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quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Dia Mundial de Luta Contra a AIDS: pesquisa do Ministério da Saúde revela que a doença é mais recorrente entre os indivíduos com 25 a 39 anos de idade


Conheça a diferença entre os exames Elisa e o Teste Rápido
 

Segundo o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, existem mais de 195 mil notificações de pessoas com HIV/AIDS no Brasil. A pesquisa revela que a doença é mais recorrente entre os indivíduos com 25 a 39 anos de idade, sendo 53% dos casos correspondentes à população masculina. No Distrito Federal, somando o número de pessoas portadoras da doença de 1980 a 2018,  chega-se a 12.248 notificações do vírus.

De acordo com o infectologista José David Urbaez, que integra o corpo clínico do Exame, Laboratório da Dasa, a AIDS é uma doença provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Ela é caracterizada pela exaustão do sistema imunológico. O HIV tem como principal alvo os linfócitos T CD4, um dos responsáveis por comandar a resposta às doenças infecciosas. “Clinicamente, a doença se define pelo desenvolvimento de infecções por germes oportunistas e/ou neoplasias associadas ao vírus.”  Afirma.

Como ela é transmitida
A forma mais conhecida de transmissão do vírus HIV é por meio de relações sexuais sem o uso de preservativo. Porém, o vírus também pode ser transmitido pelo contato com sangue e hemoderivados - que são componentes ou frações específicas obtidas a partir do sangue humano– como consequência de bolsas de transfusão de má qualidade ou entre indivíduos usuários de drogas injetáveis, que compartilham agulhas e seringas para tal fim. Há também, a forma de transmissão vertical (de mãe para filho) que ocorre no momento do parto ou pela amamentação.

Sintomas
Em decorrência da falência do sistema imunológico, o portador desenvolve sintomas gerais como:

Febre;
Diarreia;
Perda de peso;
Ressecamento da pele;
Aumento no tamanho dos gânglios.

Além do quadro clínico relacionado a cada doença infecciosa oportunista.

Diagnóstico
Para o diagnóstico da doença, dois testes se destacam: o ELISA, exame laboratorial realizado a partir de amostras de sangue e o Teste Rápido, realizado a partir de uma simples gota de sangue.

“O método ELISA é o mais solicitado por médicos em exames de rotina. O Teste Rápido é de fácil execução, não sendo necessária a coleta de grande quantidade de amostras de sangue”, destaca Urbaez.

Exame ELISA
Inicialmente se faz o teste de ensaio imunoenzimático, que funciona como triagem. Esses testes detectam tanto anticorpos contra o vírus como também estruturas do próprio vírus. Os resultados são disponibilizados em até 24 horas.

Teste Rápido
O Teste Rápido se baseia na detecção de anticorpos. É realizado a partir da punção digital do indivíduo e com uma gota de sangue colocada em um suporte especial, com um tempo de execução de 15 a 20 minutos.


Exame 
www.laboratorioexame.com.br.
Atendimento ao Cliente: (61) 4004-3883.
 
 
 

Mais Médicos: maioria dos profissionais escolhem regiões carentes


Mais da metade das vagas preenchidas do Mais Médicos estão em regiões de alta vulnerabilidade e de extrema pobreza. Apresentação ao município vai até o dia 14 de dezembro 


O novo edital do programa Mais Médicos tem mostrado que os profissionais brasileiros têm escolhido os municípios mais vulneráveis do país. De acordo com o balanço divulgado nesta quinta-feira (29), dos 8.366 médicos que já estão aptos a se apresentarem aos gestores locais, 53,3% escolheram cidades com maior vulnerabilidade. Os profissionais que escolheram as periferias das capitais e regiões metropolitanas somaram 17,3%.

De acordo com as regras do programa, os perfis das localidades variam de 1 a 8 de acordo com vulnerabilidade, sendo 8 os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). O edital de seleção do programa Mais Médicos prevê regras específicas para os médicos que já atuam na Estratégia Saúde da Família (ESF). Embora a escolha da localidade seja uma decisão individual, o sistema do Mais Médicos só permite a migração desses profissionais caso optem por municípios com perfis de vulnerabilidade maiores (mais necessidade) do que aqueles que atuam ou já tenham atuado.

Para os médicos já cadastrados em Equipes de Atenção Básica em município de Perfil 7, apenas será disponibilizada a escolha de municípios deste mesmo perfil ou perfil 8. Além disso, os médicos da Equipe de Atenção Básica que já atuam nos DSEI também só podem escolher distritos indígenas para atuar.


BALANÇO 

Até ás 17h desta quinta-feira, 33.542 inscritos com registro (CRM) no Brasil. 

Desse total, 8.366 profissionais já estão alocados no município para atuação imediata. Ou seja, mais de 98% das vagas já foram preenchidas. É preciso lembrar que as inscrições seguem até o dia 7 de dezembro. Segundo informado pelos municípios, 1.644 profissionais já se apresentaram ou iniciaram as atividades. A apresentação à cidade tem data limite até 14 de dezembro e o começo da atuação deve ser estabelecido junto ao gestor local.

O Ministério da Saúde está fazendo todas as medidas necessárias para garantir a assistência aos brasileiros que antes eram atendidos por médicos da cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). O edital visa atender imediatamente a ociosidade das vagas que faziam parte dessa cooperação.

O edital do programa Mais Médicos é uma seleção para a ocupação de vagas de médicos nos municípios. Assim, como todo processo seletivo, os participantes possuem autonomia em assumir ou não a vaga selecionada. Em caso de necessidade, o Ministério da Saúde irá realizar novas chamadas até que complete o quadro de vagas do programa.


