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segunda-feira, 23 de agosto de 2021

O percurso do combustível até os postos de gasolina


CEO de transportadora de produtos perigosos ressalta os cuidados para o trajeto dessas mercadorias
 

 

Em todos os setores do mercado, há diversos riscos que podem afetar os profissionais e o local de trabalho. Nas atividades de logística, isso se torna ainda mais cauteloso quando é colocado em pauta o carregamento de materiais que se enquadram nas classes de produtos perigosos.

Quando ocorre um prejuízo financeiro, por exemplo, as empresas conseguem planejar estratégias que possam se recuperar com o tempo. Em contrapartida, quando o dano é causado por produtos químicos, isso pode afetar em maior escala não só a vida humana, como a do meio ambiente também.

Por ser responsável pelo transporte de mais de 80% das cargas do país (exceto grãos e minérios), o modal rodoviário também é o mais utilizado no deslocamento de produtos perigosos. São, aproximadamente, 1,5 milhão de quilômetros de rodovias.

Tendo isso em vista, é natural que as pessoas se perguntem como o combustível, um dos produtos mais perigosos transportados, chega até os postos de gasolina para a sua distribuição – afinal, com um grande risco de acidentes, a preocupação com a saúde e com o bem-estar do motorista e do meio ambiente é prioridade.

Para isso, Antonio Lodi, CEO da Transportadora Andrade, conta como é o percurso dessa mercadoria e os principais cuidados. “Durante o carregamento, deve-se armazenar o combustível em tanques devidamente homologados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), podendo ser de aço carbono ou de inox. Nos postos, os tanques normalmente são de aço carbono, muitas vezes revestidos de fibra de vidro para conter a corrosão. Pode-se utilizar tanques subterrâneos ou aéreos e, em ambos os casos, deve-se aplicar inspeções periódicas para certificar a condição de armazenagem”.

Além disso, ainda segundo o empreendedor, o transporte deve respeitar as normas previstas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), bem como ser realizado por uma empresa devidamente legalizada para esse serviço.

Com isso, a atenção se redobra também para as equipes que conduzem esses produtos tóxicos e altamente inflamáveis. Na Transportadora Andrade, a capacitação é primordial: “Todos os colaboradores envolvidos nesse serviço precisam ter cursos específicos que habilitam a condução das atividades e enfocam a segurança de cada um. Entre eles encontram-se o NR 20, o NR 35 e o MOPP (Movimentação de Produtos Perigosos)”.

No setor de transporte de cargas, cada processo, desde armazenagem até o percurso para a distribuição, é devidamente analisado, preparado e capacitado para ser executado com qualidade. O assunto produtos perigosos pode assustar, mas o cuidado e o profissionalismo devem ser fatores essenciais para priorizar a segurança de todos os profissionais envolvidos e do meio ambiente.

 


Antonio Lodi - CEO da Transportadora Andrade, empresa fundada em 1967, Antonio Augusto Andrade Lodi é graduado em Engenharia Mecatrônica pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Minas Gerais e pós-graduado em Gestão de Negócios pela Fundação Dom Cabral. Além disso, é coordenador da COMJOVEM Belo Horizonte. 

 

Aprovação da lei da geração própria de energia pode alavancar investimentos em geração solar no País, diz Win

Segundo a empresa, Câmara dos Deputados aprova criação de marco legal e traz mais segurança jurídica no setor  


Com a aprovação no dia 18/8 pela Câmara dos Deputados do Projeto de Lei (PL 5829/2019), que cria um marco legal para a geração própria de energia no Brasil, os consumidores ganham mais segurança para os investimentos em novos projetos fotovoltaicos em telhados e pequenos terrenos, bem como pode ajudar a reduzir a conta de luz de todos os brasileiros.
 
A avaliação é de Camila Nascimento, diretora da Win Energias Renováveis e coordenadora estadual da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) no Rio de Janeiro. De acordo com a executiva, o marco legal, que agora será apreciado no Senado Federal, caminha para estabelecer o justo preço da energia solar e de demais fontes para todos os consumidores do setor elétrico, no sentido de democratizar o acesso das tecnologias renováveis no País.
 
“Com cerca de 6,3 gigawatts (GW) de potência instalada em telhados e pequenos terrenos de cerca de 80% dos municípios brasileiros, o mercado de energia solar ultrapassou a marca de R$ 32 bilhões em investimentos acumulados desde 2012, com aproximadamente 189 mil empregos gerados”, comenta.     
 
Na visão da executiva, o PL 5829/2019, de autoria do deputado federal Silas Câmara e com atual relatoria do deputado federal Lafayette de Andrada, é hoje a solução mais efetiva para afastar o risco de retrocesso à energia solar e demais fontes renováveis utilizadas para a geração distribuída.
 
“Foi criada uma regra gradual de transição que estabelece um custeio da infraestrutura elétrica quando o consumidor com geração própria injetar eletricidade na rede de distribuição. O texto determina que sejam considerados e calculados todos os benefícios da geração própria de energia renovável ao sistema elétrico”, explica.
 
O texto do PL garante estabilidade aos mais de 700 mil consumidores pioneiros que já possuem sistema de geração própria instalado, para os quais as regras atuais serão mantidas até o final de 2045. Também entrarão nessas mesmas condições os novos pedidos feitos em até 12 meses da publicação da lei, trazendo estabilidade ao mercado.
 
“O marco legal fortalece a diversidade e segurança de suprimento elétrico do Brasil, aliviando ainda mais a pressão sobre os recursos hídricos, reduzindo a dependência das termelétricas fósseis e da importação de energia, além de dar suporte à recuperação da economia, atraindo novos investimentos, gerando novos empregos, renda e oportunidades aos cidadãos”, conclui Camila.
 


