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terça-feira, 23 de agosto de 2016

Participação do pai durante a amamentação é importante



 A amamentação pode tornar-se um momento familiar e não apenas entre mãe e bebê. É essencial que essa fase seja dividida também com o pai, que além de ajudar a mãe, cria um vínculo afetivo entre os três com sua presença e carinho durante a mamada.

 Como toda nova experiência, dúvidas, problemas e insegurança surgirão e é nessa nova fase que o pai tem um papel fundamental junto à mãe, principalmente no apoio psicológico e no incentivo a não desistência da amamentação.  

“O pai pode ajudar no posicionamento do bebê para a pega correta, por exemplo. Dando mais segurança e conforto à mãe”, explica Monica Pontin, supervisora do Grupo de Apoio ao Aleitamento Materno (GAAM) do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco.

 São diversos os momentos que ele pode fazer parte e incentivar a amamentação, permitindo que a mãe descanse entre uma mamada e outra, além de criar seu próprio momento com o bebê. Conheça alguns deles:

 1.      Auxiliar durante os intervalos das mamadas, como por exemplo, colocando o bebê para arrotar;

2.      Ser responsável pelo cuidado da higiene. Esses momentos de interação com o pequeno fortalece o vínculo afetivo entre os dois;

3.      Resolver situações que possam colocar a mãe em momentos de stress, que prejudicam a produção do leite, como por exemplo, conflitos familiares;

4.      Participar ativamente das decisões sobre o bebê. Isso fortalece o vínculo da família que está se formando.

“Participar ativamente da família que se forma permite conhecê-la melhor. A troca de experiências em tarefas simples fortalece o vínculo e forma laços que só aumentarão no decorrer dos dias. O auxílio nas pequenas atividades evita sobrecarga para as mães, que já estão dedicadas a amamentar. 
Os dois terão dúvidas e anseios, mas é essencial que ambos as dividam para superá-los juntos”, conclui Monica Pontin, supervisora do Grupo de Apoio ao Aleitamento Materno (GAAM) do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco

Você sabia?
O aplicativo “Bebê São Luiz” tem o Hora de Mamar, um cronômetro para monitorar o tempo de amamentação de cada mama, registrando a data e o horário exatos.

O Bebê São Luiz é uma plataforma completa para iPad e iPhone que acompanha as gestantes desde o início da gravidez até o primeiro ano de vida do bebê. É gratuito e composto por diversos conteúdos sobre gravidez. 




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Mitos e verdades sobre a Fertilização in Vitro



  Existem casais que acham possível escolher o sexo, a gravidez múltipla e até a cor dos olhos e cabelos do bebê
 

Um casal jovem e saudável deve tentar a gravidez naturalmente por um ano, durante os períodos em que a mulher está fértil. Segundo médicos especialistas em reprodução humana assistida, sete entre cada oito casais consegue atingir seu objetivo. Mas, quando a gestação não se confirma nesse prazo, vale a pena procurar uma clínica de reprodução assistida, que oferece técnicas que vão aumentar bastante as chances de sucesso. Segundo o Dr. Edson Borges Junior, diretor científico do Fertility Medical Group, a fertilização in vitro é responsável pelo nascimento de milhares de crianças no mundo inteiro desde 1978.

Vale lembrar também que, após os 35 anos, a chance de uma mulher engravidar cai significativamente, e continua se reduzindo com o passar dos anos. Como hoje em dia muitas mulheres buscam a estabilidade financeira e profissional antes de se tornarem mães, também se tornam candidatas à fertilização in vitro.

O processo consiste em estimular os ovários da mulher, com medicamentos hormonais, para produzir mais óvulos. Eles são retirados (sem corte nem dor) e fertilizados em laboratório, com o sêmen do homem. Aqueles que são fertilizados com sucesso, em de três a cinco dias, são transferidos para o útero materno, e se tudo correr bem, a gravidez irá transcorrer normalmente.

Parece simples, mas não é bem assim. O último passo, que é a técnica de transferência de embriões, exige uma série de condições e precauções cruciais para dar certo. “Assim como um casal fértil, aqueles que estão em tratamento de fertilização assistida têm geralmente entre 20% e 25% de chance de engravidar. Por se tratar de um processo desgastante do ponto de vista emocional – e, muitas vezes, financeiro também –, nosso objetivo dentro do laboratório é aumentar consideravelmente essa chance, elevando a taxa de gravidez”, explica o também diretor do Fertility Medical Group Dr. Assumpto Iaconelli.

Além disso, quando a fertilização in vitro é associada a bons hábitos, como não fumar nem beber, fazer exercícios regularmente, combater o stress e ter uma dieta equilibrada e saudável, a gravidez acontece com maior facilidade.

Mas, apesar de a medicina reprodutiva ter avançado muito nos últimos anos, suas técnicas ainda são desconhecidas por uma grande parcela da população. Daí a necessidade de se optar por uma boa clínica especializada, para atingir o objetivo, que é ter um filho. Para fazer essa escolha, o casal deve levar em conta cinco fatores: o histórico da clínica, tipos de tratamentos oferecidos, taxas de sucesso, custo do procedimento e bom atendimento.

O casal deve saber ainda que, nem mesmo as técnicas mais avançadas de fertilização in vitro podem dar todas as respostas sobre como será o bebê. Ainda que exista uma investigação minuciosa dos espermatozoides e óvulos que serão fecundados em laboratório, os pais que passam por este processo não conseguem saber – nem escolher – se a criança será menino ou menina, como serão os cabelos, olhos, cor da pele ou altura. Por mais informação que se tenha, independentemente do grau de escolaridade dos pacientes, a reprodução assistida ainda é uma área médica que desperta muita fantasia, afirma o Dr. Edson Borges.

