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segunda-feira, 23 de outubro de 2017

O QUE É IMPORTANTE SABER ANTES DE ADOTAR UM PET



Adotar um animalzinho de estimação é um ato de muito amor, mas de muita responsabilidade também. É importante ressaltar que o pet requer cuidados, principalmente na adaptação ao novo lar e que o tutor terá gastos com alimentação, vacinas e também com eventuais problemas de saúde que o mascote venha ter ao longo dos anos. "Muitos tomam a decisão de forma precipitada, sem analisar que a chegada desse novo membro a família traz mudanças na rotina e no bolso", diz Jorge Morais, veterinário e fundador da rede Animal Place.

O especialista explica que quando optamos pela adoção de um animal de estimação temos que ter em mente que também estamos nos responsabilizando pelos cuidados ao longo de toda vida, ou seja, por aproximadamente 15 anos. "Não dá para descartar um pet quando não o queremos mais", complementa. E, para evitar problemas futuros, alguns pontos devem ser levados em consideração antes da decisão. "Filhotes, por exemplo, precisam de mais paciência para educar e o novo dono deve estar preparados para isso. Outra dica importante é conhecer melhor o temperamento do animal para saber se ele vai se adaptar a rotina da nova família, já que alguns são mais enérgicos que outros", ensina.

Feitas as devidas observações, o veterinário finaliza. "Apoiamos e estimulamos a adoção. Não se compra um amor incondicional. Adotar é tudo de bom e ajuda a minimizar o problema social e sanitário de abandono de pets, mas o novo tutor deve estar preparado para cuidar e amar durante todo o tempo de vida, na saúde e na doença, exatamente como em um casamento". 





Animal Place




60% dos donos de animais de estimação não se planejaram financeiramente para ter um pet, mostra pesquisa do SPC Brasil



14% dos donos estão com o nome sujo por causa de compras para pets e 20% gastam mais do que o orçamento permite neste tipo de compra. Com a economia do país ainda em recuperação, 23% diminuíram as compras desse segmento em 2017 


Os gastos mensais com animais de estimação podem ser muito altos dependendo dos produtos e serviços que os donos proporcionam aos pets, mas se não houver planejamento financeiro, pode acabar extrapolando o orçamento e trazendo dores de cabeça. Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais com internautas que possuem ou são responsáveis financeiros por um animal de estimação mostra que 60% dos entrevistados não se planejaram financeiramente para a aquisição do animal de estimação e 20% gastam mais do que o orçamento permite com compras direcionadas a ele.

Os principais motivos que levam a extrapolar o orçamento são acreditar que o animal merece (30%) e a sensação de felicidade que uma compra para o animal proporciona (24%). Dentre os donos de animais 35% esbanjam nos gastos com alimentos sem se importar com o impacto no orçamento, 22% com serviços de pet shop e 20% com brinquedos. Entre aqueles que não controlam mensalmente os gastos com o animal (26%), as principais razões são o fato de não achar importante ou necessário (37%) e a falta de hábito/disciplina para controlar gastos de forma geral (26%).
 


14% estão com o nome sujo por causa de compras para pets

O levantamento revela que 31% já deixaram de adquirir algo de seu uso ou de pagar alguma conta para poder comprar alguma coisa para o seu Pet e 37% para pagar tratamento de saúde para o PET. Já a maioria (71%) nunca deixou de guardar dinheiro para si ou para a família por causa do animal de estimação.

No lado oposto ao planejamento de gastos estão os consumidores que ficam como nome sujo por causa de compras com produtos e serviços relacionados a pets (14%), sendo que 8% estão nessa situação por causa de um gasto urgente com a saúde do animal – cerca de 73% já tiveram gastos imprevistos com seu animal de estimação, principalmente com doenças (54%) e 44% já comprometeram seu orçamento ou fizeram dívidas para cuidar da saúde do seu animal. Outros 50% nunca passaram por essa situação, mas afirmam que se passassem fariam o mesmo pelo seu Pet.

