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domingo, 1 de agosto de 2021

Os Hormônios e O Emagrecimento

 A Relação Entre O Sistema Hormonal E O Emagrecimento. A Dra. Bruna Marisa, Especialista Em Emagrecimento, Nos Explica Essa Relação E Os Hormônios Envolvidos.


Todos os dias surgem novas dietas, desde aquelas que prometem milagres, aos métodos que são até mesmo curiosos. Mas é preciso entender que para emagrecer, todo o sistema hormonal precisa estar funcionando corretamente. Só assim o emagrecimento acontecerá de maneira satisfatória. Por isso, vamos falar sobre alguns hormônios que precisam estar ok para que contribuam para o seu emagrecimento, mas antes, vamos esclarecer:


O que são Hormônios?

Os hormônios são substâncias químicas responsáveis por controlar várias funções do organismo. Essas substâncias são produzidas e lançadas no sangue pelo sistema endócrino ou por neurônios especializados, funcionando como um sinalizador celular.

Os principais hormônios do corpo humano são o GH (hormônio do crescimento), a tiroxina (T4), o ADH (antidiurético), a adrenalina, a insulina, o estrogênio, a progesterona, a prolactina, a testosterona, entre outros. Existem alguns hormônios que são mais importantes nesse processo de emagrecimento. Vamos ver quais são:


TIREOIDE

 Os hormônios da tireoide têm total influência sobre o metabolismo do corpo inteiro e eles fazem muita diferença.

Tem muita gente que fala que engorda por causa “da tireoide”, mas não é bem assim. O hipotireoidismo é quando a tireoide produz os hormônios em uma quantidade diminuída. Com certeza isso diminui o metabolismo do corpo e quando isso acontece, a pessoa vai ter uma dificuldade em emagrecer, mas dizer que ganhou 10, 15, ou 20 quilos por problemas na tireoide é falso. Pode até haver uma junção do hipotiroidismo mal controlado com a má alimentação, os gastos energéticos e a falta de atividade física. A tireoide tem sim a sua influência, mas o que a gente precisa, é de um adequado controle hormonal - diz a Dra Bruna Marisa, médica, especialista em emagrecimento, membro da SBEM e pós graduada em medicina ortomolecular e endocrinologia.

 

TESTOSTERONA

Testosterona é outro hormônio que faz parte de todo esse processo, ela é relacionada diretamente com ganho de massa magra e com a redução do percentual de gordura.

A maioria das mulheres usam anticoncepcional, que tem hormônios femininos, e o uso desses hormônios interferem totalmente na testosterona. É necessário o acompanhamento médico para dosar esses hormônios, interpreta-los, a ponto de ajudar no controle ideal desses hormônios para o auxílio desse processo de emagrecimento – Alerta a Dra. Bruna Marisa.

 

GH

GH é o hormônio responsável pelo crescimento e estimula a reprodução celular em humanos e outros animais vertebrados.

Este hormônio faz toda a diferença no processo de emagrecimento e por isso, é importante saber como está o seu sono, se você acorda descansado, se dorme pelo menos de 6 a 8 horas por noite, porque a produção do GH é a noite e acontece em picos, de acordo com o ritmo circadiano. A pessoa que dorme mal, ou que acorda várias vezes ou sente que está sempre cansado, pode estar passando por uma deficiência de produção deste hormônio e isso atrapalha o emagrecimento, pois o GH é um hormônio lipolítico e precisamos dele funcionando adequadamente para que tenhamos um melhor funcionamento desse metabolismo e da ação de quebra de gordura, que facilita no processo de emagrecimento – explica a Especialista em emagrecimento, Dra. Bruna Marisa.

 

CORTISOL

Cortisol é um hormônio que aumenta a glicose. É um corticosteroide da família dos esteroides, produzido pela parte superior da glândula suprarrenal diretamente envolvido na resposta ao estresse. O cortisol é um dos hormônios contrarreguladores que aumenta a glicose. O estresse aumenta o cortisol e o cortisol aumenta a glicose.

 

Sabemos que o estresse é inimigo do emagrecimento. Mas como fazer para não se estressar com as situações do dia-a-dia?

Não vamos deixar de nos estressar, mas precisamos aprender a não deixar que o estresse continue nos atingindo ao longo do dia. O segredo está em saber gerenciar esses conflitos, saber lidar com os problemas ao invés de ficar remoendo esses problemas. A diferença está em como você vai encarar e reagir aos acontecimentos naturais, para que isso não interfira negativamente na sua saúde - Aconselha a Dra Bruna Marisa

 

E Devemos Fazer Reposição Hormonal?

