, inclinando-se e olhando intensamente para seu ficante. Eles transmitem entusiasmo e aproximação com uma postura presente e ereta. 

'O conquistador’ se esforça muito em sua vida amorosa e pode parecer muito ansioso ao tentar conquistar o outro. 

No entanto, Adrianne diz que a capacidade de estar presente (que pode ser mal interpretada às vezes) é, na verdade, vista como uma das qualidades mais atraentes pelas pessoas. Essa pessoa tende a instigar os outros, fazer muitas perguntas e querer agradar.

 

5. O Inseguro

A personalidade ‘inseguro’


'O inseguro’ é alguém que é mais cuidadoso quando se trata de amor. Em um encontro, eles tendem a ficar inquietos, podem ter os braços cruzados e às vezes rir nervosamente ou ficar vermelhos. Frequentemente, evitam o contato visual, são um pouco desajeitados e roem as unhas ou os lábios. 

Essa personalidade de namoro parecerá paranoica, ficará desconfortável se for feita uma pergunta para a qual não sabe a resposta ou, no outro extremo do espectro, será hiperativo e falará demais. 

Alguns podem supor que 'o inseguro' não está tão interessado assim, mas Adrianne confirma que eles são, na verdade, mais dependentes de outras pessoas. Adrianne continua a dizer que, surpreendentemente, uma forma de combater o nervosismo é compartilhar como você está se sentindo com a outra pessoa. 

A especialista diz: “existem diversos mitos sobre a linguagem corporal que os jovens solteiros podem ter em mente para o primeiro encontro em 2023. Um mito importante a ser desvendado é o de que as primeiras impressões são o que mais importa. Isto não é necessariamente verdade - muitos primeiros encontros podem ser assustadores e, quando existe a oportunidade de relaxar, as pessoas tendem a mostrar seu verdadeiro eu à medida que se conhecem melhor. 

Para ajudar as pessoas a identificar os sinais de atração durante o ano de 2023, o Tinder revela as principais dicas de linguagem corporal que mostram que seu ficante está a fim de você.  

  1. Arquear de sobrancelha - Quando as sobrancelhas se levantam como em um sorriso, isso mostra que a outra pessoa pode estar a fim de você!
  2. Espelho - Quando existe uma conexão entre duas pessoas, elas geralmente copiam a linguagem corporal do outro
  3. Contato visual em dobro - Olhe nos olhos de alguém, desvie o olhar, e então olhe novamente para exalar desejo e atração
  4. Lamber os lábios - Torna os lábios mais bonitos e é um sinal positivo durante um encontro
  5. Mostrar os antebraços - Pode ser um sinal de força e confiança!

Mantras: quando é possível acessar todo o seu ser


Minha vivência e início de uma busca aprofundada de conhecimento e prática das técnicas associadas aos mantras surgiu após um anúncio de morte: o médico me disse que eu iria morrer. O profissional da saúde não sabia o que mais fazer após a segunda intervenção cirúrgica em apenas 15 dias, com altas doses de medicação.

De repente, a vida me obrigou a fazer uma parada inesperada e abrupta, que me assustou, acordou e sacodiu em meio à agenda cheia, reuniões, tarefas, aulas na universidade, projetos, pesquisas, trabalhos, compromissos até então inadiáveis, muito estresse e ansiedade, situações vividas e não assimiladas, não agradecidas, desagrados, situações não esquecidas.

Foi nesse redemoinho que arrastava minha mente para os sentimentos e emoções mais sombrias e desesperadoras, que me lembrei de uma técnica que me haviam ensinado. Antes, havia lido muito a respeito, porém, a mente racional de quem se aplicou por muitos anos sobre os estudos de filosofia, me impediu de crer que palavras tão singelas pudessem levar a níveis de transformações tão profundas. Estava equivocada.
Naquele momento de ceticismo, meus argumentos cederam lugar a essa técnica que até então era uma incógnita. Me debrucei sobre ela como uma tábua de salvação. Recitava aquele mantra ao longo do dia e nos longos períodos de insônia, e foi assim que a surpresa positiva sobreveio à minha vida.

Conto essa história em meu livro recém-lançado “33 Mantras para cocriar”, em que indico mantras para diferentes contextos do cotidiano.

O que há em mim que provocou esse estado? Que memórias e pensamentos repetitivos criaram essa realidade? Essas eram as perguntas que sempre fazia antes de recitar o mantra. Em um primeiro momento, tive muita dificuldade de me concentrar e repetir aquelas simples e poucas palavras. Insisti e persisti.

Como não tinha outra ocupação além de ser medicada no quarto do hospital, fui repetindo mentalmente as palavras, muitas vezes acompanhadas de um choro compulsivo, sofrido, mas, seguia em frente com confiança. E me surpreendi e deparei em poucos dias com uma profunda sensação de paz e com uma serena certeza de que havia mais possibilidades.

A memorável técnica em questão se chama mantra, palavras de poder. Sou profundamente grata, pois, me permitiu acessar um lugar em mim mesma de mais paz, poder e brilho que até então, eram praticamente desconhecidos.

Um mantra que repeti incansavelmente foi o ho’oponopono. Estas palavras repetidas uma e outra vez, com consciência, proporcionam experiências de perdão, gratidão, amor incondicional. Devolve um senso de paz, possibilita a reconciliação, a sabedoria de viver, nos ajuda a assumir aquele lugar que é nosso, através do processo de reconstituição e criação.

