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sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Saiba como facilitar a rotina de sono do seu filho e evite problemas futuros


Entre as consequências mais comuns às crianças que não dormem bem estão: queda no desempenho escolar, desatenção, irritabilidade e até mesmo agressividade


A quantidade de sono adequada é sempre alvo de questionamentos. Quanto tempo meu filho precisa dormir? Pesquisa publicada no Journal of the National Sleep Foundation aponta que recém-nascidos precisam dormir de 14 a 17 horas por dia; já entre os bebês de quatro a 11 meses, a indicação é de 12 a 15 horas. Conforme a idade aumenta, a necessidade de sono diminui; crianças de um a cinco anos precisam de 10 a 14 horas de sono; dos seis aos 13 anos, a recomendação cai para nove a 11 horas. No entanto, não só quantidade é importante, mas também qualidade.  “Dormir bem, seja em quantidade como em qualidade, evita o registro de problemas futuros no desenvolvimento da criança. Se não há sono reparador, pode haver consequências diurnas como queda no desempenho escolar, desatenção, irritabilidade e até mesmo agressividade”, alerta a Otorrinolaringologista especializada em Medicina do Sono, Dra. Sandra Doria Xavier.

O problema é que, muitas vezes, os pais têm dificuldades para impor essa necessidade e fazer com que os filhos sigam as orientações, resultando em noites mal dormidas e com um tempo menor do que o recomendado. “Estabelecer uma rotina antes da hora de dormir ajuda a criança a entender que aquele é o momento de desacelerar. O que fazer para mostrar isso à criança varia de família para família. Um exemplo é adotar uma sequência de atividades, como tomar banho, escovar os dentes, colocar o pijama, cantar ou ler uma história”, orienta Sandra.

Segundo a médica, uma das principais causas da qualidade inadequada de sono são os distúrbios respiratórios do sono, como a apneia do sono, caracterizada por roncos, respiração pela boca, babação no travesseiro, entre outros problemas.

Vida normal durante o dia e cuidados especiais no período da noite, essa é a indicação da profissional para ajudar a estabelecer uma rotina à criança. “Ensiná-los o que é dia e o que é noite é uma tarefa que deve começar desde cedo, de preferência já na segunda semana de vida. Não precisa mudar a rotina da casa durante o dia, ou seja, a família deve mantê-la iluminada e não evitar barulhos da rotina doméstica, como o telefone, as conversas, as visitas, o liquidificador ou o aspirador de pó. Porém, quando estiver próximo ao horário de dormir, evite brincadeiras agitadas, aparelhos eletrônicos, barulhos e diminua as luzes. Quanto mais calmo o ambiente estiver, melhor para a criança, que entenderá que aquele é o momento de descansar”, revela a Otorrinolaringologista.

A mudança de rotina é outro complicador. Aos finais de semana é comum as crianças acordarem e dormirem mais tarde, irem para a casa de coleguinhas ou dos avós, enfim, alterações que mexem com o relógio biológico. “Durante o final de semana cabe aos pais determinar horários um pouco mais flexíveis, sabendo que o ideal é não fugir muito daqueles habitualmente praticados. Quanto mais exceções a família der aos horários de dormir e acordar, mais difícil é para a criança entendê-los e incorporá-los. Para retomar a rotina semanal é muito importante conversar com as crianças e estabelecer regras, mas isso deve fazer parte de um acordo entre pais e filhos e não uma imposição sem sentido. As crianças, ainda pequenas, devem começar a entender que faz parte da vida ter tarefas e responsabilidades. Diálogo sobre a rotina deve ser incorporado junto com diálogo sobre respeito, empatia, preconceito, entre outros assuntos”, declara a médica membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF).

A alimentação também interfere no sono, por isso é importante estar atento ao que as crianças comem em horários próximos de deitar. “Quando se faz uma refeição muito gordurosa, de difícil digestão, isso pode prejudicar o sono. Muito líquido também não é recomendável, já que a vontade de ir ao banheiro irá despertá-los no meio da noite. Por isso, o último copo de água deve ser ingerido, preferencialmente, pelo menos uma hora antes da criança ir para a cama”, explica Sandra Doria Xavier.

Por fim, a especialista em Medicina do Sono esclarece a questão dos cochilos no meio do dia. “Até os três anos é comum algumas crianças ainda dormirem durante o dia. A partir de cinco anos a maioria já não tem essa necessidade. Porém é importante ressaltar que essa não é uma regra, depende de cada criança e é importante que se observe as características individuais. Os cochilos também devem seguir uma rotina, de preferência sempre no mesmo horário. Geralmente, as crianças preferem fazer isso após o almoço. Evite os horários das 9h ao meio-dia, que pode postergar a soneca da tarde, e o das 17h às 20h, que pode atrapalhar a rotina noturna”, finaliza.


