Pesquisar no Blog

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Fake news avançam sobre verbas de publicidade digital


Páginas com conteúdo inautêntico capitalizam em cima de publicidade sem trazer benefícios para marcas. Cliques falsos chegam a 20%.


Enquanto o Congresso Nacional discute a CPI das Fake News com o objetivo de determinar o impacto desse tipo de prática nas eleições de 2018, um dos aspectos que garante o retorno financeiro de quem publica conteúdo inautêntico acaba pouco discutido. Esse esquema aproveita o ecossistema utilizado para a oferta automática de anúncios online e suga o investimento de grandes empresas em páginas com alto tráfego, mas baixa confiabilidade.

Nesse sentido, o mesmo aparato e tecnologias utilizados para influenciar o debate público de forma danosa é usado para lucrar de forma indevida com o dinheiro gasto por pequenas e grandes empresas em anúncios digitais, que remuneram o publisher por clique.

Os cliques são gerados de diversas formas. Há, como exemplos, o uso de fazendas de cliques na Ásia, em que trabalhadores contratados por salários baixíssimos passam dias clicando em anúncios de forma ininterrupta ou tráfego automatizado gerado por bots ou programas de computador.

Como um todo, a indústria de clicks enganosos causou um prejuízo de US$ 35 bilhões em 2018, de acordo com a Juniper Research.


Inteligência artificial contra o mundo fake

“Podemos dizer que isso tipo de prática é uma das formas encontradas para praticar golpes em publicidade digital”, explica Michel Primo, da ClickCease (www.cliquefalso.com.br), martech israelense especializada na identificação e bloqueio automático de fraudes do tipo.

Por meio de inteligência artificial e análise de tráfego, a ClickCease identifica problemas do tipo e bloqueia a origem dos cliques para dificultar ações fraudulentas. É uma maneira das empresas preservarem seu investimento e ajudarem a desestimular a propagação de notícias falsas na internet. Segundo a martech, os cliques falsos correspondem, na média a 20% do total de cliques
de uma campanha digital.

A Clickcease atende tanto empresas quanto agências que produzem e intermedeiam campanhas para terceiros. Para demonstrar o quanto esses ads são explorados, há um demo grátis de 14 dias. No Brasil desde meados de 2019, a expectativa da martech é chegar ao fim do ano com mais de mil clientes.





Clickcease

Dia do Planejamento Financeiro: especialista ensina como controlar os gastos e ter uma vida melhor


Especialista em desenvolvimento humano dá dicas de como se organizar para uma vida mais equilibrada e planos para médio e longo prazo


Comemorado no dia 4 de outubro, o “Dia do Planejamento Financeiro” é uma data que chama a atenção do público para este assunto que, se levado em prática, pode mudar completamente a vida de um indivíduo e de uma sociedade. Para complementar a data, também é comemorada a Semana Mundial do Investidor, que é promovida pela Organização Internacional das Comissões de Valores (IOSCO), que em sua terceira edição irá abordar diversos temas importantes voltados para a educação financeira.

Pensando nas comemorações, a palestrante e especialista em desenvolvimento humano Rebeca Toyama, que tem entre seus clientes dezenas de planejadores financeiros, mostra como se planejar é importante, já que a cultura do brasileiro ainda não é forte em relação a este assunto. “Pouco se fala sobre finanças pessoais no ensino formal, e o resultado disso é uma população que gasta mais do que ganham mesmo já estando endividada, mas está começando a dar mais atenção ao assunto, por conta do aumento da longevidade e surgimento das novas relações de trabalho”, afirma.


“Gargalos” do orçamento

Para ter uma vida financeira equilibrada é importante ter consciência de um planejamento financeiro, fazendo planilhas de gastos para entender para onde vai a maior parte do dinheiro, as despesas fixas e, depois, como guardar ou investir da melhor forma. “Depois de entender quais são as necessidades básicas como alimentação, saúde, moradia e investimentos em educação, pensamos nos gastos variáveis, entretenimento, por exemplo, aí vamos mapear o que pode ser diminuído ou cortado, para virar investimento para garantir o futuro”, explica, Rebeca Toyama.

A especialista alerta ainda que a questão do investimento deve ser sempre um segundo passo, enquanto o profissional ainda não tem as finanças em dia. “Há muita informação sobre como investir, questões que estão em alta como o tesouro direto e os aplicativos de investimento que nos bombardeiam a todo tempo, mas é preciso ter controle, reserva de emergência e, num segundo passo, montar um plano de investimento”, conta.

Segundo uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes e Lojistas (CNDL) junto ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 67% da população brasileira não conseguem poupar parte de seus rendimentos mensais, isso revela que o hábito de guardar dinheiro não é frequente.

Para muitas pessoas isso é extremamente complicado, mas o segredo para a chave do sucesso é rever seus hábitos e se disciplinar. Além disso, a ajuda de um planejador financeiro é essencial para os que precisam sair do “negativo” e para aqueles que já tem dinheiro sobrando e por falta de conhecimento, ainda guardam dinheiro na poupança.

