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segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Exportação de café do Brasil cai 25% ante agosto de 2020, para 2,7 mi de sacas

No ano, país deixa de embarcar cerca de 3,5 milhões de sacas devido à continuidade dos gargalos logísticos no transporte marítimo global

 

De acordo com relatório mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), os embarques totais do produto somaram 2.674.116 sacas de 60 kg em agosto de 2021, registrando queda de 25,2% em relação às 3.573.958 sacas em idêntico período de 2020. Em receita cambial, as remessas recuaram 1,6% no mês passado, saindo de US$ 427,5 milhões para US$ 420,5 milhões. 

Nos dois primeiros meses da safra 2021/22, as exportações totalizaram 5,541 milhões de sacas, volume 18,7% inferior ao registrado em julho e agosto do ciclo anterior. Já a receita subiu 2,8% no intervalo, chegando a US$ 831,7 milhões. No acumulado do ano civil, o desempenho é similar, com as remessas brasileiras de café caindo 1,8% ante 2020, para 26,303 milhões de sacas, mas avançando 5,8% em valor, ao renderem US$ 3,618 bilhões nos oito primeiros meses de 2021. 

A reviravolta no desempenho das exportações brasileiras de café, que eram positivas até o acumulado de julho, reflete a continuidade dos gargalos logísticos no transporte marítimo, um problema estrutural que extrapola as fronteiras do Brasil e do produto, conforme revela o presidente do Cecafé, Nicolas Rueda. 

"Essa grave crise operacional gerou disparada no valor dos fretes, constantes cancelamentos de bookingsespaço dos contentores nos navios –, dificuldade para novos agendamentos e disputa por contêineres e lugares nos navios", expõe. 

Segundo apuração realizada pelo Conselho junto aos exportadores, os entraves fizeram com que o Brasil deixasse de exportar cerca de 3,5 milhões de sacas entre maio e agosto de 2021, o que, considerando os preços médios dos embarques, equivale ao não ingresso de aproximadamente US$ 500 milhões em receitas ao país. 

"O levantamento também mostrou que a média das rolagens de carga variou entre 10% e 20% de janeiro a abril de 2021, saltou para entre 20% e 30% em abril e maio, chegando aos patamares médios de rolagens de 40% a 50% nos últimos três meses, o que explica o significativo volume de café que o Brasil deixou de embarcar. O desempenho não foi pior em função do esforço titânico dos setores comercial e logístico dos exportadores, que ainda possibilita um fluxo considerável de café para fora do país", analisa o presidente do Cecafé. 

Rueda comenta que, com o avanço da vacinação e a reabertura das principais economias globais, especialmente Estados Unidos e Europa, houve um aumento monumental por alimentos, bens e serviços, gerando intensa demanda de navios, oriundos principalmente da China e de outros países da Ásia, para essas regiões. 

“Isso gerou desbalanço global na oferta e demanda de navios e contêineres, havendo fila de embarcações e muitos equipamentos, como os contentores, aguardando sua vez. Ou seja, há maior demanda e a infraestrutura não é reativa de imediato, assim os portos se encontram com a capacidade estrangulada", explica. 

Ele recorda que a pandemia ainda impõe desafios logísticos, principalmente com as novas mutações do vírus da Covid-19, como recentemente visto com o fechamento do porto chinês de Ningbo-Zhoushan, o terceiro maior do mundo na movimentação de contêineres, que causou o atraso de 350 embarcações. 

Além dos entraves logísticos, o presidente do Cecafé recorda que foi no terceiro trimestre que o fluxo do comércio exportador começou a fazer a transição da grande safra 2020/21 para a 2021/22, que é menor em função do ciclo bienal negativo e dos impactos da estiagem, cujo volume colhido contrasta de maneira significativa com a temporada anterior, que será lembrada como uma das maiores da história. 

"Diante dessa menor disponibilidade de café na safra atual, são ainda mais necessários planejamento, agilidade, persistência e eficiências logística e comercial até que os gargalos no comércio marítimo global passem a ser superados, o que deve acontecer somente a partir do segundo semestre de 2022", conclui.

 

PRINCIPAIS DESTINOS

De janeiro a agosto de 2021, os Estados Unidos foram os principais parceiros comerciais do café brasileiro. Os norte-americanos adquiriram 4,994 milhões de sacas, o que implicou crescimento de 1,1% na comparação com o mesmo intervalo no ano passado. Esse volume representou 19% das exportações totais do Brasil até o momento. 

A Alemanha, com representatividade de 17,4%, importou 4,589 milhões de sacas (+1,5%) e ocupou o segundo lugar no ranking. Na sequência, vieram Bélgica, com a compra de 1,841 milhão de sacas (-6,3%); Itália, com 1,829 milhão (-10,9%); e Japão, com a aquisição de 1,562 milhão de sacas (+14,1%). 

Também merece destaque a aparição da Colômbia como sétimo país que mais importou cafés do Brasil entre janeiro e agosto de 2021. O país vizinho, que é o terceiro maior produtor global da commodity, adquiriu 744.833 sacas no intervalo e registrou substancial incremento de 79,7% na comparação com as compras do produto nacional realizadas nos oito primeiros meses de 2020. É válido destacar que, desse total, 700 mil sacas são do produto in natura, que é utilizado para consumo interno ou industrialização do café colombiano a ser comercializado.

 

TIPOS DE CAFÉ

Com o embarque de 21,360 milhões de sacas de janeiro a agosto de 2021, a variedade arábica respondeu por 81,2% do total remetido ao exterior. As exportações de solúvel totalizaram 2,478 milhões de sacas exportadas no período, com representatividade de 9,4%, seguidas pelas de café canéfora (robusta e conilon), com 2,440 milhões de sacas (9,3%), e do produto torrado e moído, com 25.955 sacas (0,1%).

 

CAFÉS DIFERENCIADOS

Com 4,398 milhões de sacas remetidas ao exterior, os cafés diferenciados – com qualidade superior ou que possuem algum tipo de certificado de práticas sustentáveis – responderam por 16,7% das exportações brasileiras do produto entre janeiro e agosto de 2021. Esse volume representa um leve declínio de 0,8% na comparação com as 4,434 milhões de sacas embarcadas pelo país no mesmo período do ano anterior. 