 
Win Energias Renováveis


Aplicativo do Poupatempo permite comprovar vacinação contra a Covid-19

Certificado, carteirinha digital e pré-cadastro para vacinação estão na palma da mão
  

Graças ao avanço da vacinação contra a Covid-19 no Estado, já ofertada a todas as pessoas com mais de 18 anos em território paulista e iniciada na última semana em adolescentes, as atividades sociais e comerciais têm sido retomadas com os cuidados necessários para barrar o avanço da pandemia. Por isso, alguns estabelecimentos e municípios começam a exigir que seus profissionais, frequentadores e a população comprovem a imunização contra a Covid-19. 

Pelo aplicativo Poupatempo Digital, é possível acessar na palma da mão a versão digital da carteira de vacinação, que conta com as mesmas informações do modelo impresso entregue nas unidades de saúde. Além disso, a ferramenta permite realizar o pré-cadastro, direcionado ao site Vacina Já – www.vacinaja.sp.gov.br, que diminui em até 90% o tempo de permanência no posto de saúde, e o serviço de validação do certificado de vacinação, que é a garantia de um documento oficial, que pode ser conferido online. 

“Em um mundo cada vez mais digital, não faz sentido exigir que o cidadão ande com a carteirinha de papel em mãos. Por isso, o aplicativo do Poupatempo permite que o usuário não apenas tenha sua carteira digital no celular, como também que ela possa ser validada, através de um QR Code, que emite o certificado de autenticidade desse documento”, afirma Murilo Macedo, diretor da Prodesp – empresa de Tecnologia do Governo de São Paulo, que administra o Poupatempo no Estado. 

A checagem da validação da carteira de vacinação contra a Covid-19 é muito simples. Basta que o cidadão que tenha a carteirinha digital no app do Poupatempo apresente o QR Code ou o código do certificado para verificação do órgão ou pessoa interessada. “Isso pode acontecer, por exemplo, com familiares que moram em locais distantes e querem confirmar se seus parentes tomaram as duas doses da vacina”, explica Murilo Macedo.   

 

Poupatempo Digital 

Desenvolvido pela Prodesp, o aplicativo do Poupatempo disponibiliza 120 serviços online de diversos órgãos. Lançando em maio de 2020, a ferramenta já foi baixada mais de quatro milhões de vezes. Já a versão digital da carteira de vacinação da Covid-19 contabilizou entre janeiro e julho deste ano mais de um milhão de acessos. 

 

Cinco dicas para economizar com os gastos da casa

Fintech Jeitto, especializada em crédito para as classes C e D, reuniu algumas pequenas mudanças do dia a dia que podem fazer diferença no orçamento do mês

 

De acordo com uma pesquisa realizada recentemente pelo IBGE, a renda média mensal dos brasileiros é de R$ 1,380, antes da pandemia, o valor era de R$ 1.439. O impacto da queda reflete em outro dado, 14% dos brasileiros que não eram considerados pobres em 2019, estão nesta situação em 2021.

Diante deste cenário, para manter as contas em dia e ainda fazer sobrar um dinheiro no final do mês, é preciso muito jogo de cintura para evitar gastos extras, por isso, pequenas mudanças de hábito na rotina são importantes para uma boa economia, e isso, independente do quanto se ganha e do padrão de vida que se tem.

E para começar, nada melhor do que algumas dicas sobre economia doméstica. Pensando nisso, o Jeitto - aplicativo que concede limite de crédito de maneira descomplicada, rápida e segura e, que pode ser usado para pagamento de contas e serviços ou compras online - separou cinco dicas práticas que podem ajudar a economizar um dinheiro legal no fim de cada mês.

Confira:


 1 – Tente fugir do horário de pico ao usar eletrodoméstico: o horário de maior consumo de energia é entre às 18h e 22h. Mesmo com o home-office, nesse período o consumo tende a aumentar, pois é o momento em que a maioria das pessoas estão com TVs ligadas e luzes de diferentes ambientes acesas. Além disso, tem os banhos noturnos, portanto se puder neste período evite o uso de eletrodomésticos, como ferro de passar roupa, coifa, forno elétrico e outros. Vale a pena, ainda, observar as bandeiras tarifárias praticadas pelas distribuidoras.


2- Evite guardar alimentos quentes na geladeira: o alimento quente faz a geladeira trabalhar mais, por isso, mantenha ele fora da geladeira até ficar frio e depois guarde para poder conservá-lo. O resfriamento demanda muito do eletrodoméstico, portanto exige muita energia. 


3 – Descubra quais são as frutas da época: você deve estar se perguntando o que isso tem a ver com economia, certo? Pois bem, as frutas da época tendem estar mais em conta no mercado e principalmente na feira, portanto, se puder, opte por elas. No site https://organis.org.br/as-frutas-de-cada-estacao/ você pode saber mais sobre as opções do período.


4 – Tampe as panelas ao cozinhar:  muitos não sabem, mas ao preparar a comida com as panelas abertas, o consumo de gás é maior e isso consequentemente gera um aumento na conta de gás ou a necessidade de comprar mais botijões por mês.


5 – Nada de banho demorado: essa é uma dica antiga, porém fundamental. Cada minuto a menos no banho gera em média uma economia de 23 litros de água. Ou seja, tome banhos rápidos, pois além de economizar na conta de água, o gasto com energia no caso de chuveiros elétricos, um dos equipamentos que mais consomem energia, será menor.

 


Jeitto

 

Hidrogênio verde: entenda sua importância para as metas de descarbonização mundiais

O mundo vive um momento de alinhamento de estratégias rumo a um objetivo comum: a descarbonização. A neutralidade do carbono é pauta do dia, uma vez constatado o papel do dióxido de carbono (CO2) no aquecimento global.

A missão, portanto, é reduzir a emissão de CO2 na atmosfera o quanto antes e isso passa pela mudança de matriz energética nos setores de energia, indústria e mobilidade.