Segundo a Dra Bruna Marisa. Sim. Depois de uma minuciosa avaliação médica, se for preciso, a reposição hormonal, tanto feminina quanto masculina, deve ser feita, quando repercute no corpo e na mente, porque a mente está totalmente ligada aos hormônios; e aí tudo começa a depender dos nossos pensamentos, de como encaramos e respondemos a cada situação.

Concluindo, estes são os hormônios mais importantes no processo de emagrecimento e de hipertrofia muscular. Por isso é importante um checkup para verificar se todos eles estão controlados, e assim, obter sucesso em todo o processo.

 


Dra. Bruna Marisa - médica, pós graduada em Endocrinologia, membro da SBEM, pós graduada em Medicina Ortomolecular, especialista em Emagrecimento e Low Carb, com vários cursos na área de Medicina Esportiva, onde também atua. Autora do E-Book: Guia de Emagrecimento Definitivo e Duradouro.

www.drabrunamarisa.com.br

Instagram: @drabrunamarisa


3 dicas caseiras para não desidratar pele e cabelos nos dias frios

O clima frio e o ar seco fazem com que a camada mais externa das células da pele encolha, o que prejudica a ação das proteínas que fazem a barreira cutânea - responsável por não deixar que penetre agentes externos na pele e no couro cabeludo.

O farmacêutico homeopata Jamar Tejada da capital paulista, explica que quando essa barreira é quebrada a pele fica seca e sujeita à descamação e afeta principalmente algumas áreas como como as bochechas e as mãos, dando aquele aspecto de descuido durante o inverno.

Além disso, a queda dessa proteção natural aumenta o risco de sensibilidade, irritação e processos inflamatórios que podem ser mais graves, por isso vale o alerta: "Hábitos errados no inverno também podem piorar a qualidade da pele e do couro cabeludo, mas dá para evitar", diz Jamar.

• Cuidados com os banhos demorados e muito quentes: a água em alta temperatura retira a oleosidade e favorece o aparecimento da dermatite seborreica, inflamação da pele caraterizada por descamação (no couro cabeludo, a popular caspa, por exemplo).

• Bucha não: Esfregar em excesso a pele do corpo com buchas também agride demais os tecidos e resseca ainda mais.

Para minimizar os efeitos dos dias frios o farmacêutico revela três receitinhas interessantes para fazer em casa e ainda deixa a dica: "Em todos as receitas pode ainda acrescer algumas gotas (de 10 a 20 gotas) de óleo de copaíba, rosa mosqueta, calêndula e semente de uva, que além de hidratar possuem propriedades antioxidantes de proteção e inibição de agentes externos como fungos e bactérias", afirma.


Creme caseiro para pele ressecada

• 1 xícara de coco ralado

• 1 colher de aveia

• 1 copo de leite morno

Bata todos os ingredientes no liquidificador até virar um creme uniforme e passe em todas as áreas em que a pele esteja bastante seca. Deixe agir por 15 minutos e enxague a seguir com água.


Máscara para cabelo seco

• 1 abacate

• 2 colheres de chá de suco de limão (para cabelos loiros)

• 2 colheres de chá de vinagre de maçã (para cabelos escuros)

• 1 litro de água

Esmague bem o abacate e aplique-o nos cabelos e no couro cabeludo, massageando vigorosamente durante 5 minutos. Coloque uma touca plástica para aquecer. Lave com shampoo não alcalino. Adicione as 2 colheres de chá de suco de limão (cabelos loiros) ou as 2 colheres de chá de vinagre de maçã (cabelos escuros) a 1 litro de água para a lavagem final. Seque bem com a toalha.


Para se livrar das caspas

• 1 colher (sopa) de sálvia

• 1 (sopa) de alecrim

• 1 xícara de água fervente

Misture tudo, deixar esfriar e aplique no couro cabeludo. Faça este tratamento antes de passar o xampu.



