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domingo, 19 de fevereiro de 2017

90% utilizam a TV para se informar e é o veículo mais confiável



O estudo realizado com mais de mil pessoas foi realizado em conjunto com a Advice Comunicação Corporativa e a BonusQuest


A pesquisa Consumo de Notícias do Brasileiro realizada em parceria entre a Advice Comunicação Corporativa e a BonusQuest, que tem como objetivo entender quais são os novos hábitos de consumo de informação com a chegada das tecnologias e a credibilidade dos veículos, mostra que 90% dos respondentes assistem a TV com o objetivo de se informar, não apenas entreter. 

Quando perguntados acerca da confiança nas informações veiculadas na TV, 69% disseram confiar. É a maior proporção comparada aos outros veículos, como jornais (71%), rádio (66%), portais de notícias (65%), revistas (56%) e mídias sociais digitais (26%), consagrando também o fato de que os brasileiros prefiram essa mídia pela confiabilidade das notícias.

Os jornais das organizações Globo respondem por mais de 70% do atual consumo de informação via TV. Os entrevistados elencaram 3 jornais da emissora como os principais programas utilizados para se informar. O Jornal Nacional, em primeiro lugar, teve 45% dos votos, seguido da Globonews com 17% e do Jornal da Globo com 10%. Na classificação geral, o Jornal da Record ficou com 10% da preferência.

Outro recorte interessante que a pesquisa nos evidenciou foi que dos 17% que elencaram a Globonews como o principal programa com viés informacional. Esse número sobe para 30% quando selecionamos os diretores (possuem responsabilidade sobre mais de uma equipe) e para 20% quando selecionamento quem trabalha com comunicação. 

“A audiência do Jornal Nacional não é surpresa, crescemos sabendo que é o jornal televisivo de maior audiência do País. Mas a grande adesão da Globo News, um canal dedicado exclusivamente à notícia, com mais análises e temas econômicos e polítivos, como fonte de informação surpreendeu positivamente”, conclui Fernanda Dabori, presidente da Advice Comunicação Corporativa”. 

“Notamos na pesquisa que o nível de confiança dos respondentes nas notícias veiculadas na TV é muito alto, inclusive, o mais alto de todas as mídias. Ou seja, a abrangência do veículo na disseminação da informação tem relação direta com a confiança que eles depositam nas informações transmitidas por meio dessa mídia”, afirma Denis Santos, presidente da Bonus Quest.

A pesquisa, realizada em novembro do ano passado por meio de questionários no aplicativo BonusQuest, e-mail e em redes sociais, teve um universo de mil entrevistados em todo o Brasil.





 Advice Comunicação Corporativa: www.advicecc.com

BonusQuest - www.bonusquest.com.br




Analisar tendências ajuda na gestão do seu negócio



Inovar é um desafio para qualquer empresa hoje, porque significa perceber, refletir, antecipar e ainda reagir às transformações em todo um contexto, mercado e públicos, que muitas vezes ainda são incipientes. Tais mudanças podem ser observadas — e utilizadas como uma poderosa ferramenta para a gestão estratégica de negócios — através da pesquisa e análise de tendências.

É imprescindível para uma empresa entender o que o consumidor espera e de que forma isso vai mudar a curto e longo prazo. Trabalhar com pesquisa e análise de tendências nos aproxima do consumidor e nos permite olhar de forma objetiva para todos os ângulos de um negócio, gerando insights e também antecipando a forma como os concorrentes e o mercado irão reagir às transformações externas. 

Quando falamos de tendências de consumo, dois dos públicos mais analisados são as gerações Y e Z. A geração Y, também chamada de “Millennials”, são jovens nascidos de 1977 a 1995, de acordo com a Nielsen. Esse grupo tem grande importância, já que segundo estimativas, possuem mais de um trilhão de dólares de poder de compra, influenciando tanto o consumo de gerações mais novas quanto de mais velhas. Só no Brasil, representam atualmente mais de 45 milhões de pessoas. Os Millennials, que cresceram no contexto da virada do século e da economia global, valorizam conceitos como “coletividade”, “sustentabilidade” e “preocupação social”, por exemplo.