Deixo aqui algumas dicas: Dissolva a dor emocional causada pela raiva, medos, culpa ou ressentimento. Encontre a certeza em momentos de incerteza. Sinta-se protegido, seguro e apoiado quando confrontado com um desafio. Encontre o perdão para si mesmo e outros. Perceba-se conectado à sua essência para seguir o teu verdadeiro propósito. Crie uma vida que reverbere o teu potencial interior. Inclua os mantras em sua vida.


Dilma Silva - formada em filosofia e teologia em universidades da Espanha e Itália. Professora universitária, é palestrante na área de inteligência emocional e inteligência espiritual. Promove cursos, imersões e atendimentos individuais ou em grupos de empresas, cursos e sessões online e presenciais. É autora do livro 33 Mantras para cocriar - desperte a mente rumo a grandes realizações.


O pecador confiante

Seu nome só é revelado em um evangelho apócrifo, escrito provavelmente no século IV, o evangelho de São Nicodemos. Sua presença, porém, é conhecida de todos os cristãos ou interessados na figura de Jesus. Dimas é o ladrão que está à direita do homem de Nazaré, que foi condenado ao mesmo suplício, como forma de acrescentar humilhação à sua figura: morrer como um ladrão, como um criminoso, como um pecador, entre outros ladrões. No outro lado, um outro ladrão aproveita o clima geral de blasfêmias e impropriedades e Lhe dirige também alguns xingamentos. Mas não Dimas. Esse repreende o “colega”, diz que eles sim estavam ali por merecimento, mas aquele homem, a quem os romanos fizeram pilhéria ao lhe cingir sobre a fronte uma coroa de espinhos e pregarem acima de sua cabeça a inscrição Jesus de Nazaré, “Rei" dos judeus, não fizera nada de mal para merecer o castigo que recebia. Gestas (para alguns, Simas), o mau ladrão, não dá bola. Tinha mais com que se preocupar do que com esse diálogo improvável. E ensimesmou-se, esperando a morte que demorava. Afinal, da cruz que se carrega ninguém escapa, sendo rei ou sendo ladrão.

Jesus não pode deixar de responder a essa manifestação de compaixão de seu companheiro de suplício, mesmo que a defesa de Dimas tenha sido seguida por um pedido especial, pessoal e intransferível:  lembra-te de mim, quando vieres como rei.  E Jesus então lhe respondeu, como nos afirma o evangelho de Lucas: Em verdade eu digo, hoje estarás comigo no Paraíso.

Seria Dimas o arrependido à vera ou o empreendedor que, mesmo no momento mais difícil, não deixou escapar a oportunidade de redenção daquele a quem chamavam de Rei e de filho de D’us? Por sua vez, não teria Gestas (ou Simas), o homem simples e rude que, diante das agruras das desigualdades sociais na Palestina, que buscou transpor pela apropriação indébita dos bens dos viajantes do deserto, feito pouco caso daquele que, podendo ter tido uma vida mais tranquila e serena, desafiado as autoridades e acabado ali, entre eles, com o mesmo destino?

Nunca se saberá. O fato, a partir do que foi narrado pelos textos sagrados e apócrifos, é que Dimas virou o primeiro santo, canonizado ali, na hora da morte, já que havia sido prometido a ele um lugar e um encontro com o Senhor. Uma honra indizível para os que creem. Um ladrão arrependido que, nos acréscimos de uma vida de ataques ao patrimônio alheio, teve a chance de estar ao lado do Rei e conseguiu Dele o perdão eterno, além de uma cadeira cativa no céu.

Não é de estranhar que, na tradição que atribui a cada santo uma ou mais tarefas para cumprir, Dimas tenha se tornado o padroeiro dos agonizantes, dos que buscam a redenção de seus pecados praticados na vida toda naquele momento derradeiro, contando com a imensa e infinita misericórdia de D’us, mesmo que eles próprios não tenham tido nem uma minúscula fração dessa mesma misericórdia. Como Ivan Ilitch, personagem de Tolstoi, que, no leito de morte, condenava o comportamento falso e hipócrita que era o mesmo que ele praticava quando gozava de plena saúde.

A oração a São Dimas termina assim: Ó, São Dimas, dirijo-me a ti, como pecador confiante, para que me conduza com segurança ao trono da misericórdia a fim de conseguir a graça como ajuda oportuna.

Hoje, não nos faltam exemplos de pecadores confiantes, incapazes de um gesto de compaixão durante a vida, valentes apontadores de dedos para todos pelos mínimos deslizes enquanto minimizam suas falcatruas com metáforas e eufemismos, mas crentes de que, na hora derradeira, o Salvador não os deixará na mão, garantindo-lhes a “ajuda oportuna". Afinal, com um precedente como o de Dimas, o itinerário da salvação é conhecido: não importa o quanto você tornou a vida dos outros um deserto. Quando chegar a sua hora da  cruz, peça, e será atendido.

Oportunismo ou crença na Misericórdia Divina?

Nunca se saberá.

 

Daniel Medeiros - doutor em Educação Histórica e professor de Humanidades no Curso Positivo.
@profdanielmedeiros


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