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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Em cada seis pessoas, uma corre o risco de sofrer AVC isquêmico


 80% dos casos são de origem cardíaca

O acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) é o conjunto de sintomas decorrentes da falta de irrigação em determinada área do cérebro. O órgão utiliza 20 a 30% do volume sanguíneo do organismo, caso ele esteja privado do suprimento de sangue, aproximadamente dois milhões de neurônios morrem por minuto. “Portanto, quanto mais rápido o paciente chegar a um hospital com equipe especializada para atendê-lo, maior será a possibilidade de minimizar as sequelas do AVCI”, explica Dr. Gelson Koppe, médico neurorradiologista intervencionista e responsável pela equipe de Hemodinâmica do Hospital VITA Curitiba.

Em cada seis pessoas, uma corre o risco de ser acometida por AVCI. Sendo que 80% dos casos são de origem cardíaca, por fibrilação atrial ou outras doenças relacionadas ao coração. O restante dos casos são consequência do entupimento das artérias por placas de gordura (arterosclerose), ou ainda por doenças inflamatórias das paredes das artérias.

Segundo o médico, todos estão sujeitos ao AVCI, mas a predisposição aumenta no decorrer da idade, principalmente após os 55 anos e está ligada a doenças prévias como diabetes, hipertensão arterial, tabagismo (25% dos casos), alteração das gorduras (formando placas de ateromas), sedentarismo, obesidade, uso de drogas ilícitas, alterações sanguíneas hereditárias. Em menor porcentagem estão os traumas em geral.


Diagnóstico

Dr. Gelson explica que para se fazer o diagnóstico adequado, após ser examinado pelo médico da urgência/emergência, o primeiro exame é a tomografia e angiotomografia, onde se observa se já existe uma lesão definida ou não, qual a área do cérebro afetada e o tipo de AVC.


Tratamento

O mais importante é o reconhecimento de que este paciente está tendo o AVC e o encaminhamento urgente para um serviço especializado. O médico explica que hoje o tratamento do AVC pode ser feito com medicações trombolíticas que, quando administrados via venosa podem dissolver os coágulos, mas só pode ser instituída até 4 a 5 horas do início dos sintomas pelo risco de sangramento, além de atuar melhor nos pequenos vasos sem resultados efetivos quando são artérias do cérebro de maior calibre. Ainda se pode em casos específicos, e marcadamente acima de 5 horas, por cateterismo, chegar rapidamente ao território onde está o coágulo e retirá-lo restituindo a circulação do cérebro.


Prevenção

A prevenção é essencial para diminuir a incidência do AVCI e seu elevado custo econômico e social que abala a população. “Consultar um médico anualmente, prevenir e tratar as doenças de base como diabetes, hipertensão arterial, colesterol e suas frações, não fumar e manter atividades físicas regulares são as chaves para minimizar as chances de ter um AVCI”, alerta Dr. Gelson.


Sintomas


- Amortecimento inesperado e ou perda da força de um lado do corpo;
- Paralisia de um lado da face;
- Alteração na articulação das palavras ou dificuldade para falar;
- Perda ou alteração súbita da visão;
- Alteração no nível de consciência;
- Perda total da consciência (desmaio).


Riscos e sequelas

Dependendo da área cerebral afetada, as sequelas podem ir desde um amortecimento de um dos membros ou face, até a paralisia total de um lado do corpo incapacitando definitivamente este paciente. Quanto mais tempo passe da hora inicial do AVCI, maior são as chances de sequelas definitivas e até a morte, dependendo da área do cérebro afetada e a extensão de tecido cerebral afetada. “O reconhecimento dos sintomas e o envio do paciente o mais rápido possível a um serviço especializado é o suporte principal e a maior chance de minimizar sequelas que os familiares podem dar ao paciente”, enfatiza Dr. Gelson.





Hospital VITA 

10 dicas para se proteger ao entrar e sair de casa com o fim do horário de verão


Segundo a ADT, um dos períodos de maior risco de invasão a residências e assaltos aos moradores está entre 18h e 20h


Segundo dados da central de controle da ADT, maior empresa de monitoramento de alarme do mundo, os períodos de maior risco de invasão a residências e assaltos aos moradores são entre 7h às 9h e 18h às 20h, horários em que muitos imóveis estão vulneráveis devido à rotina dos residentes. Além disso, com o fim do horário de verão, que acontece no próximo domingo (17), os dias passarão a escurecer mais cedo e os riscos de invasões e roubos podem aumentar.

“Não há dúvida de que a saída e a chegada na residência devem ser acompanhadas por alguns cuidados, como observar a rua e pedir para alguém de casa conferir se há alguma ação suspeita nas redondezas”, destaca Robert Wagner dos Santos, especialista em segurança da ADT. “A partir da mudança de horário no próximo fim de semana, os cuidados devem ser redobrados, já que os invasores podem se aproveitar dos períodos mais escuros”, ressalta.