Já a geração Z, mais jovem e composta por indivíduos nascidos após 1996, começa agora a entrar no mercado de trabalho, de acordo com a Associação CDL/RS. Flexível e adaptável, a geração Z nasceu em uma era completamente digitalizada e não sente necessidade da distinção entre o mundo on-line e off-line. Para eles, palavras como “fluidez”, “experimentação”, “ativismo online” e “horizontalidade hierárquica” são essenciais.

Realizar um trabalho assertivo de análise de tendências é parte fundamental do processo de gestão estratégica de negócios, para que empresas entendam como a cultura funciona e se transforma, reduzindo riscos e construindo um futuro com propósito onde marcas e pessoas realmente dialoguem.





Lucas Saad - fundador e diretor da saad branding+design (www.saad-studio.com), de Curitiba (PR), consultoria especializada em branding




Sete em cada dez desempregados estão dispostos a ganhar menos do que no último emprego, mostra SPC Brasil e CNDL



Pesquisa inédita mostra que os desempregados têm em média 36 anos, possuem ensino médio completo e têm filhos. 37% eram os principais responsáveis pelo sustento da casa. Tempo médio de desemprego é de mais de 12 meses. Maior parte das demissões ocorreram devido à crise


O Brasil ainda vive sua pior recessão dos últimos vinte anos e os impactos sentidos pela indústria, comércio e serviços resultam em uma taxa de desemprego que se aproxima dos 20%, levando em conta quem está sem trabalho e procura por emprego, quem tem empregos com poucas horas semanais ou aqueles que já desistiram da busca. A pesquisa “O desemprego e a busca por recolocação profissional no Brasil”, realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela 'Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), investiga qual o perfil dos desempregados, os motivos que levaram ao desemprego, as consequências na vida familiar e as medidas adotadas para encontrar nova colocação no mercado. O estudo mostra que sete em cada dez desempregados (68%) estão dispostos a ganhar menos do que recebiam no último emprego, principalmente os homens (74%) e os que pertencem às classes C, D e E (70%).

As principais justificativas nestes casos são que o que importa atualmente é arrumar um emprego para pagar as despesas (29%) e que o importante é voltar ao mercado de trabalho (25%). Por outro lado, 32% não estão dispostos a receber menos, principalmente as mulheres (36%) e os que pertencem às classes A e B (44%), sendo a razão mais citada o fato de encararem o salário menor como regressão profissional (15%), seguido da possibilidade de ser difícil voltar ao patamar salarial que possuía antes (12%).

O levantamento revela que, considerando aqueles que participaram de ao menos uma entrevista desde que estão desempregados, 50% chegaram a recusar alguma proposta, sendo que 20% o fizeram porque a remuneração e/ou benefícios eram insuficientes, enquanto 10% alegam que o local era muito distante de casa.

A pesquisa do SPC Brasil e da CNDL mostra o seguinte perfil dos entrevistados: 58% são do sexo feminino, com média de idade equivalente a 35,7 anos; 65% têm até o ensino médio completo, 89% pertencem às classes C, D e E e 55% têm filhos, sendo que destes 75% têm filhos com idade abaixo de 18 anos.


60% não estão sendo chamados para entrevistas de emprego

Em geral, o desemprego não é novidade para a maioria dos brasileiros ouvidos na pesquisa: 74% já passaram pela experiência de perder o emprego, sobretudo nas faixas etárias de 35 a 49 anos (84%) e acima de 50 anos (79%). Em contrapartida, 26% garantem nunca ter enfrentado o desemprego, aumentando para 33% entre os mais jovens. Praticamente metade dos entrevistados estão desempregados por um período que se estende por até seis meses (47%), sendo que a média de tempo chega a 12,2.

“Números como esses repercutem gravemente em todo o quadro social, pois menos pessoas trabalhando significa retração no consumo, aumento da inadimplência, impactos negativos no padrão de vida das famílias e, em geral, ampliação da recessão e resultados piores para a economia do país”, explica o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro.