Jamar Tejada - Farmacêutico graduado pela Faculdade de Farmácia e Bioquímica pela Universidade Luterana do Brasil, RS (ULBRA), Pós-Graduação em Gestão em Comunicação Estratégica Organizacional e Relações Públicas pela USP (Universidade de São Paulo), Pós-Graduação em Medicina Esportiva pela (FAPES), Pós-Graduação em Comunicação com o Mercado pela ESPM, Pós-Graduação em Formação para Dirigentes Industriais com Ênfase em Qualidade Total - Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-(UFRGS) e Pós-Graduação em Ciências Homeopáticas pelas Faculdades Associadas de Ciências da Saúde. Proprietário e Farmacêutico Responsável da ANJO DA GUARDA Farmácia de manipulação e homeopatia desde agosto 2008. https://www.tejardiando.com.br


Com a chegada do inverno, conheça quatro dicas que podem ajudar a espantar o frio e praticar mais exercícios físicos

 Com temperaturas baixas e o frio, o inverno é uma das principais razões para a queda na prática de exercícios físicos; saiba como mudar isso

 

No dia 23 de julho, começaram as Olimpíadas de Tóquio, no Japão. E assistir a uma sequência de grandes esportes como basquete, ginástica artística, atletismo, vôlei, ciclismo e canoagem, dentre outros, pode ser um ótimo estímulo para incentivar a prática de esportes diariamente. 

 

Entretanto, enquanto o Japão está no auge da estação de verão, no Brasil, o inverno já chegou provocando mudanças nos hábitos com temperaturas bem mais baixas principalmente no Sul e Sudeste do País. E essa mudança de clima pode afetar a disposição de fazer exercícios físicos. 

 

Uma cama quente e a sensação de preguiça são os principais fatores que justificam essa diminuição na vontade de se exercitar. Mas vale lembrar que praticar exercícios físicos no inverno pode trazer muitos benefícios. Abaixo, o clínico geral Renan Conde Passos, do hospital HCGS dá dicas de como praticar exercícios físicos no inverno

 

    • Queime mais calorias: ao se exercitar em um clima frio, o corpo humano é obrigado a ajustar a temperatura corporal, para que as células aumentem o consumo energético e transforme em calor, para ficarmos aquecidos. Isso resultará em uma significativa perda calórica;

 

    • Melhore a saúde do seu coração: à medida que você pratica um exercício físico, o seu coração trabalha constantemente para bombear sangue suficiente para suportar o seu ritmo físico. Ou seja, uma ótima forma de manter seu coração ativo e saudável;

 

    • Sinta o bem-estar emocional e mental: praticar uma atividade física auxilia na produção e liberação dos chamados hormônios do “prazer”, tais como: dopamina, serotonina, endorfina e ocitocina. Essa união é capaz de proporcionar um bem-estar emocional e mental, tão importantes em um momento como o atual, de pandemia.

 

    • Durma melhor: um esporte praticado de forma regular e constante é capaz de proporcionar uma noite de sono bem dormida e ainda melhorar a qualidade de vida.

 

Vale destacar que, além das dicas acima, a prática de exercícios físicos no inverno é uma das melhores formas para fortalecer o sistema imunológico, pois a exposição ao frio pode balancear o número de leucócitos e granulócitos, responsáveis pelo funcionamento adequado do nosso sistema de defesa.

 

Se não for possível encarar o frio para se exercitar, não tem problema! Exercite-se dentro de casa, com o auxílio dos móveis – sofá, cadeira, dentre outros. “Uma das grandes vantagens de fazer exercícios físicos no frio é que temos uma rápida perda da temperatura corporal, o que obriga o nosso metabolismo a aumentar para que as células consumam mais energia e se transformem em calor para nos manter aquecidos, os treinar no inverno você usa essa vantagem do gasto calórico extra ao seu favor para reduzir a gordura corporal”, explica Renan. 

 

Por fim, lembre-se sempre de, durante os exercícios, manter-se aquecido com roupas adequadas e específicas para atividades ao ar livre, além do uso da máscara e, sempre, respirar pelo nariz. Isso previne contra a possível infecção pelo coronavírus (Covid-19) e evita o ressecamento das vias aéreas devido ao contato com ar mais frio. 

 


Hospital Casa de Saúde Guarujá

Como perder gordura ao invés de massa magra

  Você vive à base de dietas restritivas e a balança mostra uma boa perda de peso. No entanto, as gordurinhas continuam lá. Já pensou que você pode estar no caminho errado?  

“A gordura em excesso é prejudicial para o nosso corpo e realmente é preciso eliminá-la. Mas, o que ocorre, é que muitas pessoas acabam investindo em dietas que resultam mais na perda de água e massa muscular do que na gordura. Por isso, quando se fala em emagrecimento, deve-se considerar além do número na balança, também a composição corporal”, explica a Dra. Claudia Chang, pós-doutora em endocrinologia e metabologia pela USP e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

 

Por que não devo perder massa magra?

Nosso corpo precisa de massa magra (que são os músculos). Sua redução pode causar danos ao organismo, dentre eles, destaca-se a redução da taxa metabólica basal (energia gasta para se viver). Com essa redução há tendência para reganho de peso.