A transição já vem ocorrendo. Muitas indústrias têm se comprometido com novos processos para operar de forma limpa e sustentável. O mesmo ocorre no setor de transportes. Carros elétricos ou movidos a hidrogênio verde não são mais uma projeção para um futuro distante. Diversos países já apresentam opções de veículos adaptados a essas matrizes alternativas e o avanço destas tecnologias devem torná-los cada vez mais acessíveis ao grande público.

O hidrogênio já vem sendo utilizado também em grande escala em indústrias para algumas aplicações e também como fonte energética. O que muitas pessoas ainda não sabem, é que dependendo do processo de produção, o hidrogênio tem suas categorias, divididas em 3 cores: cinza, azul e verde. Ainda, o mais utilizado pelas indústrias, é o cinza, produzido a partir de gás natural, com liberação de dióxido de carbono, o que contribui para o aquecimento global.

O azul, demanda o consumo de combustíveis fósseis, com captura e armazenamento de carbono visando ter uma menor pegada de carbono. Ele gradualmente vem sendo substituído pelo hidrogênio verde, produzido a partir de energia limpa como por exemplo solar, hidroelétrica, eólica ou uma combinação destas todas, ou seja, com zero impacto ambiental. Hoje a fabricação do hidrogênio verde demanda mais investimentos que a do azul, mas estudos recentes apontam que este custo está em queda e que o verde se tornará a opção mais econômica até 2030*.

E o Brasil desempenha um papel-chave nessa iniciativa mundial de descarbonizar o planeta, nas próximas décadas. Isso porque o país é abundante em recursos limpos para geração de energia necessária para produção do hidrogênio verde, como vento e sol para energia eólica e solar, respectivamente, além de hidrelétricas – nossa matriz energética é 83,7% renovável.

Comprometida com a descarbonização, a Air Products está com uma iniciativa adiantada para produção de hidrogênio verde em escala global. Trata-se da parceria entre Air Products, thyssenkrupp, ACWA Power e NEOM, para instalação de uma fábrica de amônia baseada em hidrogênio verde, movida a energia renovável na Arábia Saudita. Considerado o maior projeto de hidrogênio verde do mundo, essa parceria fornecerá 650 toneladas de hidrogênio sem carbono por dia, reduzindo as emissões de CO2 em três milhões toneladas por ano.

 Previsto para entrar em operação em 2025, o Projeto NEOM terá a Air Products como compradora exclusiva da amônia verde, que será destinado à produção de hidrogênio verde em diversos mercados internacionais, buscando atender prioritariamente o setor de transporte.

“A parceria da Air Products com a thyssenkrupp, ACWA Power e a NEOM é motivo de orgulho. Aproveitando o perfil único do sol e do vento do NEOM para converter água em hidrogênio, este projeto renderá uma fonte de energia totalmente limpa em grande escala que eliminará emissões de carbono equivalentes a mais de 700.000 carros por ano. Queremos expandir pelo mundo a ideia do hidrogênio verde como um combustível produzido a partir de energia limpa, que não traga consequências para o meio ambiente, e disponível para todos os países”, explica Marcus Marinho, Gerente Geral da Air Products Brasil e Argentina.

Recentemente, a Air Products também assinou um memorando de entendimento (MOU) com a Cummins Inc. para um projeto de aceleração de integração de caminhões com células de combustível de hidrogênio nas Américas, Europa e Ásia. A Cummins fornecerá motores elétricos de combustível de hidrogênio integrados em caminhões pesados de parceiros selecionados para a Air Products, que inicia processo de conversão de sua frota global de veículos.

 



* https://www.airproducts.com/news-center/2020/07/0707-air-products-agreement-for-green-ammonia-production-facility-for-export-to-hydrogen-market

*https://www.bloomberg.com.br/blog/hidrogenio-verde-deve-superar-o-azul-ate-2030/

 

Integração de ferramentas de comunicação melhoram atendimento entre cliente e empresa

Soluções de comunicação em nuvem oferecem qualidade e agilidade no relacionamento com o consumidor


Diversos meios de comunicação têm surgido nos últimos anos, começando por SMS, e-mails, evoluindo para Facebook e Whatsapp. E as empresas têm procurado se adaptar a essas várias plataformas, com a integração dessas inúmeras ferramentas como ponto inovador e chave no atendimento ao cliente. Para Paulo Chabouh, CEO da L5 Networks, empresa pioneira no desenvolvimento de soluções de comunicação em nuvem, “há inúmeras formas tecnológicas, hoje, para atender bem o cliente e a empresa que entende isso, acaba por sair na frente no mercado”.

Dados divulgados pelo Whatsapp em 2020 apontam a grande demanda no atendimento online. Só no aplicativo são cerca de 2 bilhões de usuários no mundo, enquanto que o tráfego diário de mensagens chega a 100 bilhões. E os brasileiros são destaque no uso da plataforma, estando em segundo no ranking mundial e tendo 98% dos smartphones em uso, com o aplicativo instalado.

Para lidar com essa demanda de dados, o CRM tem passado a integrar o dia-a-dia das empresas, a sigla significa Customer Relationship Management, ou seja, é uma ferramenta de vendas para registrar e organizar todos pontos de um contato que um consumidor tem com o vendedor de uma empresa.

O que facilita para que as empresas construam estratégias de negócio e relacionamento com o cliente de acordo com os dados fornecidos e os objetivos a serem alcançados. Dessa forma, com os dados integrados de todas as plataformas de comunicação, é possível entender melhor o perfil de cada cliente e saber qual a forma mais adequada de atingí-lo. 

