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quinta-feira, 22 de junho de 2023

Contribuintes desejam utilizar a restituição do IR para negociar dívidas

Segundo lote da restituição do Imposto de Renda será pago no dia 30 de junho; Serasa oferece oportunidades e ofertas para renegociação em seus canais digitais

 

Uma pesquisa da Serasa ouviu 1.224 contribuintes do Imposto de Renda entre 23 e 29 de maio para investigar a intenção de uso do pagamento. Para a maior parte dos respondentes, negociar dívidas é o principal desejo (30%).  

Buscando meios para organizar as finanças, os aposentados e pensionistas do INSS podem aproveitar os pagamentos para limpar o nome e retomar a vida financeira”.  

Para a especialista da Serasa, Camila Cruz, o recurso extra pode ser um aliado para o pagamento de dívidas, trazendo alívio financeiro para quem está inadimplente. “A melhor recomendação para utilizar valores que ocorrem uma vez por ano, como a restituição do IR ou o 13º salário, por exemplo, no caso de quem possui débitos pendentes, é sempre quitá-los primeiro”.   

Consumidores que possuem mais de uma dívida, Camila orienta a escolha pelas contas com vencimentos mais próximos para evitar a negativação. “É importante planejar o quanto é possível pagar, por isso, começar pelas dívidas de valor mais baixo e tentar renegociar as de valor mais alto com parcelas que caibam no bolso é um caminho adequado”, explica.  

Atrelando a organização financeira aos cuidados para evitar as fraudes, o consumidor deve estar atento e verificar por onde faz a renegociação para evitar cair em golpes. “Reforçamos sempre que a Serasa não entra em contato com o consumidor diretamente. Para consultar os acordos disponíveis, basta acessar os canais oficiais da empresa”, alerta Camila.  

Aproveitando o pagamento do segundo lote do Imposto de Renda, agendado para o dia 30 de julho, consumidores podem conferir as ofertas disponíveis na Plataforma Serasa Limpa Nome, com descontos e condições especiais para estimular a quitação das dívidas.    


Para consultar, acesse os canais oficiais da empresa:    

·         Site: http://www.serasalimpanome.com.br  

·         App Serasa no Google Play e App Store  

·         WhatsApp: 11 99575–2096  

 

Veja como renegociar pelos canais da Serasa:   

 

·         Aplicativo: https://youtu.be/too-JJ_6OCw  

·         Site: https://youtu.be/nLJrUpyDkSM  

·         WhatsApp: https://www.youtube.com/watch?v=DVyx1QY5xD0  

 


Serasa
www.serasa.com.br


Dois em cada três estudantes da Geração Z desejam que sua escola os ensine mais sobre a web3

Novo estudo global lançado hoje pela Boss Beauties destaca o rápido crescimento dessa nova fase da internet, descentralizada, e a necessidade de mais recursos educacionais para garantir o mesmo acesso às jovens mulheres


Primeira pesquisa global a estudar o comportamento da Geração Z em relação à web3 descobriu que 60% dos brasileiros, entre 16 e 25 anos, queriam que suas escolas os ensinassem mais sobre os ambientes virtuais e digitais em que muitos se encontram quando não estão em sala de aula. O estudo, conduzido pela Boss Beauties, com sede em Nova York, e divulgado hoje, é o olhar abrangente mais atualizado sobre como jovens da Geração Z (e pais) em sete países veem a falta de informação, os riscos e o futuro da web3.


As principais descobertas incluem:

  • 60% da Geração Z no Brasil diz que gostaria que sua escola tivesse ensinado mais sobre web3;
  • Fora da escola, mais da metade (55%) dos alunos da geração Z gostariam de ter mais acesso a recursos educacionais confiáveis sobre a web3;
  • 23% da geração Z no Brasil já se deparou com alguém fingindo ser outra pessoa online;
  • 78% dos brasileiros da geração Z entrevistados disseram que farão uma compra pela web3 no ano seguinte;
  • A geração Z no Brasil parece relativamente despreocupada em usar a web3, com 12% dos entrevistados dizendo que é "altamente arriscada".
 A geração Z anseia conhecimento sobre web3, segundo a pesquisa global. No Brasil, quase dois terços (60%) dos entrevistados da Geração Z gostariam que sua escola tivesse os ensinado mais sobre essa nova internet baseada em blockhain, tecnologia criptografada, NFTs e criptomoedas. Fora da sala de aula, mais da metade (55%) gostaria de ter mais acesso a recursos educacionais, como vídeos explicativos, sobre o tema. Os pais brasileiros concordam, com 40% desejando acessar mais recursos educacionais sobre web3 para seus filhos e quase dois terços (62%) dizendo que web3 deve ser ensinada nas escolas.

Essa falta de recursos educacionais é especialmente preocupante, pois as meninas têm uma tendência histórica de ficar para trás quando novas tecnologias surgem.1 Atualmente, as mulheres representam  apenas 28% dos graduados em engenharia e apenas um em cada cinco profissionais de IA. Se o desequilíbrio de gênero na tecnologia persistir, isso pode ter efeitos colaterais na economia global, já que o Fórum Econômico Mundial espera que 77% dos empregos exijam habilidades digitais até 2030.

O novo estudo, que abrange sete países – Brasil, Reino Unido, EUA, Índia, Nigéria, Singapura e Emirados Árabes Unidos – baseia-se numa sondagem aprofundada com 3.869 pessoas, das quais 1.906 tinham entre 16 e 25 anos e 1.133 eram pais ou cuidadores com mais de 25 anos.

