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quarta-feira, 4 de julho de 2018

Consumidores estão mais cautelosos para financiamentos e endividamento diante de incertezas econômicas e políticas


Segundo FecomercioSP, parcela de paulistanos que declararam ter a intenção de comprar um produto financiado ou parcelado caiu 1,1% em junho
 

As incertezas que envolvem os cenários econômico e político do Brasil levaram o consumidor paulistano a adotar uma postura mais cautelosa em relação ao comprometimento de sua renda futura. Segundo a Pesquisa de Risco e Intenção de Endividamento (PRIE), elaborada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o Índice de Intenção de Financiamento caiu 1,1%, ao passar de 39,1 pontos em maio para 38,7 pontos em junho. Isso significa que 18,9% dos paulistanos entrevistados declararam ter a intenção de comprar um produto com pagamento parcelado ou financiado nos próximos três meses.

O indicador havia subido 10% entre janeiro e março, atingindo 44 pontos, e voltou ao patamar de 39,1 pontos em abril, permaneceu estável em maio e, agora, voltou a cair.

O Índice de Segurança de Crédito, que mede a capacidade de pagamento de dívidas com base na posse de reservas financeiras, teve queda de 1,2%, passando de 83,1 pontos em maio para 82,1 no mês atual. No comparativo anual, entretanto, a variação foi positiva (9,3%).

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, o recuo na segurança de crédito foi mais acentuado entre os endividados, cujo indicador caiu 5,4%, passando de 66,3 pontos em maio para 62,7 pontos em junho. Por outro lado, entre os não endividados, houve alta de 0,9% na mesma base comparativa, ao passar de 99,7 para 100,5 pontos. Em relação a junho de 2017, a elevação foi de 8,2%.
 

Segundo a FecomercioSP, ainda que as quedas, tanto na segurança de crédito quanto na intenção de financiar, não tenham sido muito acentuadas, a relativa estabilidade desses indicadores desde o início do ano já mostrava um consumidor mais cauteloso em relação ao seu orçamento familiar, na expectativa de boas notícias no âmbito econômico após um início de ano relativamente fraco. Entretanto, isso não aconteceu, e a paralisação dos caminhoneiros ainda trouxe um viés de baixa para a confiança de consumidores e empresários.


Aplicação 
 
A poupança seguiu como a aplicação preferida dos investidores paulistanos. No entanto, manteve-se em patamares historicamente baixos. Em maio, 57,8% escolheram essa opção de investimento, quedas de 2,2 pontos porcentuais (p.p.) em relação ao mês anterior e de 1,6 p.p. inferior ao mesmo período do ano passado. Vale ressaltar que, em abril, a preferência pela poupança atingiu o menor patamar da série histórica (56,5%).

A renda fixa foi a preferida para 24,5% dos aplicadores, alta de 4,1 p.p. em relação ao mês anterior e a maior proporção da série histórica, iniciada em junho de 2012. A previdência privada veio na sequência, com 6,9%. Os investidores que preferem aplicar em ações corresponderam a 4,6% do total.


Sobre a PRIE
 
A Pesquisa de Risco e Intenção de Endividamento (PRIE), apurada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), tem o objetivo de acompanhar o interesse dos paulistanos em contrair crédito e a evolução da proporção de famílias endividadas na capital paulista que possuam aplicações financeiras, gerando um índice de risco inerente a essas operações. Os dados que compõem a PRIE são coletados em 2,2 mil entrevistas mensais realizadas na cidade de São Paulo.



5 motivos que geram estresse nos profissionais e como gerenciar


Um ambiente de trabalho muito competitivo ou de muita pressão pode ocasionar situações que deixem os colaboradores estressados, prejudicando o rendimento e a motivação. "O nosso autoconhecimento é muito importante nesses casos, já que sabemos do nosso potencial, das habilidades e até que ponto podemos chegar e contribuir para a empresa", afirma Elen Souza, assessora de carreira da Catho

Elen listou os cinco motivos mais comuns de estresse entre os profissionais e como gerenciá-lo.


