Especialista em
microblanding de sobrancelhas e responsável pela criação da técnica PK Brows,
fala sobre a tendência de buscar o natural
Seja na hora da selfie ou em uma reunião virtual,
as pessoas têm cada vez mais se preocupado com suas aparências físicas. Isso
porque principalmente os rostos ficam cada vez mais evidenciados na era
digital. Em vista disso, percebe-se um aumento considerável no número de
procedimentos estéticos.
Segundo dados de pesquisa realizada pela Allergan
em parceria com a SBD, Sociedade Brasileira de Dermatologia, e SBCP, Sociedade
Brasileira de Cirurgia Plástica, 82% dos brasileiros têm o desejo de mudar
alguma característica do próprio rosto. Em 58% dos casos, é possível afirmar a
realização de algum procedimento estético e 25% dos entrevistados afirmam já
ter realizado alguma cirurgia ou procedimento não invasivo e consideram-se
abertos para novos.
Segundo levantamento da Sociedade Internacional de
Cirurgia Estética (ISAPS), em 2019 o Brasil foi responsável por 13,1% do total
de procedimentos realizados no mundo, seguido pelos Estados Unidos, com 11,9%.
A liderança no Brasil no segmento foi destaque por dois anos consecutivos.
Somente nos primeiros meses de 2021, mesmo com a pandemia da Covid-10, o país
registrou quase 50% de aumento na procura por procedimentos estéticos, em
comparação com o mesmo período do ano passado.
Muito embora o Brasil seja o país que mais realiza
cirurgias plásticas no mundo, os procedimentos não invasivos e que geram
resultados mais naturais também têm sido muito procurados. “Rostos cirúrgicos,
procedimentos que geram resultados exagerados e artificiais não fazem mais a
cabeça dos brasileiros”, conta Priscilla Kajihara, especialista em
microblanding, procedimento de maquiagem semipermanente.
A especialista que desenvolveu uma técnica própria
de micropigmentação de sobrancelhas – PK Brows, leva consigo a premissa de que
os procedimentos estéticos devem elevar a autoestima das pessoas de maneira que
elas vejam a própria beleza. “Não há motivos para estipularmos padrões de
beleza, cada ser humano é único. No caso das sobrancelhas, por exemplo, cada estrutura
óssea é diferente, ou seja, cada sobrancelha deve ser personalizada para cada
cliente, de acordo com o perfil, personalidade e estilo de vida de cada um”,
explica.
Para Priscilla, a tendência a partir de agora é
buscar o natural e restaurar sobrancelhas antigas com despigmentação, pois
somente dessa forma será possível trazer toda naturalidade de volta para as
mulheres brasileiras.
“Infelizmente no Brasil a demanda é crescente por
sobrancelhas super arqueadas e com muita sensualidade, porém ainda vejo muitos
trabalhos com resultados extremamente artificiais, o que não é o ideal.
Acredito que podemos melhorar no futuro e com certeza eu contribuirei para essa
mudança levando ao Brasil cursos e técnicas ajustadas ao gosto dos
brasileiros”, declara Priscilla.
Kajihara possui o PK Studio, situado na cidade de
Komaki, na província de Aichi, no Japão, onde atende em média 5 clientes por
dia e já realizou mais de 10 mil procedimentos. Em sua maioria, seu público é
composto por mulheres e seu carro-chefe é o serviço de micropigmentação de
sobrancelhas. Ela também realiza outros procedimentos, como micropigmentação
capilar para quem sofre de calvície ou mesmo casos mais graves de Alopecia,
delineados nos olhos e revitalização dos lábios.
Seus planos de vir para o Brasil, incluem a
inauguração do PK Studio e de sua própria escola de micropigmentação, a PK Beauty
Academy. “Levaremos técnicas como o microblading que reproduz
fios super-realísticos e ensinaremos técnicas de medição que vão ensinar tanto
pessoas a fazerem sobrancelhas do zero, como profissionais da área que precisam
dar um upgrade na profissão e melhorar seus atendimentos”, conta.
Outro projeto que Priscilla está à frente, é uma
ação social que leva esperança às mulheres que sofrem de câncer. A especialista
em sobrancelhas que foi curada de um câncer de mama, ressignificou sua dor
oferecendo serviço de micropigmentação de sobrancelhas gratuitamente à
pacientes no Japão e que perderam os pelos com a quimioterapia. Ela também
pretende trazer o projeto ao Brasil.
Com oito especializações em micropigmentação,
Priscilla optou por se especializar em microblanding por acreditar que com o
passar do tempo uma micropigmentação muito pesada poderia, muitas vezes, não
satisfazer todos os seus clientes e que a micropigmentação natural é a mais
indicada para que no futuro o resultado possa acompanhar o envelhecimento
natural de cada pessoa. Segundo ela, é necessário ser sútil e ter delicadeza
neste tipo de procedimento.
https://www.priscillakajihara.com.br/
@priscillakajihara
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