Entre os que extrapolaram o orçamento e fizeram dívidas, 47% não estavam preparados para estes gastos e pagaram no cartão de crédito (33%) ou fizeram um empréstimo com amigos/parentes (8%).

Para o educador financeiro do Meu Bolso Feliz, José Vignoli, existe um risco em se deixar levar pelo aspecto emocional: “Justamente por ser uma relação de carinho e cuidado, é normal a pessoa querer dar o melhor para o pet, sem se preocupar com valores financeiros. Mas os gastos precisam ser controlados mensalmente, assim como qualquer outra despesa da casa, para não chegar a comprometer o orçamento”, explica. “Uma dica é evitar idas não planejadas ao pet shop e fazer uma lista antes de sair de casa, pensando em adquirir apenas o necessário. Outro ponto importante é formar uma reserva financeira para estar preparado em casos de emergência.”



A maioria costuma pesquisar preços antes de comprar produtos e serviços

A pesquisa mostra que não são todos os donos de animais de estimação que não se planejam: 19% planejaram-se parcialmente, levando em conta alguns custos e 17% analisaram se podiam arcar com os custos para criar o animal. A grande maioria (90%) afirma que o gasto dos últimos três meses com seus pets está dentro do orçamento e 69% dizem que costumam controlar os gastos relacionados ao animal.

Oito em cada dez entrevistados (81%) também costumam pesquisar preços antes de comprar produtos e serviços para seu animal de estimação e 38% costumam economizar em coisas para si mesmo para poder comprar o que há de melhor para seu animal de estimação.
 


Impacto da crise: 23% diminuíram as compras para pets em 2017

Ainda que o faturamento do mercado pet no Brasil tenha crescido ao longo do ano passado, na comparação com 2015, o setor não parece totalmente imune à crise econômica. A pesquisa mostra que neste ano 46% compraram a mesma quantidade de produtos para seus animais comparando com 2016, 23% diminuíram o volume de compras – sendo que 33% tinham como objetivo economizar e 30% tiveram queda na renda – e 25% aumentaram os gastos.

A maioria (75%) afirma ter reorganizado os gastos com seus animais de estimação a fim de manter o orçamento em dia, sendo que 29% têm comprado somente produtos essenciais ao Pet, 23% reduziram as idas ao pet shop e 19% as idas ao veterinário.

Os principais itens relacionados ao animal de estimação que sofreram cortes ou redução no consumo devido à crise são rações mais caras (23%), brinquedos (20%), banho em pet shop (18%) e serviços de pet shop (16%) – 55% cortaram os gastos considerando os itens menos importantes para o dia a dia do animal, enquanto outros 27% cortaram os produtos ou serviços mais caros.

“É visível que os efeitos da recessão, em maior ou menor grau, já alcançaram também o mercado de produtos e serviços pet. A tendência natural é que parte dos consumidores adote medidas de contenção, sobretudo eliminando gastos supérfluos, como muitos já vêm fazendo em relação a outros itens de consumo cotidianos”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. “Isso, por sua vez, poderá impactar o resultado final das vendas do setor ao final deste ano. O tamanho deste impacto, contudo, ainda é incerto e dependerá do desempenho da economia nos próximos meses”, conclui.



Metodologia

Em um primeiro levantamento foram ouvidas 796 consumidores com o objetivo de identificar o percentual de entrevistados que possuem animais de estimação. Em seguida, um novo levantamento foi realizado com 610 casos para identificar as características das pessoas que têm animal de estimação. Resultando, uma margem de erro no geral de 3,5 p.p para o primeiro levantamento e 4,0  p.p para o segundo levantamento. Em ambos os casos trabalhou-se com um intervalo de confiança a 95%.








Município amplia para 33 as UBS com vacinação preventiva contra febre amarela na zona Norte



Mais de 48,3 mil pessoas já foram imunizadas na região do Horto Florestal e distrito Anhanguera 


         A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de São Paulo vai ampliar, a partir desta quarta-feira (25), para 33 o número de Unidades Básicas de Saúde (UBS) abertas para a vacinação preventiva contra a febre amarela na zona Norte da capital paulista. A expansão será feita gradualmente ao longo da semana e será somada às quatro unidades que já iniciaram a imunização no último sábado (21).