 

E como saber se estou perdendo gordura ou massa magra?

Não é difícil saber se você está eliminando massa magra ou adiposa. Veja algumas dicas:

 

Fique atento ao espelho

Essa é a primeira maneira de identificar como está perdendo peso. Perceba se você continua acumulando gordura em algumas partes do corpo, mesmo com a balança indicando quilos a menos. 

“Mas cuidado com o exagero para não ser acometido pelo famoso body checking, um comportamento perigoso de checagem excessiva e constante do corpo, com uma extrema preocupação com a aparência física, podendo se tornar um distúrbio relacionado à autoimagem. A ideia aqui é perceber sua transformação aos poucos, mas sem ficar se olhando no espelho de hora em hora”, alerta Claudia Chang.

 

Faça uso de uma fita métrica

Outra forma de identificar a perda de massa magra é com a ajuda de uma fita métrica. Meça a sua circunferência abdominal. Caso haja perda de peso e redução predominante na circunferência abdominal significa que está ocorrendo uma perda adequada de gordura. Caso haja perda de peso sem mudança no valor da circunferência, provavelmente deve estar ocorrendo maior perda de massa magra do que gordura, o que acaba sendo ruim.

 

Teste suas roupas

Suas peças podem mostrar o que a balança esconde. Analise o caimento delas no seu corpo, se as blusas estão mais apertadas na barriga e a calça não está fechando.

 

Métodos de avaliação de composição corporal

Existem exames que conseguem avaliar o quanto há de gordura e de massa magra (músculos). Dentre eles, a bioimpedância e a composição corporal por DEXA. “A análise regular desses exames durante o processo de perda de peso auxilia muito nos resultados”, diz a endocrinologista.

 

Consulte um especialista

“Nosso corpo tem uma capacidade muito maior para ganhar do que perder peso. Sem falar nos aspectos que dificultam ainda mais o emagrecimento, como avanço da idade, genética, problemas hormonais, sedentarismo, entre vários outros. Daí a importância de seguir um tratamento personalizado, que atenda às necessidades específicas de cada paciente”, finaliza Claudia Chang.

 

Como conseguir um bumbum na nuca e lisinho sem cirurgia ou malhação

Divulgação
Procedimentos estéticos não invasivos são alternativas para quem não quer enfrentar o bisturi. Associação de tratamentos garante resultado rápido e retorno às atividades rotineiras sem repouso

  

Ter o bumdum empinado e durinho é um desejo de muitas mulheres.  Contudo é possível que algumas ainda não tenham coragem de se arriscar às cirurgias. Por outro lado, a malhação pode exigir muito tempo e dedicação para se chegar ao objetivo. A boa notícia é que a tecnologia evoluiu e procedimentos estéticos não invasivos já são capazes de alcançar resultados tão bons quanto os da cirurgia, isso sem corte, dor, internação, dias de repouso e claro, sem os riscos que uma cirurgia com anestesia podem ter.

A pesquisa mais recente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), divulgada em 2016, mostrou que a procura por procedimentos estéticos não cirúrgicos aumentou 390%, em dois anos. Os números são sentidos no consultório da farmacêutica Mayara Camargo, que explica que é durante o inverno que as clientes começam a focar mais nessa parte do corpo.

Isso porque é agora que se começa a planejar as férias de verão e todas desejam exibir uma boa silhueta usando o biquíni.  “Pedidos para diminuir são raros, a maioria tem vontade de aumentar, modelar e definir o glúteo. A estética não invasiva tem tratamentos direcionados para melhora das disfunções para aquelas que têm o bumbum muito grande,  flacidez, celulite e até mesmo para aumentar o volume”, detalha Mayara, que comanda em Goiânia, a clínica Farmalaser Estética Avançada.  

O famoso bumbum na nuca faz a cabeça das clientes. “A mulherada fica realmente muito empolgada com a possibilidade de ter um glúteo torneado, durinho e sem celulite, sem ter que precisar ir para uma cirurgia. Depois das sessões, as únicas exigências são as massagens na região tratada e vida normal”, diz.

De acordo com Mayara, a idade das mulheres que buscam os procedimentos é de 22 a 55 anos. Entre os tratamentos disponíveis estão: corrente russa que auxilia no fortalecimento muscular tratamento de dentro para fora; A aplicação de bioestimuladores de colágeno tem grande poder em amenizar as celulites e uniformizar a pele, além  de ajudar no aumento do volume por ser um preenchedor; "Já os fios de PDO podem ajudar na sustentação dessa região para aquelas que já tem um certo volume e querem melhorar a flacidez”, completa ao ressaltar que a associação de um ou mais desses procedimentos, garante resultados mais eficientes.

