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sábado, 7 de abril de 2018

Cães e gatos exigem cuidados especiais durante as estações mais frias




Especialista dá dicas para que os animais de estimação não sofram com a chegada do outono

O outono chegou e os problemas causados pelas alterações de temperatura tradicionais desta época do ano já começaram a incomodar muita gente. Se até mesmo homens e mulheres saudáveis sofrem com o clima mais frio, as estações mais geladas do ano fazem com que os donos de animais, principalmente gatos e cachorros, tenham que adotar medidas importantes para garantir a saúde de seus companheiros.
De acordo com a médica veterinária da Esalpet, Jueli Berger, os animais que mais sentem frio são os cães com pelagem curta, entre eles os Pinschers, Dachshund (Linguicinha ou Cofap) e Chiuauas; e os cães que possuem pelos longos, mas que são tosados com lâmina baixa. “Como todos nós, os animais sofrem um pouco com a queda de temperaturas. Quanto menos pelos ele tiver, maior é a chance de que ele tenha algumas dificuldades para enfrentar essa fase do ano. Por esse motivo, os donos devem ficar muito atentos para garantir a saúde dos animais”, explica.
Quando tratamos dos cães, a especialista conta que os principais problemas de saúde no frio são relacionados às bronquites, Tosse dos Canis (Gripe Canina) e, até mesmo, as graves pneumonias. Para deixar a saúde dos cachorros em dia, é fundamental, antes de tudo, que o dono certifique que o animal recebeu todas as vacinas necessárias. “Os cães precisam tomar, indispensavelmente, a vacina contra Gripe Canina. Esse é o primeiro passo para um outono sem problemas. Já no caso dos gatos, a vacina essencial é a Quádrupla Felina”. Além disso, Jueli aconselha que os animais estejam sempre muito bem aquecidos. “Nesta estação, os donos podem abusar de roupas adequadas de lã, soft ou plush; cobertores; edredons; e, até mesmo, aquecedores de ambiente para os dias de frio mais intenso”.
Para completar, a médica veterinária Jueli Berger sugere que os donos de cães e gatos disponibilizem uma alimentação balanceada, baseada em rações de boa qualidade. “O clima mais frio não exige uma mudança na alimentação dos animais, pois eles tendem a comer um pouco mais se acharem necessário. O que eu sempre falo para os donos é que os cães e gatos devem receber alimentos com qualidade comprovada. Isso vale para qualquer estação do ano”, completa a especialista.

VACINAÇÃO DE CÃES E GATOS


Assim como os humanos, os bichinhos de estimação estão suscetíveis a dezenas de doenças que podem ser facilmente prevenidas com algumas vacinas de reforço anual.

A imunização deve ser iniciada o quanto antes, logo quando o pet é filhote ou assim que é adotado na fase adulta.


O que são vacinas?

Vacinas são imunizações permanentes ou temporárias contra doenças bacterianas, virais, entre outras. Sua função é auxiliar na criação de anticorpos pelo organismo, para que o sistema imunológico esteja preparado para combater doenças antes de o indivíduo entrar em contato com os micro-organismos causadores. Entenda melhor a virose em cães.

Sua matéria-prima é o próprio organismo causador da enfermidade, mas de uma forma enfraquecida ou inativada. Com isso, ocorre uma reação imunológica do corpo que recebe essa quantidade de vírus ou bactéria e são criadas defesas específicas para combater esse respectivo agente infeccioso.


Qual a importância da vacinação para pets?

Em cães, a vacina previne doenças como:

cinomose;

coronavirose;

hepatite infecciosa;

leishmaniose visceral;

leptospirose;

parvovirose;

parainfluenza e Adenovírus Tipo 2;
raiva.



Já em gatos, as principais doenças são:

calicivirose;

clamidiose;

leucemia viral felina (FeLV);

panleucopenia felina;

raiva;

rinotraqueíte.


Alguma dessas doenças — como a cinomose — possuem taxas de contágio e de mortalidade altíssimas e, inclusive, algumas são zoonoses — como a raiva — e, portanto, podem passar para os seres humanos.


Como a imunização deve ser feita?

O correto é sempre checar com o médico veterinário para ele passar o protocolo adequado para o  animal, já que não se pode vacinar animais com a saúde debilitada, ou que estejam passando por stress, afirma o veterinário Dr. Cauê Toscano do Vet Quality Centro Vterinário 24h.

Em cachorros, as principais vacinas são as polivalentes, que podem cobrir 8 (V8), 10 (V10) ou 11 (V11) doenças. Elas incluem doenças como cinomose, coronavirose, hepatite infecciosa, parvovirose, leptospirose (de 2 a 5 tipos), parainfluenza e adenovírus tipo 2.