O preço médio desse produto foi de US$ 178,83 por saca, proporcionando uma receita de US$ 786,4 milhões nos oito meses, o que corresponde a 21,7% do total obtido com os embarques. No comparativo anual, o valor é 9,1% superior ao aferido em idêntico intervalo antecedente.

 

PORTOS

O complexo marítimo de Santos (SP) permaneceu como o principal exportador dos cafés do Brasil em 2021, com 20,421 milhões de sacas partindo do litoral paulista, o que equivaleu a 77,6% do total. Na sequência, vieram os portos do Rio de Janeiro, que responderam por 15,5% do total ao remeterem 4,072 milhões de sacas até agosto, e Vitória (ES), com o embarque de 759 mil sacas, respondendo por 2,9%.

 


DIA DO CLIENTE: apesar da modernização, contato humano ainda é valorizado no SAC

Divulgação
Por telefone, e-mail, pelas redes sociais, via chat ou WhatsApp, hoje não faltam opções para clientes e marcas manterem contato. Mas, apesar de todo esse avanço tecnológico, os consumidores ainda preferem atendimento feito por pessoas de verdade


Em 15 de setembro celebramos o Dia do Cliente, e como já diz aquela velha máxima “ele sempre tem razão”. Por isso, as empresas precisam estar preparadas para ouvir o seu consumidor e essa é a razão de ser dos Serviços de Atendimento ao Consumidor, ou simplesmente SACs. 

Uma conquista dos consumidores modernos, o SAC é hoje mais do que um conjunto de canais de contato entre cliente e a marca. Essa é a visão do empresário André Luiz Rodrigues Junqueira, presidente do Grupo Marajoara Laticínios, empresa que mantém um serviço de atendimento ao consumidor final desde sua fundação, há mais de 30 anos. “Para nós, é uma excelente forma para sabermos o que o nosso consumidor final está pensando e precisando. É a partir desse valoroso feedback que fazemos, por exemplo, muitas das melhorias em nossas embalagens”, destaca o presidente da Marajoara, que em 2018 foi eleita a terceira melhor empresa de laticínio do Brasil com o melhor atendimento pós-venda, segundo votação pela internet do Portal Reclame Aqui.

Por telefone, por e-mail, nos perfis de redes sociais, via chat ou WhatsApp, hoje as opções para clientes e marcas manterem contato são muitas.  Mas, apesar de todo esse avanço tecnológico, o fator humano ainda é o que o consumidor mais valoriza no atendimento prestado por uma empresa. Pelos menos é o que revela uma pesquisa realizada no ano passado pelo instituto Qualibest, que mostrou que 41% dos entrevistados disseram “odiar” os atendimentos robotizados. 

O levantamento também revelou que independente de qual seja o canal, a preferência é sempre pelo atendimento humano. Conforme a pesquisa, 51% das pessoas gostam de ser atendidas por uma pessoa em chat, 49% também aprovam o atendimento humano por WhatsApp/Telegram e 43% preferem o atendimento humano por telefone.



Mais efetivo

“Mesmo com a possibilidade de uso de um serviço de autoatendimento,  preferimos manter em nosso SAC um atendimento feito por pessoas. Acreditamos que esse atendimento mais personalizado nos aproxima do consumidor, até porque as dúvidas que recebemos do cliente nem sempre são padrões, e o atendimento feito por um colaborador bem treinado sempre tem mais efetividade”, avalia o empresário André Luiz Rodrigues Junqueira, ao falar sobre o funcionamento do Serviço de Atendimento ao Consumidor da Marajoara.

 assistente de atendimento Geniely de Oliveira é uma dessas pessoas que está do outro lado da linha do SAC da Marajoara. Ela desenvolve esta função na empresa há cinco anos e percebe a importância deste contato humano com os consumidores. “Acredito que esse atendimento feito por uma pessoa de verdade transmite mais confiança, e até para tirar dúvidas é melhor, pois ainda hoje muita gente não usa internet e prefere o contato telefônico, principalmente as pessoas idosas”, destaca a colaboradora.



Redes sociais contribuem

Além de ter hoje à sua disposição vários canais de comunicação com as marcas, o consumidor, graças às redes sociais, tem também um grande poder de divulgação. Vinícius Junqueira, um dos diretores executivos da Marajoara, reconhece que as redes sociais têm de fato um grande impacto sobre a percepção das pessoas sobre essa ou aquela marca, que pode ser fortalecida ou até mesmo destruída. 

“As redes sociais trazem hoje um feedback rápido e valoroso dos consumidores. Sendo assim, seja qual for o canal a ser usado e o motivo do atendimento (reclamação, elogio ou sugestão), acredito que o SAC será sempre uma importante porta de entrada do consumidor para a empresa. E ao ouvir e entender sua dúvida ou elogio, conseguimos manter um contínuo processo de aprimoramento dos produtos e fortalecimento da marca”, avalia Vinícius. 


Pesquisa revela perfil dos diretores financeiros de empresas brasileiras


Estudo mostra que CFOs são motivados por aspectos como desafio e autonomia


O Insper realizou uma pesquisa em parceria com a Assetz, consultoria de recrutamento especializada em finanças, para apontar o perfil dos CFOs (Chief Financial Officer) no Brasil em 2021. Segundo o estudo, entre os desafios atuais descritos pelos diretores financeiros das empresas, estão o de transformar a área de finanças em uma estrutura mais voltada para o estratégico e o de aperfeiçoar a eficiência operacional por meio de melhores processos ou de automação. Participaram da pesquisa 128 CFOs de grandes empresas de variados setores da economia.

Segundo o estudo, a maioria dos líderes financeiros se identificou como do sexo masculino (90%), 70% possuem pós-graduação e 64% têm MBA. As áreas de formação incluem administração, economia e engenharia. Sobre capacidades, os CFOs se descrevem como profissionais que focam na obtenção de resultados e objetivos. Quando perguntados sobre as capacidades do futuro, a maioria absoluta reconheceu a necessidade de mais habilidades estratégicas.

De acordo com Paulino Rodrigues, que assumiu recentemente a posição de CFO do Banco Mercantil do Brasil, a meta é sofisticar e ampliar os projetos transformacionais do banco e continuar investindo na melhoria e modernização de processos de gestão e operacionais. Os planos do executivo, que também assumiu a diretoria de Relacionamento com Investidores, incluem o investimento de R$ 137 milhões até o final de 2021, destinados a inovação, criação de novos produtos, segurança cibernética e da informação, uso de dados e analytics, renovação tecnológica e expansão dos canais de atendimento.