O relatório analisa a web3, através dos olhos da Geração Z. A web3, que está evoluindo rapidamente, é construída na nuvem e em tecnologias blockchain que permitem aos usuários interagir com aplicativos descentralizados, incluindo jogos online, comunidades virtuais, plataformas de criptomoedas e mercados NFT. O estudo foi encomendado pela Boss Beauties, marca de mídia e entretenimento fundada em setembro de 2021 com uma coleção de tokens digitais web3. A Boss Beauties continua a fornecer as ferramentas, habilidades e conexões para trazer com segurança ao próximo milhão de mulheres e meninas para um mundo web3. O relatório é baseado em pesquisas aprofundadas da EPG, empresa de consultoria econômica e estratégica, em países onde a web3 já está estabelecida e aumentando sua popularidade. 


Lisa Mayer, fundadora e CEO da Boss Beauties, disse:

"Os formuladores de políticas, educadores e empresas web3 precisam se unir e garantir que os jovens e seus pais tenham as ferramentas e o conhecimento de que precisam para se manterem seguros e tomarem decisões informadas enquanto navegam neste espaço digital em rápida mudança.

"Se usado corretamente, o web3 pode permitir que a Geração Z se sinta empoderada, conecte-se com pessoas ao redor do mundo e se torne os agentes de mudança que eles querem ser. Mas sabemos pela história que, quando surgem novas tecnologias, as meninas ficam para trás. A Web3 só continuará a crescer nos próximos anos, por isso é essencial agirmos agora para garantir que as meninas sejam capazes de entender essa tecnologia, preparando-as para o futuro da força de trabalho e para como o mundo está mudando.

"Na Boss Beauties, continuaremos a manter nosso foco em educar, conectar e orientar mulheres e meninas para que elas possam ser tudo o que quiserem ser. Estamos reafirmando nossa missão de trazer o próximo 1 milhão de mulheres e meninas para um mundo web3, fornecendo novas pesquisas que podem nos ajudar, bem como outras pessoas que estão construindo nesta indústria, a criar as ferramentas e a educação de que mulheres e meninas precisam."


Lila Thomas, Vice-Presidente de Marca e Parcerias Estratégicas da Boss Beauties, disse:

"Como nossa pesquisa mostra, embora a geração Z esteja adotando a web3, muitos ainda não estão cientes dos riscos que isso acarreta – especialmente as meninas. É particularmente alarmante que mais de 40% tenham se deparado com alguém fingindo ser outra pessoa online. 

"Nosso objetivo na Boss Beauties é elevar mulheres de todas as idades, dando-lhes as ferramentas de que precisam para ter sucesso. Isso começa com a segurança online, e é por isso que a educação faz parte de tudo o que fazemos."

Diante da falta de recursos educacionais na web3, 17% dos entrevistados brasileiros da Geração Z dizem que a web3 parece empolgante, mas não entendem o que é.  Eles recorrem principalmente à pesquisa on-line (28%) para acessar informações confiáveis sobre a web3. Também houve diferenças entre mulheres e meninas da geração Z versus homens e meninos tentando aprender sobre web3: os homens jovens eram mais propensos a recorrer a comunidades on-line, enquanto as mulheres jovens tendem a procurar informações on-line.

Apenas 16% dizem que seus pais estão "um pouco" ou "bem" equipados para ensiná-los sobre web3. Em linha com isso, 46% dos pais e cuidadores brasileiros entrevistados dizem que têm dificuldade para explicar a web3 para seus filhos.

A necessidade de mais recursos educacionais na web3 é particularmente urgente, pois a pesquisa revelou riscos alarmantes que a Geração Z tem enfrentado neste espaço digital emergente. 23% dos jovens entrevistados no Brasil dizem já ter se deparado com alguém fingindo ser outra pessoa online.

Os resultados da pesquisa indicam que a geração Z no Brasil parece relativamente despreocupada com os riscos do uso da web3, com 12% dizendo que é "altamente arriscado". Três quartos (76%) da geração Z brasileira sabem como abrir e gerenciar uma carteira de criptomoedas, enquanto 7% não estão totalmente familiarizados com ela. Esses resultados indicam que a exposição e a variedade de experiências com a web3 são altas no Brasil, mas ainda variam entre os jovens. 

Talvez porque os pais não são nativos digitais – ao contrário da geração mais jovem – eles têm mais reservas sobre como seus filhos usam a web3 e quão perigoso o espaço digital pode ser. Entre os pais brasileiros, a busca on-line foi o método mais popular para acessar informações confiáveis sobre a web3 (20%). 87% dos pais brasileiros entrevistados sentem que não estão nem muito nem pouco informados sobre os riscos e ameaças da web3, o maior número entre todos os pais pesquisados. Globalmente, apenas 8% das mães e 13% dos pais o veem como um espaço seguro.

As descobertas destacam a necessidade de os formuladores de políticas, as empresas da web3 e a comunidade educacional se unirem e encontrarem maneiras de melhorar a compreensão do novo espaço digital entre os jovens e seus pais – especialmente porque ele só se tornará mais popular nos próximos anos. Menos da metade (48%) dos pais e cuidadores brasileiros entrevistados já conversaram com seus filhos sobre web3. 19% dos pais brasileiros dizem saber o que seus filhos estão fazendo na web3, com 27% achando que seus filhos usam mais a web3 para comunidades virtuais e networking.

A pesquisa mostra que os meninos brasileiros da geração Z usam principalmente a web3 para jogos online (37% dos entrevistados, contra 12% das meninas). As meninas são mais propensas a usar a web3 para finanças descentralizadas, como criptomoedas (37% dos entrevistados, em comparação com 20% dos homens e meninos).

O estudo também lança luz sobre os hábitos de compra dos brasileiros da geração Z na web3. 78% dizem que fariam uma compra na web3 no ano seguinte. Da mesma forma que outros entrevistados da geração Z, os brasileiros preferem compras com criptomoedas, com 62% dos entrevistados que fizeram uma compra na web3 dizendo que seu item mais recente era criptomoeda.

