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segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

Preocupação com saúde mental dobra após pico da pandemia, aponta pesquisa da The Bakery

 Estudo da empresa global de inovação corporativa mostra a evolução do setor de bem-estar no país no último ano e conclui que sentimentos antagônicos de ansiedade e esperança aumentaram entre os brasileiros, enquanto medo diminuiu. Em busca do equilíbrio mental, praticar exercícios, ouvir música e fazer terapia são os principais recursos listados, seguidos por meditação e uso de medicamentos;

 

Consultoria também compara o uso de diferentes soluções tecnológicas e mapeia 70 startups nacionais e internacionais de bem-estar físico e mental, qualidade do sono, diagnóstico em casa, alimentação saudável, gamificação e internet das coisas


Desde o pico dos casos de Covid-19 no ano passado até hoje, com a vacinação em curso, a saúde mental é a preocupação que mais cresceu entre os brasileiros apesar da atenuação da pandemia: de 26% para 45% (quase o dobro). Os aspectos mais afetados na vida das pessoas no último ano são, em primeiro e segundo lugar, a saúde mental e o trabalho, seguidos pelas relações de amizade, finanças e família. Os dados estão na mais nova pesquisa “Tendências do setor de bem-estar: o impacto da flexibilização da quarentena”, conduzida pela The Bakery, empresa global de inovação corporativa.

 

A coleta de dados foi realizada no período de 24 de agosto a 10 de setembro de 2021, por meio de pesquisa online e voluntária em todas as regiões do Brasil, com 512 pessoas de todas as idades e 97% dos respondentes tomaram pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19. Trata-se do segundo estudo comparativo em relação à primeira versão de meados de 2020 intitulada “O que tem tirado o sono dos brasileiros”, que apontou que metade da população estava dormindo pior na quarentena (a tendência se mantém).

 

Além de mostrar a evolução das rotinas dos brasileiros, da qualidade do sono e das relações pessoais e de trabalho, o relatório traz ainda um mapeamento de 70 startups nacionais e internacionais divididas em 8 categorias: bem-estar físico, bem-estar mental, qualidade do sono, vacina e diagnóstico em casa, alimentação saudável, cuidados de beleza, gamificação e internet das coisas.

 

“Das 70 startups selecionadas, metade é voltada para o bem-estar e a saúde mental. São 37 brasileiras e 33 internacionais. Essas soluções se multiplicaram rapidamente e vêm se destacando nesse período de pandemia, o que reforça a centralidade que esses aspectos ganharam na vida das pessoas”, afirma Felipe Novaes, cofundador da The Bakery.

 

A consultoria possui uma ampla rede global de soluções, composta por milhares de empreendedores, mentores, professores, pesquisadores e investidores em mais de 30 países. Foi a partir desse conhecimento que chegou a uma seleção minuciosa e direcionada para o recorte temático da nova pesquisa. Entre as startups mapeadas, estão a brasileira Zenklub, aplicativo para apoio de psicólogos e terapia online sem sair de casa, e a norueguesa No Isolation, que promete reduzir a solidão e o isolamento social através de uma tecnologia acolhedora de telepresença para adultos e crianças, como é o caso do robô AV1.


Principais sentimentos dos brasileiros e como driblam os problemas

 

Entre os resultados do novo estudo na comparação com o primeiro, nota-se junto aos entrevistados que a sensação de ansiedade continua sendo a mais apontada (42% 44%), seguida do sentimento de esperança (12% 18%). Já a sensação de medo sofreu queda de um ano para o outro (10% 3%). Na contagem total de sentimentos listados, os negativos (ansiedade, estresse, medo e tristeza) aparecem com mais frequência do que os positivos (esperança, tranquilidade e empatia): 68,3% e 28,4%, respectivamente.

 

“O resultado, na verdade, corrobora para esta maior atenção à saúde mental, justamente porque sentimentos negativos ainda estão muito presentes no dia a dia das pessoas, com a ansiedade liderando em ambas as edições do estudo com mais de 40%”, destaca Novaes.

 

Em relação ao que tem sido feito em prol da saúde mental, os recursos mais utilizados são praticar exercícios físicos, que subiu de 33% para 44%, e ouvir música (40% 33%). A quantidade de brasileiros fazendo terapia dobrou (15% 29%), assim como o consumo de medicamentos (7% 13%). Já a prática da meditação, que surgiu com força durante o isolamento social, caiu ligeiramente esse ano (21% 16%).

 

Tecnologias mais utilizadas e recorte por gênero

 

Dos 110 respondentes que disseram utilizar uma ou mais tecnologias para lidar com o sono e a saúde mental, 60% têm entre 18 e 34 anos. A pesquisa revelou ainda que homens e mulheres utilizam essas tecnologias de formas distintas. Enquanto eles usam mais dispositivos para monitoramento do sono e controles de iluminação e sons no quarto, elas recorrem a aplicativos para consultas médicas e plataformas para novos estudos. Os pontos em comum são os aplicativos para meditar e as plataformas de videochamada para falar com amigos e família.

