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quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Acidente Vascular Cerebral - Sintomas, causas, tratamentos e riscos entre pacientes mais jovens

O neurocirurgião do Hospital Albert Sabin, Dr. Felippe Saad, alerta e explica a causa de pessoas mais jovens, entre 35 e 40 anos, sofrerem um AVC.

O Acidente Vascular Cerebral (AVC), mais conhecida como derrame, é uma doença cerebral aguda causada, basicamente, pelo entupimento (isquêmico) ou extravasamento (hemorrágico) de uma ou mais artérias, impedindo que o sangue transporte oxigênio e nutrientes ao encéfalo.

“Os indivíduos que correm mais riscos são os hipertensos sem controle, os diabéticos sem tratamento, as pessoas com problemas de colesterol e gordura no sangue, os fumantes e os obesos. Importante salientar que, ultimamente, devido a hábitos como o alcoolismo e o uso de drogas ilícitas e de medicações que alteram a coagulação, como termogênicos e estimulantes, há uma incidência maior da doença em pessoas de 35 a 45 anos”, explica o Dr. Felippe Saad, coordenador da neurologia e neurocirurgia do Hospital Albert Sabin (HAS). “Pacientes com essas características, alteram a saúde dos vasos sanguíneos levando ao entupimento ou ruptura”, complementa.

Segundo o Ministério da Saúde, o AVC é uma das maiores causas de morte e incapacidade adquirida em todo o mundo. Estatísticas brasileiras indicam que é o motivo mais frequente de óbito na população adulta (10%) e consiste no diagnóstico de 10% das internações hospitalares. O Brasil apresenta a quarta taxa de mortalidade por AVC entre os países da América Latina e Caribe.

“As pessoas que correm mais riscos são os hipertensos sem controle, os diabéticos sem tratamento, as pessoas com problemas de colesterol e gordura no sangue, os fumantes e os obesos”, explica o Dr. Felippe Saad, coordenador da neurologia e neurocirurgia do Hospital Albert Sabin (HAS). “Pacientes com essas doenças, alteram a saúde dos vasos sanguíneos levando ao entupimento ou ruptura”, complementa.

Os principais sinais indicativos da ocorrência de um AVC são fortes dores de cabeça, paralisia dos braços ou das pernas, desvio da boca, Dificuldades de fala, sonolência excessiva, desorientação e falta de visão de um dos lados.
“Apresentando alguns desses sintomas em casa, trabalho ou qualquer outro lugar fora do hospital, deve-se acionar imediatamente o serviço de remoção com a finalidade de levar o paciente ao pronto atendimento o mais rápido possível. Nessas situações, cada minuto conta para o salvamento e posterior diminuição das sequelas”, adverte o Dr. Saad.

O tratamento varia com o tipo AVC sofrido. No isquêmico com suporte de cuidados intensivos e medicações para tentar desobstruir o vaso cerebral. Já o hemorrágico pode requerer cirurgia para drenagem do coágulo de dentro do cérebro.

“Cuidar da saúde controlando a pressão arterial, diabetes, peso, se exercitando e consultando frequentemente o seu médico são medidas que podem evitar o aparecimento dessa e de outras doenças”, finaliza o Dr. Felippe.





Hospital Albert Sabin
 Rua Brigadeiro Gavião Peixoto, 123 – Lapa – São Paulo – SP
Central de atendimento - (11) 3838 4655
http://www.hasabin.com.br

Doenças como infecções, diabetes, estresse e ansiedade podem causar disfunções sexuais


Bem-estar, qualidade de vida e saúde são fatores ligados à uma vida sexualmente ativa e plena. 

No entanto, algumas doenças podem causar disfunções sexuais, como por exemplo, as infecções e as doenças no colo do útero. Estes problemas atrapalham a mulher no ato sexual, já que geram desconforto e dor na penetração, prejudicando a lubrificação e interferindo no prazer. 

Alterações hormonais e doenças como diabetes também diminuem o estímulo causado na zona erógena, reduzindo a sensibilidade da mulher e a condução do estímulo através da rede neural que manda mensagens ao cérebro. 

O estresse, a ansiedade e as doenças psíquicas e emocionais também afetam a saúde sexual da mulher. “São fatores que prejudicam os pensamentos, atrapalham o relaxamento e impedem que o clímax seja atingido facilmente”, explica a sexóloga, ginecologista e obstetra Dra. Érica Mantelli. 