A Web3 também deve desempenhar um papel maior na dinâmica social da Geração Z, com muitos a vendo como uma extensão de seu eu da vida real. 27% dos jovens entrevistados no Brasil dizem que passam mais tempo com amigos online do que na vida real. Alguns também acham mais fácil construir relacionamentos online, com 49% dos meninos brasileiros entrevistados dizendo que sua identidade virtual e relacionamentos eram uma fuga de questões do mundo real, em comparação com 38% das meninas brasileiras entrevistadas.

 

PRINCIPAIS DESCOBERTAS GLOBAIS EM SETE PAÍSES:

  1. Em comparação com os meninos da geração Z (15%), quase o dobro das meninas da geração Z (27%) não estão familiarizadas com como abrir e gerenciar uma carteira de criptomoedas.
  2. Quando os pais foram questionados sobre como abrir e gerenciar uma carteira de criptomoedas, 68% das mães e 60% dos pais em todo o mundo disseram que não sabiam como ou não tinham certeza.
  3. Quando os pais são questionados sobre quanto achavam que seus filhos gastaram em sua última transação, eles tendem a superestimar: 44% acreditam que foi na casa dos US$ 101-500 em vez de US$ 20-100, que é o que a geração Z diz ser sua categoria mais popular de gastos.
  4. 58% dos entrevistados da Geração Z estão preocupados com sua privacidade e segurança online.
  5. 26% das meninas da geração Z dizem que foram "submetidas a abuso ou assédio, por exemplo, body shaming, misoginia" online, um número apenas ligeiramente menor para os meninos (24%).

 

Sobre a Boss Beauties

Boss Beauties está em uma missão para trazer o próximo 1 milhão de mulheres e meninas para um mundo web3. Somos uma marca de mídia e entretenimento web3 que inspira e capacita a próxima geração de mulheres e meninas a serem tudo o que elas querem ser por meio de programas de impacto, conteúdo e produtos de consumo. Apoiada pela Offline Ventures, Serena Ventures, Female Founders Fund e pela agência de publicidade global Wieden+Kennedy, a Boss Beauties fez história sendo o primeiro colecionável digital em exibição na Bolsa de Valores de Nova York e na sede das Nações Unidas em Nova York, e fez parceria com a Barbie, NARS e muito mais para empoderar mulheres por meio de colaborações e ativações de mentoria.

Siga Boss Beauties no Twitter e Instagram, participe do Boss Beauties Discord aqui.   

 

Sobre a pesquisa

Um total de 3.869 pessoas foram entrevistadas em todo o mundo em novembro e dezembro. Destes, mais da metade estava no grupo de 16 a 24 anos da Geração Z. Os demais eram pais ou cuidadores atuais ou futuros com idade igual ou superior a 25 anos. A pesquisa foi elaborada em sete países ao redor do mundo onde a web3 está estabelecida e crescendo em popularidade. As respostas vieram dos EUA (28%), Reino Unido (23%), seguidos por Nigéria (18%), Cingapura (11%), Brasil (9%), Índia (6%) e Emirados Árabes Unidos (5%).

 

EPG
www.economicpolicygroup.com

 

Etecs divulgam lista de convocação do Vestibulinho para prova de aptidão

 Exame do processo seletivo para os cursos que requerem habilidades específicas será nos dias 27 e 28

Candidatos aos cursos técnicos em Canto, Dança, Regência e Teatro podem conferir a chamada para o exame, a partir das 15 horas, tanto na internet como na Escola Técnica Estadual em que pretendem estudar

 

Nesta quinta-feira (22), a partir das 15 horas, estará disponível a relação dos convocados para as provas de aptidão, no site vestibulinhoetec.com.br e na respectiva Escola Técnica Estadual (Etec) em que o candidato deseja estudar. O exame do processo seletivo para o segundo semestre de 2023 para os cursos técnicos de Canto, Dança, Regência e Teatro será nos dias 27 e 28. A lista de classificação geral e a primeira convocação para matrículas serão divulgadas em 6 de julho, também pela internet.

O teste de habilidades é aplicado para avaliar a parte prática dos cursos técnicos. O candidato deve seguir as orientações divulgadas junto à lista de convocação em relação ao horário e local do exame. Para fazer a prova específica, é preciso apresentar o mesmo documento de identificação com foto usado no dia do Vestibulinho.

Veja como serão as provas para cada um dos cursos:

Técnico em Canto – O candidato participa de uma dinâmica coletiva e preenche um formulário com questões relacionadas ao histórico de estudos e de prática musical. A dinâmica vocal e corporal coletiva vai de 0 a 50 pontos, observando os critérios de afinação, andamento, sincronia, memorização, prontidão, corporalidade e trabalho coletivo.

Técnico em Dança – O exame vai avaliar a percepção em relação ao corpo (10 pontos), ao espaço (10 pontos), ao tempo (10 pontos) e criação coreográfica (20 pontos).

Técnico em Regência – Terá também dinâmica coletiva e preenchimento de formulário com questões relacionadas ao histórico de estudos e de prática musical. A dinâmica vocal e corporal coletiva vai de 0 a 50 pontos, tendo como critérios de análise afinação, andamento, sincronia, memorização, prontidão, corporalidade e trabalho coletivo.

Técnico em Teatro – A prova será totalmente prática, com duas aulas coletivas, a de trabalho de corpo e voz, valendo 20 pontos, e a de jogos teatrais, improvisação e criação, valendo 30 pontos.

Para os testes de habilidades, é importante que o candidato use roupas confortáveis para as dinâmicas que envolvam movimentos de corpo e leve caneta azul ou preta para o preenchimento do formulário.

Na internet é possível consultar a Portaria do Vestibulinho e o Manual do Candidato, que detalham o processo seletivo para o segundo semestre de 2023. O calendário completo do Vestibulinho das Etecs pode ser consultado aqui.