Um dos mecanismos para criar as estratégias é ter “A Gestão de Relacionamento com o Cliente”, que não é somente um software ou mais uma plataforma. É um conjunto de recursos que auxiliam na gerência e análise das interatividades com consumidor ou utilizador, possibilitando antecipar necessidades e interesses, otimização da lucratividade e conforme o segmento de aplicação é possível aumentar as vendas e aumentar a captação de novos clientes.

Ao integrar esse tipo de ferramenta a outras já disponíveis no mercado como a telefonia VoIP, que permite que empresas consigam comunicar-se facilmente com clientes através do telefone via internet, o seu tempo de resposta e maximização de ações junto do cliente torna-se melhor para lidar com as demandas do mundo atual, que demanda cada vez mais agilidade.

De acordo com Chabbouh: “O aumento das receitas a partir do melhor foco dos clientes e retenção de informações por longos períodos são grandes vantagens, pois podem ser  quantificadas por meio de bancos de dados que ajudam as empresas a compreender melhor seus clientes e utilizar esse conhecimento para promover a lealdade e otimizar o valor do cliente conforme o tempo, criar soluções descomplicadas, e que facilitem o dia-a-dia de pessoas e empresas”.

 


L5 Networks

 www.l5.com.br


Como o Coaching ajuda os estudantes?

Como o coaching pode ser fundamental na escolha da profissão


Com certeza você já ouviu as máximas “nunca é tarde demais para estudar” e “estudar nunca é demais”. Não existem frases mais verdadeiras do que essas. Embora antigas, o pensamento que elas transmitem são extremamente atuais e cada vez mais importantes, afinal, a concorrência no mercado é sempre muito grande e, destacar-se hoje em dia é necessário.

Desde que nascemos, somos estimulados a pensar na carreira que iremos seguir. No auge dos nossos 17, 18 anos, somos encorajados a tomar uma decisão que poderá nos guiar pelo resto da vida: a nossa profissão. Porém, nem sempre essa é uma decisão fácil. Por isso vemos tantas pessoas que deixam para prestar vestibular mais tarde, que se formam, mas não exercem a profissão, ou até mesmo aquelas pessoas que iniciam vários cursos, mas não chegam até o fim em nenhum deles. 

De acordo com a coach e gestora de carreira Madalena Feliciano, “são várias as razões que fazem com que uma pessoa desista do seu curso ou não se sinta satisfeita com as suas escolhas”. Uma das principais é o fato de querer agradar aos pais, abandonando a vontade própria vontade, o não conhecimento dos cursos e do mercado de trabalho e, em outros casos, a preguiça e a falta de proatividade.

Não existe uma ‘receita de bolo’ para se ter uma carreira de sucesso. Contudo, hoje já existem ferramentas que auxiliam a construir um caminho sólido e a conquistar o que se deseja, e uma dessas ferramentas é o coaching. Essa metodologia busca auxiliar as necessidades humanas para atingir metas, solucionar problemas e desenvolver novas habilidades. O coaching é um processo de aprendizagem e desenvolvimento de competências comportamentais, psicológicas e emocionais direcionado à conquista de objetivos e obtenção de resultados. E como ele pode ser aplicado ao estudo?

“O coaching pode ser um grande ajudante em todas as áreas do estudo: ele auxilia a manter o foco; a colocar no papel seus objetivos e fazer um caminho concreto até alcançá-los; a ter um bom autoconhecimento; a descobrir suas habilidades e pontos fracos – e trabalhar com eles a seu favor; a melhorar suas tomadas de decisões e muitas outras áreas”, afirma a especialista. 

Essa ferramenta também é um grande auxílio para pessoas que possuem objetivos, mas que não sabem como alcançá-los. Ajudamos as pessoas a colocarem no papel as suas metas, transformando-as em conquistas reais.  

 


Madalena Feliciano - Gestora de Carreira e Hipnoterapeuta

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Como frear o aquecimento global: a parte que cabe a cada um

Nesta semana, li uma anedota muito interessante. Uma conversa entre duas pessoas. A primeira falava: “Já que a vacina (da covid-19) protege menos que 100%, não tenho interesse em tomar”. A segunda respondia: “Claro. Você está certo. Já que estou com frio e vestindo pouca roupa, por que não retirar o restante e andar na rua sem roupa? ”. Essa anedota ilustra o tempo de extremos que vivemos.

Recentemente, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), um órgão da ONU, publicou um relatório com a conclusão: não é mais possível impedir que o aquecimento global se intensifique nos próximos 30 anos. Como de costume, na sequência, vários líderes e personalidades midiáticas se pronunciaram a respeito. Mas efetivamente, o que isso significa para o cidadão comum?

Surpreendentemente, em um primeiro momento, quase nada. Haja vista que as mudanças climáticas ocorrem lentamente, portanto, quando se fala em aquecimento global, essa realidade é muito abstrata e distante. Ainda mais num ano em que o inverno no Brasil tem tido períodos rigorosos, com temperaturas negativas e neve na região Sul.

Veja, caro leitor, como cientista, não espere que eu diga que o aquecimento global não traz impactos à nossa vida em sociedade. Pelo contrário! É esperado que os extremos climáticos, como secas em oposição a enchentes, e frio em oposição ao calor, sejam mais e mais frequentes. Certamente isso trará desafios para a humanidade como um todo.

Por outro lado, não é de se esperar que um relatório feito com base em aproximadamente 14 mil artigos científicos seja de fácil acesso à população mundial. Muito menos a políticos e ativistas que pegam carona em temas de grande importância e destaque na imprensa para ter seus nomes estampados nos noticiários, mas que, efetivamente, pouco fazem para contornar ou sanar o problema. Em especial, quando esses políticos e ativistas vêm de países que têm os maiores índices de emissão de CO2 do mundo, como EUA e China, ou de países supostamente “verdes”, como Suécia, que apenas terceirizam suas produções poluentes para China e Índia e fingem não ser parte do problema. Menos ainda um certo presidente de um país europeu que, por vezes, reclama de incêndios na Amazônia, mas cujo país tem 84% da sua matriz energética composta por energia nuclear. O mesmo presidente simplesmente se omite de condenar outros incêndios de grandes proporções em outros países que não o Brasil.