“As tecnologias têm um papel paradoxal na pandemia. Ao mesmo tempo em que podem ser vilãs, levando à exaustão física e mental se usadas em excesso, também oferecem suporte e soluções para esses problemas”, argumenta Novaes.


Em relação ao sono, principal foco da pesquisa anterior, não houve mudanças significativas, permanecendo uma porcentagem alta da população que está dormindo pior do que no período anterior à pandemia (44% 47%) e igual (44% 44%). O percentual de quem dorme melhor caiu ligeiramente (12% 9%). O brasileiro em geral está mais preocupado em encontrar alternativas para dormir melhor. As pessoas têm realizado exercícios físicos, se alimentando melhor e lido mais para ter uma boa noite de sono, além de recorrer às tecnologias como suporte”, destaca Novaes.

 

Metade dos pesquisados trabalha no modelo home office e está mais ansioso

 

Se os brasileiros estão se sentindo mais afetados no campo mental, o impacto no aspecto profissional diminuiu em comparação ao ano anterior, embora siga alto e apareça em segundo lugar (52% 39%). Ao confrontar as duas edições, 2021 se destaca como um ano de novas conquistas, com um aumento de 18 pontos percentuais no número de pessoas que conseguiram um novo emprego, passando de 2% para 20%.

O trabalho remoto ou home office é uma realidade para 54% dos respondentes (no ano passado eram 67%). “É importante ressaltar que na edição anterior não havia a opção relacionada ao modelo híbrido de trabalho. Nesta pesquisa, ele já se torna uma realidade, com 16% dos respondentes adotando o formato”, salienta Novaes.

 

Outro aspecto é o aumento significativo relacionado à ansiedade dos profissionais que estão trabalhando remotamente: de 42% para 52%. “Quando observamos as pessoas que estão saindo para trabalhar, percebemos que estão um pouco menos ansiosas (33%) e o mesmo vale para quem atua no modelo híbrido (30%)”, detalha o cofundador da The Bakery.


A pesquisa pode ser acessada aqui

 


The Bakery

www.thebakery.com


Autocuidado: Exposis, Lysoform e Sociedade Brasileira de Infectologia dão 4 dicas de hábitos simples para ir além na qualidade de vida

Com medidas simples no dia a dia, é possível se proteger de diversos insetos, vírus e bactérias que podem afetar a saúde


Ter uma rotina de autocuidado requer diversas ações para promover uma melhor qualidade de vida, como praticar atividades físicas, pensar na saúde mental, ter hábitos saudáveis e cuidar da pele. Mas autocuidado também inclui uma rotina de proteção contra ‘inimigos’ invisíveis, como vírus e bactérias que podem afetar a saúde e causar danos à pele.

Segundo a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), bactérias, vírus e fungos que podem afetar nossa saúde estão presentes em diversas superfícies e, alguns deles, em contato direto com a pele, são capazes de provocar infecções.

Para contribuir com a rotina de autocuidado, Exposis e Lysoform, marcas da SC Johnson, que tem um longo histórico de trabalho para melhorar a vida das famílias em todo o mundo, e a SBI trazem dicas de hábitos simples para serem incluídos no dia a dia.

 

  1. Evite andar descalço e mantenha sempre o chão limpo e desinfetado

De acordo com o médico da SBI, Marcelo Otsuka, para ajudar a manter a pele saudável, é recomendável não andar descalço e deixar sempre limpas e desinfetadas as superfícies de casa, da escola e do escritório. “Uma das ações mais simples que podem ser adotadas é o uso de desinfetantes em aerossol para limpar a sola dos calçados, antes de entrar no local, evitando, assim, trazer germes da rua”, explica Otsuka. Para a desinfecção de sapatos, Lysoform oferece opções em aerossol, inclusive em tamanho portátil, e permite a desinfecção de forma prática.

 

  1. Higienize dentro dos sapatos

Os sapatos que são usados diariamente, especialmente durante atividades que causam suor em excesso, devem ser higienizados e desinfetados, além de terem os dias de uso intercalados. “Após o uso, a pessoa poderá borrifar dentro do calçado um produto desinfetante para auxiliar no combate à proliferação de fungos que podem provocar micose, como frieira, que provoca coceira e descamação, e a micose de unha, que as deixa feias e quebradiças. O formato aerossol é uma solução para facilitar essa higienização”, esclarece Marcelo.

 

  1. Use repelente na sua rotina de skincare

Limpeza profunda, uso de cremes hidratantes e protetores solares já fazem parte da rotina de skincare de muitas pessoas, mas você sabia que usar repelente para proteger sua pele pode fazer parte do seu dia a dia de autocuidado? Otsuka reforça que o repelente, além de ajudar na prevenção das doenças que podem ser transmitidas pelos mosquitos, é útil contra as irritações causadas pelas picadas, que podem se tornar infecções. Embora as pessoas ainda tenham dúvida em relação à ordem de aplicação, o ideal é sempre aplicar como última camada, pois é na evaporação do produto que ele vai repelir o mosquito.