 

Outras informações pelos telefones (11) 3471-4071 (Capital e Grande São Paulo) e 0800-772 2829 (demais localidades) ou pelo site www.vestibulinhoetec.com.br

 

Foto: Gastão Guedes

Centro Paula Souza


Aprendizado pela Dor ou pelo Amor

 

Há certas linhas que foram cruzadas ao longo da história, porém a humanidade nunca deveria tê-las atravessado. Existe um ditado americano que diz: A escravidão já foi legal, mas nunca foi moral. A segregação racial já foi lega, mas nunca foi moral. As guerras são legais, mas não são morais.

O dilema entre a legalidade e a ética, ou moralidade, sempre existiu e faz parte do cotidiano dos executivos. Compliance pode ajudar, e muito, nas questões relacionadas com estes dilemas, tristemente, em muitas empresas não existe Compliance estabelecido, ou quando existe não é executado de forma efetiva.

As consequenciais de uma escolha não ética podem gerar uma crise reputacional, que pode atingir proporções imensas. Com a intensificação do uso das redes sociais, as “notícias voam”, e junto com as notícias surgem os comentários negativos, os julgamentos e os “haters”. O poder das redes sociais não tem limites, pode destruir ou elevar a reputação de uma empresa em questão de dias.

Sempre houve empresas envolvidas em crises reputacionais no mundo. Este ano, tivemos um caso envolvendo renomadas vinícolas no sul do Brasil. Situação que expôs trabalho análogo a escravidão da mão-de-obra utilizada para colheita dos vinhedos. A defesa destas empresas era que desconheciam o fato, o que não exime a responsabilidade da cegueira deliberada das mesmas, ou a contratação que era realizada por uma empresa terceirizada, do qual já informaram que romperam os respectivos contratos.

A reação das mencionadas vinícolas foge das boas práticas recomendadas para gestão de crises reputacionais. Alegar desconhecimento não é uma desculpa plausível, romper com o contrato é colocar o problema embaixo do tapete, soltar uma nota alegando repudio ao trabalho escravo ou análogo a escravidão são palavras vazias soltas no ar. A credibilidade deixou de existir perante a sociedade.

Alegar que não praticavam uma avaliação mais profunda de seus fornecedores e que se trata de um ponto de melhoria em seus processos internos, passa uma percepção precariedade no potencial programa de Compliance que estas empresas, aparentemente, possuem. 

Um dos pilares de um programa de Compliance sempre foi conhecer os seus fornecedores. Que tipo de reputação possui?  Como trabalham? Quais são os controles existentes? Respeitam a legislação existente? Todas estas perguntas, dentre outras mais, são importantes para avaliar se um fornecedor possui ou não uma reputação integra. 

Não podemos aceitar o uso da terminologia “melhoria de processo”. Como algo será melhorado se nunca existiu na prática. O correto e ético seria informar a verdade, ou seja, não temos este processo e vamos implementar agora. Entretanto, assumir a inexistência deste controle interno não é algo palatável para as empresas, motivo pelo qual o uso de linguagem minimizando os fatos ou a responsabilidade sempre existiu.

Sempre existiu a máxima popular que se aprende pelo amor ou pela dor. O melhor cenário seria aprender pelo amor agindo de forma preventiva, tendo Compliance como aliado. Contudo, o aprendizado pela dor têm sido uma constante no mundo empresarial.




Patricia Punder - advogada e compliance officer com experiência internacional. Professora de Compliance no pós-MBA da USFSCAR e LEC – Legal Ethics and Compliance (SP). Uma das autoras do “Manual de Compliance”, lançado pela LEC em 2019 e Compliance – além do Manual 2020. Com sólida experiência no Brasil e na América Latina, Patricia tem expertise na implementação de Programas de Governança e Compliance, LGPD, ESG, treinamentos; análise estratégica de avaliação e gestão de riscos, gestão na condução de crises de reputação corporativa e investigações envolvendo o DOJ (Department of Justice), SEC (Securities and Exchange Comission), AGU, CADE e TCU (Brasil). www.punder.adv.br


Em águas profundas

Costumo dizer, concordando com outros autores, que empreender é como se jogar de um penhasco e construir o avião durante a queda. Sim, empreender é aventura, é desbravar o novo e enfrentar o desconhecido. No entanto, nada disso pode ser feito de forma desleixada. Quem tenta empreender sem planejamento e preparo pode acabar como um submarino à deriva no fundo do mar, sem possibilidade de tornar à superfície.  

O recente caso do submarino que desapareceu ao levar tripulantes em uma “excursão” aos destroços do Titanic, a 3,8 mil metros de profundidade, no meio do Oceano Atlântico, chama bastante atenção sob diversos aspectos. Com uma viagem que custa 250 mil dólares por passageiro – mais de 1 milhão de reais – e com estoque de oxigênio limitado, era de se esperar que a viagem fosse melhor planejada. Enquanto escrevo este artigo, a embarcação segue desaparecida e sem comunicação. Ora, quem se propõe a levar outras pessoas a um lugar tão inóspito, com tantos riscos, deveria se precaver para diminuir as adversidades. A comunicação com a terra é um dos principais pontos. Sistemas de segurança que auxiliassem o retorno à superfície, também. Parece que nada ou pouco disso foi pensado com detalhes pelos desenvolvedores – a começar pelo controle da embarcação ser feito por um joystick de vídeo game...  

A situação, que esperamos se resolva da melhor forma, traz diversos ensinamentos para o mundo do empreendedorismo. Como já dito, empreender é aventura, sim, mas não sem responsabilidade. Para iniciar um projeto, é preciso estudar, adquirir conhecimento, preparar-se e planejar. Todas essas etapas ajudam a diminuir as chances de falha e aumentar o índice de sucesso. Você não conseguirá construir seu avião durante a queda, se não souber como fazê-lo, correto? Este é o ponto. Entrar na aventura apenas pela aventura é puro devaneio, que pode se tornar uma grande frustração.  