Além disso, Rodrigues pretende ampliar a presença do banco no mercado de capitais. "O Mercantil possui ações cotadas na bolsa de valores desde a década de 1970, que entrarão em um novo ciclo de desenvolvimento e liquidez. Na nossa agenda está uma maior proximidade com o mercado, incluindo o lançamento de novas operações", explica Rodrigues.

De olho na pirâmide etária brasileira, que já aponta crescimento de 58% da população acima de 50 anos até 2030, o executivo aposta num horizonte de crescimento estável e rentável para a instituição. “O MB está na zona de excelência no índice de NPS, muito por conta do grau de fidelidade do seu público e da qualidade no atendimento. Acredito que o nosso trabalho é, cada vez mais, entender esses clientes e as suas necessidades e oferecer produtos e canais no formato que mais os agrade. Esse é o nosso grande desafio nos próximos meses e anos", destaca.

A pesquisa na íntegra pode ser acessada pelo link: www.insper.edu.br/wp-content/uploads/2021/08/O-Perfil-do-CFO-no-Brasil-2021-vf_.pdf



Banco Mercantil do Brasil

 

Cinco pontos para observar na infraestrutura da escola no pós-pandemia

Com a retomada das aulas presenciais, muitos pais voltaram a realizar visitas em busca da escola ideal para seus filhos. Contudo, a pandemia trouxe algumas preocupações adicionais a serem observadas nessas inspeções durante a jornada da seleção da instituição de ensino.

Abaixo, Viviane Massaini, uma das idealizadoras e fundadoras da SchoolAdvisor, plataforma que traz informações sobre escolas particulares de todo o país, destaca uma lista com cinco pontos a serem observados na infraestrutura da escola no pós-pandemia:

- As salas de aula da escola devem ser adequadas, com ventilação e tamanho apropriados para a quantidade de alunos determinados por sala. "Vale destacar que neste momento, ainda deve-se respeitar o distanciamento, havendo espaço de pelo menos um metro entre as carteiras", diz Viviane.

Se a visita da escola for para crianças pequenas, é importante que os pais verifiquem, além da ventilação, se as janelas são protegidas com grades ou telas de segurança.

- Os móveis da sala de aula devem ser confortáveis e de fácil higienização. Aproveite também para observar se a disposição do mobiliário na sala atende à proposta pedagógica da escola.

- No pós-pandemia, a preocupação de muitos pais está no espaço aberto. Por isso, procure observar se a escola visitada possui esses espaços, que sejam arejados, dinâmicos e estimulantes para a prática esportiva e de outras atividades.

- Não deixe de avaliar o quesito limpeza. Nesse sentido, observe se os banheiros da escola são limpos, iluminados e também ventilados. Veja se há alguns distribuídos por todo o colégio, de modo que a demanda não seja concentrada em poucos. Esse é um cuidado essencial para garantir os protocolos sanitários exigidos neste momento.

- Disponibilização de totens com álcool gel. Trata-se de um instrumento essencial nas escolas. Verifique se a instituição tem essa preocupação, o que facilita a higienização das mãos, item essencial no combate à pandemia.

 

Elevação de juros e inflação levam consumidores a usar portabilidade para baratear linhas de crédito

Procura por Crédito com Garantia de Imóvel, uma das modalidades mais baratas do mercado, aumenta 74% no Banco Bari


A aceleração da inflação tem levado o Banco Central a elevar continuamente a taxa básica de juros, a Selic, puxando para cima todas as demais taxas de crédito do mercado. Há estimativas de que a Selic ultrapasse 8% a.a. até dezembro. Para quem tem qualquer tipo de empréstimo ou financiamento pós-fixado, é hora de buscar opções de crédito mais barato utilizando a portabilidade, ou seja, transferindo uma dívida cara, com taxas elevadas, por uma modalidade de crédito mais barata, como o Crédito com Garantia de Imóvel (CGI), também conhecido como home equity.

De acordo com Gustavo Caciatori, Head de Operações e Inside Sales, do Banco Bari, instituição financeira pioneira e especialista em home equity, o volume de CGI no banco cresceu 74% no primeiro semestre deste ano, na comparação com o primeiro semestre do ano passado. “Além de crédito para reforma de imóvel, que aumentou muito durante a pandemia, temos percebido aumento de contratação por pessoas que tinham outra linha de crédito bancária e buscaram uma forma de baratear a dívida”, explica Caciatori.

O CGI é uma modalidade de empréstimo em que um imóvel fica atrelado ao contrato como garantia de pagamento. Como o risco do banco é baixo, há substancial redução da taxa de juros. Para efeito de comparação, no CGI do Banco Bari (Bariflex) a taxa de juros inicia em 0,7% ao mês (8,7% a.a), mais correção pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

Outra vantagem do CGI é o prazo. Como o contrato é vinculado a um imóvel, no caso do Bariflex o pagamento pode ser feito em até 15 anos. O limite do empréstimo corresponde a até 60% do valor de avaliação do imóvel e o tomador não precisa pegar todo este valor de uma única vez. “A partir da aprovação do empréstimo, o cliente tem flexibilidade de tomar recursos gradualmente, de acordo com a necessidade, dentro de um prazo de até cinco anos”, explica Caciatori.

 


Banco Bari

www.bancobari.com.br

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10 razões pelas quais as pessoas contratariam um seguro de vida

Em pesquisa encomendada pela Prudential do Brasil, consumidores mostram seus motivos para adquirir a apólice de seguro pessoal


Muita gente acha que seguro de vida cobre apenas a morte do segurado. Mas não é bem assim. Essa é apenas uma das razões para se contratar um seguro de vida.

O seguro de vida ajuda o segurado a lidar com diferentes tipos de imprevisto que podem acontecer ao longo da vida. São acidentes e contratempos que ninguém deseja, mas que simplesmente acontecem vez ou outra. Além disso, há coberturas que protegem a vida do segurado em casos de invalidez ou doenças graves, no qual o valor do benefício pode ser usado nas despesas médicas, no tratamento da doença ou da maneira que o cliente desejar. Em acontecimentos específicos que tornam o momento de vida desafiador, o segurado pode acionar coberturas do seguro de vida, diminuindo o impacto dessas situações.