O uso abusivo de drogas e álcool também apresentam repercussão negativa na relação sexual, dificultando, e até impedindo, a chegada ao orgasmo. “Uma vida sexual desmotivada, sem prazer e sem satisfação não deve ser aceita. A mulher que sofre com disfunção sexual deve procurar seu ginecologista e especialista em sexologia para descobrir como melhorar esse cenário”, completa.







Dra. Erica Mantelli - ginecologista, obstetra e sexóloga - graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro, com título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia. Pós-graduada em disciplinas como Medicina Legal e Perícias Médicas pela Universidade de São Paulo (USP) e Sexologia/Sexualidade Humana. É formada também em Programação Neolinguística por Mateusz Grzesiak (Elsever Institute). Site: http://ericamantelli.com.br


Nem todo terçol é igual. Especialista ensina diferença e cuidados necessários


Quando surge uma bolinha no olho, geralmente na parte externa da pálpebra, muita gente acredita que ela desaparece sozinha depois de alguns dias. Outros, mais ansiosos, vão logo tentando espremer como se fosse uma espinha. Mas, de acordo com o oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, as duas atitudes estão erradas. “A primeira coisa a fazer é observar as condições da vista acometida pelo cisto e jamais espremer – para não provocar a ruptura da cápsula e acabar causando uma inflamação mais intensa no local. Os olhos estão entre as partes do corpo mais sensíveis. A menor irritação pode provocar dor e um desconforto sem tamanho para o paciente. Por isso, é importante checar bem as condições gerais e buscar ajuda especializada”.

Neves explica que nem todo terçol é igual. Sendo assim, para cada problema há uma solução. Os mais comuns são hordéolo, calázio, cisto de Moll e ceratose seborreica. Para cada diagnóstico, um tratamento – que pode ser desde compressas de água morna, para aliviar a dor e a inflamação, até microcirurgias. Abaixo, o médico explica as formações de cistos oculares mais comuns e suas formas de tratamento.


Hordéolo – “O hordéolo é resultado de uma infecção bacteriana, que forma um abscesso geralmente localizado na base da pálpebra. O terçol, nesse caso, vai ficando avermelhado, inchado e dolorido – podendo durar entre um e três dias, quando ele é naturalmente drenado e desaparece. Compressas feitas com algodão embebido em água morna e limpeza apropriada são suficientes para tratar o problema. Mas é preciso ficar atento. Se o terçol persistir por mais tempo, é necessário buscar acompanhamento médico e, muito provavelmente, entrar com um tratamento à base de antibióticos”.   


Calázio – “O calázio, ou cisto meibomiano, é um nódulo duro, liso e geralmente indolor que surge na pálpebra. Pode ser resultado de uma infecção em outro órgão e tende a desaparecer em até três meses se o paciente fizer compressas quentes e massagear o local com pomada anti-inflamatória. Caso o quadro persista por mais tempo, ou o cisto aumente consideravelmente de tamanho, o médico poderá optar por retirar cirurgicamente com anestesia local”. 


Cisto de Moll – “Esse tipo de cisto é praticamente transparente e contém um líquido em seu interior. Ele não cresce, mas, por incomodar bastante o paciente, o oftalmologista geralmente o remove sob anestesia local, esvaziando primeiramente seu conteúdo e depois removendo o tecido externo. O procedimento é considerado simples e eficaz”. 


Ceratose seborreica – “Esse é um problema recorrente a partir da meia-idade e se multiplica com o passar do tempo. Trata-se de um tumor benigno da pele com formas arredondadas, consistência mole, de coloração marrom ou negra, parecendo verrugas. Apesar de não representar risco ao paciente, caso esteja incomodando a visão poderá ser removida através de uma pequena incisão, com anestesia local”.

Renato Neves afirma, ainda, que todo terçol deve ser bem examinado e removido quando necessário. “Não só para interromper o ciclo de dor e incômodo, como para prevenir a progressão da doença e zelar pela boa aparência do paciente. Devemos levar em consideração, sempre, que também pode se tratar de um tumor maligno. Por isso, é muito importante que o paciente agende uma consulta com um oftalmologista caso o cisto persista por mais de três ou quatro dias”.







Fonte: Dr. Renato Neves, - médico oftalmologista, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo – www.eyecare.com.br



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