Páginas com conteúdo inautêntico capitalizam em cima de
publicidade sem trazer benefícios para marcas. Cliques falsos chegam a 20%.
Enquanto o Congresso Nacional discute
a CPI das Fake News com o objetivo de determinar o impacto desse tipo de
prática nas eleições de 2018, um dos aspectos que garante o retorno financeiro
de quem publica conteúdo inautêntico acaba pouco discutido. Esse esquema
aproveita o ecossistema utilizado para a oferta automática de anúncios online e
suga o investimento de grandes empresas em páginas com alto tráfego, mas baixa
confiabilidade.
Nesse sentido, o mesmo aparato e tecnologias utilizados para influenciar o debate público de forma danosa é usado para lucrar de forma indevida com o dinheiro gasto por pequenas e grandes empresas em anúncios digitais, que remuneram o publisher por clique.
Os cliques são gerados de diversas formas. Há, como exemplos, o uso de fazendas de cliques na Ásia, em que trabalhadores contratados por salários baixíssimos passam dias clicando em anúncios de forma ininterrupta ou tráfego automatizado gerado por bots ou programas de computador.
Nesse sentido, o mesmo aparato e tecnologias utilizados para influenciar o debate público de forma danosa é usado para lucrar de forma indevida com o dinheiro gasto por pequenas e grandes empresas em anúncios digitais, que remuneram o publisher por clique.
Os cliques são gerados de diversas formas. Há, como exemplos, o uso de fazendas de cliques na Ásia, em que trabalhadores contratados por salários baixíssimos passam dias clicando em anúncios de forma ininterrupta ou tráfego automatizado gerado por bots ou programas de computador.
Como um todo, a indústria de clicks
enganosos causou um prejuízo de US$ 35 bilhões em 2018, de acordo com a Juniper Research.
Inteligência artificial contra o mundo fake
“Podemos dizer que isso tipo de prática é uma das formas encontradas para praticar golpes em publicidade digital”, explica Michel Primo, da ClickCease (www.cliquefalso.com.br), martech israelense especializada na identificação e bloqueio automático de fraudes do tipo.
Por meio de inteligência artificial e análise de tráfego, a ClickCease identifica problemas do tipo e bloqueia a origem dos cliques para dificultar ações fraudulentas. É uma maneira das empresas preservarem seu investimento e ajudarem a desestimular a propagação de notícias falsas na internet. Segundo a martech, os cliques falsos correspondem, na média a 20% do total de cliques
de uma campanha digital.
A Clickcease atende tanto empresas
quanto agências que produzem e intermedeiam campanhas para terceiros. Para
demonstrar o quanto esses ads são explorados, há um demo grátis de 14 dias. No
Brasil desde meados de 2019, a expectativa da martech é chegar ao fim do ano
com mais de mil clientes.
Clickcease