Segundo
FecomercioSP, parcela de paulistanos que declararam ter a intenção de comprar
um produto financiado ou parcelado caiu 1,1% em junho
As incertezas que envolvem os cenários econômico e
político do Brasil levaram o consumidor paulistano a adotar uma postura mais
cautelosa em relação ao comprometimento de sua renda futura. Segundo a Pesquisa
de Risco e Intenção de Endividamento (PRIE), elaborada mensalmente pela
Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo
(FecomercioSP), o Índice de Intenção de Financiamento caiu 1,1%, ao passar de
39,1 pontos em maio para 38,7 pontos em junho. Isso significa que 18,9% dos
paulistanos entrevistados declararam ter a intenção de comprar um produto com
pagamento parcelado ou financiado nos próximos três meses.
O indicador havia subido 10% entre janeiro e março, atingindo 44 pontos, e voltou ao patamar de 39,1 pontos em abril, permaneceu estável em maio e, agora, voltou a cair.
O Índice de Segurança de Crédito, que mede a capacidade de pagamento de dívidas com base na posse de reservas financeiras, teve queda de 1,2%, passando de 83,1 pontos em maio para 82,1 no mês atual. No comparativo anual, entretanto, a variação foi positiva (9,3%).
De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, o recuo na segurança de crédito foi mais acentuado entre os endividados, cujo indicador caiu 5,4%, passando de 66,3 pontos em maio para 62,7 pontos em junho. Por outro lado, entre os não endividados, houve alta de 0,9% na mesma base comparativa, ao passar de 99,7 para 100,5 pontos. Em relação a junho de 2017, a elevação foi de 8,2%.
O indicador havia subido 10% entre janeiro e março, atingindo 44 pontos, e voltou ao patamar de 39,1 pontos em abril, permaneceu estável em maio e, agora, voltou a cair.
O Índice de Segurança de Crédito, que mede a capacidade de pagamento de dívidas com base na posse de reservas financeiras, teve queda de 1,2%, passando de 83,1 pontos em maio para 82,1 no mês atual. No comparativo anual, entretanto, a variação foi positiva (9,3%).
De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, o recuo na segurança de crédito foi mais acentuado entre os endividados, cujo indicador caiu 5,4%, passando de 66,3 pontos em maio para 62,7 pontos em junho. Por outro lado, entre os não endividados, houve alta de 0,9% na mesma base comparativa, ao passar de 99,7 para 100,5 pontos. Em relação a junho de 2017, a elevação foi de 8,2%.
Segundo a
FecomercioSP, ainda que as quedas, tanto na segurança de crédito quanto na
intenção de financiar, não tenham sido muito acentuadas, a relativa
estabilidade desses indicadores desde o início do ano já mostrava um consumidor
mais cauteloso em relação ao seu orçamento familiar, na expectativa de boas
notícias no âmbito econômico após um início de ano relativamente fraco.
Entretanto, isso não aconteceu, e a paralisação dos caminhoneiros ainda trouxe
um viés de baixa para a confiança de consumidores e empresários.
Aplicação
A poupança seguiu como a aplicação preferida dos investidores paulistanos. No entanto, manteve-se em patamares historicamente baixos. Em maio, 57,8% escolheram essa opção de investimento, quedas de 2,2 pontos porcentuais (p.p.) em relação ao mês anterior e de 1,6 p.p. inferior ao mesmo período do ano passado. Vale ressaltar que, em abril, a preferência pela poupança atingiu o menor patamar da série histórica (56,5%).
A renda fixa foi a preferida para 24,5% dos aplicadores, alta de 4,1 p.p. em relação ao mês anterior e a maior proporção da série histórica, iniciada em junho de 2012. A previdência privada veio na sequência, com 6,9%. Os investidores que preferem aplicar em ações corresponderam a 4,6% do total.
Sobre a PRIE
A Pesquisa de Risco e Intenção de Endividamento (PRIE), apurada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), tem o objetivo de acompanhar o interesse dos paulistanos em contrair crédito e a evolução da proporção de famílias endividadas na capital paulista que possuam aplicações financeiras, gerando um índice de risco inerente a essas operações. Os dados que compõem a PRIE são coletados em 2,2 mil entrevistas mensais realizadas na cidade de São Paulo.
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