Ora, se o relatório em si é um documento científico que deveria ser analisado por cientistas e não ser só tema de comentários de políticos e ativistas, qual deve ser o foco? Quem pode falar com propriedade a respeito dele? Há solução? Ou vamos “tirar o restante da roupa, já que estamos com frio?”.

Pela ordem. O foco deve ser na solução, e não no relatório ou no problema. Aquecimento global e suas consequências – o problema – devem ser debatidos em casa, no trabalho, no dia a dia. E há solução?

Há. A maioria a longo prazo e, certamente, não com muitos resultados visíveis a curto prazo. Ainda mais num país onde o recurso sempre foi limitado. Assim, vamos ao que é possível fazer no Brasil. Propostas de soluções apontam para investimentos, não necessariamente financeiro, em educação ambiental nas escolas de ensino fundamental. Cito exemplos: em vez de apenas conteúdos teóricos de botânica e suas intermináveis classificações, por que não ensinar reciclagem e práticas de cultivo orgânico? Na matemática, em vez de problemas abstratos de funções, por que não ensinar que é possível ter lucro limitado com o qual é possível ter uma boa qualidade de vida e sem depredar o meio ambiente? Em família, por que não fazer ações como recolher lixo e ajudar na limpeza da vizinhança? Todo trabalho conta. A lista segue e ações de baixo custo podem ter grandes impactos a longo prazo.

E se cada país fizer sua parte, mesmo que seja um trabalho de formiguinha, podemos ter notícias melhores no futuro. Mas neste momento de extremos, sigamos Aristóteles, que aponta como virtude agir com equilíbrio. Nem desespero, nem a calma irresponsável. Em vez disso, uma preocupação consciente e atitudes simples que possam nos fazer caminhar ao tão sonhado futuro melhor.

 


Alysson Nunes Diógenes - engenheiro eletricista, doutor em Engenharia Mecânica (UFSC), é professor do Mestrado e Doutorado em Gestão Ambiental da Universidade Positivo (UP).


domingo, 22 de agosto de 2021

Cirurgia plástica ou estética: qual é o método mais eficaz para a eliminação da papada?

Em tempos de redes sociais e reuniões on-line, o queixo duplo ou a famosa "papada" se tornam ainda mais evidentes e incômodos


Nada incomoda mais homens e mulheres do que o queixo duplo ou a popular papada, que surge com mais frequência após os 35 anos. Quem nunca tentou fazer uma selfie ou participou de uma reunião on-line em que aquele volume entre o pescoço e o rosto ficou muito evidente? Esse acúmulo de gordura na região abaixo do queixo pode acontecer devido ao excesso de peso e, também, quando a pele fica mais flácida. Para o tratamento muitos recorrem a cremes - que nem sempre apresentam os resultados esperados -, outros fazem tratamentos estéticos, que, normalmente, não são baratos e podem não resolver totalmente o incômodo precisando refazer com certa frequência.

Para um resultado duradouro, há quem prefira a cirurgia plástica de lipoaspiração ou lifting de pescoço e colo, porque estes tratamentos conseguem eliminar totalmente a 'papada', conferindo uma aparência mais fina e harmoniosa do rosto. "A papada incomoda bastante, pois ‘entrega a idade’, já que interfere diretamente na fisionomia do rosto, dando um semblante mais envelhecido. Para saber exatamente o que causou o problema, é necessária uma análise de fotografias realizadas em uma primeira consulta com um cirurgião plástico, para identificar todas as alterações e, assim, ver a melhor abordagem a ser realizada", afirma Arnaldo Korn, Diretor do Centro Nacional - Cirurgia Plástica.

Segundo ele, a lipoaspiração do queixo é uma cirurgia estética em que o excesso de gordura do queixo é aspirado através de pequenos orifícios e, normalmente, é feita em pessoas que estão acima do peso. "Há casos em que, além da lipoaspiração, é preciso também fazer um lifting de rosto para remover o excesso de pele desta região, como acontece em pessoas mais velhas ou que emagreceram muito", completa.

Korn explica que ambos os procedimentos são simples e devem ser feitos sob anestesia local, não sendo necessária a internação e a recuperação é rápida, demorando em média duas semanas. "Depois da cirurgia, o local pode ficar um pouco inchado e pode surgir manchas escuras nos primeiros dias, por isso, para auxiliar na recuperação, é colocada uma faixa de compressão no rosto e é preciso fazer drenagem linfática na primeira semana", detalha.

Apesar de incomodar e ser uma cirurgia simples, muitas pessoas optam por permanecer dessa forma ao longo da vida, acreditando que não há alternativas quando se trata de questões financeiras e do próprio medo da cirurgia. Porém, os dois quesitos já não são mais desculpas para ficar insatisfeito com o rosto "que lhe encara no espelho". Primeiro, porque todo os riscos são baixos - tudo dependerá do cirurgião escolhido, de preferência com especialidade e experiência neste procedimento; segundo, que hoje existem diversas formas de se realizar o sonho da cirurgia plástica de uma forma que caiba no bolso. "Para realizar o procedimento, muitos recorrem a empresas que fazem essas intermediações financeiras, facilitando os pagamentos, que podem ser parcelados, como é o caso do Centro Nacional Cirurgia Plásticas", finaliza Korn.