Conheça as dez dicas para o início do desfralde

Imagem retirada da internet


O início do desfralde sempre gera grandes dúvidas nos pais. Esse deve ser um momento tranquilo que exige muita paciência e dedicação.

Retirar a fralda das crianças é um processo que exige muita paciência. “Algumas crianças levam poucas semanas para aprender a usar o banheiro, enquanto outras podem demorar até seis meses e precisar de maior atenção, ” informa Drª Loretta Campos. Conheça as dez  dicas para o início do desfralde e os erros mais comuns.

1) Começar antes da hora - o ideal é a partir dos dois anos pois nesta fase as crianças têm autonomia para andar, tirar a roupa e expressar que estão incomodadas com o cocô.

2) Expor a criança em lugares públicos - ir ao banheiro é algo privado, portanto, tente utilizar o sanitário com a porta fechada e penico sempre no banheiro, nunca na sala, quarto.

3) Delegar a tarefa unicamente para a escola - tente começar a retirada das fraldas em casa, de preferência nas férias, sem muito estresse. A escola deve ser só um apoio.
 
4) Pressionar a criança para ser rápida - o desfralde requer tempo e paciência. Leve livrinhos, joguinhos para tornar o momento prazeroso.
 
5) Não providenciar itens de apoio - precisa providenciar um penico ou redutor de vaso sanitário. A criança precisa de conforto. E se faz necessário o apoio para os pés!
 
6) Esperar a criança pedir para ir ao banheiro - comece retirando a fralda do dia e pergunte ou leve a criança ao banheiro a cada duas horas.
 
7) Dar bronca se a criança não consegue se segurar - nunca diga você se sujou de novo ou você não aprende.
 
8) Fazer cara de nojo quando acontece um escape - os escapes, principalmente os noturnos, são frequentes. Pode durar em média até os quatro anos e algumas crianças até seis anos de idade.
 
9) Colocar roupas difíceis de tirar - se a criança pede para ir ao banheiro os pais têm de agir rápido. 
 
10) Escolher um momento de estresse para tirar a fralda - toda paciência é pouca.





Loretta Campos - Pediatra pela Universidade de São Paulo (USP), Consultora Internacional em Aleitamento Materno (IBCLC), Consultora do sono, Educadora Parental pela Discipline Positive Association e membro das Sociedades Goiana e Brasileira de Pediatria. A médica aborda temas sobre aleitamento materno com ênfase na área comportamental da criança e parentalidade positiva.
 Instagram: @dralorettapediatra
Facebook: @dralorettaoediatra


5 dicas para manter sua imagem pessoal


Ela vai muito além de vestir-se na última moda 

“A primeira impressão é a que fica” é um ditado verdadeiro, e essa impressão pode ser decisiva. Porém, ela não é tudo. Após a primeira impressão precisamos nos manter interessantes.

“Nós avaliamos e somos avaliados em, no máximo, 30 segundos, sendo que 55% dessa avaliação se baseia em nossa expressão facial, 38% em nosso tom de voz e 7% em nosso conteúdo” conta Ilse Gaedke, consultora de imagem e estilo, CEO da Lillys Consultoria. Depois destes 30 segundos iniciais quando somos apresentados a alguém, normalmente, segue-se uma conversa e é o momento de mostrar-se como alguém realmente interessante.

Segundo Ilse, há 5 coisas às quais devemos prestar atenção para termos nossa imagem pessoal em alta tanto na primeira, quanto nas demais impressões.
Tenha um aperto de mão firme, mas não rude;

Ouça com atenção, esteja realmente interessado em seu interlocutor;

Olhe nos olhos, não desvie o olhar enquanto conversam;

Não use perfume em excesso, ele deverá ser sentido apenas por aqueles que se aproximarem muito de você;

Não gesticule exageradamente, faça movimentos suaves e sutis.

Ao interagir com os demais, deve-se ter em mente que estes irão lembrar-se de você pela forte impressão que causou. Essa impressão precisa ser positiva e não negativa. Se vista com parcimônia, sempre de acordo com seu estilo, e siga as regras de etiqueta. 

“Por fim lembre-se de sorrir, um sorriso aproxima e quebra inúmeras barreiras”, finaliza a consultora.




Ilse Gaedke - Consultora de Imagem


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