A linha Exposis Extrême, por exemplo, conta com produtos à base de Icaridina, em formatos de spray, gel e aerossol, que oferecem até 10h de proteção.

 

  1. Evite picadas que podem causar coceira, manchas e machucados na pele

Além das arboviroses, que são doenças que podem ser transmitidas por mosquitos, como a dengue, a Zika e Chikungunya, o incômodo de ter a pele picada faz com que as pessoas possam ficar com manchas na pele por um tempo e ferir o local de tanto coçar. “Tanto o ferimento da picada como o ato de coçar o local podem atuar como porta de entrada para diversas infecções bacterianas, inclusive com possibilidade de complicações. Além disso, se a pessoa for alérgica, o incômodo das lesões ocasionadas pela alergia, além do prurido e manchas na pele, pode ser desagradável. Assim, usar repelentes e outros métodos contra insetos é uma atitude importante de autocuidado com a saúde”, acrescenta Otsuka.   

 


SC Johnson

www.scjohnson.com

 

Dia Nacional do Cego: deficiência visual atinge mais de 18% dos brasileiros, segundo o IBGE

 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) calcula que cerca de 80% dos casos de cegueira no Brasil poderia ser evitado com diagnóstico precoce 

 

 

O dia 13 de dezembro é marcado pelo Dia Nacional do Cego, data intitulada pelo presidente Jânio Quadros, em 1961. No Brasil, de acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 18,8% da população brasileira têm algum tipo de deficiência visual. 

 

Fabíola Gavioli Marazato. médica oftalmologista do CBV Hospital de Olhos, afirma que algumas deficiências podem ser irreversíveis. “A catarata, por exemplo, pode ser resolvida cirurgicamente e é causada pelos erros de refração, como a miopia  com 3 graus e sem óculos a pessoa tem 10% de visão”,explica. 

 

Além disso, segundo a especialista, com o envelhecimento da população, as deficiências visuais também serão ainda mais frequentes. “Em 2060, teremos 26% dos brasileiros com mais de 60 anos. Então, soma-se isso ao aumento das doenças crônicas, como diabetes e outras doenças relacionadas à idade”, afirma Dra Fabíola.  

 

A especialista ressalta, ainda, a importância do acompanhamento médico. “É importante orientar as pessoas sobre as causas da cegueira e baixa visão e proporcionar o acesso a tratamento e prevenção das doenças oculares”.

 

Precisão nas intervenções: Mercado global de robôs cirúrgicos deve superar os US$ 14 bilhões até 202

Atuando de modo colaborativo com os cirurgiões, tecnologia tem permitido procedimentos menos invasivos e recuperação mais rápida dos pacientes. Inovações já estão disponíveis para pacientes no Brasil.


À medida que a medicina avança a partir das inovações tecnológicas, novas técnicas e procedimentos trazem uma perspectiva positiva e segura tanto aos pacientes que necessitam ser submetidos a uma intervenção cirúrgica, quanto aos cirurgiões, que passam a contar com instrumentos cada vez mais colaborativos e precisos. De acordo com o Surgical Robots Market, um recente estudo realizado pela Research and Markets, o mercado global de robôs cirúrgicos deve superar os US$ 14 bilhões até 2027, números que confirmam uma das maiores tendências na área da saúde: as intervenções com auxílio de robôs.

No Brasil, especialmente no universo das cirurgias ortopédicas, um novo sistema robótico para artroplastias do joelho tem despertado o entusiasmo de muitos especialistas. Trazido ao país há um ano pela multinacional americana Zimmer Biomet, líder global em saúde musculoesquelética, o ROSA® Knee System tem demonstrado resultados promissores de uma tecnologia que veio para ficar e se expandir em todo território nacional.

Segundo Dr. Thiago Ildefonso, especialista em ortopedia e traumatologia do Instituto Orizonti (MG), o que mais chama a atenção em sistemas como o ROSA® é a tecnologia colaborativa, que não substitui o cirurgião e suas decisões, mas agrega precisão no corte e no posicionamento das próteses de joelho, eliminando possíveis erros humanos.

“A chegada de dispositivos robóticos em diversas áreas da medicina pavimentou um pouco o caminho para a aceitação dos pacientes. Já é do conhecimento de boa parte da população de que existem instrumentos robóticos que não estão lá para substituir o trabalho médico. E é nosso papel também dizer do benefício almejado com uso da tecnologia, mostrando para eles que aquilo que foi planejado, será entregue com uma chance de sucesso ainda maior. Além de nenhuma cirurgia ter tido qualquer tipo de complicação, a sensação é de uma reabilitação mais rápida dos pacientes”, declara.

Uma percepção muito próxima e positiva também foi feita por Dr. Fabiano Kupczik, doutor em ciências pela USP, mestre em cirurgia pela PUC-PR e médico pela UFPR. O especialista enxerga na medicina robótica mais precisão e cirurgias menos agressivas. “Existe ainda um pouco de receio no Brasil em realizar uma cirurgia de colocação de próteses ortopédicas, principalmente nos joelhos. Mas os benefícios que a medicina robótica proporciona tem encorajado, cada vez mais, um número maior de pacientes a se submeter ao procedimento, em busca de uma alternativa para cura da artrose. E o feedback está sendo bem positivo, os pacientes têm tido menos dores e estão caminhando mais precocemente” destaca o especialista.