Uma pesquisa encomendada pela Prudential do Brasil, subsidiária de uma das maiores empresas financeiras do mundo e a maior seguradora independente do país no segmento de pessoas (excluindo VGBL), e realizado em Pernambuco pelo IPEC – Inteligência em Pesquisa e Consultoria, mostra as principais razões pelas quais as pessoas contratariam um seguro de vida. Foram ouvidos 600 homens e mulheres de 25 a 65 anos de idade entre maio e junho de 2021. As 10 principais razões foram:

  1. Proteger financeiramente meus dependentes se eu ficar velho ou falecer
  2. Me proteger financeiramente em caso de doenças/enfermidades
  3. Ter tranquilidade em situações difíceis
  4. Pagar com custos com enterro ou funeral
  5. Não perder meu padrão de vida caso algo inesperado ocorra comigo
  6. Proteger o custo com a educação dos meus filhos
  7. Realizar um planejamento sucessório
  8. Me preparar para a aposentadoria*
  9. Substituir uma renda perdida
  10. Diversificar investimentos*

(*) Apesar de ser confundido muitas vezes, o seguro de vida não é um investimento ou plano de previdência, mas deve fazer parte de um bom planejamento financeiro.

Atualmente, no Brasil, cerca de 15% da população tem um seguro de vida. Para efeito de comparação, nos Estados Unidos esse número sobe para 70% da população. No Japão e na Coreia do Sul esse índice passa de 90%. 


Mercado em crescimento

O segmento de seguros pessoais, no entanto, vem ganhando tração no Brasil.

No ano passado, o faturamento do segmento de seguros de pessoas superou o de seguros de automóveis pelo segundo ano consecutivo. Em 2020, a receita dos produtos para pessoas chegou a R$ 45,4 bilhões, enquanto as vendas de seguros de automóveis ficaram em R$ 35,3 bilhões, segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep). É uma mudança marcante, visto que os seguros de carros, historicamente, têm a maior participação no mercado brasileiro. No ano passado, particularmente, o crescimento dos seguros de pessoas foi de 4,9%.

Os motivos que levam a esse cenário são estabilidade da economia (ainda que em crise, mas mais estável do que em décadas anteriores) e a conscientização em se proteger diante de uma pandemia que assustou o mundo, o Covid-19.

 


PRUDENTIAL DO BRASIL

www.prudentialdobrasil.com.br


As regras essenciais para o uso de vagas de garagem em condomínios

A garagem traz para o condômino segurança e comodidade para os moradores. No entanto, ela é a responsável pela maioria das discórdias que acontecem em um condomínio. As dúvidas quanto ao uso das garagens são constantes.

Atualmente, de acordo com a legislação, existem três tipos de disponibilização de vagas de garagem nos condomínios. São elas: vaga autônoma, vaga vinculada e vaga de garagem de uso comum. A classificação das vagas de acordo com o Código Civil é:

a) O primeiro modelo é a vaga autônoma que são aquelas que possuem uma matrícula própria no cartório de registro de imóveis, onde ela se torna propriedade privativa e pode ser vendida separadamente da unidade habitacional;

b) A vaga vinculada possuem matriculadas próprias, no entanto, elas são vinculadas às matriculadas das unidades habitacionais. Logo, elas não podem ser vendidas separadamente;

c) O outro modelo de garagem recorrente nos condomínios é a vaga de garagem de uso comum, ou seja, a garagem faz parte do prédio, o morador estaciona na vaga disponível e ele só pode utilizar, não podendo fazer uso pessoal ou vender como parte do imóvel.

O Código Civil, por meio da Lei Federal 12.607, ressalta que existem diversas diretrizes que asseguram os direitos das vagas. Uma dessas diretrizes é a proibição da venda ou aluguel de vaga de garagem em condomínio, mas a lei é flexível. Se dois terços dos moradores decidirem em reunião que as vagas podem ser vendidas ou alugadas, torna-se permitido.

Um dos responsáveis pela criação da Lei 4.591/64, o jurista Caio Mário da Silva Pereira, afirma que cada condomínio pode ser considerado como uma pequena sociedade que possui seus acordos.

Assim, os acordos firmados no regulamento deverão ser cumpridos por todos os condôminos, No entanto, o jurista ressalta que os acordos firmados em reunião condominial não podem contrariar a legislação vigente no país.

Por isso, ter um regulamento interno bem formatado e alinhado com a convenção condominial é de suma importância para o sucesso da gestão. O regulamento interno do condomínio precisa citar as vagas de garagem contendo as regras do uso de vagas que são coletivas e/ou rotativas. O regulamento precisa representar o melhor para os condôminos com o intuito de evitar que haja abuso e mau uso da propriedade pelos condôminos e visitantes.


Danos aos veículos em vagas de garagem

Outro ponto importante presente no Código Civil é em relação aos danos que podem ser causados aos veículos enquanto eles estiverem na garagem. De acordo com o Código caso aconteça algum dano com o carro na garagem o condomínio só será responsabilizado se houver provas concretas.

É necessário que um funcionário da área de vigilância presencie e testemunhe a favor da vítima. Mesmo que o dano seja capturado pelas câmeras de vigilância isso não se torna suficiente para que o condomínio seja responsabilizado.

Vale salientar que os equipamentos de CFTV (câmeras) devem ser disponibilizados pelo edifício para que o causador do dano seja encontrado. Se o dano for causado por um condômino, o condomínio não pode assumir nenhuma responsabilidade.

Por fim, para que não ocorra nenhum conflito entre os moradores e o condomínio é válido reforçar que sempre se faça a checagem de informações referente às vagas de garagem na convenção, para que sejam observadas as normas que podem ser aplicadas em cada situação.

 


Jose R. Iampolsky - CEO da Paris condomínios, empresa criada em 1945 para administrar condomínios e alugueis. www.pariscondominios.com.br

  

Jornada LGPD: dicas valiosas de como a empresa deve proceder para evitar aborrecimentos

Apenas 30% das empresas brasileiras estão totalmente em conformidade com a lei, segundo pesquisa da E-commerce Brasil

 

Em vigor desde agosto desse ano, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) tem causado alguns transtornos nas empresas para colocar em prática os processos internos, necessários para a adequação. Agora, as instituições podem sofrer sanções financeiras caso descumpram a lei, gerando uma verdadeira corrida contra o tempo.