5 dicas para manter a vitalidade da pele durante o inverno

Adobe Stock
Gerente de produtos e pesquisa da Mahogany indica cuidados para manter a hidratação da cútis ao longo do período 


A baixa umidade do ar, em conjunto com a temperatura mais fria, típicas do inverno, influenciam na saúde da pele. Esses fatores diminuem a transpiração do corpo, o que pode ocasionar no ressecamento da cútis. Junto a isso, durante a estação, os banhos quentes se tornam recorrentes, o que leva à remoção de sua oleosidade natural mais intensamente.

Além disso, em tempos de pandemia, o uso de álcool em gel e a higienização das mãos com frequência se consolidou como hábitos essenciais na rotina. No entanto, apesar de extremamente necessários, eles podem impactar na vitalidade da pele.

Para auxiliar a quem busca manter o viço e a hidratação da cútis ao longo do período, Carlos Correa, gerente de produtos e pesquisa da Mahogany , marca especializada em produzir e comercializar cosméticos de alto padrão, separou 5 dicas infalíveis. Confira:

• Aposte em hidratantes corporais:

Sem dúvidas, os hidratantes para o corpo são itens fundamentais para a estação. E, ao contrário do que muitos pensam, a sua importância se aplica a todos so tipos de cútis, incluindo as oleosas.

O especialista sugere que sejam aplicados duas vezes ao dia, em casos de pele mista ou seca, e uma, nas oleosas. Já para as mais sensíveis, Carlos afirma que o cuidado deve ser redobrado. "É indicado intensificar a rotina de hidratação durante essa estação", informa.

Para potencializar o efeito do produto, o gerente indica que seja utilizado após o banho: "Quando úmida, a cútis apresenta uma maior absorção e, consequentemente, os resultados serão melhores", afirma.


• Óleos de banho é uma ótima pedida:

É bem comum sentir aquela preguiça de sair do chuveiro e passar o creme, principalmente durante os dias mais frios. Nesses casos, Carlos comenta que uma boa opção é investir em um óleo de banho. "Esse tipo de produto pode ser aplicado debaixo da água e possui propriedades hidratantes", comenta.


• Atenção especial aos tornozelos e cotovelos:

É imprescindível priorizar a hidratação dos tornozelos e cotovelos, que são as partes do corpo que já costumam ser mais secas. "Na correria do dia a dia eles acabam sendo esquecidos, porém, justamente por terem essa tendência ao ressecamento, necessitam de cuidados maiores", diz. O gerente afirma que investir em um creme específico para as áreas mais ásperas é perfeito para assegurar o viço da região.


• Não se esqueça das mãos:

Devido ao contexto de pandemia, a utilização do álcool em gel e a limpeza recorrente das mãos se tornaram as principais medidas na prevenção da Covid-19 e de diversas outras doenças. Porém, tais hábitos levam ao ressecamento da região.

"Ao escolher o sabonete para lavar as mãos, opte pelos antibacterianos, que além de eliminar as bactérias e vírus, costumam possuir o pH adequado à pele, promovendo uma limpeza eficaz, sem ressecar ou remover a camada protetora", comenta.

O especialista também sugere o uso de hidratantes específicos para as mãos. "As opções espessas e emolientes são as mais indicadas, pois além de repor a água perdida e recuperar a maciez, atuam de forma preventiva, formando uma película protetora", enfatiza.


No inverno, os cuidados com a pele devem ser redobrados

Banhos quentes pioram o quadro da miastenia e a falta de hidratação deixam a pele ressecada e sem viço


O inverno no Brasil este ano está mais rigoroso em várias partes do País, com baixas temperaturas atreladas a algumas frentes frias. E com os dias mais frios é normal que as pessoas tomem banhos quentes e demorados para esquentar o corpo. Só que esta sensação de calor provocada pelo banho quente é prejudicial ao paciente com Miastenia Gravis. Isso porque o relaxamento muscular causado pelo banho deixa o corpo ainda mais cansado, causando ou agravando o quadro de fadiga. Este é, aliás, um dos sintomas da Miastenia Gravis, doença neuromuscular rara caracterizada pela súbita interrupção da comunicação natural entre nervos e músculos. Como a doença afeta a parte do músculo que se conecta com o nervo, ela dificulta, e muitas vezes chega a impedir que o paciente execute os movimentos do cotidiano de forma voluntária. Essa fraqueza pode atingir qualquer músculo, mas destacam-se a fadiga muscular de braços e pernas, queda das pálpebras, visão dupla e durante as crises, pode levar a dificuldade da fala, da mastigação e da deglutição.

Mas o fato de o paciente ser portador de Miastenia Gravis não o impede de cuidar da pele do corpo e do rosto. Aliás, segundo os especialistas, ao contrário de alguns medicamentos, o uso de produtos tópicos e até alguns tipos de tratamento estéticos não afetam o quadro da doença. E como a temporada de frio acaba por deixar a pele mais ressecada e sem viço, é preciso investir em hidratação potente para reverter o quadro, bem como é possível aproveitar a estação para investir em procedimentos estéticos tanto para combater rugas como a flacidez.


Invista em bons hidratantes

A médica dermatologista Debora Campozan, de Campinas, São Paulo, especialista em Medicina Estética e Nutrologia, e parceira da Miastenia, afirma que investir na limpeza da pele e em bons hidratantes é importante para todos os tipos de pele, e que no caso dos miastênicos não seria diferente. “Na hora de escolher o hidratante para o rosto, vale a pena pensar antes no veículo. Ou seja, independente do cosmético que você vai usar, é preciso antes saber o seu tipo de pele, pois um poderoso hidratante como o ácido hialurônico, por exemplo, que também é indicado como antirrugas, pode estar inserido numa base que pode ser desde um creme, uma loção, um gel e até numa pomada”, esclarece a médica. “Em pacientes de pele oleosa, podemos optar por veículos em gel ou hidratantes em sérum que são de toque mais fino e penetram melhor na tez sem deixá-la oleosa. Já em pacientes com pele seca, então é possível abusar dos cremes e até dos séruns mais oleosos, para que sejam melhor absorvidos, sem deixar a tez repuxando”, explica. “E no caso de quem tem ptose de pálpebras, fazer compressas de gelo na região dos olhos, por alguns minutos pode melhorar a ptose de uma maneira quase que instantânea”, ensina.