Mayara fala também da carboxiterapia e ozonioterapia que agem na quebra de gordura que pode estar localizada em regiões próximas dos glúteos. Essas gorduras atrapalham na definição da região do bumbum e esses tratamentos quebram as gorduras.  “O mais importante é fazer uma avaliação rigorosa da paciente, alinhar as expectativas com tratamento e desenvolver  um plano de sessões que podem variar de 3 a 10 atendimentos de acordo com cada pessoa. A melhora pode ser notada a partir de  20 dias da primeira sessão”, explica. No ponto de vista da profissional é o corpo da mulher que  vai oferecer as possibilidades pois é preciso valorizar os traços naturais e respeitar a harmonia corporal, sem exageros.

 

Tônicos capilares: será que funcionam mesmo?

Tricologista explica sobre a eficácia dos tônicos capilares para tratar queda capilar


O tônico capilar, normalmente, é um produto de permanência, o que é isso? Diferentemente de um shampoo ou de um condicionador que você usa, deixe alguns minutos e enxágua depois, o tônico capilar é aquele que você vai aplicar no couro cabeludo e deixar agir por muitas horas para a ação plena dos seus componentes na região. Existe grande variedade no mercado, mas os tônicos têm uma característica em comum: eles são formulados para resolver problemas capilares, sejam como coadjuvantes para casos graves ou reverter desordens moderadas do couro cabeludo.

A explicação vem das colocações do médico e tricologista Dr Ademir Leite Junior. Ele complementa: “O uso dos tônicos capilares deveriam ser indicações de terapeutas capilares e tricologistas, sobretudo para cuidados com o couro cabeludo e queda capilar, pois um especialista conseguirá modular essas indicações respeitando a individualidade do paciente”.

Sejam eles industrializados ou manipulados, os tônicos capilares vão fazer um trabalho de fora pra dentro, entregando ingredientes para a pele do couro cabeludo, para que aquelas estruturas foliculares, as raízes do cabelo, possam receber estímulos específicos para melhor função capilar.


Para quem é indicado o uso de tônicos capilares

Por sua forma de apresentação, normalmente líquida e fluida, os tônicos auxiliam na entrega de componentes junto as estruturas mais profundas do couro cabeludo. Normalmente, os pacientes com quadro de queda capilar recebem a indicação de tônico, na intenção de melhor função de crescimento capilar.

Tricologista com mais de duas décadas de atuação, Dr Ademir Junior coleciona experiências de consultório onde um comportamento das pacientes costuma ser recorrente:

“É natural que pacientes, principalmente as mulheres, tenham uma certa resistência a esse tipo de produto porque nem todos os tônicos capilares têm na finalização de penteados ou mesmo na aparência dos cabelos pós aplicação a compatibilidade com a expectativa estética. Ás vezes os cabelos ficam duros, difíceis de pentear, sem brilho ou oleosos. É um efeito pós aplicação e que nada interfere na condição do fio, propriamente dito. O que afirmo para elas é que os tônicos, se estão sendo indicados para combater o problema, são essenciais”.

Solidário a esse tipo de reclamação, o especialista aconselha quem possa estar passando por isso: “Converse com o profissional que está cuidando de você para que avalie se ele não tem opções terapêuticas que possam ser mais cosméticas, se adequa e melhor ao seu penteado, a sua forma de cuidar dos cabelos sem deixar de ter o foco no da indicação do uso crônico capilar que é a melhora da saúde do couro cabeludo e a boa entrega de ingredientes pra raiz do cabelo pra fazer com que esse cabelo cresça de uma maneira saudável, de uma maneira bonita, com mais força e da forma como você quer”, completa.

Dr Ademir lamenta que algumas vezes esse inconveniente estético sabote a constância de tratamentos, mas ele reforça que isso não pode abalar a relação do profissional com o paciente, ao contrário. Por ser entusiasta de uma abordagem mais ampla na investigação, diagnóstico e indicações nos tratamentos, ele valoriza o ganho de confiança por parte do paciente na eficiência do produto, por isso, é sempre categórico quanto ao respeito a individualidade de cada paciente para que alinhem as expectativas durante o tratamento.