1 – Acúmulo de funções

Algumas empresas têm o quadro de colaboradores reduzido, devido a crise que assolou o Brasil nos últimos anos, ou por sua estrutura mais enxuta, e com isso algumas pessoas acumulam mais funções dentro da organização.

Como lidar: Para a pessoa que está se sentindo sobrecarregada, a dica é fazer uma lista do que precisa, por ordem de relevância e prioridade. Outra alternativa é conversar com o líder direto, para organizar o dia a dia e discutir o melhor formato de trabalho. Paralelo a isso, no período da manhã e à tarde, é importante reservar um tempo entre 10 ou 15 minutos para tomar um café e descansar um pouco a mente.


2 – Resultados imediatos

Cada vez mais, as empresas buscam talentos que possam entregar resultados imediatos, o que acaba deixando o colaborador pressionado e, consequentemente, estressado.

Como lidar: Apesar da pressão, o profissional precisa entender qual seu papel na entrega dos resultados e tentar equilibrar a vida profissional com a pessoal, não deixando que essas cobranças prejudiquem sua saúde. Não levar trabalho para casa também é importante - é necessário descansar a mente e corpo.


3 – Aprender a lidar com frustrações

As frustrações dentro de uma empresa podem ser diárias: a meta não conquistada, a promoção que não veio, entre outras. Isso pode ser estressante e desgastante para o profissional.

Como lidar: O autogerenciamento é importante para aprender a lidar com as frustrações na vida pessoal e profissional, além disso, é essencial utilizar cada momento como aprendizado e criar planos de ação para situações futuras. E caso isso esteja atrapalhando o rendimento ou até mesmo influenciando de forma negativa fora do trabalho, é aconselhável conversar com familiares e amigos, ou até mesmo, procurar ajuda profissional.


4 – Falta de comunicação

Um grande problema das organizações é a falta de comunicação entre os gestores e os colaboradores, isso pode gerar uma insegurança sobre qual o melhor formato de trabalho, dúvidas sobre o que é esperado do profissional e seu futuro dentro da empresa.

Como lidar: Para vencer esse problema é necessário estabelecer uma relação de confiança dentro da empresa, além de conversar de forma transparente com superiores, pares e colegas de trabalho. Pedir um feedback periódico para o gestor, caso isso não ocorra, também é extremamente positivo.


5 – Relacionamento interpessoal

No ambiente corporativo, e fora dele, temos de lidar com diferentes opiniões, pontos de vista, e ideais, mesmo que, muitas vezes a diferença seja tão grande que acaba provocando situações desagradáveis.

Como lidar: É importante trabalhar a empatia, aprender a escutar, entender que cada pessoa é diferente e aproveitar isso de forma positiva.

Brasileiros estão entre os que mais se preocupam com os ingredientes daquilo que consomem, afirma GfK


Análise da GFK revela que gordura trans, gordura saturada, conservantes, corantes, açúcar branco e sal/sódio estão entre os principais vilões para os consumidores.


O Brasil é um dos países onde a preocupação com a saúde é altíssima e crescente. Talvez por conta de alguns índices extremamente preocupantes. Entre eles, que 25% dos brasileiros sofrem de hipertensão arterial e este percentual sobe a partir dos 55 anos, 40% tem problemas com colesterol alto, 8% tem diabetes e um a cada três adultos com mais de 18 anos está com excesso de peso e 10% é considerado obeso. Sem dúvida, são números alarmantes. E podem ser a explicação de porque os brasileiros, cada vez mais, preocupam-se com os ingredientes daquilo que consomem. É o que revela o mais recente estudo da GfK, uma das mais respeitadas empresas globais de pesquisa, sobre os ingredientes que os brasileiros consideram serem as maiores ameaças à s ua saúde.