A médica lembra que caprichar num protetor solar é imprescindível, já que os raios solares envelhecem muito a pele, e isso independe se estamos no verão ou no inverno.

No caso da hidratação corporal, a médica só faz uma ressalva ao uso de hidratantes à base de óleo. “Imagine que o óleo faz uma camada em cima da pele, nada penetra, mas também nada sai. Então se a tez está bem hidratada ele mantém, mas se ela está ressecada ele também impede de entrar qualquer tipo de hidratação”, avalia. “O ideal nestes casos é usar hidratantes em creme ou em loção”, recomenda. Segundo ela, o creme pode ser desde aqueles que são à base de ureia, que têm grande poder de hidratação até os mais poderosos com ação antienvelhecimento e enriquecido com vitaminas e firmadores para a pele do corpo.


Tratamentos estéticos indicados

A dermatologista Debora Campozan afirma que o paciente miastênico está liberado para fazer a maioria dos procedimentos estéticos como as pessoas que não têm a doença. Ela lembra apenas que alguns tratamentos precisam de ajustes durante a aplicação e podem não ter uma resposta tão rápida e previsível, necessitando, em alguns casos, de maior número de sessões para atingir o resultado esperado.

As principais ressalvas ficam para a toxina botulínica, cuja técnica de aplicação, reconstituição e escolha do produto requerem cuidado especial. E também aqueles que aquecem a musculatura ou regiões mais profundas da pele, que têm por objetivo uma ação antienvelhecimento. “Com os tratamentos que aquecem a cútis, como a radiofrequência, é necessário tomar cuidado, fazer a uma certa distância da região dos olhos e calibrar o aparelho com parâmetros específicos para o paciente miastênico”, afirma. “Por outro lado, o ultrassom microfocado, que age como se fosse um ponto de coagulação dentro da musculatura ou na derme profunda, por ter o aquecimento bem concentrado, pode ser usado com bastante segurança”, considera.

De acordo com a dermatologista, a toxina botulínica pode ser usada, desde que seja aplicada com uma técnica diferenciada para que não seja feita muito próxima da musculatura orbicular dos olhos para não criar um risco de piorar ou gerar ptose. Mesmo assim, segundo Debora Campozan, já existe um protocolo específico para este caso. “Os bioestimuladores de colágeno também podem ser usados por pacientes com miastenia. “Aplicamos o produto (Ácido poli L Lático ou Hidroxiapatita de Cálcio) e esperamos que o organismo produza uma certa quantidade de colágeno. Essa resposta é que pode não ser tão imediata como ocorre com pessoas sem doenças inflamatórias, mas conseguimos resultados bastante satisfatórios no rejuvenescimento da pele”, afirma. “Luz intensa pulsada, laser fracionado, tanto ablativos quanto não ablativos também podem ser usados sem necessidade de nenhum ajuste de parâmetros e os resultados são excelentes”, considera.

 


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Procedimentos não invasivos e com resultados naturais são cada vez mais procurados pelos brasileiros

Especialista em microblanding de sobrancelhas e responsável pela criação da técnica PK Brows, fala sobre a tendência de buscar o natural


Seja na hora da selfie ou em uma reunião virtual, as pessoas têm cada vez mais se preocupado com suas aparências físicas. Isso porque principalmente os rostos ficam cada vez mais evidenciados na era digital. Em vista disso, percebe-se um aumento considerável no número de procedimentos estéticos.

Segundo dados de pesquisa realizada pela Allergan em parceria com a SBD, Sociedade Brasileira de Dermatologia, e SBCP, Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, 82% dos brasileiros têm o desejo de mudar alguma característica do próprio rosto. Em 58% dos casos, é possível afirmar a realização de algum procedimento estético e 25% dos entrevistados afirmam já ter realizado alguma cirurgia ou procedimento não invasivo e consideram-se abertos para novos. 

Segundo levantamento da Sociedade Internacional de Cirurgia Estética (ISAPS), em 2019 o Brasil foi responsável por 13,1% do total de procedimentos realizados no mundo, seguido pelos Estados Unidos, com 11,9%. A liderança no Brasil no segmento foi destaque por dois anos consecutivos. Somente nos primeiros meses de 2021, mesmo com a pandemia da Covid-10, o país registrou quase 50% de aumento na procura por procedimentos estéticos, em comparação com o mesmo período do ano passado.

Muito embora o Brasil seja o país que mais realiza cirurgias plásticas no mundo, os procedimentos não invasivos e que geram resultados mais naturais também têm sido muito procurados. “Rostos cirúrgicos, procedimentos que geram resultados exagerados e artificiais não fazem mais a cabeça dos brasileiros”, conta Priscilla Kajihara, especialista em microblanding, procedimento de maquiagem semipermanente.

A especialista que desenvolveu uma técnica própria de micropigmentação de sobrancelhas – PK Brows, leva consigo a premissa de que os procedimentos estéticos devem elevar a autoestima das pessoas de maneira que elas vejam a própria beleza. “Não há motivos para estipularmos padrões de beleza, cada ser humano é único. No caso das sobrancelhas, por exemplo, cada estrutura óssea é diferente, ou seja, cada sobrancelha deve ser personalizada para cada cliente, de acordo com o perfil, personalidade e estilo de vida de cada um”, explica.

Para Priscilla, a tendência a partir de agora é buscar o natural e restaurar sobrancelhas antigas com despigmentação, pois somente dessa forma será possível trazer toda naturalidade de volta para as mulheres brasileiras.