É grande o número de pretensos empreendedores que se lançam em uma jornada sem o preparo ou o planejamento necessários. Por isso que os índices de mortalidade de empresas são tão grandes nos primeiros anos de atividade. Muitos empreendedores não têm o conhecimento necessário, por exemplo. E aqui não falo apenas em conhecimento acadêmico, mas aquele sobre o mercado, o produto, a concorrência, o público consumidor. Todos esses pontos auxiliam a traçar as melhores estratégias de atuação e a planejar melhor os rumos do negócio.  

É claro que o submarino perdido no fundo do mar foi construído com tecnologia moderna. Parece, no entanto, que alguns “detalhes” importantes foram preteridos, principalmente no que concerne à segurança dos viajantes. Resta esperar que a embarcação seja encontrada a tempo e que a lição seja aprendida – pela empresa e por qualquer pessoa que queira empreender: planejamento é essencial para qualquer aventura, sob pena de os intentos serem infrutíferos ou mesmo resultarem em morte (de negócios ou de pessoas). 

 

Janguiê Diniz - Fundador e presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional - Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo 


Falta de experiência é o maior desafio dos jovens brasileiros na busca pelo primeiro emprego

Pesquisa do IBGE mostra que a taxa atual de adesão desse público no mercado de trabalho está ainda menor do que durante o período pandêmico



Recentemente, um estudo do IBGE (Instituto Brasileiro de Gráficos e Estatísticas) apontou que a taxa de participação no mercado de trabalho está abaixo até mesmo do que durante o período da pandemia do COVID- 19. Enquanto esse padrão se mantém constante para todas as cinco faixas etárias analisadas pela pesquisa, a diferença é especialmente maior entre os mais jovens.

“Hoje em dia, as vagas de trabalho exigem um tempo determinado de atuação na área. Antes de conseguir o meu emprego no Pravaler, era difícil passar da primeira fase”, explica Valéria Melo de Sousa, assistente de mídias sociais na empresa. A jovem de 19 anos é estudante de Publicidade e Propaganda, e é uma das exceções entre sua faixa etária a já conseguir um cargo efetivado em sua área.

Os motivos contribuintes para estes números são diversos, de acordo o estudo Futuro do Mundo do Trabalho para as Juventudes Brasileiras realizado pelo Observatório EPT (Educação Profissional e Tecnológica) e eles podem variar desde algo positivo, como uma possibilidade de maior foco dos jovens em seus estudos, como o contrário: a falta de acesso dos mesmos a cursos de qualificação profissional e técnica, que são os principais fatores para abrirem as portas do mercado de trabalho para este público. Esses aspectos, unidos, acabam desencadeando um efeito dominó, uma vez que a falta de especialização leva a falta de experiência e conhecimento e, por consequência, a escassez de oportunidades para que os jovens possam efetivamente dar o primeiro passo na carreira.

Neste sentido, investir em educação é fundamental, ainda mais considerando a importância dos iniciantes também para o mercado de trabalho, e não somente o contrário. “Os jovens têm muito a acrescentar, e oferecer oportunidades a eles é uma forma de contribuir com a sua carreira a curto, médio e longo prazo”, afirma Bruna Marques, head de Atração e Employer Branding do Pravaler. “As empresas estão cientes disso, então, uma vez que os jovens consigam se posicionar frente ao mercado de uma forma estratégica, salientando seu valor, as oportunidades começarão a aparecer”, completa a executiva.

Posto que a falta de experiência profissional possa ser uma grande barreira para aqueles que buscam o primeiro emprego, é de grande valia investir em um portfólio de experiências acadêmicas que se faz imperativa. Segundo a estudante de Publicidade e Propaganda, é preciso confiar no processo. “Tudo precisa de um tempo para que dê certo e para se encontrar profissionalmente”. Valéria começou no Pravaler ocupando o cargo de jovem aprendiz e, após iniciar a faculdade, foi efetivada para a vaga de Assistente de Mídias Sociais na edfintech. “Percebi que a empresa valoriza muito nossas capacidades e qualidades. Me senti à vontade com cada pessoa que conversei, desde o RH até o gestor da área”, comenta.

Outra pesquisa do IBGE, realizada em 2021, aponta que 72% dos brasileiros que concluíram o ensino superior estavam empregados. Portanto, o curso de graduação é essencial para impulsionar-se no mercado. Há mais de 20 anos, por meio do financiamento estudantil privado, o Pravaler já contribuiu com o ingresso de mais de 300 mil brasileiros no ensino superior, abrindo portas profissionais para jovens de todo o Brasil darem o primeiro passo de suas carreiras.



Pravale
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Seja bem-vindo, São João!


São João é uma das festas mais tradicionais do Brasil, sobretudo na região Nordeste de nosso país. Celebrada no dia 24 de junho, é marcada por comidas típicas feitas a partir do milho, música, dança, brincadeiras e fogos de artifício. A festa é uma homenagem a São João Batista, considerado o padroeiro dos festejos juninos.

A origem da festa remonta às celebrações pagãs que eram realizadas no solstício de verão, quando os dias começam a ficar mais curtos e as noites mais longas. Com a chegada do cristianismo, a festa foi incorporada ao calendário religioso e passou a ser celebrada em honra a São João Batista. E, consigo, traz e mantém variadas peculiaridades.

Uma das características mais marcantes dos festejos juninos é a comida típica. Entre os pratos mais populares na região Nordeste, por exemplo, estão o milho cozido, a canjica, o pé-de-moleque, o bolo de fubá e o quentão. Ainda, há a pipoca, cocada, maçã do amor, o bolo de fubá, quentão, arroz doce, pinhão e a pamonha.

