O
neurocirurgião do Hospital Albert Sabin, Dr. Felippe Saad, alerta e explica a
causa de pessoas mais jovens, entre 35 e 40 anos, sofrerem um AVC.
O Acidente Vascular Cerebral (AVC), mais conhecida
como derrame, é uma doença cerebral aguda causada, basicamente, pelo
entupimento (isquêmico) ou extravasamento (hemorrágico) de uma ou mais
artérias, impedindo que o sangue transporte oxigênio e nutrientes ao encéfalo.
“Os indivíduos que correm mais riscos são os
hipertensos sem controle, os diabéticos sem tratamento, as pessoas com
problemas de colesterol e gordura no sangue, os fumantes e os obesos.
Importante salientar que, ultimamente, devido a hábitos como o alcoolismo e o
uso de drogas ilícitas e de medicações que alteram a coagulação, como
termogênicos e estimulantes, há uma incidência maior da doença em pessoas de 35
a 45 anos”, explica o Dr. Felippe Saad, coordenador da neurologia e
neurocirurgia do Hospital Albert Sabin (HAS). “Pacientes com essas
características, alteram a saúde dos vasos sanguíneos levando ao entupimento ou
ruptura”, complementa.
Segundo o Ministério da Saúde, o AVC é uma das
maiores causas de morte e incapacidade adquirida em todo o mundo. Estatísticas
brasileiras indicam que é o motivo mais frequente de óbito na população adulta
(10%) e consiste no diagnóstico de 10% das internações hospitalares. O Brasil
apresenta a quarta taxa de mortalidade por AVC entre os países da América
Latina e Caribe.
“As pessoas que correm mais riscos são os
hipertensos sem controle, os diabéticos sem tratamento, as pessoas com
problemas de colesterol e gordura no sangue, os fumantes e os obesos”, explica
o Dr. Felippe Saad, coordenador da neurologia e neurocirurgia do Hospital
Albert Sabin (HAS). “Pacientes com essas doenças, alteram a saúde dos vasos
sanguíneos levando ao entupimento ou ruptura”, complementa.
Os principais sinais indicativos da ocorrência de
um AVC são fortes dores de cabeça, paralisia dos braços ou das pernas, desvio
da boca, Dificuldades de fala, sonolência excessiva, desorientação e falta de
visão de um dos lados.
“Apresentando alguns desses sintomas em casa,
trabalho ou qualquer outro lugar fora do hospital, deve-se acionar
imediatamente o serviço de remoção com a finalidade de levar o paciente ao
pronto atendimento o mais rápido possível. Nessas situações, cada minuto conta
para o salvamento e posterior diminuição das sequelas”, adverte o Dr. Saad.
O tratamento varia com o tipo AVC sofrido. No
isquêmico com suporte de cuidados intensivos e medicações para tentar
desobstruir o vaso cerebral. Já o hemorrágico pode requerer cirurgia para
drenagem do coágulo de dentro do cérebro.
“Cuidar da saúde controlando a pressão arterial,
diabetes, peso, se exercitando e consultando frequentemente o seu médico são
medidas que podem evitar o aparecimento dessa e de outras doenças”, finaliza o
Dr. Felippe.
Hospital Albert Sabin
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