 


Fonte: Blog O Tricologista (http://otricologista.com/)

Podóloga ou pedicure? Entenda a diferença entre as profissões

Descubra tudo sobre a terapia responsável por aliviar as dores causadas por calos, unhas encravadas e que, entre as outros males, atingem essa área do corpo


São os pés que nos levam para todos os locais e nos sustentam ao longo dos dias, mas será que cuidamos adequadamente dessa parte do corpo? Para saber qual profissional recorrer em caso de problemas, é preciso, antes, entender a diferença entre as funções de cada um. Quando o assunto é saúde, quem responde é a podologia, ciência que, de forma geral, estuda os pés. A denominação refere-se aos cuidados e tratamentos relacionados a esses membros que, por meio de conhecimentos científicos e técnicos, desenvolvem uma terapia responsável por aliviar as tensões, dores, calos, unhas encravadas, entre outros males. 

Os podólogos são preparados para cuidar da saúde dos pés de forma profissional e possuem conhecimento específico para tratar doenças que atingem as unhas e os pés. “Diferente de pedicures, que focam na estética, o trabalho deste outro profissional é principalmente direcionado em saúde e bem-estar. Os profissionais podem auxiliar na identificação de causas de dores, orientando quanto aos melhores tratamentos e produtos corretivos e preventivos”, explica a podóloga Maria Lourdes Pinheiro, coordenadora técnica da Doctor Feet.

Para atuar como pedicure ou manicure, na maioria das vezes, são realizados cursos livres com duração de 60 a 160 horas, que capacitam para realizar tarefas como corte de unhas, polimento e esmaltagem. Há ainda cursos específicos para quem deseja criar desenhos e aplicar unhas de gel e acrílico. Já para o podólogo, é exigido o técnico em podologia, que dura aproximadamente dois anos e preenche uma lacuna no cuidado e tratamento dos pés, dando ênfase a um atendimento multidisciplinar da área da saúde. 

“O podólogo não substitui um tratamento avançado da área médica, mas o profissional é um auxiliar muito importante na identificação dos sintomas de patologias sérias dos pés nas áreas de ortopedia, dermatologia, angiologia, endocrinologia e outras”, afirma Maria Lourdes. Por isso, é muito comum que os podólogos indiquem médicos quando o problema pode precisar de intervenção medicamentosa ou cirúrgica. 

Os médicos, por sua vez, indicam podólogos para cuidar da saúde geral e dos pés. “Cuidando do bem-estar da população com foco na saúde, o podólogo é cada vez mais reconhecido, principalmente em tempos difíceis como o que estamos vivendo, com sobrecarga no sistema de saúde”, complementa Maria.  

 


Doctor Feet

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Cabelo branco é uma questão estética ou um problema de saúde?

Dermatologista Dra Adriana Vilarinho e Hair Stylist Luigi Moretto revelam tudo sobre os fios grisalhos


É natural que o relógio biológico começa a dar sinais quando a idade avança. E um dos primeiros são os temidos fios brancos. Na maioria das vezes, o aparecimento deles causa apenas uma preocupação estética, a qual tinturas, mechas e tonalizantes conseguem por um fim agregando ainda uma mudança estética muito agradável. Mas, quando o embranquecimento das madeixas ocorre de forma precoce, pode star atrelado a uma alteração genética ou, como consequência de alguma patologia.

"Cada pessoa tem um tempo e uma razão para que os fios brancos comecem a aparecer, mas, em geral isso acontece a partir dos 40 anos. Do ponto de vista médico, a coloração dos cabelos depende do pigmento chamado melanina", explica Luigi. São os melanócitos, as células que ficam localizadas na raiz do cabelo e são os responsáveis pela produção da melanina. Os cabelos brancos surgem quando envelhecemos, pois os melanócitos também envelhecem e começam a perder a capacidade de produzir esse pigmento.

O alerta é para que quem apresenta fios brancos antes dos 30 anos. Daí sim, isso pode portar um problema genético, que pode ser uma alteração no gene que é responsável por regular a produção de melanina.

"A etnia também pode ter ligação com os fios grisalhos. Os caucasianos costumam perceber por volta dos 30 anos, os asiáticos quase beirando os 40 e os afrodescendentes só após os 40", fala Luigi.

Entre as principais causas, a médica Dra. Adriana Vilarinho, dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Academia Americana de Dermatologia (AAD) indicou algumas doenças que precisamos prestar atenção:

"O vitiligo, que é uma doença autoimune, caracteriza-se pela perda da coloração da pele e, em alguns casos, também dos cabelos. O albinismo, que é uma ausência congênita, total ou parcial, de pigmento da pele, cabelos e olhos também pode ter relação com os fios brancos e o
Piebaldismo
que é uma doença congênita em que o paciente apresenta uma mecha frontal de cabelos brancos associada a uma área acrômica triangular na testa completa a lista das doenças que trazem fios mais claros mais cedo", afirma.