         Até esta segunda-feira (23), foram vacinadas 12.818 em toda a região do entorno do Horto: 3.238 pessoas na AMA/UBS Jardim Peri; 3.915 na UBS Horto Florestal; 2.150 na UBS Mariquinha e 2.600 na UBS Vila Dionísia. No sábado, o posto volante que funcionou na associação do bairro Vila Amélia, imunizou 915 pessoas.

         No distrito Anhanguera, onde a imunização começou em 11 de setembro, foram aplicadas 35.569 doses nas unidades Parque Anhanguera, Morro Doce, Jardim Rosinha e Morada do Sol até este domingo (22).

         “Nossa expectativa é vacinar 500 mil pessoas na primeira fase de imunização, outros 500 mil na segunda e, mais 1,5 na terceira, totalizando 2,5 milhões na terceira fase. Teremos vacina suficiente para toda a população que precisa ser imunizada. Não há motivo para pânico”, assegura Wilson Pollara, secretário municipal da Saúde. Nesta terça-feira (24), São Paulo deve receber 500 mil novas doses de vacina.

         A extensão do horário de funcionamento das unidades também está em estudo e deverá acontecer de acordo com as necessidades de cada região, com divulgação específica à população local.

         A ampliação da vacinação se deu após um macaco do tipo Bugio ser encontrado morto no Parque do Horto e os exames sorológicos e histoquímico das amostras do primata terem confirmado, na última sexta-feira (20), a presença do vírus da febre amarela.

         "É importante enfatizar que se trata de febre amarela silvestre transmitida pelo mosquito Haemagogus e Sabethes, comum em regiões de mata. O macaco não transmite a doença para humanos, pelo contrário, é o indicativo de circulação de vírus no local, servindo como alerta para que se desenvolvam ações de prevenção. Nós já estamos à frente e iniciamos a vacinação em setembro no distrito Anhanguera”, esclarece Maria Lígia Nerger, coordenadora do programa municipal de imunização da capital.

         Nesta primeira fase, a vacinação é indicada para pessoas a partir dos 9 meses de idade que residam a, no mínimo, 500 metros à frente da área de extensão dos parques do Horto e Cantareira (na segunda fase, deve ser ampliado a um raio de 1000 metros, e a terceira fase somente será definida após uma nova avaliação epidemiológica).

         A vacinação seguirá até que todo o público-alvo esteja imunizado e as ações de rotina seguirão nas unidades que normalmente já realizam vacinação para a febre amarela: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamadas/unidades_de_referencia_vacinacao_febre_amarela_alterado5_baixa_07_03_2017_1488908226.pdf
        
         A dose não está indicada para gestantes, mulheres amamentando crianças com até 6 meses e pessoas imunodeprimidas, como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticoides em doses elevadas (portadores de Lúpus, por exemplo). Em caso de dúvida, é importante consultar o médico.



Serviço:

Vacinação contra febre amarela

Horário: das 8h as 18h
·         UBS/AMA Jardim Peri - Av. Peri Rochetti, 914 - Jd. Peri

·         UBS Horto Florestal - R. Luis Carlos Gentile de Laet, 603, esquina com rua. do Horto, 603 - Horto Florestal

·         UBS Dona Mariquinha Sciascia - R. Dr. José Vicente, 39 - Tremembé

·         UBS Vila Dionísia - R. Chen Ferraz Falcão, 50, Vila Dionísia

·         UBS Jardim Rosinha - R. Dalva de Oliveira, 82 - Morro Doce

·         UBS Morada do Sol - R. Assis Brasil, 31, esquina com Pça. Luiz Vaz de Camões - Sol Nascente 

·         UBS Morro Doce - R. Alberto Calix, 55 - Jd. Canaã

·         UBS/AMA Parque Anhhanguera - R. Pierre Renoir, 100 - Via Anhanguera Km 24,5 - Jd. Britania






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