Diante disso, Rebeca Toyama aponta 3 essenciais dicas para se reeducar e mudar seu futuro:   


1 - Mapear os gastos é o primeiro passo. Não basta fazer a lista de despesas básicas, mas saber principalmente onde estão os ralos no orçamento;


2 - Ficar atento, principalmente, aos gastos ocultos em aplicativos de transporte e de alimentação. Esse tem sido o motivo de descontrole de muitos orçamentos;


3 - Fazer o uso de um aplicativo de orçamento é o terceiro passo. Ali ficarão claras as despesas do mês e os custos variáveis. Esse aplicativo pode estabelecer o valor máximo de alimentação fora de casa, de orçamento para um presente ou para o lazer etc;





Rebeca Toyama - palestrante especialista em planejamento de carreira e educação financeira. Fundadora da Academia de Coaching Integrativo, coordenadora do Programa de Mentoring associada a Planejar (Associação Brasileira de Profissionais Financeiros) e fez parte da Comissão de Recursos Humanos do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa). Colunista do blog Positive-se, colaboradora do livro Coaching Aceleração de Resultados, Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal) e Instituto Filantropia. Coach com certificação internacional em Positive Psychology Coaching e nacional em Coaching Ontológico e Personal Coaching com o Jogo da Transformação.


Kaspersky: 41% dos consumidores ainda usam sistemas desatualizados


Mesmo faltando apenas seis meses para o encerramento do suporte estendido, o Windows 7 é uma opção muito popular entre os usuários


Segundo uma pesquisa da Kaspersky, muitos consumidores e empresas ainda dependem de sistemas operacionais sem suporte ou próximos do final de sua vida útil. Embora haja versões disponíveis recentes deles, cerca de 41% dos consumidores continuam usando sistemas operacionais de desktop desatualizados ou próximos de perder o suporte técnico, como o Windows XP ou o Windows 7. Ao mesmo tempo, 40% das microempresas (VSB – sigla em inglês para very small business) e 48% das pequenas e médias empresas (PMEs) e grandes corporações ainda utilizam esses sistemas. Essa situação gera um risco à segurança.
 

O final do ciclo de vida de um sistema operacional significa, na maioria dos casos, que o fornecedor não publicará mais atualizações, inclusive correções de cibersegurança. Ainda assim, os pesquisadores de segurança ou cibercriminosos podem descobrir vulnerabilidades até então desconhecidas neles. Essas vulnerabilidades poderão ser usadas em ciberataques e os usuários ficarão expostos, pois não haverá correções para esses problemas. Para testar e avaliar quantos sistemas desse tipo existem e assim estimar a dimensão do risco, os pesquisadores da Kaspersky analisaram dados anônimos de uso de sistemas operacionais fornecidos pelos usuários da Kaspersky Security Network (com o consentimento deles). Os resultados mostram que quatro em cada dez consumidores ainda usam sistemas obsoletos, inclusive alguma extremamente antigos, como o Windows XP e o Windows Vista.

Examinando as versões específicas dos sistemas operacionais desatualizados usados, 2% dos consumidores e 1% das estações de trabalho usadas por VSBs dependem do Windows XP, um sistema operacional que não tem suporte há mais de dez anos. Menos de meio por cento dos consumidores (0,3%) e VSBs (0,2%) ainda prefere o Windows Vista, mas o suporte oficial a esse sistema foi suspenso sete anos atrás. É notável que alguns consumidores (1%) e empresas (0,6% das VSBs e 0,4% das PMEs e corporações) perderam a atualização gratuita para o Windows 8.1 e continuam usando o Windows 8, que não tem suporte da Microsoft desde janeiro de 2016.
 


O Windows 7 ainda é uma opção popular entre consumidores e empresas, mesmo com o encerramento do suporte estendido anunciado para janeiro de 2020. Mais de um terço (38%) dos consumidores e microempresas e 47% das PMEs e corporações ainda executam esse sistema operacional. Nos segmentos de pequenas e médias empresas e grandes corporações, as participações do Windows 7 e da versão mais nova do Windows 10 são iguais (47% das estações de trabalho funcionam com esse sistema operacional).

O uso do Windows 7 é preocupante, pois faltam menos de seis meses até que essa versão não tenha mais suporte. Os motivos por trás desse atraso vão dos softwares executados, que podem não funcionar nas versões mais novas dos sistemas operacionais, até motivos financeiros e mesmo apenas o costume. Contudo, um sistema operacional sem correções representa um risco de cibersegurança; o custo de um incidente pode ser significativamente maior que o valor da atualização. Por isso, recomendamos que os clientes migrem para as versões com suporte e garantam que as ferramentas adicionais de segurança estejam em funcionamento durante o período da transição”, afirma Alexey Pankratov, gerente de soluções corporativas da Kaspersky.

Para estar protegido contra novas ameaças, a Kaspersky recomenda a todos: 

•    Utilizem uma versão atualizada do sistema operacional com o recurso de atualização automática ativado. 

•    Se não for possível fazer o upgrade para a versão mais recente do sistema operacional, recomenda-se que as organizações considerem esse vetor de ataque em seu modelo de ameaças e lidem com ele por meio da separação inteligente de nós vulneráveis do restante da rede, além de outras medidas. Considerem usar o
Kaspersky Embedded Systems Security (no caso do Windows XP).

•    Usem soluções com tecnologias de prevenção de exploits baseadas em comportamento, como o
Kaspersky Security Cloud, o Kaspersky Endpoint Security for Business e o Kaspersky Small Business Security, que ajudam a reduzir o risco de exploits que visam sistemas operacionais obsoletos (Windows 7 e posteriores).





Kaspersky


Posts mais acessados