Na opinião de Dr. Moisés Cohen, professor titular de ortopedia, traumatologia e medicina do esporte da Universidade Federal de São Paulo, os sistemas robóticos como o ROSA® Knee são o futuro das cirurgias e, em breve, estarão disponíveis para todos, inclusive, em hospitais públicos. “Pacientes se recuperando mais rápido, com menos tempo de internação e menos uso de medicamentos demonstram a viabilidade dessa tecnologia a partir da economia que gera para a saúde. Está havendo uma cultura, uma mudança onde o próprio paciente procura pela cirurgia robótica. A internet oferece muita informação para todos, eles já questionam e querem saber como funciona. Ficamos felizes que esse trabalho de informação esteja rendendo frutos”, avalia.

O ROSA® Knee System já está presente em oito hospitais e seis estados brasileiros – São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Rio de Janeiro. Próximo de ultrapassar a marca de 300 cirurgias realizadas com sucesso, o sistema robótico centrado no cirurgião segue em expansão e chegará a novos estados em 2022.



Sobre o ROSA® Knee

O ROSA® Knee é um sistema cirúrgico assistido por robô, projetado para ajudar os cirurgiões na realização da cirurgia de substituição total do joelho, com recursos para auxiliar nas ressecções ósseas, bem como avaliar o estado dos tecidos moles para facilitar o posicionamento do implante no período intraoperatório. O sistema fornece uma análise contínua de dados para auxiliar na tomada de decisões complexas e permite que os cirurgiões usem a tecnologia de computador e software para posicionar instrumentos cirúrgicos, permitindo grande precisão durante os procedimentos. O ROSA® Knee apresenta o protocolo de imagem X-Atlas™ - que fornece imagens pré-operatórias baseadas em raios-X para criar um modelo 3D e plano da anatomia óssea de um paciente - e mapeamento intraoperatório em tempo real da anatomia e movimento de um paciente, para ajudar os cirurgiões a personalizarem procedimentos e otimizarem a colocação do implante.

Sobre a Zimmer Biomet

Fundada em 1927 e sediada em Warsaw, Indiana (EUA), a Zimmer Biomet é líder global em saúde musculoesquelética. A empresa desenha, fabrica e comercializa produtos reconstrutivos ortopédicos; produtos de medicina esportiva, biológicos, extremidades e traumas; tecnologias office-based; produtos de coluna, craniomaxilofacial e torácico; implantes dentários; e produtos cirúrgicos relacionados. A companhia colabora com profissionais de saúde em todo o mundo para aumentar o ritmo da inovação. Seus produtos e soluções ajudam a tratar pacientes que sofrem de doenças ou lesões em ossos, articulações ou tecidos moles. Junto com profissionais de saúde, ajudam milhões de pessoas a viverem melhor. A Zimmer Biomet possui operações em mais de 25 países e comercializa seus produtos em mais de 100 localidades.


Higiene Bucal: Porquê Raspar a Língua é Importante?

A cirurgiã dentista e especialista em saúde bucal, Dra. Bruna Conde, explica sobre os benefícios de raspar a língua diariamente e te convida a experimentar e por essa pratica em ação.


Durante o sono, nosso corpo trabalha para eliminar resíduos e toxinas desnecessárias para o organismo, os quais se concentram em nossas línguas. É necessário expelir esses resíduos para que o organismo não reabsorva as toxinas novamente.

Problemas respiratórios e digestivos podem ser agravados por falta dessa limpeza regular na língua, porém a Dra. Bruna explica que, o principal prejudicado pela falta da higienização é o hálito.
Essas bactérias presentes nas toxinas, também são as causadoras do mau hálito e da "saburra lingual", a Dra. Bruna, nossa querida Dentista Antenada explica que, a saburra, popularmente conhecida como língua branca, é formada a partir do acúmulo de células mortas e de muco produzido naturalmente pela boca, gerando condições propícias para a formação e o acúmulo de placas bacterianas, que tem influência também no desequilíbrio no trato gastrointestinal e até mesmo doenças hepáticas ou renais.

A saburra lingual e a halitose, são vistos como um alerta para problemas de saúde mais graves, com o desenvolvimento acentuado das bactérias na boca, a coloração branca ou amarela na língua é uma manifestação clinica de que algo está errado no nosso organismo.

Por isso a Dra. Bruna Conde se preocupa em nos lembrar que podemos evitar todas essas complicações, basta adotar hábitos saudáveis, como por exemplo, saber como higienizar a língua corretamente, sem utilizar força e produtos que pioram a condição, ingerir alimentos que ajudam na limpeza bucal (alimentos que possuem fibra), manter a higiene dos dentes para evitar que transfira para língua, ter hábitos saudáveis e equilíbrio no estilo de vida e ingerir a quantidade de água ideal para cada indivíduo.