A ADT listou uma série de precauções para evitar riscos e reforçar a segurança ao entrar e sair de casa. Confira.

1.  Dificulte a entrada dos invasores: invista em travas e portas anti-arrombamento. Isso faz com que os ladrões gastem mais tempo e desistam de entrar no local;

2.  Mantenha a parte externa da residência bem iluminada: assim é possível visualizar movimentos suspeitos ou aproximações com clareza. Se a luz de um poste estiver apagada, peça à prefeitura que faça a manutenção o quanto antes;

3.  Estabeleça contatos: antes de sair do trabalho ou da sua última localização, avise alguém de casa que você está a caminho;

4.  Mude a rota: usar sempre a mesma rota pode facilitar uma abordagem, portanto, faça trajetos alternativos no caminho da volta. Se notar que está sendo seguido, mude o caminho e procure uma delegacia ou policiais que estejam fazendo ronda;

5.  Evite sacar dinheiro voltando para casa: evite ir ao caixa 24h no período da noite e, se for necessário, procure fazer isso em locais movimentados como shoppings ou supermercados - e de preferência acompanhado;

6.  Invista em portões automáticos: eles dão segurança ao sair ou entrar em casa, já que reduzem o tempo de exposição na rua e não é necessário descer do carro;

7.  Chame a polícia (190): Se você notar que há um suspeito por perto, não entre na residência, ligue para alguém em sua casa e avise. Se necessário, entre em contato com a polícia;

8.  Tenha cuidado com grandes veículos: vans, ônibus ou caminhões podem servir como armadilha e alguém pode se esconder e esperar para fazer uma abordagem. Fique atento e não entre em casa se achar a ação suspeita;

9.  Conheça a rotina do seu vizinho: Conte com seus vizinhos de confiança e mantenha-os informados caso você faça alguma viagem de período mais longo. Assim, eles poderão ficar alertas a qualquer movimento suspeito e ligar para a polícia caso algo aconteça. Veja mais informações sobre Vizinhança Solidária aqui;

10.        Invista em sistemas de segurança: o alarme monitorado, por exemplo, ajuda a inibir uma possível invasão. A ADT possui um sistema com recurso de botão de pânico o qual o usuário pode usar para pedir socorro. “Se o morador identificar uma atitude suspeita, ele pode acionar o botão de pânico do controle remoto do sistema e o monitoramento da ADT o auxiliará”, finaliza Santos.





ADT
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Fim do horário de verão favorece estudantes


Relógios devem ser atrasados em uma hora neste domingo (17), o que facilita a vida de quem acorda cedo 


O horário de verão termina neste domingo (17), quando os relógios devem ser atrasados em uma hora à meia-noite de sábado. Apesar da mudança significar o fim dos longos dias de sol, a notícia boa é que o novo horário favorece quem precisa acordar cedo, como os estudantes do turno da manhã por exemplo, que dependem das horas de sono para fixar o conteúdo aprendido.

De acordo com o biólogo e professor de Ciências do Colégio Marista Santa Maria, José Afonso Strozzi, é clara a influência do sono e sua falta no aprendizado dos alunos. “Diversas pesquisas científicas já comprovaram que o sono é essencial para nossa saúde e para a fixação das informações recebidas durante o dia. Um aluno com o sono em dia é mais atento, concentrado e capaz de fazer melhores ligações cognitivas”, explica.


Com a volta ao horário normal, o corpo começa a produzir melatonina, o hormônio que induz ao sono, assim que começa escurecer, explica o professor Strozzi. “O começo do horário de verão é sempre mais impactante em nosso metabolismo, pois temos que acordar quando ainda está escuro. A volta ao horário normal é mais tranquila e até facilita para quem precisa acordar cedo e tem dificuldade de sair da cama, como é comuns em jovens, por exemplo”.

Além do impacto no aprendizado, poucas horas de sono também podem causar outros problemas como estresse, aumento de peso, pressão alta, resistência à insulina, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares, segundo pesquisa da Duke University Medical Center, em Durham, Carolina do Norte (EUA). O estudo indica que ter um horário regular para ir para a cama mantém o coração e o metabolismo saudáveis. Uma pesquisa publicada na revista Science por cientistas da NYU Langone Medical Center mostra que a atividade dos neurônios durante o sono profundo é essencial para o crescimento e favorece o aprendizado.

O professor orienta ainda que praticar atividades físicas durante o dia, ter uma alimentação saudável e evitar estimulantes durante a noite é essencial para  a saúde do sono. “Todos os nossos hábitos influenciam na qualidade das horas dormidas. Mais que orientar os jovens, os pais também precisam dar o exemplo. Evitar aparelhos eletrônicos e jogos durante a noite é uma dica importante”, recomenda.





Rede Marista de Colégios (RMC)
 www.colegiosmaristas.com.br

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