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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Fumar pode acabar com sua voz



29 de Agosto marca o Dia Nacional de Combate ao Fumo
Saiba por que o cigarro pode prejudicar as cordas vocais e facilitar o aparecimento de doenças graves, como câncer de laringe


Sim. Todo mundo sabe. Cigarro faz muito mal à saúde. Mas o que pouca gente sabe é que o hábito de fumar pode ser nocivo também à voz. Não é a toa que fumantes de longa data tenham a voz mais rouca. A fumaça e as substâncias presentes no cigarro podem lesionar o aparelho respiratório e as cordas vocais. “Dependendo da intensidade e da extensão da lesão, a pessoa pode perder a voz”, explica o otorrinolaringologista do Hospital CEMA, Cícero Matsuyama.

O hábito de fumar causa no aparelho respiratório uma verdadeira pane. A pessoa que fuma está inalando não somente a fumaça, mas várias partículas altamente nocivas, que vão queimar aos poucos todo trato respiratório. O corpo responde a essa agressão liberando radicais livres, que, em excesso, oxidam as células saudáveis. Além disso, o pulmão sofre com essa toxicidade e, no longo prazo, vai se corroendo. A produção de muco, que reflete a tentativa do organismo de liberar substâncias nocivas, aumenta. Não à toa, fumantes tossem muito.

A rouquidão persistente deve ser, dessa forma, um sinal de alerta importante, pois pode sugerir o início de distúrbios graves na região e ser o primeiro sintoma de câncer de laringe. Em estágios mais avançados da doença, entra em cena a dor, tosse e sangramento. “Alguns sintomas podem indicar que há uma enfermidade grave no aparelho respiratório, decorrente do fumo, como tosse de difícil controle clínico, acompanhada de secreção sanguinolenta, diminuição do peso e fraqueza”, esclarece o médico.

Vale ressaltar que o câncer de laringe, por exemplo, é mais frequente em pacientes do sexo masculino, acima de 50 anos, que fumam. A rouquidão, por sua vez, pode ser consequência também de uma doença da laringe, conhecida como Edema de Reinke, que faz as pregas vocais incharem, modificando o tom de voz de quem possui esse distúrbio. Essa doença é mais comum em mulheres.

Embora possa ter outras causas, o hábito de fumar ainda é o mais importante fator desencadeador do Edema de Reinke. “Depois de tratada a doença, o paciente precisa parar de fumar, caso isto não ocorra, o edema pode voltar”, detalha o otorrinolaringologista do CEMA. Por isso, caso perceba qualquer alteração nas cordas vocais, marque consulta com um especialista para evitar danos permanentes. 



Mais de 57 mil brasileiras terão diagnosticado câncer de mama em 2016



Segundo INCA, doença representa 25% de novos casos registrados anualmente e é o tipo de câncer mais recorrente do país e do mundo


Até o final deste ano, são esperados mais de 57 mil novos casos de câncer de mama no Brasil. O risco estimado é de 56,2 mulheres acometidas a cada 100 mil, segundo levantamento anual do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Considerado o tipo de câncer mais comum entre as mulheres, tanto no Brasil quanto no mundo, a doença representa 25% dos novos casos registrados anualmente.

Os dados reforçam a importância da prevenção e conhecimento sobre o assunto. Conforme explica Heliégina Palmieris, mastologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, o câncer de mama pode ser assintomático e silencioso. “Por esse motivo, a prevenção e acompanhamento médico são tão importantes e precisam ser facilitados a toda a população feminina”.

Os sintomas mais comuns do câncer de mama são a presença de nódulos na região, alteração no formato dos seios e secreção de sangue pelos mamilos. Os tratamentos variam de acordo com o estágio da doença e podem consistir em intervenção cirúrgica, radioterapia e quimioterapia. Os exames mais comuns para prevenir e diagnosticar são a mamografia, ultrassonografia, ressonância magnética, core-biopsy e citologia.

Heliégina Palmieris atua no novo Ambulatório de Mastologia oferecido pelo Hospital São Camilo e reforça a importância de um ambiente humanizado quando o assunto é câncer de mama. “Além da infraestrutura, é importante oferecer às pacientes toda a assistência possível para a prevenção, o diagnóstico e o tratamento.” O espaço oferece todos os exames preventivos de praxe e faz parte do recentemente inaugurado Centro de Saúde da Mulher, da Unidade Santana.

