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terça-feira, 15 de março de 2016

TENHA A ATIVIDADE FÍSICA COMO UMA ALIADA DA SUA COLUNA VERTEBRAL







Ortopedista incentiva a prática de exercícios físicos; porém alerta sobre dores nas costas que - se não cuidadas - podem evoluir e se tornar crônicas

Com a chegada dos Jogos Olímpicos, nesta edição em solo Nacional, um número grande atletas não assistidos adequadamente se empolgam com o noticiário e resolvem superar suas próprias marcas, porém, esta motivação pode trazer danos sérios e até irreversíveis para a Coluna Vertebral. Para evitar que a iniciativa de se tornar o atleta do ano não vire um transtorno por longo período, o ortopedista Dr. Pil Sun Choi, presidente do V Cominco (Congresso Brasileiro de Cirurgia e Técnicas Minimamente Invasivas da Coluna Vertebral), faz algumas recomendações de fundamental importância para a boa saúde da sua coluna:

- Orientação profissional: "antes de iniciar o seu programa de atividades físicas, consulte um profissional especializado para traçar a frequência e ritmo de treinos e não deixe de consultar um médico sobre os seus planos de se tornar um atleta", recomenda.

- Evite o Sedentarismo: longas horas na frente do computador ou teclando no celular, sem fazer nenhum tipo de atividade física, podem favorecer o aparecimento de problemas na coluna. "O sedentarismo interfere no metabolismo do disco intervebral, que precisa de movimento para manter o equilíbrio vital das células", diz.

- Cuide da sua Postura: A forma de andar, sentar, dormir e mesmo de abaixar para pegar coisas influencia na saúde da coluna. Pessoas que, usualmente, adotam posturas inadequadas tendem a criar maus hábitos, pois o cérebro se acostuma com a posição errada. "Há uma sobrecarga das estruturas vertebrais, o que provoca dores, e ao longo do tempo determina retrações musculares e posturas viciosas", afirma.

- Musculação: "muita atenção ao peso utilizado nos treinos, esses fatores podem facilitar o aparecimento de deformidades pela sobrecarga que causa nas estruturas vertebrais e podem antecipar lesões discais e até artrose da coluna, em um prazo mais distante", completa.
O tipo de atividade física vai depender da faixa etária, porém, como regra geral, a caminhada e a natação são bastante recomendados. Os exercícios físicos regulares fortalecem a estrutura vertebral e contribui para uma vida mais saudável.

Cirurgia Minimamente Invasiva da Coluna
Em casos de indicação cirúrgica o paciente tem a possibilidade de um procedimento inovador, a Cirurgia Minimamente Invasiva da Coluna. Tratamentos mais modernos que usam novas tecnologias, com pequenos cortes e visam diminuir os riscos e complicações cirúrgicas, focando sua ação na zona doente, que é a fonte da dor. O Professor Doutor Pil Sun Choi, atual Chefe do Grupo de Cirurgia Minimamente Invasiva do Hospital Beneficência Portuguesa, autor de uma tese premiada sobre cirurgias de coluna e responsável por trazer técnicas modernas e inovadoras dos EUA e Europa e Ásia no que diz respeito ao procedimento e Presidente do V COMINCO juntamente com o Dr. Wilson Dratcu, há anos trabalham na divulgação e apresentação dos procedimentos e, organizam a quinta edição do Congresso Brasileiro, que reúne especialistas de todo o mundo para debate das novas técnicas. 


Dr. Pil Sun Choi - Presidente do V COMINCO - Médico Ortopedista, Presidente do V Cominco, Presidente da WFMISS (World Federation of Minimally Invasive Spine Surgery), e Presidente do V COMINCO. É atual Chefe do Grupo de Cirurgia Minimamente Invasiva do Hospital Beneficência Portuguesa.

Dr. Wilson Dratcu - Presidente da SBC-MISS. É médico ortopedista, membro da Comissão Executiva do V Cominco, Presidente da SBC-MISS (Sociedade Brasileira de Coluna Minimamente Invasiva), Vice-presidente da ABCMIC (Assoc. Brasileira para o Desenv. da Cirurgia Minimamente Invasiva da Coluna) e Diretor do BRAMISS.

Hábitos inadequados ao estudar podem trazer desconforto à visão







Visão embaçada, ardência e lacrimejamento são sintomas de descuido
com a saúde dos olhos

        
Muitas pessoas têm problemas de visão e não sabem. A demora no diagnóstico, além de agravar o problema, pode trazer muito desconforto principalmente na hora de estudar. Por isso, é importante fica atento aos menores sintomas. “Fadiga ocular, visão embaçada, dificuldade na mudança de foco para perto ou para longe, sensação de peso nos olhos, dores de cabeça, sensação de olhos secos, vermelhidão, ardência e lacrimejamento são alguns dos sinais de que alguma coisa pode estar errada”, alerta a Dra. Ana Paula Canto, oftalmologista da Clínica Canto.