Em cães filhotes recomenda-se que a vacinação seja assim:


6 a 8 semanas de vida — primeira dose da Polivalente;

10 a 12 semanas — segunda dose da Polivalente;

14 a 16 semanas — terceira dose da Polivalente;

a partir de 120 dias de vida — primeira dose da vacina anti-rábica;

o reforço deverá ser anual para a Polivalente e para a anti-rábica;



Em adultos ou cães que nunca foram vacinados:

mais de 12 semanas de vida — primeira dose da Polivalente e da vacina anti-rábica;

21 a 30 dias após a primeira dose da polivalente, aplicar a segunda dose;
o reforço de ambas vacinas será anual.



Em gatos filhotes o esquema de vacinação é assim:

60 dias de vida — primeira dose da Múltipla;

90 dias de vida — segunda dose da Múltipla;

120 dias de vida — primeira dose da anti-rábica;

o reforço das duas será todo ano.



Em gatos adultos ou que não foram vacinados ainda:

mais de 120 dias de vida — primeira dose da Múltipla e da anti-rábica;

21 a 30 dias após a primeira dose — aplicar a segunda dose da Múltipla;

o reforço deverá ser anual para ambas.

A vacina Múltipla dos gatos inclui doenças como Rinotraqueíte, Clamidiose (Tríplice, Quádrupla e Quíntupla), Calicivirose, Panleucopenia e Leucemia Felina.


Confira a carteira de vacinas de seu cão ou gato e agende uma consulta o quanto antes para deixar tudo em dia.





Vet Quality


Dar ou não uma cirurgia plástica de presente?


Segundo levantamento da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS), 27% das mulheres e 20% dos homens entrevistados dizem que gostaria de receber um procedimento de cirurgia plástica cosmética como presente


Os americanos tipicamente aproveitam as férias de inverno (o nosso verão) para realizar mais procedimentos de cirurgia plástica. E nos Estados Unidos, um comportamento vem chamando a atenção da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos: a oferta de procedimentos de cirurgia plástica como “presentes” para familiares, amigos, namorados, durante a temporada de férias.

No entanto, um procedimento cirúrgico não é um “presente típico”. Por isso, a Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos produziu um vídeo para se posicionar sobre o tema.

“Na verdade, a cirurgia plástica nunca deve ser encarada como um ‘presente’. O que você pode fazer por alguém que você gosta é proporcionar uma consulta com um cirurgião plástico, que irá orientar apropriadamente a pessoa sobre as possibilidades de intervenções cirúrgicas adequadas ao caso dela”, explica o cirurgião plástico Ruben Penteado, (CRM-SP 62.735), diretor do Centro de Medicina Integrada.

A própria Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos destaca alguns pontos relevantes que precisam ser considerados nesse processo:


  1. Não sugira um procedimento que o “presenteado” nunca mencionou;
  2. Só ofereça a consulta com a promessa de pagar pela cirurgia, se o paciente e o cirurgião acharem que é apropriado;
  3. Nunca organize “secretamente” uma cirurgia para outra pessoa. O “presenteado” deve ter acesso amplo e antecipado ao cirurgião plástico para fazer sua própria escolha;
  4. O “presente” não termina com a cirurgia. Você precisa ser um grande cuidador durante o pós-operatório, tanto física, quanto emocionalmente. Pense nisso!

Procedimentos mais populares

De acordo com levantamento da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos, os procedimentos mais comuns que são ofertados, como presente, nos EUA, são lipoaspiração (17%), abdominoplastia (11%), lifting facial (11%), toxina botulínica / e preenchimentos (11%).


Como os sexos diferem

Das mulheres pesquisadas, 27% dizem que desejam receber um procedimento de cirurgia plástica cosmética como presente e 32% dizem que estão abertas à ideia. Apenas 20% dos homens pesquisados ​​dizem que queriam receber um procedimento de cirurgia plástica cosmética como presente. Outros 26% disseram que estão abertos à ideia.


Jovens x idosos

37% dos jovens e integrantes da geração X pesquisados ​​estão "muito dispostos" ou "um pouco dispostos" a conversar com alguém sobre o desejo de receber um procedimento de cirurgia plástica cosmética como presente. Apenas 25% dos idosos estariam dispostos a discutir uma cirurgia plástica cosmética como um presente.


Quem seria presenteado?

Se os homens oferecessem um procedimento de cirurgia plástica cosmética, provavelmente o dariam ao seu companheiro (homem ou mulher: 34%), seguido de um amigo (21%) e da  mãe (10%).

Se as mulheres oferecessem um procedimento de cirurgia plástica cosmética, provavelmente dariam a uma amiga (26%), seguido de sua mãe (20%) e outra pessoa significativa (11%).

“A generosidade de um presente está relacionada à sua motivação. Se um ente querido sonha em realizar um procedimento, mas não pode pagar, a cirurgia plástica pode ser um presente que muda a vida dessa pessoa. Mas, se o seu marido nunca mencionou uma blefaroplastia, um ‘presente’ como esse pode enviar uma mensagem errada. A cirurgia plástica – assim como qualquer presente – deve ser um desejo do coração. Deve ser verdadeiramente um presente para o paciente e não para o doador", defende Ruben Penteado, que é membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.





Centro de Medicina Integrada


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