Uma higiene bucal adequada é a principal forma de prevenção contra esses problemas, porém é indispensável um acompanhamento odontológico com um especialista no assunto para identificar se é necessário um tratamento mais especifico como por exemplo a laserterapia que auxilia na remoção da saburra já formada.

A Dentista Antenada avisa que, no fim das contas, o mais importante é sempre estarmos alerta em relação a qualidade da nossa higiene bucal, use fio dental, escove bem todos os seus dentes, raspe a língua todas as vezes que escovar os dentes (pelo menos 3 vezes ao dia), opte por cremes dentais específicos e selecionados para indivíduo, visite regularmente um especialista odontológico de confiança. São pequenos atos no seu dia a dia que evitarão futuros problemas na sua vida

 

Dra Bruna Conde - Dentista Antenada:
Cirurgiã Dentista.
CRO SP 102038


Câncer de pele também atinge crianças

Com a chegada no verão, os cuidados com bebês e crianças em relação à exposição solar precisam ser ampliados na mesma proporção do aumento do calor e dos dias ensolarados. Esta é uma pauta de discussão anual e nunca deve ser deixada de lado. Embora pouco debatida, a incidência do câncer de pele em crianças é maior do que se imagina, daí a importância de falarmos de medidas preventivas a queimaduras, brotoejas, infecções de pele e dermatoses.   

Na adolescência, a doença tem uma incidência anual de 18 casos por um milhão de indivíduos com idades entre 15 e 18 anos. Em crianças menores de dez anos é mais difícil de ser encontrada, com uma taxa de incidência de aproximadamente um caso para cada um milhão de crianças com idade inferior a 10 anos.   

O câncer de pele resulta dos efeitos da exposição solar em médio e longo prazo e pode aparecer a partir do surgimento de lesões pigmentadas – conhecidas como pintas ou nervos melanocíticos, que podem evoluir para um quadro maligno ou não ao longo da vida. Ele aparece em adultos, crianças e adolescentes, já que a nossa derme “tem memória” e acumula os danos solares ao longo da vida. Segundo dados do GRAAC, o câncer de pele em crianças representa de 1% a 3% de todos os casos de câncer infantil.    

Em média, as crianças se expõem ao sol 3x mais que os adultos, e grande parte – cerca de 80% – da radiação UV (ultravioleta) é acumulada na pele durante a infância e adolescência. A maior preocupação é o dano solar crônico, causado progressivamente como resultado da exposição solar diária sem proteção em qualquer atividade ao ar livre, como na escola e no carro, sem a devida prevenção. Além disso, há o fator hereditário, ou seja, quando há histórico de melanoma na família, é essencial tomar todos os cuidados preventivos possíveis. Outro ponto a destacar é que as crianças de pele e olhos claros, ruivas, com sardas ou albinas têm maior predisposição à doença.   

Em todos os casos, a prevenção é a mesma: evitar exposição à luz solar sem proteção adequada e oferecer muito líquido, para garantir a hidratação.   

No caso de melanomas, diferentemente do que ocorre com adultos, em crianças normalmente eles estão relacionados a síndromes hereditárias e a lesões de pele que podem sofrer alterações. Também diferentemente da forma como se apresenta em adultos, que normalmente têm lesões de coloração escura, em crianças o melanoma surge a partir de lesões amareladas, esbranquiçadas ou rosadas.    

De qualquer maneira, continua extremamente importante iniciar as medidas de proteção bem cedo, considerando que os danos solares são cumulativos e a incidência de queimaduras solares na infância aumenta o risco de melanoma na idade adulta.  

É importante ressaltar que é normal as crianças terem pintas e nevos, que são pequenas manchas marrons ou saliências que vão surgindo progressivamente e são comuns na região do tronco. Quanto maior a exposição ao sol, mais nevos surgem. Porém, embora eles não sejam motivo de preocupação a menos que modifiquem suas cores e formas, é necessário que os pais ou responsáveis fiquem atentos, pois a quantidade excessiva de nevos constitui fator de risco para o melanoma.   

Assim, os pais devem ficar atentos a pele das crianças, observar lesões pelo corpo inteiro, e não somente nas partes mais expostas aos raios solares. É importante verificar mãos, unhas, pés e o couro cabeludo e observar se, de tempos em tempos, esses sinais não se modificam.   

Os sintomas de melanoma infantil mais comuns são:  

Saliências na pele que coçam ou sangram.  

Sinais de aparência estranha e tamanho grande, diferentes de outras pintas existentes no corpo da criança.  

Uma lesão similar a uma verruga, de cor amarelada, esbranquiçada ou rosada.   

