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terça-feira, 6 de novembro de 2018

Enem 2018 aborda assuntos polêmicos


Enunciado confuso e questões sobre comunidade LGBTQ dividem estudantes


Violência contra a mulher, Declaração Universal dos Direitos Humanos, democracia, período da Ditadura Militar brasileira, misoginia, Era Vargas, socialismo, gays e transsexuais foram alguns dos temas abordados nas questões do primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Esses assuntos podem ser considerados polêmicos, frente aos recentes debates políticos e sociais pelos quais o Brasil passou nos últimos meses. Em live no Facebook, os professores do Sistema Positivo de Ensino ressaltaram algumas questões que poderiam causar repercussões ou confusão no ponto de vista de interpretação da prova:


O dialeto dos transsexuais e gays

Considerada como a questão mais polêmica da prova, a pergunta nº 31 da prova amarela abordou a linguagem típica entre gays e travestis, fazendo uma relação direta com uma linguagem de matriz africana. Segundo Camila Souza, professora de Filosofia e Sociologia do Sistema Positivo de Ensino, esses são dois temas que normalmente geram bastante discordância e até rejeição de determinados grupos. “São temas que, dependendo da falta de compreensão da pessoa, ela pode responder baseada em estereótipos e não em conhecimento científico, não na base do texto que está sendo apresentado para ela”, explica. 

Para a professora, o tema escolhido para o texto base pode gerar comentários no sentido da necessidade de uma questão dessas em uma prova de língua portuguesa, porém, a questão foi muito bem elaborada, deixando claro o foco na diferenciação de dialeto enquanto elemento linguístico. A professora de Língua Portuguesa, Lucienne Lautenschlager, concorda com a polêmica envolvida na questão e conta que, do ponto de vista técnico, a resposta correta seria a que afirma que o Pajubá ganha status de dialeto, “especialmente por ser consolidado por objetos formais de registro”.


Alternativas distratoras em Literatura

Outra questão comentada pelas professoras do núcleo de Língua Portuguesa do Sistema Positivo de Ensino foi a nº 38 da prova amarela, que apresenta um diálogo entre mulheres de uma mesma família a respeito do significado da palavra “lésbica”. A professora Bianca Buzzi explica que o principal fator de confusão é o enunciado, que pede que o estudante identifique qual a “tensão fundamentada” no texto. “Todos os elementos que estão nessa narrativa de alguma maneira geram uma tensão na interpretação da questão, por isso, optamos por seguir pelas palavras-chave no texto, que mencionam o silêncio e o medo de falar”, explica Bianca, apontando então a opção “silêncio em nome do equilíbrio familiar” como a alternativa correta. 

A professora Juliana Fernandes complementa que o texto apresenta três visões de personagens a partir de um só olhar, o que pode trazer diferentes interpretações. “Quem conta é a garota que se sente na posição de estar sendo descoberta e acaba sendo interrompida pela aparente inocência de uma criança, então essa é uma questão que pode gerar confusão pela complexidade dos pontos de vista”, justifica.


Valores da Educação Física

Uma questão citada pelos professores de Educação Física foi a de nº 11, sobre os valores desenvolvidos por meio do esporte. Com menos polêmicas sociais e mais dificuldades do ponto de vista de interpretação da questão, os professores consideraram que o enunciado poderia confundir o aluno pela frase “no contexto das aulas de Educação Física escolar”. “O texto base apresentado levava a um conhecimento exigido por meio de um documento histórico da Educação Física que o aluno pode não ter tido acesso especificamente durante o contexto das aulas, podendo ser visto como algo interpretativo mas, na realidade, era bem objetivo”, expõe a professora Juliana Landolfi Maia.

Quanto às outras competências, apesar de temas que poderiam render debates, as questões foram bem parecidas com as edições anteriores do Enem. Em Artes, os professores do Sistema Positivo de Ensino afirmaram que as questões foram bem elaboradas, mas faltou um pouco de pensamento crítico exigido dos estudantes. As questões de Literatura foram todas interpretativas, sem abordar gramática ou noções especificamente literárias, e História seguiu o padrão que já vem sendo feito nos últimos anos. 


É possível viajar nos feriados sem comprometer o orçamento


Pesquisar bem antes e manter a organização são a chave para gastar pouco 


Novembro é um mês com muitos feriados. Passado o fim de semana prolongado do feriado de Finados muitas famílias já estão se preparando para viajar na emenda da Proclamação da República. Pensando nisso, a área de Serviços ao Consumidor da Boa Vista preparou algumas dicas para você aproveitar o descanso gastando pouco, sem, com isso, comprometer negativamente o seu orçamento.


1. Buscadores 
 
Uma boa forma de pesquisar preços é utilizar buscadores de passagens e hospedagem na internet. Antes de fechar pelo buscador, vá até a página da companhia aérea, confira se os preços são os mesmos e compre diretamente no site da empresa, assim você evita taxas extras. 
 

2. Aluguel de temporada
 
Para viagens com um período um pouco maior, como costuma ser os feriados de Natal e Réveillon, uma boa opção é alugar um imóvel por temporada. Há sites que podem auxiliar nesse processo e que dão mais segurança às transações. Lembre-se de olhar as avaliações de outros usuários sobre o local e se for possível vá visita-lo antes de fechar a locação. 