Além disso, as festas são marcadas por apresentações de quadrilhas juninas, que são os grupos de dança que se apresentam vestindo trajes típicos e realizando coreografias ao som de músicas juninas, na tradição de Luiz Gonzaga (com o famoso, baião), Marinês, Flávio José e demais artistas famosos.

E assim se forma essa comunhão social. Os festejos juninos são uma oportunidade para as pessoas se reunirem e celebrarem juntas, representando uma forma de manter viva a cultura brasileira, a identidade de um povo, e assim relembrar as tradições do passado.

Daí entram outras peculiaridades: as brincadeiras. Elas são muito comuns nas cidades do interior do Nordeste, como o pau de sebo. A brincadeira é de origem portuguesa e consiste em tentar subir em um tronco reto e liso previamente banhado de sebo ou qualquer outra substância gordurosa para tentar apanhar um prêmio que se encontra no topo de uma bandeira sinalizada.

Os festejos juninos são uma das festas mais tradicionais do Brasil; em tempo de colheita do milho, serve para que as pessoas celebrem o ano com fartura. A tipicidade marcada dos valores do campo forma a aproximação da festividade e as atividades do campo em nosso país. Viva o São João!



Mirella Braga - graduada em História e em Direito, especialista em Direitos Humanos, mestra em Ciências das Religiões e em Antropologia e doutora em Antropologia. Mirella é docente dos cursos de Direito e Serviço Social do Unipê.

Centro Universitário de João Pessoa – Unipê
www.unipe.edu.br


Onde, quando e como: KAYAK revela o comportamento do viajante em novo Relatório de Tendências de Viagens

Rio de Janeiro está entre os destinos mais buscados pelos brasileiros. Crédito: Unsplash


Uma das atividades que os brasileiros mais realizam é viajar, e o principal metabuscador de viagens do mundo apresenta um novo Relatório de Tendências de Viagens 2023 que revela quando os usuários viajam, o que preferem e ainda como se planejam. Com base em dados atualizados, o KAYAK revela as principais tendências no setor e insights sobre o comportamento dos viajantes. 

 

Para ter um panorama completo do viajante, o buscador analisou seus dados proprietários entre 2019 e o primeiro trimestre de 2023, destacados em sete categorias, que são:  

  • Calendário de feriados
  • Planejamento de viagens 
  • Preferência de hospedagens
  • Preferências de carros 
  • Destinos em alta
  • Quem ama nos visitar 
  • O comportamento dos preços 

O levantamento traz dados sobre os períodos de viagens mais importantes de acordo com o volume de buscas que se destacam ao longo do ano. Por meio dos dados revelados, pode-se concluir que os feriados mais buscados pelos brasileiros para viajar são Carnaval e Corpus Christi - períodos favoritos na primeira metade do ano -, enquanto Natal e Réveillon ganham maior destaque no segundo semestre.  


Para Gustavo Vedovato, Country Manager do KAYAK no Brasil, o relatório é de suma importância para acompanhar as rápidas transformações do mercado. “Como o metabuscador líder de viagens, nossos dados são muito enriquecedores, pois revelam como os usuários planejam as suas viagens, quais são suas preferências, as datas mais relevantes e muito mais. É uma excelente oportunidade para as empresas do setor entenderem melhor nosso público e ficar por dentro do mercado em rápida mudança”, comenta. 

 

Quanto ao planejamento das viagens, o relatório do KAYAK aponta que, para viagens mais longas, como as férias de julho e as férias de final de ano, o planejamento dos viajantes parece começar com cerca de 11 meses de antecedência. Para o Carnaval, os brasileiros começaram a planejar a folia com 8 meses de antecedência em 2022. Em 2023, os preparativos começaram com 10 meses de antecedência. No entanto, é possível notar que as buscas se intensificaram mais perto da data, a partir do dia 1º de janeiro. Se compararmos com as férias de julho e as férias de final de ano, observamos que, para estas datas, as buscas aumentam de forma mais gradual.

 

Dos dez destinos mais buscados pelo viajante brasileiro, nove são nacionais, e seis deles são praias.  

 

Top 10 destinos:

 



Lisboa é o destino internacional mais buscado pelos brasileiros,

segundo o relatório. Visitar Portugal parece estar na rota dos brasileiros com uma boa vantagem, seguido por Buenos Aires e Miami, que por sua vez demonstraram crescimento no interesse dos brasileiros na comparação anual. 

 

Top 10 destinos internacionais:



E quais países mais procuram viagens para o Brasil? O turismo receptivo no Brasil é liderado pelos Estados Unidos. Quando se trata da escolha de hospedagem, o Rio de Janeiro parece ser a cidade preferida para os viajantes internacionais. 

 

O relatório fecha com o comportamento dos preços sendo muito semelhante nas três principais datas analisadas (Carnaval 2022, Carnaval 2023 e férias de julho 2022). O levantamento indica que o momento ideal para reservar passagens aéreas para voos nacionais é com 15 a 30 dias de antecedência a data da viagem, momento em que os dados mostram os preços mais baixos no período analisado. ​​Para as viagens nacionais planejadas para o final de ano de 2022, os dados mostram que os preços dos voos parecem ser mais estáveis com cerca de dois meses de antecedência.

 

O KAYAK desenvolveu este relatório com o objetivo de ajudar a planejar e realizar viagens futuras, de acordo com as tendências que observa de seus usuários. Confira o relatório na íntegra com todas as informações e insights acessando o site ou baixando a versão PDF.