Existem ainda diversos outros pontos, que não são doenças, mas que podem levar aos cabelos brancos. Um deles tem sido bem comum nos dias atuais: o estresse.

"Quando o corpo entra em estado de estresse, é natural que haja um aumento de radicais livres em todo o organismo, inclusive nos cabelos. Isso causa agressão às células que fazem a melanina e, como consequência, ocorre um aumento dos fios brancos", lembra a médica.

Luigi lembra ainda que a radiação ultravioleta, a poluição e até o tabagismo podem ajudar a acelerar o envelhecimento dos fios. E os cuidados com os cabelos brancos precisam ser ainda maiores já que possuem uma estrutura diferente, mais porosa, o que facilita a queda e deixa as madeixas mais quebradiças e frágeis.

"É muito importante que certos cuidados sejam tomados para garantir a saúde dos grisalhos. Quem tem cabelo branco geralmente se queixa que os fios vão ficando amarelados. Existem xampus próprios para cabelos grisalhos, pois tiram o amarelado do fio, sem esquecer da tão necessária hidratação e do uso correto dos condicionadores e máscaras capilares especificas para essas madeixas", fala o Hair Stylist.

Os dois especialistas concordam em um ponto importante: nenhum fio branco deve ser arrancado. Isso não ajuda a diminuir, pelo contrario. Só enfraquece a raiz do cabelo e pode gerar problemas no futuro. Para disfarçar os cabelos brancos
existem métodos individuais que salvam a questão estética e devolvem a auto estima.

"Quando a pessoa tem menos de 30% de cabelos brancos, só uns fiozinhos, pode usar um xampu tonalizante, que forma uma espécie de capinha no fio. O problema dele é que, quando você vai lavando o cabelo, a cor vai desbotando. Eles tendem a durar até 20 lavagens. Então, o ideal é que seja usado por quem não tem o hábito ou a necessidade de lavar o cabelo todo o dia. Também tem a tinta permanente, que pinta todo o cabelo até a raiz, recomendada para quem tem mais de 30% de fios brancos", fala Luigi que completa "No mais, eu diria para quem tem cabelo branco que faça procedimentos químicos com atenção de um profissional, já que a química pode ser mais danosa para esses fios mais frágeis".

 

O que significa e em que casos podem ser indicados os produtos "No poo e Low poo"

Antes de adotar a prática é fundamental buscar orientação com o médico dermatologista

 

Os termos “no poo e low poo” tornaram-se muito populares nos últimos tempos com cada vez mais adeptas a essas práticas. Com isso os cosméticos capilares utilizados para essa finalidade ganharam mais espaço nas prateleiras de farmácias e supermercados. Porém primeiro é importante entender a diferença entre "No poo" e "Low poo" já que esses termos, muitas vezes, são usados de forma equivocada.

As técnicas de cuidados com o cabelo chamadas de “No-poo” são aquelas que eliminam totalmente o xampú e os tensoativos da rotina de lavagem dos cabelos, ou seja a lavagem costuma ser apenas com água, vinagre de maçã e outros produtos considerados naturais ( tensoativos são agentes de limpeza e promotores de espuma). É uma técnica que se adequa bem aos cabelos cacheados e crespos.

Já a técnica de Low-poo é descrita na comunidade científica como o uso de xampus com tensoativos mais suaves, sem sulfato. Pessoas com cabelos ondulados e quimicamente tratados costumam se beneficiar bastante com esse tipo de técnica.

Para compreender melhor, a dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS, Daniela Gobbato, reforça que os xampus tem como função primordial a limpeza do couro cabeludo e dependendo do grau de oleosidade do couro cabeludo vamos dar preferência por xampus com um ou outro tensoativo em maior ou menor concentração. Há 3 tipos de tensoativos: aniônicos, que limpam muito, porém pela sua alta detergência, deixam os cabelos mais carregados negativamente e portanto com mais frizz e podem agredir o couro cabeludo e ressecar os fios, são representados pelos sulfatos; os anfotérios, sem sulfato, que promovem uma limpeza mais suave e agridem menos o couro cabeludo e os fios, um dos representantes desse grupo é a cocobetaína; e os não-ionicos , que limpam quase nada, sendo praticamente um condicionador e geralmente são usados nas técnicas de co-wash, que utilizam os condicionadores para a limpeza dos fios.

O alerta é para que antes de adotar a técnica, o médico dermatologista seja consultado. Essas práticas não são indicado para qualquer tipo de cabelo, podendo até piorar o estado geral dos fios.