Para o aluno que se preocupa em manter sempre os conteúdos recebidos em sala de aula atualizados, estudar diariamente é importante. Mas, a médica orienta que é preciso tomar cuidado para que alguns maus hábitos não interfiram na saúde dos olhos.

A primeira recomendação é sempre estudar com uma iluminação adequada, tanto de dia quanto à noite. “À noite, a iluminação artificial é indispensável. O ideal é evitar lâmpadas quentes ou muito brilhantes. A luz também não deve incidir diretamente sobre os olhos nem fazer sombra nas áreas de leitura”, orienta Ana Paula Canto.

Os cuidados com a iluminação não devem ser descartados durante o dia, pois nem sempre a luz natural no ambiente de estudo é suficiente. “O importante é que a iluminação seja uniforme, sem sombras ou áreas de reflexo. Se for necessário, deve-se utilizar uma luz artificial”, ressalta.

Manter uma posição confortável para o estudo é fundamental, não só para evitar as dores musculares, mas também para evitar a fadiga ocular. “Os olhos devem estar levemente inclinados para baixo, portanto o livro deve estar um pouco abaixo da cabeça”, recomenda. Além disso, as pausas periódicas são importantes para descansar tanto a visão quanto a mente.

Se o aluno precisa usar óculos, ele não deve abrir mão deles na hora de estudar, pois sua ausência pode acabar causando desconforto e dores de cabeça. “Para quem usa lentes de contato, a indicação é que prefira estudar com os óculos e não com as lentes, pois durante o estudo há uma diminuição na frequência do piscar, acarretando o ressecamento ocular. No final do dia, os óculos acabam sendo mais confortáveis”, aconselha Ana Paula.

Inclusão de deficientes: um novo desafio para os call centers





O Dia Internacional do Consumidor, 15 de março, consta no calendário de inúmeras empresas que aproveitam a data para rever práticas, processos e produtos de forma a melhor atender à pessoa mais importante da vida das organizações: o cliente.
Este ano, ao olhar para esse mesmo calendário, notei que 2016 teve início com uma grande conquista para um consumidor especial - o cliente com alguma deficiência. Esse grupo de pessoas passou a ter respaldo legal para uma inserção mais plena na cidadania e no mercado de trabalho. Em 3 de janeiro, finalmente entrou em vigor o Estatuto da Pessoa com Deficiência (EPD), também chamado de Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.
E quem são - e quantos são - os deficientes? Segundo o último Censo do IBGE, de 2010, 23,9% dos brasileiros têm algum tipo de deficiência, sendo que cerca de 9,7 milhões possuem deficiência auditiva, o que representa 5,1% da população brasileira. Deste total, aproximadamente 2 milhões têm deficiência auditiva severa (1,7 milhão tem grande dificuldade para ouvir e 344,2 mil são surdos) e 7,5 milhões apresentam alguma dificuldade auditiva. Se analisarmos a projeção do mesmo IBGE para o total da população em 2016 (206 milhões de habitantes), eles somam 12,7 milhões de brasileiros que se encontram privados - em algum grau - de alguma habilidade.
Estamos falando de pessoas que merecem, precisam e têm direito a um tratamento especial por parte das empresas. E qual é o impacto disso nos call centers? Sempre digo que, depois de a venda ter sido feita, esse é o principal ponto de contato direto do cliente com a empresa. E tendo em mente esses mais de doze milhões de clientes no País, toda e qualquer central de atendimento deve prever canais especializados para atendê-los.
Ainda que a lei que regulamenta o SAC tenha entrado em vigor em 2008, garantindo o acesso das pessoas com deficiência auditiva ou de fala ao SAC,nem sempre a sociedade está a par de seus direitos e canais para obtê-los. A questão que se coloca é não apenas preparar a casa para receber quem tem direito a um atendimento especial, mas, também, trabalhar para que essa informação seja de amplo conhecimento da sociedade, principalmente de quem dela necessita. E só há uma maneira de se fazer isso: investir (o governo, com apoio das empresas) em campanhas informativas de caráter nacional, para que esses direitos possam ser, de fato, atendidos e desfrutados. Só assim seremos um País que trata todos os seus cidadãos de forma igualitária, homogênea e democrática.
Tenho certeza de que, quando esse dia chegar, a troca entre empresa e cliente será imensamente enriquecida. E não é só. A própria cidadania conquistará, no Brasil, um novo degrau em sua evolução.


Ana Paula Kagueyama - diretora de Operações do PayPal Brasil e lidera uma equipe composta por 250 pessoas. 


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