O metabuscador também acompanha o processo de planejamento de viagens em todas as suas etapas, oferecendo ferramentas gratuitas como a Lista de Desejos, que permite salvar seus destinos preferidos para começar a planejar somente quando estiver pronto; o Explore, que permite a descoberta destinos de acordo com o valor que o usuário está disposto a investir na viagem; e caso haja uma data específica de viagem, existem também os Alertas de Preços, com os quais os usuários podem programar notificações para receber as variações de preços dos voos, indicando o melhor momento para fazer a reserva e economizar.

 

KAYAK
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Interamerican Network


4 informações que NÃO devem ser colocadas no currículo

Especialista da Luandre explica quais delas podem ser perigosas para a segurança do candidato ou desnecessárias para avaliação

 

Dados do Novo Cageg (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) apontam que o Brasil criou 180 mil vagas formais em abril, de forma que o número de trabalhadores com carteira assinada no país chegou a 43,1 milhões, número que representa um aumento de 0,42% em relação ao mês de março.

A pesquisa ainda aponta que o setor de serviços foi o que teve melhor desempenho, responsável por 103 mil novos empregos formais. Na sequência aparecem o comércio (27,5 mil), a construção (26,9 mil), a indústria (18,7 mil) e a agropecuária (2,9 mil).

Para os brasileiros que estão buscando uma oportunidade, o primeiro passo é verificar se todas as informações contidas no currículo estão atualizadas como explica Larissa Gonçalves, gerente de Recrutamento e Seleção da Luandre, uma das maiores consultorias em RH do país. Ela lembra que um dos erros mais comuns é não fornecer o novo telefone: “existem situações em que o recrutador precisa entrar em contato com o candidato escolhido para recolocação imediata e percebe que o telefone não existe e os e-mails voltam. Neste caso, infelizmente, a pessoa é automaticamente desclassificada pela impossibilidade do contato imediato”, comenta Larissa.

Larissa diz que outro erro comum que observa nos currículos é o fornecimento de informações desnecessárias. Aqui ela lista em detalhe o que não deve ser colocado no currículo.


  1. Nome, endereço completo (com complemento), CPF E RG.

Não é necessário colocar dados muito específicos, como por exemplo: “Maria Schneider, CPF. 123.123-12, RG. 910111213, Avenida ABC, número 123, bloco x, apartamento Y”. Além de ser perigoso para o candidato, na hora da análise do currículo os recrutadores levam em consideração apenas o estado e a cidade. “As pessoas têm o costume de colocar o nome inteiro, endereço com complemento, e outros dados cadastrais como CPF e RG. São dados que precisamos somente para contratação, por isso não devem ser adicionados ao CV”, completa Larissa.


  1. Pretensão salarial

Outro erro é colocar a pretensão salarial no currículo, isso porque existe uma média salarial para o cargo a que a pessoa se candidata. Após o convite para a entrevista, em geral é perguntada a pretensão salarial e esse é o momento para falar sobre o assunto. *Dica bônus: nunca mentir sobre salário! Basta uma ligação para a empresa antiga saber a verdade e o candidato corre o risco de perder a oportunidade.


  1. Experiências muito antigas

Um bom currículo não deve passar de duas páginas. As três últimas experiências devem ser adicionadas de forma simplificada e direta, contando as principais atividades exercidas assim como palavras-chave dá área ou cargo.


  1. Assinatura

Não é necessário assinar o currículo ou a carta de apresentação. “Não temos motivos para desconfiar destes documentos, ele serve como triagem inicial”, acrescenta Larissa.


Luandre tem mais de 4.200 vagas abertas no Brasil

A Luandre está com mais de 4.200 vagas, em todo território nacional, para pessoas com e sem experiência. Entre os segmentos que mais contratam estão: logística, comercial e vendas, indústria, saúde e serviços. Os interessados podem se candidatar gratuitamente pelo site candidato.luandre.com.br. É importante que estejam com a documentação em dia, pois a maior parte das vagas são para início imediato.



Luandre Soluções em Recursos Humanos

 

A nova era da guerra: drones e Inteligência Artificial são utilizados em conflitos militare


A tecnologia pode ser uma grande aliada nas batalhas, mas é preciso ser aplicada com sabedoria e cuidado. Presidente do Sindicato das Empresas de Serviço de Informática do Distrito Federal (Sindesei-DF), Marco Tulio, destaca a importância da regulamentação e de um debate amplo sobre o assunto

 

O que antes era uma realidade de filmes de ficção científica, hoje está cada vez mais presente no dia a dia da população mundial. A Inteligência Artificial (IA) chegou com tudo e, aos poucos, se faz presente em atividades rotineiras. Mas, não só isso. Aliada aos drones, máquinas voadoras que têm se tornado cada vez mais comuns nas operações militares, a IA está sendo aplicada em combates e conflitos. 

Seja funcionando diretamente como arma, seja disparando projéteis e explosivos ou vigiando o inimigo, os drones já são usados em operações militares. Agora, a IA chega como uma aliada, transformando rapidamente o campo de batalha. A tecnologia controla as máquinas e ajuda na tomada de decisões, por exemplo. O avanço é surpreendente, contudo, traz consigo reflexões e questionamentos importantes. 

Para especialistas, esse é só o começo dessa revolução tecnológica. No entanto, não se pode permitir que o avanço ultrapasse a capacidade humana de entender e controlar as implicações éticas envolvidas. A sociedade precisa estar vigilante e crítica diante dessas mudanças, garantindo que a IA seja usada para promover a paz e a segurança global. 

“Uma revolução está em curso, moldando o futuro da guerra. Estamos testemunhando a ascensão da Inteligência Artificial (IA) no campo de batalha, uma inovação que traz consigo uma promessa de avanços tecnológicos impressionantes. No entanto, à medida que abraçamos essa nova era, precisamos enfrentar os desafios éticos que ela implica”, afirma Marco Tulio, presidente do Sindicato das Empresas de Serviço de Informática do Distrito Federal (Sindesei-DF). 