Segundo Ricardo Mesquita, especialista em segurança da informação e gerente de TI na Howden Harmonia Corretora de Seguros, pouco se fala no que realmente importa ser feito. “É necessário fazer uma relação entre as exigências da lei e o que as empresas precisam providenciar, antes mesmo de falarmos em LGPD”, explica.

Ainda de acordo com o especialista, as empresas devem focar em três pilares para se organizar internamente: Segurança cibernética, Governança e Documentação da lei.

Mais do que nunca, as empresas precisam investir na segurança de seus ambientes computacionais, implementando ou melhorando seus firewalls, softwares de antivírus, programas de monitoramento em tempo real de todo o ambiente de rede, links de internet, sistemas de backup e sistemas de contingência, pois paradas críticas em casos de invasões e vazamentos de dados podem deixar a empresa vulnerável. “A segurança cibernética é o primeiro passo para proteger os dados e evitar a exposição inadequada dos mesmos”, informa Mesquita.

A Governança estabelece políticas claras de segurança da informação, como procedimentos de acessos a ambientes críticos, políticas de descarte de informações e de senhas, criptografia e controle de atualizações de segurança dos sistemas operacionais. “Esses são alguns dos documentos necessários para manter todo o ambiente informático sob controle, pois de nada adianta que as empresas tenham um aparato tecnológico moderno sem a gestão adequada”, esclarece.

Ainda de acordo com Mesquita, a implementação da governança de segurança em uma empresa não é simples, por isso “é recomendável contratar uma consultoria especializada para adequá-la ou seguir um framework - biblioteca de melhores práticas -, como a ISO 27001, entre outros, que podem ajudar a reunir os documentos para aplicar a governança”.

Uma recomendação importante é que haja um ‘casamento’ entre o hardware e software implementados, com instruções a todos os colaboradores sobre como utilizar os sistemas, como proceder em casos de emergências, quem deve ser acionado e quais são os caminhos para uma possível retomada em casos de perda de dados e ataques cibernéticos.

O terceiro pilar é a documentação da LGPD, última etapa deste início de adequação das empresas. “É fundamental que haja a definição de um comitê de privacidade, com a nomeação de um Encarregado de Proteção de Dados (ETD) e que seja feito o mapeamento de todos os processos internos de segurança”, diz Mesquita.

Ele complementa ainda, dizendo que “vale observar que as certificações existentes no mercado, como as ISO 27000, podem acelerar este processo, embora não sejam exigidas pela LGPD. Além de diminuir o nível de dificuldade da implementação, elas ajudam no entendimento dos funcionários, que precisam mudar de comportamento, o que nem sempre é uma tarefa fácil”.

O especialista dá algumas dicas valiosas de procedimentos necessários e inerentes às etapas de adequação, já que algumas situações podem acontecer a qualquer momento e é preciso saber o que e como fazer.

1)Quais são as práticas que devem ser evitadas pelos funcionários no dia a dia para a não exposição de dados?

O que não fazer: deixar dados expostos em papel ou em bilhetes, receber dados pessoais via Whatsapp, e plataformas de streaming (Meet, Zoom, Teams, etc), por e-mail, em planilhas eletrônicas sem senha, ou qualquer outro meio sem a permissão do dono da informação. É necessário ainda garantir a destruição dos dados pessoais, se assim for solicitado.

2) O que fazer em caso de emergência, como uma invasão ou falha de segurança?

A lei é bastante clara nesse sentido: o encarregado de proteção de dados da empresa deve comunicar imediatamente a Autoridade Nacional de Proteção de Dados na evidência de um vazamento de informações, sensíveis ou não, sendo que para isso há um documento que deve ser preenchido para informar as evidências, a natureza e o volume dos dados, entre outras informações necessárias.

3) Quais são os documentos LGDP que as empresas precisam ter?

Existem cerca de 30 documentos, processos e formulários que as empresas precisam ter para estarem adequadas à LGPD. Um deles é o Aviso Geral de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais, que deve constar no site da empresa.

O Comitê de Privacidade, formado por profissionais para dar apoio ao encarregado de Proteção de Dados (DPO), também deve ser informado e estar contido em um estatuto, para que todos saibam quem são os responsáveis pela Segurança Cibernética.

É preciso estabelecer as políticas de gravação de dados, de compartilhamento de dados, de resposta a incidentes e preparar um questionário para fornecedores e parceiros, que também devem estar em dia com a segurança da informação.

Em caso de perda de dados ou invasão, a empresa deve preparar o Relatório de Impacto de Proteção de Dados, documento que precisa ser entregue à Agência Nacional de Proteção de Dados, caso exista qualquer perda ou invasão.

É importante ressaltar que toda a equipe de funcionários precisa ser treinada para que fique claro para a auditoria que a empresa está comprometida com a proteção dos dados.

Poucas empresas se prepararam para a implementação da LGPD e, com a pandemia, alguns processos sofreram atrasos. O home office e os procedimentos inerentes ao trabalho remoto tornaram a necessidade de investir em segurança cibernética ainda maior, reforçando a adequação à lei.

Um exemplo a ser seguido

Para atender às exigências da LGPD, Mesquita explica como foi o processo de adequação que permitiu a Howden Harmonia estar à frente e se adequar antes do término do prazo estipulado. “Os procedimentos tiveram início em meados de 2019, quando foi contratada uma consultoria especializada para nos auxiliar na construção do projeto de adequação à lei. Nesse período foi criado o Comitê de Privacidade e nomeado o encarregado de proteção de dados. Também foi elaborado o portal de repositório de informações, para mapear todos os processos, além de providenciarmos toda a documentação com políticas e procedimentos ajustados aos processos da empresa. Foi necessário adquirir equipamentos de segurança e softwares de gestão para a realização de processos internos, além da realização de um treinamento para todos os colaboradores sobre os procedimentos para proteção dos dados e segurança da informação” detalha o especialista.

A empresa está em constante auditoria da matriz, em Londres, que auxiliou na implementação da governança de segurança da informação, o que elevou o Score de segurança ao patamar desejado pela sede da Howden Harmonia.