A estrutura cirúrgica do Hospital São Camilo também é utilizada para a realização das intervenções oncoplasticas necessárias. Entre elas, a retirada de nódulos benignos ou cânceres e as correções estéticas, reparadoras ou reconstrutivas, com ou sem próteses. Os serviços oncológicos de quimioterapia e de câmara hiperbárica, para rápida cicatrização, também são oferecidos.

Serviço – Centro de Saúde da Mulher:
Localizado na Unidade Santana da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, o atendimento às pacientes é realizado de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h em pronto atendimento, com suporte 24 horas para emergências em ginecologia. O atendimento ambulatorial com horário marcado ocorre de segunda a sexta, das 8h às 19h, e aos sábados, das 8h às 13h.

Serviço – Câmara Hiperbárica:
A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo conta com o serviço de Câmara Hiperbárica desde 1995, sendo uma das pioneiras a implementar no Brasil.

A câmara hiperbárica é um procedimento utilizado para o tratamento de queimaduras, osteomielite (infecção no osso), úlceras crônicas, pé diabético, infecção de sítio cirúrgico, celulite necrotizante, entre outras doenças. Dentro da câmara, o paciente é submetido a uma pressão maior que a atmosférica, sob compressão, com oxigênio a 100%. O tratamento estimula a cicatrização e revitalização de tecidos sob sofrimento, e também auxilia na ação de antibióticos.

O que é a Oxigenoterapia Hiperbárica?
É um procedimento que, por meio de inalação de oxigênio 100% puro, em ambiente fechado, com pressão superior à pressão atmosférica, possibilita o tratamento de diversas doenças.

O tratamento na Câmara contribui para a hiperoxigenação tecidual, ou seja, o oxigênio chega diluído no tecido a todos os órgãos, ao invés de utilizar somente o caminho das hemoglobinas. Este processo tem efeito sinérgico sobre a ação de antibióticos, contribui para a regeneração dos tecidos e no processo de cicatrização.

Benefícios
• Efeito bactericida - inibe a proliferação de bactérias.

• Efeito vasoconstritor - útil no tratamento de queimaduras extensas.

• Efeito cicatrizante - atua na cicatrização de lesões infectadas, úlceras por pressão e em enxertos cutâneos.

• Efeito ligado à compressão - o aumento da pressão reduz o volume das bolhas nos casos de embolia gasosa e em acidentes de mergulho.




Vanessa Marques, fisioterapeuta especializada em gestantes, explica sobre Diástase abdominal




“A diástase abdominal é uma alteração que pode ocorrer em algumas mulheres no pós parto. Ela pode ser fisiológica ou patológica, dependendo da extensão da abertura das paredes do reto abdominal. Geralmente a mulher idêntica quando percebe uma abertura ou abaulamento da musculatura da parede abdominal que ela não tinha antes”, explica Vanessa Marques, fisioterapeuta especializada em gestantes e pós parto, idealizadora do Donna Fisio.

Segundo a especialista, ela ocorre principalmente em mulheres que passaram por diversas gestações, pois resulta em aumento do útero típico da gravidez, que acaba "empurrando" os músculos abdominais para os lados. No entanto, existem outras causas de diástase do reto abdominal, tais como: excesso de peso, desnutrição e aumento da pressão intra-abdominal (que pode ocorrer devido a um tumor, por exemplo).

Vanessa explica que esta separação do músculo reto abdominal pode comprometer a estabilidade corporal e a mobilidade, contribuindo para o aparecimento de dor nas costas, comprometendo a postura, além de problemas estéticos e até urinários como a incontinência urinaria.

“Mulheres que não fazem exercícios físicos e que não têm o abdômen fortalecido, desenvolvem mais chances de apresentar o problema. Contribuem também hormônios da gestação que causam o relaxamento muscular (relaxina) e também bebês grandes e excesso de líquido amniótico”, diz a fisioterapeuta.

Vanessa ressalta que para se ter certeza de que e uma diástase ou não, o ideal e procurar uma fisioterapeuta especialista para através de testes identificar o problema, para propor o melhor tratamento.

“Quanto antes a mulher procurar ajuda, melhor será. A paciente é submetida à avaliação da diástase após a liberação do obstetra responsável”, finaliza ela.


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