Assim como em outras áreas, a IA pode trazer benefícios significativos para a guerra. Ela pode aumentar a precisão dos ataques, reduzir o número de baixas civis e auxiliar na tomada de decisões estratégicas. Contudo, é fundamental estabelecer limites claros e garantir que a inteligência artificial seja usada de maneira ética e responsável. "A segurança humana deve sempre ser a prioridade máxima", pontua Marco Tulio.

 

Regulamentação 

Para enfrentar esses desafios, é essencial que os países estabeleçam regulamentações e diretrizes sólidas para o uso da IA na guerra. "Estabelecer limites éticos claros e garantir a presença de supervisão humana em todas as etapas do processo são fundamentais. Além disso, é importante promover o diálogo e a cooperação internacional para abordar os riscos e as preocupações decorrentes do uso da inteligência artificial em campos de batalha", avalia o presidente do Sindesei-DF. 

Além da regulamentação, transparência e investimento em educação e conscientização são aspectos fundamentais nessa jornada. "Somente com um debate amplo e inclusivo é possível enfrentar os desafios e maximizar os benefícios da IA na defesa e na segurança", afirma Marco Tulio. "Este é apenas o começo da discussão. A inteligência artificial na guerra é um tema complexo e em constante evolução, e é fundamental que permaneçamos engajados e informados. O futuro já chegou, e é nosso dever agir com sabedoria e discernimento, guiados por princípios e valores que promovam o bem-estar coletivo e a construção de um mundo melhor”, conclui.


Quais são os direitos trabalhistas dos funcionários de empresas que decretaram falência?

Com 72 pedidos de falência registrados apenas no mês de janeiro, Brasil tem grandes marcas do cenário nacional em processo de recuperação judicial

 

Nos últimos meses, a sociedade brasileira presenciou recorrentes problemas financeiros de empresas renomadas do mercado nacional. Muitos fatores podem estar relacionados a este movimento, inclusive a grande abertura de empresas no país, durante a pandemia. Segundo levantamento da plataforma Neoway, metade das quase 10 milhões de empresas abertas durante este período encerraram suas operações.

O momento em que uma empresa decreta falência, é também o da rescisão automática do contrato de todos os trabalhadores. Isto ocorre porque o funcionário em nada contribuiu para a sua demissão, tendo em vista que, o risco da atividade econômica pertence exclusivamente ao empregador, e não pode de forma alguma ser repassado ao empregado. Dados do Serasa Experian apontam que apenas no mês de janeiro deste ano, 72 pedidos de falência de empresas foram registrados.

Advogada do escritório Aparecido Inácio e Pereira, Ágatha Otero explica que os empregados de empresas que decretaram falência têm direito a todas as verbas rescisórias cabíveis. "Estes funcionários passam a ter direito a saldo de salários, multa indenizatória de 40% do FGTS, férias vencidas e férias proporcionais com acréscimo de 1/3 constitucional, 13º salário proporcional, e saque do FGTS, tendo também direito ao seguro-desemprego, desde que estejam dentro do período de carência exigido para a obtenção do benefício”, comenta.

Uma empresa falida ainda tem obrigações e deveres, sendo responsável pelo pagamento de suas dívidas. Porém, o processo da quitação pode ocorrer de forma diferente do que em um cenário normal, pois empresas em processo de falência não apresentam mais os recursos suficientes para arcar com todas as obrigações financeiras.

Além disso, a quitação das dívidas pode ocorrer de forma parcelada, por meio de um plano de recuperação judicial ou ainda pela venda dos ativos da empresa para arrecadar dinheiro e pagar os credores, seguindo a ordem estabelecida pela Lei de Falência e Recuperação Judicial. 


Empresas podem negar pagamento aos funcionários?

Para garantir seus direitos em situações como de falência, é importante que o funcionário tenha em mãos toda documentação necessária, como a carteira de trabalho com registro da empresa, contrato de trabalho, demonstrativos de pagamento, folhas de ponto, entre outros itens comprobatórios que sejam capazes de demonstrar o seu vínculo com a empresa.

Caso a empresa se recuse a pagar, ou se omita, não demonstrando interesse em rescindir o contrato da forma como prescreve a lei, o trabalhador poderá propor uma reclamação trabalhista.

Contudo, se a empresa já ajuizou o processo de falência, o procedimento a ser seguido é diferente. Inicialmente, o trabalhador deverá entrar com a ação trabalhista contra o empregador normalmente. Porém, após serem determinados os valores devidos ao empregado, este não poderá exigir o pagamento dessas verbas nesse mesmo processo e deve assim, informar no processo de falência o valor devido a ele pela empresa.

A justiça prioriza o pagamento das dívidas decorrentes da relação de trabalho, pois parte do princípio de que as verbas trabalhistas possuem caráter alimentar, ou seja, garantem o sustento e a sobrevivência digna do trabalhador e sua família.

Contudo, apesar de ser inquestionável que o trabalhador demitido da empresa que faliu tenha direito a todas as verbas rescisórias descritas anteriormente, o efetivo pagamento desses direitos pode ser um pouco mais complicado.  Isso porque quando a empresa declara falência, muito provavelmente ela possui um volume considerável de dívidas e pouco dinheiro em caixa para fazer com que estes pagamentos sejam efetuados da maneira devida. 

O encerramento das atividades de uma empresa em falência é, na grande maioria das vezes, um momento conturbado. Consequentemente, o trabalhador que está inserido neste contexto pode por muitas vezes passar por uma experiência desgastante, mas não deve em momento algum deixar de procurar seus direitos.

 

Dra. Agatha Flávia Machado Otero - Bacharela em Direito pela Universidade Santo Amaro e pós-graduanda em Direito e Processo do Trabalho pela Escola Paulista de Direito.

 

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