Por fim, no verão é essencial que os cuidados relacionados à alimentação, hidratação, vestuário e exposição solar sejam redobrados, e não somente com as crianças. Para todos, a regra é a mesma: se for para se expor ao sol, lembre-se de respeitar os horários adequados, evitando os picos de emissão de radiação ultravioleta, que ocorrem das 10h às 16h, e nunca deixe de aplicar protetor solar adequado à pele e à faixa etária das crianças. O uso de vestimentas apropriadas, chapéus e óculos de sol aumentam a proteção, e o filtro solar deve ser com FPS acima de 30. Bebês menores de seis meses não devem usar protetor solar e nem serem expostos ao sol após as 10h da manhã.  
 

Se restarem dúvidas, vale consultar um pediatra ou dermatologista.  

  

 
Cláudia Lopes - pediatra e professora do curso de Medicina da Universidade Santo Amaro – Unisa. 

 

Dezembro laranja: o que você precisa saber sobre o câncer de pele?

Doença atinge cerca de 185 mil pessoas por ano no Brasil. Método ABCDE pode auxiliar no diagnóstico


Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é responsável por 33% dos diagnósticos desta doença no Brasil, o que representa cerca de 185 mil novos casos por ano. A patologia é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Estas células se dispõem formando camadas e, de acordo com a área afetada, definimos os diferentes tipos de câncer.

"Classificamos os cânceres de pele como melanoma e não melanoma. Estas células se dispõem formando camadas e, de acordo com o tipo de célula afetada, definimos os diferentes tipos de câncer. Vale ressaltar que ele possui letalidade baixa. O câncer de pele não tem sintomas, por isso, precisamos ficar atentos ao método "ABCDE" que fala sobre a assimetria das pintas, bordas irregulares, mudança de tonalidade, múltiplas cores, diâmetro maior que seis milímetros e sua evolução, essas são as principais características que temos que buscar pensando nesse tipo de câncer. Ele também costuma ser mais comum em pessoas mais idosas", explica a Dra. Stella Oliveira Meireles, dermatologista do HCSG.


Método ABCDE no diagnóstico de câncer de pele

O método ABCDE é uma espécie de autoexame, ou seja, a observação por parte do próprio paciente de pintas e manchas que surgem no corpo, suas características e alterações. Ele é bastante recomendado por dermatologistas para a detecção de câncer de pele. Essa técnica indica os principais aspectos que precisam ser observados em manchas e pintas que surgem na pele para que você possa fazer um autoexame e se necessário, buscar ajuda de um especialista. Para isso, verifique:


A (Assimetria) - caso a forma da sua pinta esteja irregular é preciso ficar atento. A assimetria mostra que a pinta pode na verdade ser maligna, por isso é indispensável o tratamento para impedir a evolução e a gravidade do quadro;

B (Bordas) - outro indício de que a pinta pode se tratar de um câncer de pele grave ou um possível melanoma é a irregularidade do contorno das bordas. Dessa forma, é importante estar atento e observar se são simétricos;

C (Cor) - é preciso avaliar se o sinal tem coloração uniforme ou apresenta mais de uma tonalidade. Esse último caso pode indicar uma alteração prejudicial à saúde e à vida do paciente, sendo necessário procurar um médico imediatamente;

D (Diâmetro) - pintas na pele maiores que seis milímetros requerem um sinal de alteração, por isso, é preciso ficar atento.

E (Evolução) - é importante prestar atenção na evolução da pinta ou sinal de sua pele, principalmente quando ela muda de tamanho, cor e formato rapidamente.


Quando procurar um dermatologista?

É recomendado consultar o dermatologista sempre que perceber alterações com algum sinal, como pinta ou mancha. Abaixo, a especialista dá dicas para evitar a doença:

• Evitar exposição ao sol das 10h da manhã e 16h;

• Evitar queimaduras solares;

• Usar protetor solar todos os dias.

"O diagnóstico é feito a partir de uma consulta com um dermatologista junto com um exame de biópsia para confirmar o resultado. Identificar a doença precocemente é muito importante, principalmente para evitar a disseminação do câncer para outros órgãos e também para que ele não se espalhe pela pele e fique muito profundo, algo que pode dificultar a cirurgia", finaliza a dermatologista.

 

Hospital Casa de Saúde Guarujá


Artrose da coluna pode causar dormência, fraqueza e restringir os movimentos das pernas

Dependendo dos sintomas, tratamento pode ser clínico ou cirúrgico

 

A artrose ou desgaste da coluna lombar é uma doença degenerativa, que afeta as articulações da coluna e, com o passar do tempo, pode impossibilitar até os movimentos das pernas. Geralmente, acomete pessoas acima dos 60 anos que, normalmente, se queixam de dormência, sensação de peso nas pernas, fraqueza e até a perda do equilíbrio, mas os sintomas podem variar conforme cada caso.

 

“Esse incômodo força o paciente a parar, descansar e, muitas vezes, assumir uma posição com a coluna curvada para ter o alívio dos sintomas, explica o Dr. Marcelo Amato, médico neurocirurgião, especialista em endoscopia de coluna e cirurgia minimamente invasiva da coluna.

 

Doenças como hérnia de disco, bico de papagaio, entre outras patologias – que ocorrem com o tempo – quando associadas a um fator genético do indivíduo, podem levar a uma condição chamada canal do estreito lombar.