 


Ricardo Mesquita - gerente de TI, especialista em segurança da informação, infraestrutura de redes e proteção de dados pessoais. É tecnólogo em processamentos de dados pelo Colégio Pentágono e bacharel em administração de empresas pela Universidade Metodista de São Paulo. É Certificado em Data Professional Officer, gestão de segurança de rede, ITILv2 , PCI e System Engineer pela Microsoft. Mesquita atua no mercado de tecnologia há mais de 30 anos, tendo em seu histórico profissional passagens por empresas como Volkswagen do Brasil, Microsoft, Telemar, SAP, Banco Itaú, nas áreas de TI, Negócios, Estratégia e Operações de Risco envolvendo Sistemas Críticos.

 

Howden Harmonia Corretora de Seguros


Aprendizagem é porta de entrada no mundo do trabalho para os jovens

 

280 mil novas contratações nesta modalidade em 2021 

 

Nesta modalidade, o contrato de trabalho pode durar até dois anos, permitindo aos jovens aprendizes a possibilidade de desenvolver competências fundamentais

 

A Lei da Aprendizagem (10.097/2000) é importante ferramenta de inclusão no mundo do trabalho e ganhou protagonismo nas últimas semanas, nos debates envolvendo a MP 1045, encarada por muitos especialistas como uma mini reforma trabalhista defendida pelo governo, que não foi aprovada pelo Senado e acabou arquivada.

 

A aprendizagem garante aos jovens carteira assinada, salário mínimo proporcional à sua jornada de trabalho, 13º, férias, FGTS. Ou seja: um verdadeiro vínculo empregatício. A lei também estabelece que organizações de médio e grande porte são obrigadas a contratar jovens com idade entre 14 e 24 anos, como aprendizes. Esta cota atualmente é fixada entre 5% e 15% do número total de funcionários de cada empresa.

 

De acordo com a legislação vigente, o contrato de trabalho pode durar até dois anos e, durante esse período o jovem tem a possibilidade de desenvolver competências que serão importantes para sua vida profissional - as chamadas soft skills - e, ao mesmo tempo, fundamentais para o exercício da cidadania. A formação é dividida por uma carga horária compartilhada entre entidades formadoras, onde os aprendizes recebem conhecimento teórico por meio de oficinas e palestras, e as empresas, responsáveis por orientar os jovens sobre noções básicas para o exercício profissional.

 

280 mil novas contratações em 2021

 

Dados do CAGED mostram que entre janeiro e agosto deste ano foram 280 mil novas contratações nesta modalidade levando em consideração as admissões de jovens em todo o Brasil, contra aproximadamente 213 mil desligamentos, o que significa um saldo de novas vagas de aproximadamente 67 mil novos postos de trabalho.

 

Para Humberto Casagrande, CEO do CIEE, o número reflete o preenchimento de oportunidades que deixaram de ser preenchidas em 2020, em virtude do agravamento da pandemia. Deste total, o CIEE foi responsável por preencher aproximadamente 35 mil novas vagas de janeiro a julho, o que representa um crescimento de 57% em comparação com o mesmo período de 2020.

 

“A legislação estabelece uma cota para contratação de aprendizes de no mínimo 5% da força de trabalho de referência da empresa. A iniciativa é voltada a jovens entre 14 anos e 24 anos, que recebem também capacitação profissional. De acordo com informações do Ministério do Trabalho e Previdência, há cerca de 425 mil aprendizes ativos no país. Se todas as empresas cumprissem a cota, o número seria de quase 885 mil”, explicou Casagrande.

 


CIEE

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Economia brasileira segue enfraquecida mesmo com queda nas infecções pela Covid-19

CEIC Leading Indicator, que antecipa dados no ciclo de negócios, foi divulgado nesta semana; confiança na indústria cai pela primeira vez desde abril

 

A atividade econômica do Brasil moderou-se pelo segundo mês consecutivo em agosto de 2021, de acordo com o CEIC Leading Indicator, que antecipa pontos de inflexão do ciclo de negócios, divulgado nesta semana pela CEIC Data, do Grupo ISI Emerging Markets

Segundo o relatório, o indicador não suavizado caiu para 96,6 em agosto, contra 98,1 em julho, mantendo um nível abaixo do patamar de 100. “Esta evolução mostra que a atividade econômica está desacelerando apesar da queda no número diário de infecções pela Covid-19 em todo o país desde o final de julho”, explica o Research Economist para o Brasil, Adriano Morais.

De acordo com Morais, algumas variáveis-chave ajudam a explicar o desempenho recente do CEIC Leading Indicator. A primeira é o índice Ibovespa do mercado acionário, que caiu para 118.781 em agosto, ante 121.801 no final de julho.

“Isto representa o segundo mês consecutivo de queda e uma perda total de 6,3% nos últimos dois meses, o que pode ser atribuído, em parte, às incertezas envolvendo os maiores preços de eletricidade e combustíveis no país, além de menores preços internacionais do minério de ferro”, afirma.

 

Queda na confiança da indústria

A análise aponta que a confiança na indústria também caiu pela primeira vez desde abril de 2021, caindo 1,4 pp, para 7%, o que, segundo o economista, pode ser explicado pela escassez global de peças e componentes na indústria de transformação e por pressões inflacionárias. Por outro lado, a confiança da indústria da construção segue em expansão, já que o índice de expectativa de compra de insumos recuperou a maior parte de suas perdas em agosto, saltando de 53,8 para 55,9 no mês anterior.

CEIC Data Reprodução

Expectativa de inflação ao consumidor sobe

O indicador de expectativa de inflação ao consumidor subiu pelo sétimo mês consecutivo para seu valor mais alto desde julho de 2017 – 6,9 – uma vez que os brasileiros têm visto um aumento de preços em quase todos os grupos de bens de consumo.

A versão suavizada do CEIC Leading Indicator sugere que o último pico do ciclo de negócios do Brasil aconteceu em janeiro de 2021, e que o país se encontra em uma fase de esfriamento da atividade econômica desde então. O indicador caiu para 97,5 em agosto e agora está firmemente abaixo da tendência de longo prazo de 100, pelo terceiro mês consecutivo.