A busca por um novo lugar no mercado de trabalho é praticamente unânime (94%), sendo que 80% estão procurando emprego atualmente e 14% estão recorrendo a outras formas de renda enquanto não conseguem a recolocação. Nove em cada dez entrevistados se sentem preparados para conseguir um novo emprego (93%), e somente 3% sentem não estar preparadas. O otimismo predominante decorre, principalmente, do fato de que 59% garantem possuir boa experiência profissional, além de terem preenchido cadastros em diversos sites de emprego (28%) e porque frequentemente leem jornais e visitam sites de emprego para ver vagas disponíveis (24%).

Um em cada cinco desempregados afirma estar buscando capacitação profissional para conseguir melhores oportunidades (21%), sobretudo os mais jovens (28%). Dentre estes, as áreas mais mencionadas são as de idiomas (9%), administração de empresas (6%), técnico de informática (5%), técnico em enfermagem (5%) e estética (5%). Já 75% admitem não estar em busca de capacitação profissional.

De qualquer modo, mesmo entre os que procuram aumentar sua empregabilidade, por meios de cursos e outras formas de capacitação, o cenário não é animador, uma vez que seis em cada dez entrevistados, no geral, afirmam que não estão sendo chamados para entrevistas de emprego (60%).


87% dos demitidos alegam motivos externos, em grande parte associados à crise econômica

A maioria das pessoas ouvidas já trabalhou anteriormente (97%) e somente 2% garantem nunca ter trabalhado. Considerando o último emprego, a forma de contratação mais usual foi CLT, com carteira assinada (59%), seguida pela contratação informal sem registro na carteira (13%), a contratação temporária (9%) e a terceirização com carteira assinada (8%).

Considerando a experiência de trabalho anterior, cinco em cada dez desempregados eram do setor de serviços (48%), seguido pelo comércio (34%), indústria (12%) e setor público (5%). Em 68% dos casos, o desligamento foi feito por demissão, mas outros 16% garantem ter pedido demissão e 14% alegam que foi feito um acordo.

Dentre os que foram demitidos, praticamente nove em cada dez (87%) alegam causas externas, principalmente ligadas à crise econômica vigente, como redução de custos por parte da empresa para lidar com os efeitos da crise (43%), diminuição nas atividades da empresa, resultando em mão de obra ociosa (15%) e fechamento da empresa (10%). Somente 7% falam em motivações pessoais, como resultados abaixo do esperado no trabalho (3%) e dificuldade de relacionamento com os colegas e/ou chefe (2%).

Levando em conta apenas os que pediram demissão, a principal razão apontada é a insatisfação com as atividades realizadas na empresa (19%), seguida da insatisfação com o salário (12%) e do desejo de mudar de carreira e/ou área de atuação (9%).

Perguntados sobre o tipo de oportunidade desejada pelos desempregados, 51% preferem os postos com carteira assinada, enquanto 32% mencionam qualquer vaga, independente do formato.


59% estão confiantes em conseguir emprego nos próximos 3 meses

Ainda que o tempo médio na condição de desempregados seja equivalente a mais de um ano, seis em cada dez entrevistados estão otimistas sobre a possiblidade de encontrar emprego os próximos 90 dias (59%). Em média, os respondentes acreditam em resolver essa situação nos próximos 4 meses.

Levando em conta a expectativa para conseguir emprego nos próximos três meses, 58% se mostram confiantes, pois são bons profissionais e acreditam que tudo dará certo. Em contrapartida, 28% estão desanimados, seja porque não têm visto muitas vagas disponíveis no mercado (21%), seja porque estão fazendo entrevistas, mas não conseguem vaga (7%).