PROGRAMA MAIS MÉDICOS 

O Programa Mais Médicos ampliou à assistência na Atenção Básica e conta com 18.240 vagas em mais de 4 mil municípios e 34 DSEIs, levando assistência para cerca de 63 milhões de brasileiros.

Os profissionais recebem bolsa-formação (atualmente no valor de R$ 11,8 mil) e uma ajuda de custo inicial entre R$ 10 e R$ 30 mil para deslocamento para o município de atuação. Além disso, todos têm a moradia e a alimentação custeadas pelas prefeituras.





Victor Maciel
Agência Saúde



Mercado de trabalho enfrenta desafios com o envelhecimento da população


A população brasileira deve começar a reduzir a partir de 2047. Os dados, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o Brasil, que hoje tem população total de 208,5 milhões, alcançará 233,2 milhões em 2047 e, a partir daí, reduzirá a 228,3 milhões. Ainda segundo o IBGE, a partir de 2039, haverá mais idosos que crianças no país. Neste ano, um a cada quatro brasileiros terá mais de 65 anos.


O envelhecimento da população traz consequências como o aumento com gastos de saúde e aposentadorias e impactos no mercado de trabalho, que enfrenta uma espécie de conflito. Isso porque as pessoas, mesmo envelhecendo, desejam ou necessitam continuar trabalhando, e as empresas, por sua vez, não estão preparadas para manter esses trabalhadores.

“Hoje, nesse contexto laboral, muitas vezes nós já temos três gerações trabalhando de forma conjunta, às vezes quatro. Nós temos esse impacto de conflitos dentro das nossas casas ou o não entendimento de diferentes gerações. Imagine isso no contexto industrial... acaba tendo impacto voltado à produtividade”, explica a coordenadora do Centro de Inovação SESI em Longevidade e Produtividade, Noelly Mercer.

Outra previsão do IBGE é de que, em 2040, a maior parte das equipes de trabalho será de pessoas com mais de 45 anos. O Centro de Inovação SESI em Longevidade e Produtividade cria soluções para evitar a geração de custos com saúde e perdas de produtividade. Segundo a coordenadora do centro, o objetivo é fazer com que “as pessoas construam hábitos saudáveis para que elas cheguem aos 70 anos com capacidade produtiva e qualidade de vida, podendo continuar contribuindo no ambiente de trabalho”.

Uma das ferramentas utilizadas para alertar as empresas sobre a importância de investir em um ambiente saudável, capaz de conciliar a longevidade nas indústrias é o portal longevidade.ind.br. O site reúne indicadores de todos os estados e municípios brasileiros, notícias e eventos sobre envelhecimento.




Além do centro especializado em longevidade e produtividade, localizado no Paraná, o SESI conta com mais sete centros de inovação, com diferentes temáticas, para atender à demanda da indústria nacional na área de saúde e segurança do trabalhador. São elas: prevenção da incapacidade, na Bahia; economia para saúde e segurança, no Ceará; ergonomia, em Minas Gerais; sistemas de gestão de SST, em Mato Grosso do Sul; higiene ocupacional, no Rio de Janeiro; tecnologias para a saúde, em Santa Catarina e fatores psicossociais, no Rio Grande do Sul.

Para receber o apoio de um dos centros de inovação, as empresas podem entrar em contato pela plataforma www.inovacaosesi.org.br. Nela estão todas as soluções já desenvolvidas pelos Centros.

 
Segurança e saúde no trabalho

Enquanto o investimento em longevidade nas empresas ainda é pequeno, os recursos investidos em gestão de saúde aumentaram. Prova disso é a queda no número de acidentes no Brasil, durante os últimos anos. De 2008 a 2017, a taxa de incidência no país passou de 22,98 para 13,74 acidentes a cada mil vínculos empregatícios, de acordo com a Secretaria de Previdência do Ministério da Fazenda (SPrev).


Uma pesquisa realizada pelo Serviço Social da Indústria (SESI) mostra que 71,6% das indústrias estão dando prioridade à gestão de segurança e saúde dos trabalhadores e que 76,4% dos entrevistados acreditam que o nível de atenção da indústria brasileira com o tema deve aumentar nos próximos anos.
O especialista em ergonomia e saúde e segurança ocupacional, Fernando Amaral, ressalta que um dos motivos para a redução dos acidentes de trabalho é o comportamento das empresas, que têm investido, cada vez mais, na segurança e saúde do trabalhador. “A conscientização, hoje, é maior por parte das empresas. Elas têm uma preocupação já inerente, na maioria dos setores produtivos, de pensar mais no trabalhador, dentro do contexto de trabalhar com saúde e segurança”, destaca.


SESI Viva+

Para facilitar o acesso a informações e auxiliar os gestores na tomada de decisões sobre investimentos em segurança e saúde dos trabalhadores das indústrias e prevenção de risco de acidentes, o SESI lançou, em junho de 2018, uma plataforma multifuncional para auxiliar a indústria. O SESI Viva+ pode ser acessado pela internet e também como aplicativo para celular, nas versões para o empregado e para o empregador.


A plataforma reúne um conjunto de ferramentas para interação entre empresa e empregados, onde há trocas de experiências, dicas e notificações importantes, como de campanhas de saúde que mobilizam toda a empresa. As indústrias também podem usar o canal para armazenar e compartilhar com trabalhadores conteúdos técnicos de segurança e saúde no trabalho, como políticas da empresa, procedimentos, informes diários de segurança, vídeos de capacitação e sensibilização e informações sobre campanhas.








Aline Dias


Fonte: Agência do Rádio Mais 


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