“Hoje em dia a maioria dos xampus de marcas bem conceituadas costumam mesclar os três tipos de ativos, em maior ou menor concentração, conforme o tipo de necessidade do cabelo. É importante ressaltar que os processos químicos envolvidos na produção dos cosméticos capilares envolvem muito estudos e a indústria investe pesado nisso. Costumo indicar uma rotina de cuidados para os fios envolvendo no-poo ou low poo para cabelos mais ressecados, ondulados a crespos e quimicamente danificados. Importante também é alternar o uso com xampus regulares, pois o acúmulo de produtos que não são devidamente removidos pode se depositar nos fios e deixar os cabelos pesados, opacos e pegajosos, efeito conhecido como “Build up”, especialmente para quem utiliza a técnica de co-wash", explica.

 


Marcelo Matusiak


sábado, 31 de julho de 2021

Multas da LGPD entram em vigor e a mudança da cultura corporativa é o grande desafio das empresas

Política de proteção de dados precisa ser incorporada ao cotidiano empresarial para minimizar os prejuízos aos usuários


As multas e sanções previstas na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) (Lei Federal n.º 13.709/2018) estão previstas para começar a serem aplicadas a partir do dia 1.º de agosto. No Brasil, o grande desafio ainda é mudar a cultura corporativa das empresas, que precisam incorporar a política de proteção de dados ao ambiente organizacional, visando não apenas evitar as punições, mas principalmente a proteção dos dados pessoais dos usuários.

O DPO (Data Protection Officer) e especialista em proteção de dados Mario Toews, diretor da Datalege Consultoria Empresarial, explica que a nova legislação já está vigente desde 18 de setembro de 2020. Porém, em função da pandemia de Covid-19, o Governo Federal optou por adiar o prazo das sanções e multas, permitindo que as empresas tivessem um pouco mais de tempo para fazer as adequações. “A lei já está vigente e permite que qualquer pessoa possa reivindicar o acesso aos seus dados. Por isso, a empresa precisa saber se posicionar e oferecer o tipo de suporte necessário ao usuário. No entanto, até agora as multas não estavam sendo aplicadas, mas, em muitos casos, as empresas já estavam sendo acionadas judicialmente”, comenta.

De acordo com Toews, falta às organizações a adoção de uma cultura de segurança da informação buscando incorporar essa estrutura à rotina dos colaboradores. “A LGPD já está provocando uma nova onda no mercado. A possibilidade de sanções e de multas às empresas vai alterar profundamente a percepção dos gestores e até mesmo dos cidadãos, que tomarão consciência dos seus direitos”, comenta.

Pela LGPD, as instituições públicas e privadas que coletam dados pessoais de clientes, fornecedores e colaboradores devem saber localizar esses dados, além de ter um canal de comunicação, permitindo e facilitando o acesso dos dados pessoais aos titulares. Ao impedir ou dificultar esse acesso, incorrerão em uma infração penal.


MULTAS

Pesquisas de mercado mostram que cerca de 80% das empresas ainda estão alheias à LGPD e a maioria está deixando para a última hora a implantação das medidas previstas na lei. As punições incluem desde advertências até multas que podem chegar a R$ 50 milhões por infração.

Na análise de Toews, hoje em dia ainda não é atribuído o devido valor aos dados pessoais, nem pelo próprio titular e nem pelas organizações, que consideram os dados sob uma ótica ainda bastante utilitarista, apenas como ativos necessários para promover seus produtos e serviços, deixando em segundo plano as questões relacionadas à privacidade dos titulares. “Essas empresas foram deixando a conformidade com a LGPD para depois. Agora, há pouco tempo para implementar as medidas necessárias”, analisa o especialista. Ele salienta que além de ser uma exigência do mercado interno, a adequação à nova lei também é fundamental para as empresas que atuam no mercado internacional, já que é uma das exigências de legislações vigentes em outros países, como é o caso da GDPR, a lei de proteção de dados da Comunidade Europeia.

 


Mario Toews - DPO (Data Protection Officer), especialista em Segurança da Informação, além de sócio e instrutor certificado da Datalege Consultoria Empresarial. Profissional com mais de 25 anos de experiência como gestor de TI de grandes empresas, nacionais e multinacionais, tem experiência na coordenação de projetos na área de Segurança de Informação, Proteção de Dados, Business Intelligence e Infraestrutura. Ministra cursos para profissionais interessados em obter a certificação internacional para a carreira de DPO/encarregado de dados, uma das exigências da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

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