 

Segundo o Dr. Amato, nesses casos, o que ocorre na coluna é que o processo de artrose leva ao estreitamento do canal por onde passam os nervos e esses nervos levam à inflamação do cérebro até as pernas e vice e versa. Com a compressão, o sinal da coluna é interrompido. Dependendo do grau de compressão e dos sintomas, o tratamento pode se clínico – com medicamentos ou fisioterapia. Já nos casos mais graves o tratamento cirúrgico pode ser necessário.

 

Tratamento cirúrgico: a técnica de descompressão por vídeo é uma alternativa minimamente invasiva, que permite que o procedimento seja ambulatorial, ou seja, sem a necessidade de internação hospitalar. O paciente é submetido ao procedimento e, duas a três horas depois, ele pode ir para casa. Geralmente, já com melhora dos sintomas.

 



Dr. Marcelo Amato - Graduado pela USP Ribeirão Preto e doutor pela USP São Paulo, o médico neurocirurgião Marcelo Amato é especialista em endoscopia de coluna e cirurgia minimamente invasiva de crânio e coluna. Doutor em neurocirurgia pela Universidade de São Paulo (FMRP-USP). Especialista em neurocirurgia pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) e pela Associação Médica Brasileira (AMB). Neurocirurgião referência do Hospital de Força Aérea de São Paulo (HFASP) desde 2010.

www.neurocirurgia.com

https://www.instagram.com/dr.marceloamato/

http://bit.ly/MarceloAmato

 

Bayer lança programa global para combater a desnutrição e ajudar 50 milhões de pessoas, até 2030

  • "The Nutrient Gap Initiative" vai ampliar o acesso a nutrientes e minerais em diversos países, entre eles: Brasil, Guatemala, China, Quênia, EUA, Honduras e Indonésia;

• Com foco principal em gestantes e crianças de comunidades carentes, iniciativas do programa serão realizadas através de parcerias com ONGs e Sociedades Médicas, focadas em educação, intervenção e defesa de direitos;

• No Brasil, Febrasgo será parceira da Bayer para promover ações de conscientização e educação sobre nutrição materna

 

Desde o início da pandemia, populações de diversos países têm enfrentado desafios de diferentes graus, com um impacto mais profundo para as que vivem em comunidades carentes e de baixa renda. Para ajudar a reverter esse cenário, a Bayer desenvolveu seu novo projeto global de sustentabilidade: The Nutrient GAP Initiative, que busca combater a desnutrição ampliando o acesso a vitaminas e minerais essenciais, que transformam vidas e beneficiam a saúde.

O programa tem a meta de beneficiar 50 milhões de pessoas em comunidades carentes até 2030, por meio de parcerias com ONGs e Sociedades Médicas que tenham programas focados em educação, intervenção e defesa de direitos. Ele está alinhado à visão da companhia de "Saúde para Todos, Fome para Ninguém", bem como a um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (que foram feitos para assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos). Trata-se da primeira iniciativa desenvolvida pela divisão de Consumer Health da Bayer pensando em seu compromisso global de sustentabilidade, que consiste em possibilitar, até 2030, o acesso aos cuidados diários com a sáude a 100 milhões de pessoas carentes.

"Depois de um ano em que tantas pessoas tiveram seu acesso à saúde e a outras necessidades básicas ameaçadas, esse novo programa da Bayer representa uma nova possibilidade àqueles que mais precisam, reforçando o que tanto defendemos na companhia. Queremos tornar mais acessíveis para todo mundo o conhecimento, bem como os produtos para o cuidado com a saúde e para uma melhor nutrição", comenta Sydney Rebello, Presidente da divisão de Consumer Health da Bayer no Brasil.

Até o momento, a Bayer ajudou pessoas em mais de 25 países a ter um futuro melhor. Dentre eles, estão Brasil, Guatemala, Honduras, Estados Unidos, Quênia, China e Indonésia. Os trabalhos em cada um deles se inicia com foco em gestantes e bebês, visto que é um dos grupos mais vulneráveis e precisa de ainda mais apoio devido ao impacto da pandemia do COVID-19. Cada país selecionou cuidadosamente suas instituições parceiras. No Brasil, a Bayer vai realizar um aporte para a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), associação médica brasileira que atua no âmbito científico e profissional, organizando e divulgando conhecimento em ginecologia e obstetrícia, com o objetivo de qualificar a atenção à saúde da mulher.


Promovendo a importância da nutrição materna no Brasil

Estima-se que todos os anos, no Brasil, 3 milhões de mulheres tornem-se gestantes. São mulheres com diferentes níveis de acesso à educação e a informações sobre a importância da nutrição adequada em cada fase da gestação - o que engloba desde alimentação saudável e de qualidade, até a suplementação adequada ao longo de todo o período. Não é de conhecimento geral da população, por exemplo, que durante a gravidez a necessidade de ingestão diária de diferentes nutrientes aumenta ao longo dos trimestres e que os nutrientes são diferentes para uma mulher que planeja engravidar, que está grávida ou que está amamentando.

