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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Endocrinologista dá dicas para curtir o carnaval sem exageros




Saiba como aproveitar a folia sem se esquecer da saúde


Com vários dias seguidos de diversão, festa e dança, o carnaval é uma data muita esperada. No entanto, para manter o pique e a saúde é preciso estar atento à alimentação e também aos exercícios físicos antes e durante as comemorações.

De acordo com a endocrinologista e metabologista de São Paulo, Dra. Cassandra Pauperio, a alimentação no período pré-carnaval deve ser equilibrada, incluindo o consumo de carnes magras, alimentos cozidos a vapor e grelhados. Além de exercícios físicos regulares por pelo menos três vezes durante a semana.

No entanto, quando de fato começar o carnaval é preciso ainda mais atenção, principalmente, em relação ao controle de bebidas alcoólicas, já que álcool demais pode sobrecarregar o fígado com excesso de toxinas. “Além de não consumir álcool de estômago vazio, é preciso lembrar que essa substância desidrata o corpo rapidamente. Por isso, se não quiser deixar de tomar, alterne bebendo água também para se manter hidratado", complementa a especialista.

Para quem pretende frequentar longas festas, como participar de vários bloquinhos seguidos, é preciso estar atento e não passar mais de quatro horas sem comer. A indicação é levar lanches práticos de casa e evitar consumir alimentos de rua, que podem ser muito gordurosos e causar problemas de digestão, como azia, e diminuição da disposição. E para pessoas que vão entrar na avenida, a recomendação é ingerir um lanche leve, porém, com uma dose de carboidrato.

Durante os dias de festas, além de ingerir os alimentos apropriados, é imprescindível que o folião não se esqueça de se hidratar corretamente, já que além do maior consumo de bebidas alcoólicas, o calor comum dessa época também contribui para intensificar a perda de líquidos. Por isso, aposte em água de coco ou mineral e sucos para manter o corpo hidratado.







Dra. Cassandra Pauperio - endocrinologista e metabologista de São Paulo, atende no consultório particular no bairro de Moema. Possui formação de medicina pela Universidade Federal do Amazonas, com residência em clínica médica e endocrinologia e metabologia ambas pelo Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo. Além de curso de nutrologia clínica pela Associação Brasileira de Nutrologia.facebook/dra.cassandralopespauperio.



Sem ressaca: como aproveitar a folia e não prejudicar a saúde




No Carnaval, uma das festas mais esperadas pelos brasileiros, a alegria e descontração podem transformar-se em momentos de desconforto e tristeza. Para evitar problemas, são necessários alguns cuidados, especialmente no tocante ao consumo de álcool.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo de álcool no Brasil é superior à média mundial. De acordo com a nutricionista e diretora científica do Departamento de Nutrição da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), Regina Helena Marques Pereira, os efeitos da ingestão exagerada de álcool podem assumir várias formas, incluindo rubor facial, náuseas, taquicardia, palpitações, consciência confusa e vômitos. Ela alerta que “altas doses podem provocar arritmias importantes, como a fibrilação atrial”.

Para evitar doenças e a famosa ressaca, é importante que o folião tome alguns cuidados com a saúde. Segundo Marcia Gowdak, nutricionista e também diretora científica do Departamento de Nutrição da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), é necessário hidratar-se bem quando a ideia é acompanhar os blocos e os desfiles das escolas de samba e/ou sambar por longas horas.

“A bebida mais indicada é a água, mas podemos consumir água de coco, isotônicos e sucos naturais, caso haja muita perda de suor e elevado gasto energético”. A especialista salienta que alternar o consumo de bebidas alcoólicas com água também é eficaz para a prevenção da desidratação e embriaguez. O ideal é tomar no mínimo um copo de água para cada copo de bebida alcoólica.

Como o Carnaval ocorre em um período que habitualmente registra altas temperaturas climáticas, a perda de água pelo suor pode ser tão significativa que pode acarretar deficiência de alguns sais minerais presentes na transpiração, explica Marcia. Ela salienta que a reposição desses sais minerais pode ser compensada com o consumo de isotônicos, que têm uma proporção ideal desses nutrientes.

A especialista salienta que os sucos e bebidas não devem substituir as refeições, principalmente se os líquidos forem ingeridos em uma alimentação pré-folia, quando o gasto de energia intenso ainda está por vir. “Nessa situação, o ideal é consumir alimentos cuja liberação de energia seja mais lenta, isto é, que contenham carboidratos de liberação energética mais lenta e contínua”, afirma.
Conforme relata, a falta de cuidados com a hidratação do corpo pode provocar problemas sérios ao coração. “A desidratação pode sobrecarregar o sistema cardiovascular que começa a sofrer com o aumento do número de batimentos cardíacos e, consequentemente, eleva a pressão arterial”, destaca Marcia.
  
De acordo com as especialistas, para desfrutar a festa sem colocar a saúde em risco, é fundamental prestar atenção na hidratação corporal, consumir alimentos saudáveis e não abusar das bebidas alcoólicas.




No Carnaval, cuidado com a doença do beijo



Mononucleose se manifesta com febre alta, dor na garganta, secreção nas amígdalas, tosse, dores nas articulações e gânglios inchados


O Carnaval já chegou e junto com a folia vêm as marchinhas, os blocos, as fantasias, as paqueras. O beijo é capaz de diminuir o estresse, ajuda a exercitar os músculos faciais e até acelera o metabolismo, contribuindo até para o emagrecimento. Mas é preciso ter cuidado, pois também é por meio do beijo que é possível contrair um problema chamado mononucleose. Muito comum no Carnaval, a doença do beijo ou febre glandular é transmitida pelo vírus Epstein-Barr (EBV) – da família do herpes – e acomete, principalmente, pessoas entre 15 e 25 anos.

Segundo Glaydson Ponte, infectologista do Hapvida Saúde, além do beijo, a contaminação pode acontecer por meio da tosse, espirro e saliva presente em objetos como xícaras, copos e talheres. É preciso ficar atento, pois nem sempre os sintomas se manifestam ou podem ser confundidos com gripe e resfriado.

“Muitas pessoas podem ter poucos ou nenhum sintoma, mas quando eles ocorrem, geralmente se manifestam com febre alta, dor na garganta, secreção nas amígdalas, tosse, fadiga, dor nas articulações e surgimento de gânglios no pescoço, podendo progredir para outras áreas do corpo. Pode ocorrer ainda dor abdominal com aumento de baço e fígado”, alerta o especialista.

O infectologista diz que a recuperação da pessoa infectada geralmente acontece em poucas semanas, mas uma pequena parte dos pacientes necessita de meses para restabelecer seus níveis de energia. “O diagnóstico pode ser feito com exame de sangue e, mesmo não existindo um tratamento específico para a mononucleose, é possível diminuir os sintomas com o uso de medicação para dor e febre, além de hidratação e repouso”, explica.

Ponte também alerta para a importância de se ter cuidado com a transmissão da doença. “O contágio da mononucleose se dá principalmente na fase aguda da doença, mas pode ocorrer até um ano depois do surgimento dos sintomas. Após a cura, o organismo desenvolve anticorpos, responsáveis pela defesa e imunização do indivíduo, caso ele tenha um novo contato com o vírus”, finaliza o infectologista.





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