Na comparação com o resto do mundo, o consumidor brasileiro, em média, tem um interesse por alimentos saudáveis 9% acima da média global: 70% no Brasil, contra 61% no resto do mundo e 66% na América Latina. 86% dos brasileiros dizem evitar alimentos processados, no resto do mundo esse número é de 73% e na América Latina 82%. Ainda na liderança da média global, 73% dos consumidores do Brasil dizem buscar alimentos nutritivos contra 63% da média global e 72% dos latino-americanos. 


Outra conclusão que o estudo revelou foi que o brasileiro se julga consciente dos ingredientes que são potencialmente prejudiciais dos alimentos e bebidas que tenham em casa. “Porém, mesmo que avaliem a tabela nutricional dos produtos em seus rótulos, ainda tem duvidas como Até quanto de carboidrato/açúcar é nocivo, por exemplo”, afirma Renato Oliveira, diretor da GfK e coordenador do estudo. Na mesma direção, ainda segundo a GfK, 66% dos brasileiros consideram importante que as informações dos rótulos sejam fáceis de ler e entender, contra 58% da média global. “Na opinião dos entrevistados, um produto saudável é caracterizado pela redução de ingredientes considerados prejudiciais à saúde” pondera Renato. Entre os maiores vilões, lideram a lista, pela ordem das citações, as gorduras trans ou hidrogenadas para 65% dos ouvidos, a gordura saturada para 64%, conservantes 64%, corantes 58%, açúcar branco 54% e sal/sódio também 54%.


Entre os alimentos e bebidas considerados mais prejudiciais à saúde, os refrigerantes são os mais citados pelos entrevistados com um percentual de 36%, com a justificativa de conter açúcar, gás, conservantes, corantes e aromas. Logo em seguida, citada por 34% dos consultados vem as bolachas doces e para 33% as salgadas, ambas pela presença de carboidratos, corantes, conservantes, gorduras e glúten. No caso das doces, os consumidores também citaram a presença de açúcar como item presente e prejudicial. Os salgadinhos vem logo a seguir como produto prejudicial para 32% dos consultados pelo estudo.


Já entre os produtos que as famílias mais citaram terem reduzido o consumo em suas casas, a lista é encabeçada pelos refrigerantes, seguidos por frituras, sucos em pó, embutidos, fast foods, congelados, e sopas industrializadas. A principal razão para a redução destes (e de outros) produtos foi a presença, pela ordem, de gorduras (trans e saturadas), açúcar e sódio especialmente.

O estudo também identificou quais os principais efeitos negativos de cada ingrediente, na opinião dos consumidores brasileiros. A gordura saturada é citada por 80% dos respondentes como associada a aumentar o colesterol, por 67% como um ingrediente que engorda e por 61% que aumenta o risco de doenças cardiovasculares e hipertensão. Já o açúcar branco é citado por 80% dos consultados como um produto que engorda, por 71% que aumenta o risco de diabetes e por 62% que produz cárie. O sódio é citado por 79% dos respondentes como um produto que aumenta o risco de doenças cardiovasculares e hipertensão. “Por outro lado, o adoçante, que em países desenvolvidos é considerado um temido vilão, aqui no Brasil é citado por apenas 35% dos ouvidos como um produto que aumenta o risco de diabetes e por outros 35% de que aumenta o riso de c& acirc;ncer”, finaliza Renato.



Sobre a GfK: A GfK é uma corporação global nascida na Alemanha, em 1934. Listada na bolsa de valores de Frankfurt, há mais de 80 anos é fonte confiável de informações relevantes sobre mercados e consumidores, permitindo que seus clientes – varejo e indústria - tomem decisões mais assertivas em seu cotidiano. A GfK  conta com mais de 13 mil especialistas em pesquisa de mercado que combinam a paixão pelo que fazem com uma longa e vasta experiência em ciência de dados. Isso permite que a GfK forneça insights globais, combinados à inteligência de mercado local, em mais de 100 países. Através de tecnologias inovadoras e da interpretação de dados, a GfK transforma o big data em dados inteligentes, possibilitando que seus clientes alavanquem sua vantagem competitiva, enriquecendo suas experiências, b em como as escolhas dos consumidores.

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