“Infelizmente no Brasil a demanda é crescente por sobrancelhas super arqueadas e com muita sensualidade, porém ainda vejo muitos trabalhos com resultados extremamente artificiais, o que não é o ideal.  Acredito que podemos melhorar no futuro e com certeza eu contribuirei para essa mudança levando ao Brasil cursos e técnicas ajustadas ao gosto dos brasileiros”, declara Priscilla.

Kajihara possui o PK Studio, situado na cidade de Komaki, na província de Aichi, no Japão, onde atende em média 5 clientes por dia e já realizou mais de 10 mil procedimentos. Em sua maioria, seu público é composto por mulheres e seu carro-chefe é o serviço de micropigmentação de sobrancelhas. Ela também realiza outros procedimentos, como micropigmentação capilar para quem sofre de calvície ou mesmo casos mais graves de Alopecia, delineados nos olhos e revitalização dos lábios.

Seus planos de vir para o Brasil, incluem a inauguração do PK Studio e de sua própria escola de micropigmentação, a PK Beauty Academy. “Levaremos técnicas como o microblading que reproduz fios super-realísticos e ensinaremos técnicas de medição que vão ensinar tanto pessoas a fazerem sobrancelhas do zero, como profissionais da área que precisam dar um upgrade na profissão e melhorar seus atendimentos”, conta.

Outro projeto que Priscilla está à frente, é uma ação social que leva esperança às mulheres que sofrem de câncer. A especialista em sobrancelhas que foi curada de um câncer de mama, ressignificou sua dor oferecendo serviço de micropigmentação de sobrancelhas gratuitamente à pacientes no Japão e que perderam os pelos com a quimioterapia. Ela também pretende trazer o projeto ao Brasil.

Com oito especializações em micropigmentação, Priscilla optou por se especializar em microblanding por acreditar que com o passar do tempo uma micropigmentação muito pesada poderia, muitas vezes, não satisfazer todos os seus clientes e que a micropigmentação natural é a mais indicada para que no futuro o resultado possa acompanhar o envelhecimento natural de cada pessoa. Segundo ela, é necessário ser sútil e ter delicadeza neste tipo de procedimento.

 


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Especialista da Sociedade Brasileira de Dermatologia explica possíveis causas para aumento da queda de cabelo

Mudanças no padrão de queda de cabelo é o primeiro sinal para identificar o problema


Durante o período de isolamento social, aumentam as queixas sobre perda de fios. “Sim, o estado emocional pode, eventualmente, deflagrar queda de cabelo”, informa o Dr. Daniel Fernandes Melo, dermatologista e coordenador do Departamento de Cabelos da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional Rio de Janeiro (SBD-RJ). “Essa questão envolve vários fatores. Um deles é o próprio isolamento social, que pode aumentar a percepção da queda de fios. Além disso, há a questão emocional, que também pode contribuir como possível gatilho para alguns tipos de queda de cabelo”, explica o dr. Melo.

O especialista da SBD recomenda a busca de um profissional qualificado para analisar os casos individualmente. “Os médicos dermatologistas podem realizar atendimentos presenciais com toda a segurança e há a telemedicina, já realidade. O essencial é contar com um profissional capacitado para analisar o problema. Ir por outro caminho pode ter sérias consequências”, orienta o dermatologista.

Não existe equação exata e comprovada para identificar quando a queda de cabelo deixa de ser normal para se tornar um problema. “Você é o principal agente para verificar mudanças no padrão de queda. Se começa a te incomodar, então é o momento certo de falar com um especialista para buscar a causa do problema e o tratamento mais adequado”, assinala o especialista.

A queda de cabelo (alopecia) é classificada em dois grandes grupos: Cicatricial, quando há danos irreversíveis ao folículo e, em sua maioria, não é possível o retorno do crescimento dos cabelos; e a causa Não-Cicatricial, mais comum. Em parte dos casos, a queda pode ser revertida após o fim da alteração do folículo, voltando a crescer cabelo na área acometida.

As quedas não cicatriciais são as mais comuns. Entre elas, está o eflúvio telógeno, que consiste no aumento da perda diária de fios de cabelo, resultado de migração difusa e abrupta dos fios para a fase de repouso do ciclo capilar (telógena). Entre outros motivos, esse processo pode ser causado por dietas restritivas e cirurgias (como bariátrica e cesárea). Má alimentação, estresse emocional relevante e até determinadas medicações também são causas que podem culminar em queda de cabelo.


Atenção aos nutrientes – De acordo com o dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia, determinados nutrientes estão ligados ao bom funcionamento do ciclo capilar. É o caso de ferro, zinco e as vitaminas D e B12. Os fios são formados por queratina. Os elementos que servem de matérias-primas para a produção desse componente, como a cistina, também são importantes.

Isso explica porque os tratamentos muitas vezes estão ligados à suplementação de nutrientes e elementos que atuam na construção dos fios. Essa complementação é importante para a saúde do corpo como um todo. “Por exemplo, uma mulher que perde muito ferro durante a menstruação e tenha alguma comorbidade ou histórico médico associado que possa levar a uma anemia, precisa de suplementação específica, diferentemente daquela que possui perda de outro nutriente. Por isso, antes da utilização de qualquer medicamento, é preciso buscar o aconselhamento de um médico, sobretudo com atuação e experiência em queixas capilares e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia”.

Outro aspecto importante para pessoas com essa condição é a paciência. “O tratamento capilar apresenta resultados clinicamente visíveis somente a partir de três a quatro meses, em geral. Porém, pode levar mais tempo, dependendo da condição clínica do paciente. As interrupções no tratamento afetam diretamente o resultado. Também vale lembrar que precisamos cuidar do aspecto emocional, para não ter reflexos em outras áreas do organismo”, diz o Dr. Daniel Fernandes Melo.


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