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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Os perigos de se automedicar



Especialista fala sobre os riscos da automedicação


A automedicação é vista por muitas pessoas como uma solução rápida para aquela dor ou qualquer outro sintoma que as estão incomodando. Pode ser uma dor de cabeça, muscular, abdominal, e diversas outras perturbações como alergias, ansiedade, cansaço, dentre outros. Como já estão acostumadas a sempre tomar o mesmo remédio, então, quando pressentem o sintoma indesejado, vão até a farmácia e compram os medicamentos sem prescrição recente.

“O remédio que achamos que é o certo para nosso alívio pode até resolver no momento, mas também pode trazer uma série de outras complicações no futuro. Isso porque, se você não é um profissional da saúde, não conhece as especificidades de cada medicamento e as necessidades do organismo quando está com alguma dor ou doença” explica Dra. Patrícia Filgueiras dos Reis, que atende pelo Docway.

Para o especialista, quando fazemos uso frequente do mesmo medicamento, o organismo pode criar resistência ou dependência daquele determinado remédio. Além disso, nem sempre conhecemos a causa do sintoma. “Às vezes uma dor comum pode ser algo mais sério e precisar de um tratamento específico. Por isso a importância de consultar um médico antes de comprar qualquer medicamento”, comenta. É claro que devemos, se o soubermos tomar algumas medicações sintomáticas numa situação repentina. Por exemplo, se tivermos um pico febril ou uma dor de cabeça isolada, devemos tomar o analgésico/antitérmico que estamos habituados a usar nestes casos e observar a evolução do quadro. Se os sintomas persistirem, aí devemos buscar atendimento e avaliação médica adequada.

Outro problema são aqueles remédios que camuflam os sintomas, mas não curam a doença, como por exemplo, alguns fármacos usados para rinite E anti-inflamatórios em geral. Segundo o médico, é comum que as pessoas façam uso desses medicamentos achando que estão resolvendo o problema, quando na verdade ele pode estar piorando e tendo os seus sintomas atenuados.
E a lista de problemas quanto à automedicação não para por aí. Às vezes, um remédio pode cortar o efeito de outro. “Isso acontece com alguns tipos de antibióticos e anticoncepcionais. varia de caso para caso, mas pode acontecer do primeiro medicamento inibir o efeito do segundo, que é de uso contínuo”, analisa.
Por isso, é imprescindível consultar um médico quando sentir qualquer dor ou perturbação recorrente ou persistente, e não fazer uso de remédios continuamente sem orientação. As consequências podem ser mais sérias do que imaginamos. 






Lições retiradas de um grande projeto: o líder também aprende, o tempo todo



É interessante a visão que alguns profissionais ainda têm em relação ao líder. Para eles, os altos executivos já atingiram 100% de suas habilidades, do conhecimento e da capacidade técnica, intelectual e da vivência que necessitam para realizar o trabalho que lhes é designado. Como eles ocupam altos cargos, sendo responsáveis por gerir grandes equipes e projetos que envolvem milhões de dólares e de uma complexidade monstruosa, em alguns casos, são vistos como seres diferentes de outros profissionais.

Essa impressão é um pouco romanceada. Os líderes, é claro, não ocupam o cargo em que estão à toa. Sem dúvida, a experiência que possuem faz com que eles sejam diferenciados e consigam direcionar o trabalho ao objetivo, com foco, disciplina e dinamismo. A capacidade intelectual, obtida pelo estudo, e a técnica, conquistada pela vivência, também são fundamentais para colocá-los na posição de liderança, mas, posso afirmar que o líder é o profissional que aprende a cada projeto e tira lições de tudo o que vive – seja bom ou ruim – para aplicá-las em prol de seu desenvolvimento e do aprimoramento de sua equipe.

Exemplifico: o ano de 2017 foi muito desafiador, porque fui chamado a participar da concretização de um projeto multidisciplinar relacionado, resumidamente falando, a uma modalidade de financiamento envolvendo Brasil, Japão, Moçambique, Malawi, Inglaterra e África do Sul. Foram cinco anos de trabalho da equipe, até que fosse assinado um contrato de 2,7 bilhões de dólares. O projeto envolveu uma centena de profissionais, uma dezena de bancos e exigências financeiras de todos esses países envolvidos, além da logística de transportar 11 milhões de toneladas de carvão a distâncias intercontinentais. Como líder do último ano de um projeto de tal envergadura, me vi em um ambiente novo, com desafios distantes da minha realidade profissional, e inserido num contexto que já estava instalado. Foi necessário ganhar a confiança daquela equipe e fazer com que ela percebesse que eu era a pessoa certa para comandá-la. A complexidade de liderar essa equipe já formada e de construir com ela um relacionamento foi grande e me vi completamente dependente da comunicação e do pragmatismo para alcançar os objetivos. Eu precisava disponibilizar as ferramentas que a equipe necessitava para que ela entregasse mais e, em contrapartida, ela devolvia a ajuda que eu tanto necessitava para que o resultado chegasse no prazo e com a qualidade que todos esperavam.