Completa Iaconelli dizendo: “ainda que existam casais que chegam à clínica querendo filhos gêmeos, ou pensando que podem escolher o sexo, essas duas opções são proibidas pelo Código de Ética do Conselho Federal de Medicina.”

O Código também determina a quantidade de embriões que podem ser transferidos para o útero. Em mulheres com menos de 35 anos, são no máximo dois; entre 35 e 40, três; acima de 40, no máximo quatro.

Cabe ao médico também esclarecer que a gravidez múltipla é uma complicação do tratamento, e não um sucesso. Quanto mais fetos, maior é o risco de complicações na gravidez e de nascimentos de prematuros.

Além disso, transferir um determinado número de embriões não é garantia de que todos se desenvolverão. As taxas de sucesso da fertilização são de 40% – índice que varia de acordo com a idade da mãe –, o que significa que seis em dez casais não conseguem atingir o objetivo da gestação.



O advogado do futuro



 
É inegável que todos nós - pessoas, profissionais e empresas - estamos tendo que nos adaptar ao volume enorme de informações que nos bombardeia diariamente e principalmente à aceleração do ritmo de todas as mudanças que nossa sociedade está enfrentando.

O crescimento exponencial das informações no meio digital, tais como: decisões judiciais, peças processuais, contratos, opiniões, e-mails e outros criam por si só uma dificuldade crescente na busca, identificação correta e análise das informações relevantes para as necessidades de um advogado e, por outro lado, a capacidade de análise das informações, a síntese das ideias e argumentos e a elaboração dos documentos jurídicos ainda dependem de pessoas e de suas limitações humanas.

Outros dois fatores importantes também pressionam cada vez mais a profissão da advocacia: o primeiro é a pressão exercida por parte dos clientes para que suas soluções sejam cada vez mais rápidas e obviamente corretas; e o segundo é a pressão exercida pela concorrência, forçando os profissionais a gerirem melhor seus custos e oferecerem preços mais competitivos sempre mantendo a qualidade (lembro que a qualidade não é mais o único fator de diferenciação, pois como exemplo cito o fato de o mercado brasileiro ter evoluído de poucos escritórios corporativos para centenas de bons escritórios num período de três décadas).

Como se tudo isso não bastasse, ainda existe a pressão exercida pela própria mudança no comportamento da sociedade, cada vez mais conectada com tudo, todos e ao mesmo tempo, gerando mais e mais a sensação de urgência e expectativa por resultados imediatos em toda ela.

Por conta de todas essas pressões e também das limitações humanas, a profissão de advocacia precisou encontrar um aliado para poder enfrentar todos esses desafios e evoluir e isso se chama tecnologia! Apesar de não parecer (aos olhos de um “não advogado”), a profissão da advocacia é uma das que mais necessita e depende da tecnologia para uma prestação de serviços eficiente e responsiva.

A tecnologia é encarada pelo advogado (e não poderia ser de outra forma) como um meio e não como um fim e deve ser utilizada como uma ferramenta poderosíssima para melhoria da eficiência e eficácia na profissão. 

Dessa forma, o advogado mais completo será mais competitivo e preparado para os desafios de sua profissão, entre eles:

- Conhecimentos mais abrangentes em matérias associadas às relações humanas de modo a gerenciar melhor sua equipe e seus talentos pela adoção de desafios motivadores e utilização “KPI´s” específicos, além de plano de carreira moderno e adaptado as novas gerações.

- Melhores conhecimentos de Marketing institucional e pessoal de modo a incrementar sua participação no mercado por meio das modernas técnicas de participação e projeção na mídia digital.

- Melhor formação em gestão empresarial para gerir econômica, financeira e estrategicamente sua empresa com auxílio de softwares de ERP, BI, etc.

- Familiaridade e utilização das tecnologias de geração de seus documentos por meio de softwares de “documentassembly”.

- As tecnologias necessárias para saber extrair o máximo proveito para: encontrar agilmente as informações necessárias à produção de seu documento jurídico pela ajuda de robôs de busca e/ou softwares de inteligência cognitiva; e gerenciar corretamente seu conhecimento estratégico (explicito e tácito), organizando-o e indexando-o para utilização futura.

- Analisar estatisticamente jurisprudências e decisões anteriores de tribunais e magistrados.

Apesar da tecnologia ser apenas uma ferramenta, todas essas atividades serão concebidas e geridas por advogados por meio de softwares e sistemas inteligentes, que exigirá uma formação muito mais eclética e tecnológica do que a formação puramente técnica a que tais profissionais estão sendo submetidos nas universidades.

Cada vez mais e ao longo da carreira, além da própria atualização especifica no Direito, os advogados serão compelidos a se tornarem profissionais com conhecimentos mais abrangentes tais como: gerenciamento de equipe e pessoas; gestão de empresas; marketing institucional e pessoal; comunicação e principalmente afinidade com a tecnologia e com o mundo digital (para não correr o risco de se tornar um profissional jurássico).




José Paulo Graciotti - consultor e sócio da GRACIOTTI Assessoria Empresarial, é membro da ILTA– International Legal Technology Association e da ALA – Association of Legal Administrators. Há mais de 27 anos implanta e gerencia escritórios de advocacia - www.graciotti.com.br



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