Este desempenho foi confirmado pela contração de 0,1% do PIB no 2º trimestre de 2021, ante o trimestre anterior, apesar do aumento significativo (12,4%) na base anual devido à baixa base de comparação em 2020.


Agosto registra 111 pedidos de recuperação judicial, a maior quantidade desde o início de 2021, revela Serasa Experian

Alta foi impulsionada pelo setor do Comércio, que tem a participação mensal mais expressiva desde 2017


O mês de agosto registrou o maior número de pedidos de recuperação judicial desde o começo de 2021. Foram 111 requisições durante o período, um crescimento de 50% em comparação ao mês anterior, que marcou 74 solicitações. De acordo com o Indicador de Falências e Recuperação Judicial da Serasa Experian, o segmento do Comércio possui a maior representatividade mensal desde 2017, já que 43,2% das requisições partiram desse setor. Na análise por porte foram as micro e pequenas empresas que mais demandaram. Confira as informações na íntegra no gráfico e nas tabelas abaixo.


Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, o crescimento expressivo das requisições está ligado diretamente aos riscos econômicos que vêm se elevando desde o início de agosto no país. “As questões políticas, a crise hídrica e o aumento da inflação passaram a afetar negativamente a saúde financeira dos consumidores, o que prejudica, principalmente, os negócios do segmento de comércio e as micro e pequenas empresas, que ainda estavam se reerguendo com o relaxamento das medidas restritivas referentes a pandemia”.


Pedidos de falência têm queda de 0,5% em agosto

Ainda no comparativo de agosto de 2021 com o mês anterior, os pedidos de falências marcaram leve queda de 0,5%, totalizando 95 solicitações ante as 100 registradas em julho. Também nesta análise são as micro e pequenas empresas que têm destaque, com 60 requisições, seguidas pelos negócios de médio porte (19) e grande (16). O segmento que mais demandou pelo recurso foi o de Serviços, que teve 60 pedidos no período. Em sequência estão a Indústria (19), o Comércio (16) e o setor Primário, que não teve nenhuma solicitação.

Clique aqui e veja a série histórica do indicador na íntegra

 

 

Serasa Experian

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Qualidade na educação: muito mais que índices de aprendizagem

Qualidade na educação é um conceito complexo que pode se modificar conforme o contexto, os valores, a cultura e a identidade de cada local. O assunto está sempre presente nas discussões sobre as políticas públicas da educação no país. Isso ocorre porque uma educação de qualidade é fundamental para promover mudanças significativas. Sabemos que sem ela não haverá condições de alcançar avanços fundamentais em nosso país.

É certo que a educação não vai resolver sozinha todos os desafios do Brasil, mas para melhorar e qualificar a participação cidadã e política, e promover uma sociedade mais saudável, reduzindo a pobreza e as desigualdades sociais, o caminho passa, sem dúvida, pela educação. Para proporcionar uma educação de qualidade para todos, há um amplo leque de componentes envolvidos, tais como a formação do professor, a governança e a gestão das escolas, as condições de trabalho e ensino, a infraestrutura, os materiais didáticos, dentre outros.

Mas afinal, o que garante qualidade na Educação?

Para a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e a OCDE (Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico), a qualidade na educação envolve relações entre os recursos materiais e humanos. Ela pode ser medida por meio do desempenho dos alunos como, por exemplo, utilizando-se dos resultados apresentados pelo Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). O índice relaciona informações do rendimento escolar e do desempenho dos estudantes, numa combinação entre o fluxo (aprovação/reprovação) e a aprendizagem (proficiência em matemática e português), demonstrando em valores de 0 a 10 como está o andamento dos sistemas de ensino no Brasil, tanto em âmbito nacional quanto nas unidades da federação, nos municípios e até mesmo nas escolas.

O último Ideb, divulgado em 2019, confirmou mais uma vez uma tendência na educação brasileira: os índices são sempre melhores no início do primeiro ciclo, vão perdendo força no final desse ciclo e ficam praticamente estagnados no ensino médio. Os dados levam em conta todas as redes de ensino, porém, é nas municipais que se concentram seis de cada dez alunos do ensino fundamental em nosso país.

Os desafios da educação básica brasileira não são conjunturais, são problemas de ordem complexa que exigem a implantação de estratégias de médio e longo prazos. E é nesse sentido que o trabalho desenvolvido pelos Arranjos de Desenvolvimento da Educação (ADEs) merece destaque, representando uma alternativa que já apresenta resultados positivos na implantação de programas que contribuem para que os municípios consigam superar seus desafios e dar saltos de qualidade na educação.

No trabalho de cooperação intermunicipal, as metas são estabelecidas em conjunto, elencando as prioridades comuns do território. Por conta disso, as prefeituras ou outros cargos públicos podem ser renovados, mas o programa continua em desenvolvimento. Relações partidárias tampouco se envolvem nesse modelo de trabalho. A proposta é que o ambiente de debate nos ADEs seja suprapartidário, respeitando diferenças e valorizando semelhanças.

No Brasil, já são 13 diferentes experiências de Arranjos implantadas, que envolvem 225 municípios. Com baixo custo e grande colaboração entre todos, esses territórios vêm alcançando resultados significativos – e indicadores como o Ideb mostram a efetividade do trabalho. Não há dúvidas de que alcançar a qualidade na educação para um número cada vez maior de crianças e jovens é fator fundamental para tornar o Brasil um país melhor para todos os seus cidadãos. Talvez, criar um contexto de independência dos fatores políticos possa ser um tempero extra para garantir melhores condições aos nossos alunos.



Maria Paula Mansur Mäder - mestre em Comunicação e Linguagens, doutora em Educação e pesquisadora do Instituto Positivo

Como montar uma carteira de investimentos diversificada?

Sempre que falamos em investimentos, é fundamental saber que os produtos e sugestões feitas por profissional qualificado, no caso o assessor de investimentos, não são estáticas, portanto, variam no decorrer do tempo. Além disso, dependem de inúmeras variáveis como o cenário político, econômico, geopolítico, entre outros. 

No longo prazo, a diversificação é o fator predominante para o sucesso de uma carteira de investimentos. O segredo está em aplicar entre vários tipos de produtos, setores de atuação, mercados e moedas, por exemplo. Desta forma, a carteira estará equilibrada e os investimentos mais protegidos.  