Para Pellizzaro, embora muitos brasileiros se sintam prontos para voltar ao mercado de trabalho, o fato é que não parece haver vagas disponíveis para absorver todo esse contingente. “A questão não passa apenas pela qualificação, e sim pela fragilidade atual da economia brasileira, que não oferece as condições necessárias para que sejam criados novos empregos”, afirma. “Para 2017, a expectativa é de um cenário econômico melhor do que em 2016, mas a recuperação deve se tornar mais sólida apenas no segundo semestre. Sendo assim, a expectativa é de que os dados de desemprego ainda mostrem alguma piora no primeiro semestre do ano, antes de demonstrar algum alento na segunda metade do ano”, explica o presidente.


37% dos desempregados que não moram sozinhos eram os principais responsáveis pelo sustento da casa

Além de investigar o perfil e o comportamento dos desempregados na busca por uma recolocação, a pesquisa aprofundou a análise em relação àqueles que não moram sozinhos para entender o impacto do desemprego no contexto familiar. Para isso, algumas perguntas foram focadas nos desempregados que não moram sozinhos: 35% deles garantem que há pelo menos mais uma pessoa sem trabalho na casa onde vivem. Ao mesmo tempo, 79% dos respondentes garantem conhecer alguém próximo que perdeu o emprego ou foi obrigado a fechar a empresa nos últimos três meses.

A pesquisa mostra ainda que 92% desses desempregados ouvidos contribuíam financeiramente para as despesas da casa, sendo que 37% eram os principais responsáveis (aumentando para 52% entre os homens, 56% na faixa etária acima de 50 anos e 39% entre às classes C, D e E) e 55% contribuíam, mas não eram os principais responsáveis.

Cerca 17% dos desempregados que moram com outras pessoas e que contribuíam com o sustento da casa afirmam que a perda do trabalho gerou conflitos na família, principalmente discordâncias sobre as despesas da casa (12%) e brigas por causa de dinheiro na hora de dividir as contas (8%). Já uma em cada cinco pessoas ouvidas garante que o desemprego motivou outras pessoas da casa, que antes não trabalhavam, a trabalhar ainda que fazendo bicos (21%). Em casos mais agravantes, 4% destes entrevistados afirmaram que após a perda do emprego algum integrante da família precisou interromper os estudos para trabalhar e ajudar nas despesas.

“Os efeitos nocivos do desemprego na vida das famílias acabam forçando as pessoas a buscar fontes alternativas de renda. Em tempos de recessão e desemprego acentuado, como este que o país atravessa, as pessoas são obrigadas a se adaptar, pois mesmo cortando gastos, há muitas contas que precisam ser pagas”, relata o presidente do SPC Brasil.

Para Pellizzaro, é natural que outros integrantes da família procurem formas de obter renda, mas o problema é que as oportunidades de trabalho são escassas e o desânimo dos empresários faz com que poucos considerem oferecer novos empregos: “É preciso, urgentemente, reverter esse quadro - o que passará pela melhora da economia e retomada do crescimento, fazendo com que o empresariado volte a acreditar no país. Além disso é necessário que algumas reformas que ajudam a destravar a economia sejam aprovadas, com destaque para a reforma da previdência e a reforma trabalhista”, conclui.


Metodologia

A pesquisa buscou traçar o perfil do desempregado brasileiro e o impacto no processo de recolocação profissional no mercado. O ponto de partida foi a definição do que vem a ser uma pessoa considerada desempregada. Mediante os critérios adotados, se o indivíduo está trabalhando ou não tem interesse e/ou condições de trabalhar no momento, ou mesmo se está se organizando para montar o próprio negócio e por isso não procura emprego, não foi elegível para responder à pesquisa. Por outro lado, se está procurando emprego, ou recorrendo a formas alternativas de renda enquanto não encontra uma vaga, ou ainda, se não está em busca de emprego porque procurou por muito tempo, sem sucesso, e está aguardando para ver se surge alguma oportunidade, então foi elegível para responder à pesquisa.

Foram entrevistados pessoalmente 600 brasileiros desempregados acima de 18 anos, de ambos os gêneros e de todas as classes sociais nas 27 capitais. A margem de erro geral é de 4,0 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.



www.spcbrasil.org.br/




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