Por essa razão, através da parceria com a Bayer, a Febrasgo promoverá diversas iniciativas de conscientização e educação da população, em especial de mulheres que vivem em comunidades carentes. O principal tópico será a importância da nutrição materna adequada nos primeiros 1.100 dias - período que representa os três meses da concepção, nove meses da gestação e os dois primeiros anos de vida do bebê.

As ações educacionais incluem o desenvolvimento de uma cartilha educativa sobre os nutrientes mais importantes e o seu papel ao longo das diferentes fases, que será distribuído gratuitamente a pacientes de hospitais de diferentes regiões do país; a produção de um e-book de receitas com opções simples e nutritivas, que será disponibilizado gratuitamente na plataforma de relacionamento da Febrasgo; além de um curso sobre gravidez e aplicação da maternidade, que também será disponibilizado na plataforma de forma gratuita. A estimativa é que as iniciativas impactem cerca de 2 milhões de mulheres em todo o Brasil .

"A Febrasgo se preocupa com a nutrição materna por entender sua importância na saúde do binômio mãe-feto, dos seus impactos no desenvolvimento do bebê, e na saúde da mãe a curto, médio e longo prazo. Prevenir deficiências de vitaminas e minerais no início da gestação pode ajudar a atenuar resultados ruins durante a gravidez, como problemas no crescimento, mais de 4.000 possibilidades de má formação (por exemplo, defeito do tubo neural), problemas no desenvolvimento de órgãos como o cérebro e os olhos do bebê, no desenvolvimento cognitivo, entre outros aspectos. Tudo isso leva a consequências de saúde e econômicas para os indivíduos e sociedades. Por isso essa parceria tem sido tão importante, e estamos muito honrados por fazer parte desta iniciativa tão transformadora da Bayer, que impactará positivamente a vida de tantas famílias", comenta Agnaldo Lopes Silva, Presidente da Febrasgo.

"O investimento em parcerias como essa nos ajuda a fomentar o acesso ao autocuidado para aqueles que mais precisam em um momento tão crítico, além de darmos um novo passo em direção ao nosso objetivo de ampliar o acesso à saúde cotidiana para 100 milhões de pessoas em comunidades carentes", conclui Sydney Rebello.

 

Bayer

https://www.bayer.com.br/pt/


“Hormônio do sono” pode ser vendido no e-commerce como suplemento alimentar

Melatonina tem comercialização liberada pela Anvisa como suplemento e começa a ser disponibilizada em farmácias

 

A melatonina, conhecida como “hormônio do sono”, começa a chegar ao Brasil e é disponibilizada em farmácias para venda como suplemento alimentar. O uso da substância como suplemento foi aprovado em outubro deste ano pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). 

Apesar de ser um hormônio, diante da liberação, a melatonina entra na seção de vitaminas e suplementos de farmácias e drogarias. A aquisição do produto pode ser feita sem a intermediação de profissionais farmacêuticos no balcão e, desta forma, poderá ser vendida livremente no e-commerce, como todos os itens da categoria. “Inclusive, pode veicular no e-commerce com marca comercial, o que é proibido em medicamentos controlados”, comenta o chefe de redação da MyPharma, startup que desenvolve soluções para farmácias venderem mais no e-commerce, Jair Paulo Siqueira. 

A venda da melatonina como suplemento alimentar pode ser feita livremente no e-commerce porque a legislação não cria barreiras para comercialização desta categoria de produtos. “Ainda que a melatonina seja um hormônio, aqui ela não entra como tratamento hormonal, mas como suplementação alimentar. O uso limite é de 0,21 miligramas diários, o que é considerado seguro pela Anvisa”, complementa. 

Mesmo assim, o alerta é claro: a melatonina não deve ser consumida livremente por todas as pessoas. “A recomendação é de que não seja consumida por gestantes, lactantes, crianças e pessoas que praticam atividades que requerem atenção constante. Além disso, pessoas enfermas ou que usam medicamentos regulares devem consultar um médico antes do consumo da substância, liberada apenas às pessoas com idade igual ou superior a 19 anos”, explica Jair. 

Por isso, ainda que a compra e a venda estejam liberadas da melatonina como suplemento, é importante que profissionais farmacêuticos ajudem seus clientes a tomar a decisão de usar ou não a substância como suplemento já que, em alguns casos, pode ser necessário tratamento médico ou medicamentoso, o que não é a função desta substância. 

Segundo a Anvisa, o fármaco é indicado a pessoas idosas, acima de 60 anos, em que a produção de melatonina chega a ser 25% menor. Também há redução do hormônio para mulheres no período menstrual. Estímulos visuais e uso prolongado de computador e de celular também podem alterar a produção do hormônio. 

A melatonina é um hormônio produzido naturalmente pelo organismo, que tem como principal função regular o ciclo circadiano (mecanismo pelo qual nosso organismo se regula entre o dia e a noite). Geralmente, a produção do hormônio diminui com o envelhecimento e por isso os distúrbios do sono são mais comuns em idosos.


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