Para um portfólio saudável, é recomendado possuir sete tipos de investimentos: 

  • Pós-fixados;
  • Prefixados;
  • Inflação;
  • Multimercado;
  • Renda Variável;
  • Alternativos;
  • Internacional. 

Existe a possibilidade de investir diretamente em produtos isolados, no caso dos pós-fixados pode ser em um CDB atrelado ao CDI, por exemplo. Outra opção é aplicar o dinheiro em outro CDB com taxa pré-estabelecida. Na inflação o investidor pode comprar títulos públicos como as NTN-Bs, ou seja, o Tesouro IPCA. Outra alternativa é o investimento em ações diversificando entre empresas e também em setores de atuação.

Conforme explicado acima, essa é uma maneira de investir em produtos de forma individualizada, ela exige uma maior dedicação e conhecimento das características de cada um deles. 

Para aqueles que possuem menos conhecimento ou tempo para se dedicar aos estudos, é possível diversificar em fundos de investimentos. Por meio deles pode-se escolher o tipo de exposição como: referenciado DI, multimercado e ações etc. Neste caso o investidor vai delegar a administração destes recursos a um profissional qualificado, chamado gestor. 

Resumindo, com essas dicas não é suficiente pensar apenas na quantidade de investimentos na carteira, mas também em quais tipos de investimentos. Pois, às vezes, investir em um único fundo já significa diversificar e ter uma parcela de investimentos internacionais ou inflação, por exemplo. 

Quando falamos sobre rentabilidade, é possível medir de forma ponderada a evolução de cada produto investido. Na XP, por exemplo, não é preciso se preocupar com isso, pois a própria corretora faz esse cálculo, inclusive, produz um gráfico para facilitar o acompanhamento da carteira do investidor. 

 

Por que as pessoas “correm” da renda variável? 

Esse tipo de investimento, de fato, não é para conservadores. Muitas vezes, as pessoas se identificam como conservadoras e acabam ficando de fora da bolsa. Porém, com conhecimento adequado é possível chegar a um cenário confortável investindo pequenas quantias na B3. Assim, esses investidores acabam descobrindo que não são tão “conservadores” quanto imaginavam. Claro que isso não é uma regra, mas em geral, o investimento ideal é aquele que te faz dormir bem, por isso, é recomendado tomar risco daquilo que você entende e se sente confortável. 

 


Diogo Santos - assessor de investimentos da iHUB, escritório credenciado à XP. 

 

Saiba mais sobre o mercado de trabalho para o segmento de estética e beleza, um dos mais promissores do Brasil

Pandemia da Covid-19 aqueceu ainda mais a área


Nos últimos anos, a área da beleza e estética têm crescido de maneira exponencial e nem mesmo a Covid-19 conseguiu reduzir o consumo de cosméticos, ainda que por meio das compras on-line.  Segundo Juliana Machado, coordenadora dos cursos de pós-graduação de Biomedicina da Unyleya, um dos legados que a pandemia deixará ao mercado são os cuidados com a beleza do rosto, uma vez que reuniões online acontecem de maneira frequente e este tipo de cuidado está sendo muito mais rotineiro e por muito mais pessoas.  Ela fala sobre o mercado de trabalho na área, perspectivas e dá dicas para quem deseja trabalhar na área.

A principal mudança que a Covid-19 trouxe no âmbito da estética foi nos olharmos mais frente a uma câmera, observarmos nossos trejeitos, modo de rir, e principalmente quando falamos. Isso fez com que homens e mais ainda as mulheres achassem queixas e incômodos em seus rostos, aumentando o tratamento de harmonização facial”, declara.

Segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) o ano de 2020 registrou um crescimento de 5,8% no Setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos. Esse percentual mostra que mesmo durante o período de pandemia e tantas adversidades o mercado da estética se mantém como um dos mais promissores do Brasil. Essa tendência se confirma no primeiro quadrimestre, com 5,7% de crescimento em 2021 segundo a ABIHPEC.

“Só consigo enxergar crescimento no segmento de estética. É um mundo que precisa muito ser explorado. Muitos estudos e descobertas ainda precisam acontecer para avançarmos com a tecnologia, tanto dos procedimentos como também de cosméticos. Muitas disfunções são de etiologias desconhecidas, não se sabe como são desenvolvidas, ou por que se manifestam”, complementa Juliana.   


Entenda como está o mercado de trabalho para o segmento

O mercado da estética oferece oportunidades a quem se capacita e busca novos conhecimentos, técnicas de aplicação e na apresentação da área para a sociedade, considerando uma forma moderna e inclusiva de entender a estética e a busca para enaltecer a beleza de cada pessoa.

O mercado de trabalho é amplo e o profissional pode atuar em clínicas de estética, spa, consultórios, salão de beleza, clubes e até mesmo em empresas.   Os pré-requisitos para as inúmeras vagas de trabalho são, principalmente, a graduação em uma área da saúde, com a devida especialização e cursos de atualização. Dessa forma, o profissional poderá se habilitar em órgãos como o Conselho Federal de Biologia e Biomedicina (CFBB).

A profissão oferece diversas possibilidades de atuação, seja como empreendedor ou prestador de serviço, com faixa salarial variável de acordo com funções e procedimentos realizados.


Pretende ingressar na área? Veja dicas e cursos!

A coordenadora dos cursos de pós-graduação de Biomedicina da Unyleya, Juliana Machado, oferece algumas orientações para quem deseja entrar na área. “Estude muito, faça cursos. Quanto mais, melhor. Capacite-se e aprenda diversas técnicas. Aprimore as técnicas aprendidas desenvolvendo a sua forma de trabalhar. O perfil ideal para essa profissão é amar o que faz e ter empatia pelas pessoas. Lembre-se: você vai cuidar e tratar de pessoas, lidar com a vulnerabilidade delas e a partir do momento que conseguir trabalhar com isso de maneira humana, você obterá sucesso e gratidão”, finaliza. 

 

 

Juliana Tironi Machado  - Coordenadora dos cursos de Pós-Graduação de Biomedicina Estética, Enfermagem Estética, Farmácia Estética, Saúde Estética Interdisciplinar e Gestão da Qualidade em Saúde – Administração Laboratorial, da Unyleya.

 

Unyleya

https://unyleya.edu.br/

https://unyleya.edu.br/pos-graduacao-ead/


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