Uma das maiores lições que aprendi com esse trabalho foi justamente a de pedir e aceitar ajuda. Sem determinar as prioridades, diante de tantas demandas, não conseguiríamos dar conta, então, foi necessário realmente delegar e determinar quem teria as competências necessárias para entregar o que era preciso. Como líder, fico extremamente satisfeito em mostrar a minha equipe que preciso de ajuda. Aprender a ser ajudado é uma forma de vantagem competitiva no mundo de hoje.

Outro aprendizado deste projeto é que, quando você faz mais do que acha que tem que fazer, o objetivo fica menos distante. Mesmo com tudo planejado, cada membro de sua equipe precisa ser motivado a fazer mais do que deve fazer, do que acredita que pode e sabe fazer. Não se trata de explorar, no sentido pejorativo da palavra, os profissionais, mas, sim, de desafiar a criatividade, o dinamismo, o potencial de cada um para que todos formem realmente uma equipe muito mais harmônica e engajada.

Nós realmente conseguimos alcançar esse objetivo. Tanto é que a empresa foi premiada, no final do projeto, pelo resultado alcançado. Muito mais motivados e unidos, os membros da equipe comemoraram o sucesso e iniciaram o ano prontos para novos desafios. Eu, como líder, aprendi também.







Marcelo Tertuliano - Administrador de Empresas, com 22 anos de experiência na função financeira, dos quais, 15 anos em posições de liderança. Atualmente está à frente da área financeira de uma grande mineradora em Moçambique. É um estudioso do comportamento empresarial mundial.






Ar condicionado e calor: dicas para evitar que a conta de luz aumente muito no verão



ASBRAV mostra como é possível ter um ambiente climatizado sem gastar tanto em energia elétrica


O verão de 2018 está com as temperaturas elevadas e, por conta disso, o uso do ar condicionado está cada vez maior também. Porém, com o aumento na energia elétrica no final do ano passado, muitos consumidores estão receosos de ligar o equipamento dentro de casa e ver a conta da energia elétrica subir. Por isso, a ASBRAV – Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação mostra como ter o conforto térmico sem gastar muito.

De acordo com o engenheiro mecânico e conselheiro da ASBRAV, Ricardo Vaz de Souza, alguns detalhes precisam ser levados em conta para evitar esse aumento na conta de luz. Antes de comprar o ar condicionado, é indicado que seja verificado se o aparelho possui o “Selo Procel de Economia de Energia”, que indica aos consumidores qual modelo é mais eficiente e economiza energia. Além disso, os modelos que possuem a função Timer, que permite a programação e o desligamento, mesmo que o usuário esteja dormindo.

- O modelo que gera maior economia de energia é o que possui a tecnologia inverter. Esse sistema oferece maior eficiência energética a medida que ajusta o trabalho do compressor conforme a necessidade do ambiente. Este aparelho pode reduzir em até 35% o consumo de energia elétrica na comparação com os modelos convencionais - explica Ricardo Vaz de Souza.

Outro item que deve ser considerado no momento da compra do ar condicionado é o dimensionamento, calculando o tamanho da casa, do cômodo que terá a instalação e quantas pessoas farão uso. Desta forma, é possível saber a potência ideal para a necessidade do consumidor. Durante o uso, Vaz ressalta que a variação de temperatura pode elevar em até 8% o consumo de energia. Segundo indicação do engenheiro, o ideal é manter o ar condicionado entre 23ºC e 24ºC.


Dicas para economizar energia elétrica com o ar condicionado:

- A limpeza dos filtros: quando estão sujos, os filtros eles impedem a circulação do ar, forçando o aparelho a trabalhar mais.

- Portas e janelas fechados: quando o aparelho estiver ligado, é essencial evitar que o calor entre no ambiente, mantendo portas e janelas bem fechadas.

- Desligar na saída: quando o usuário sair do ambiente, manter o equipamento de ar condicionado desligado.

- Cortinas e persianas fechadas: para evitar que o cômodo esquente com o calor do sol, é fundamental deixar cortinas e persianas fechadas até mesmo quando o ar não estiver sendo utilizado.





Mariana da Rosa




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