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quarta-feira, 16 de maio de 2018

Você sabe o que é perda auditiva induzida por ruído? 35% dos casos de surdez são consequências da exposição a ruídos diários


                                                                                                                                  Shutterstock
 

O médico otorrinolaringologista Fayez Bahmad Jr do Instituto Brasiliense de Otorrinolaringologia (Iborl) alerta sobre os cuidados


O fone de ouvido caiu no gosto dos brasileiros, seja para lazer ou para o trabalho, é usado quase diariamente. Apesar da praticidade, o uso exagerado e incorreto vem preocupando os médicos. Dados da Sociedade Brasileira de Otologia (SBO) apontam que 35% dos casos de surdez são consequências da exposição a ruídos diários - também presentes em shows, boates e festas.

O médico otorrinolaringologista do Instituto Brasiliense de Otorrinolaringologia (Iborl), Fayez Bahmad Jr aponta que esse tipo de problema, conhecido como perda auditiva induzida por ruído, é uma das doenças mais frequentes entre crianças e adolescentes. " Vocês pais e mães fiquem atentos se seus filhos estão expostos a ruídos intensos, de mp3 players, trios elétricos, casas de shows, explosões de fogos de artifícios, entre outros. Isso pode causar perda auditiva neurossensorial irreversível, por lesão das células sensoriais do aparelho auditivo", alerta.

De acordo com Bahmad aconselha-se o mínimo de exposição possível. "A forma adequada de se utilizar os fones de ouvido é nunca ultrapassar a intensidade média do aparelho, por exemplo, se o volume do aparelho vai de 0 a 10, você não pode ultrapassar a média, o 5, porque nele contém a intensidade de som que é tolerável a partir disso, pode gerar perda auditiva.

Ele explica que o efeito é cumulativo e que a intensidade e o tempo dependentes. "A partir da exposição a sons com intensidade de 80 db por um período superior a 30 minutos o aparelho auditivo começa a desenvolver lesões em suas células que são muito sensíveis", ressalta.

"A perda auditiva induzida por ruído é a doença mais comum dos tempos modernos e infelizmente nossas crianças estão expostas a esse tipo de coisa e desenvolvendo perda auditiva desde uma idade muito precoce e isso deve ser evitado", finaliza Bahmad.




Mucosite: prevenção e tratamento


Laserterapia pode minimizar e tratar as feridas causadas na boca e na garganta decorrentes de tratamentos oncológicos 

Pacientes que se submetem ao tratamento contra o câncer sofrem com indisposições e efeitos colaterais das fortes medicações. Junto a isso, a queda da imunidade e também a aparição de feridas na boca e na garganta, conhecidas como mucosites, no caso de tumores em locais próximos à cabeça e ao pescoço, englobam as consequências do tratamento.  “O paciente já está debilitado ou ficará – caso entre em um processo preventivo – e cuidar da mucosite afim de minimizar seus sintomas é muito importante até para o sucesso do tratamento, pois os níveis das feridas podem afetar a deglutição, atingindo lábios, gengivas, garganta e em alguns casos, órgãos genitais”, explica a fisioterapeuta Dra. Fabiana Oliveira, especialista em disfunções Músculo Esqueléticas e Dor Orofacial.
Com o intuito de atuar preventivamente e também como apoio durante as sessões de radioterapia e quimioterapia, a laserterapia auxilia na cicatrização das mucosites e também ativa a circulação de sangue na região, impossibilitando que o quadro se agrave. “O problema acontece quando há baixa circulação na região e devido às mucosas comuns do organismo, passam a criar feridas, torna-se uma área do corpo inativa. A longo prazo pode impossibilitar o paciente de se alimentar e, em casos de tratamentos agressivos, a saúde é fundamental para superar estas etapas”, ressalta Dra. Fabiana.
Alguns hospitais já orientam para o tratamento prévio com laser realizado por fisioterapeutas especializados e em outras situações é possível solicitar com o médico o encaminhamento para as sessões de laser. “É um conjunto de mediações realizadas para minimizar os efeitos durante o tratamento oncológico e para manter o foco do paciente em recuperação e saúde, sem ter de se preocupar com os efeitos indesejáveis. A laserterapia é importante e recomendada tanto quanto um acompanhamento psicológico”, explica.
Com bastante experiência nestes casos, Fabiana afirma que a melhora é considerável e que muitos pacientes que chegam ao consultório com grandes dificuldades saem de lá, já na primeira sessão, com um avanço incrível. “Os pacientes obtêm uma rápida melhora na deglutição. É incrível como a atuação do laser é rápida e traz benefícios comprovados”, conclui.




Dra. Fabiana Oliveira - especialista em Disfunções Músculo Esqueléticas pela Universidade Metodista de São Paulo, em DTM e dor Orofacial pela Faculdade de Medicina de Petrópolis e Biomecânica Crânio Cervical e Fisiopatologia Articular Temporomandibular pelo CEDIME, no Chile. Saiba mais sobre seu trabalho em www.drafabifisio.com.br.

Útero septado ou bicorno?


Especialista em diagnóstico por imagem indica como investigar as malformações uterinas?


Cerca de 2% das mulheres têm malformações uterinas e o exame físico, somado ao histórico clínico e o diagnóstico por imagem é essencial para determinar o tipo de problema e conduta terapêutica. Um dos mais comuns, por exemplo, é o útero bicorno ou septado, que é caracterizado por uma parede interna que divide o órgão.

De acordo com a Dra. Luciana Chamié, especialista em diagnóstico por imagem da mulher, os exames mais frequentes para diagnosticar as malformações são a histerossalpingografia, que usa contraste iodado, a ultrassonografia 3D e a ressonância magnética. 

“Os exames de imagem representam ferramentas de grande utilidade na prática clínica do ginecologista em todas as fases da vida da mulher, então quando há suspeita de qualquer problema de saúde, a paciente deve procurar um especialista para investigar a doença e com um diagnóstico preciso iniciar um tratamento adequado”, sinaliza Chamié.





Dra. Luciana Pardini Chamié - Doutora em Radiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), conta com mais de 15 anos de experiência acadêmica e profissional em diagnóstico por imagem. É referência mundial em diagnóstico por imagem da endometriose. A médica conta com especialização em Tomografia Computadorizada do Abdome e Ressonância Magnética do Abdome pelo Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Especialista em Radiologia e Diagnóstico por Imagem pela Associação Médica Brasileira (AMB); sócia titular do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR); sócia titular da Sociedade Paulista de Radiologia (SPR); membro da Radiological Society of North America (RSNA), da Radiological Society for Reproductive Medicine (ASRM); e revisora de artigos e periódicos do Internacional Journal of Gynecology and Obstetrics.

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