3. Hospedagem
 
Já se a escolha for hospedar-se em um hotel, antes de fechar a estadia, pesquise se há reclamações de hóspedes que já ficaram no local. Busque também dar uma olhada nas fotos das acomodações e áreas comuns na internet, para evitar surpresas desagradáveis. 


4. Atrações gratuitas
 
Pesquise opções de passeios ou atrações locais gratuitas. Aposte nas belezas naturais da cidade, como cachoeiras, trilhas, praias e parques. Nesse tipo de passeio também é mais fácil economizar até com a alimentação, pois normalmente possuem opções mais baratas. Outra ideia é você levar alguns lanches e petiscos.

5. Baixa temporada
 
Você pode escolher destinos menos procurados em feriados, por exemplo, locais com climas muito marcantes são mais procurados em algumas épocas do ano. No verão, por exemplo, regiões litorâneas são muito procuradas. Que tal buscar locais com climas mais amenos? 


6. Milhas
 
Muitas administradoras de cartões de crédito têm a possibilidade de converter parte do valor gasto em milhas (pontos para compra de passagens aéreas, hospedagem, aluguel de carros e outros itens). Mesmo que a quantidade de pontos não possibilite pagar o total da viagem é possível economizar pagando apenas a diferença de valor. 


7. Traslado
 
Após escolher o destino, veja as opções que você tem de traslado. Em muitas cidades no exterior é possível fazer o trajeto aeroporto-hotel de trem, o que sai bem mais barato que o aluguel de um carro ou táxi. No Brasil, é possível utilizar o serviço de traslado de algumas companhias aéreas que disponibilizam ônibus executivo com alguns pontos de parada para embarque e desembarque. Outra opção, se fechar o pacote em agência, é ver a possibilidade de contratação de um transfer aeroporto-destino final. 


8. Anote as despesas 
 
Sempre que for viajar, faça uma planilha com todos os custos previstos para viagem como: passagens, hospedagem, alimentação, transporte, passeios e o valor de gasto médio diário, e tente segui-lo. Assim, fica mais fácil organizar-se e controlar os gastos.





Cadastro Positivo


Boa Vista


Como saber quanto vale o seu carro usado na hora de vender? especialista dá dicas


Quilometragem é o critério que mais influencia o preço do automóvel, mas não deve ser o único a ser avaliado pelo vendedor

Especialista em automóveis e CEO da Carflix, Fabio Pinto, dá dicas de como saber o melhor valor para o seu seminovo


Fazer um bom negócio quando o assunto é vender usado é algo que exige alguns cuidados, como por exemplo a definição do preço do veículo. A distância percorrida pelo carro é um dos critérios que mais influencia o preço do automóvel no mundo todo e é também o mais avaliado pelos brasileiros, mas não deve ser a único, é o que afirma Fabio Pinto, especialista e CEO da Carflix (www.carflix.com.br).
Fabio Pinto explica que o tipo de uso do carro e sua conservação são características que podem se sobrepor à quilometragem. “De modo geral, o mercado considera de 10 a 15 mil km rodados por ano, a média ideal para que um carro não seja considerado desgastado. A rodagem também é um dos critérios para definir se um carro será considerado um seminovo ou um usado, entretanto, se o automóvel não estiver bem conservado o valor do seminovo tende a ser mais baixo mesmo se o carro estiver pouco rodado”, informa Fabio.
Usada como referência para tabelar preços de carros novos e usados, a tabela FIPE é o principal indicador para fazer cotação de valores de compra ou de venda de veículos. “Este material serve como referência para quem não tem ideia de qual o valor doseu automóvel, mas o preço final pode ser diferente a depender de outros fatores como estado de conservação, acessórios e até cor do veículo”, destaca o CEO da Carflix.
Confira outros fatores que influenciam no valor do carro, segundo o especialista:

Estado de conservação
Além da rodagem, o vendedor precisa fazer uma minuciosa inspeção nos pneus, motor, interior e lataria. “Em alguns casos, a quilometragem pode até não influenciar tanto no preço do carro, desde que seu estado de conservação esteja satisfatório”, afirma Pinto.

Acessórios
A presença de acessórios também deve ser avaliada na hora de definir um valor para o automóvel. Por exemplo: se o carro não tinha ar condicionado de fábrica e passou a ter, tal melhoria vai fazer com o que o preço aumente.

Cor
Um fator que passa despercebido para o vendedor de um carro usado é a sua cor, que erroneamente é considerado apenas um fator estético. Isso porque existem cores que conseguem manter a aparência de novo por mais tempo, como o cinza, prata e tonalidades. Automóveis pretos também são vantajosos, pois evidenciam seu bom estado se estiverem bem conservados. Já os brancos sofrem maior desvalorização, pois sujam com mais facilidade e deixam mais expostas eventuais falhas na pintura.

Depreciação
Por determinação da Receita Federal, todo automóvel de passeio, sofre depreciação de 20% todo em todo ano em relação ao preço do ano anterior. Esse percentual, depois da tabela FIPE, é o principal índice a ser considerado para cotar o preço de um veículo para venda.




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