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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Como identificar um cão cardiopata?



Sinais de alerta dos cães podem auxiliar no diagnóstico precoce das doenças cardíacas


Com impactos diretos na saúde e expectativa de vida dos animais as doenças cardíacas apresentam sintomas silenciosos, que, muitas vezes, passam desapercebidos. Por isso, é imprescindível que o tutor consiga identificar alguns sinais de alerta do pet para procurar ajuda.

Para auxiliar os tutores, a Médica Veterinária e Gerente de Produtos da Unidade de Pets da Ceva Saúde Animal, Priscila Brabec, listou os sete sinais mais comuns apresentados por cães cardiopatas.

  • Tosse: Por conta da cardiopatia a irrigação sanguínea é prejudicada, o que exigirá um esforço maior do coração. Isso, pode gerar problemas respiratórios que serão evidenciados através de uma tosse seca e constante.
  • Dificuldades respiratórias. Qualquer alteração no padrão respiratório do pet é um sinal de alerta. No caso de problemas cardíacos, o animal pode apresentar falta de ar, respiração acelerada, dificuldades respiratórias, suspiros, entre outros.
  • Desmaios: As alterações respiratórias podem prejudicar a oxigenação no cérebro, e isso, estimulará desmaios. Caso o animal perca a consciência é necessário buscar ajuda imediata do veterinário 
  • Fadiga excessiva: Sinais de cansaço extremo ou fraqueza após qualquer atividade, indisposição para passeios, brincadeiras ou exercícios, são algumas das alterações comportamentais apresentadas por cães cardiopatas
  • Alterações alimentares: Perda de peso repentina associada a falta de apetite extrema são sinais que podem estar ligados as cardiopatias e são alertas importantes.
  • Alteração comportamentais: Isolamento, dificuldades para dormir, inquietação, entre outras alterações comportamentais merecem atenção e podem ser indícios de problemas cardíacos.
  • Inchaço: As doenças respiratórias podem causar edemas no corpo do pet. Entre as áreas mais comuns estão abdômen e patas.
“É importante reforçar que qualquer mudança repentina no comportamento do pet deve ser comunicada ao veterinário. Dessa forma, o profissional avaliará o animal e realizará os exames necessários para identificar qual patologia está afetando o cão. No caso das doenças cardíacas, o diagnóstico precoce é imprescindível, pois o tratamento irá auxiliar no aumento da expectativa de vida do cão” finaliza Priscila.






Ceva Saúde Animal


Hábitos, alimentos e sedentarismo são fatores de risco para os pets


A obesidade atinge mais da metade de cães e gatos


Os animais estão obesos. É o que revela a última pesquisa divulgada mundialmente, da Mars Petcare: 59% dos cães e 52% dos gatos se encontram nessa condição. Segundo os dados, o excesso de peso pode afetar as funções cardiopulmonares, locomoção, acarretar doenças no órgão reprodutor, aumentar a predisposição a diabetes e a incidência de transtornos cutâneos.

O número de casos da doença cresce nos animais pelos mesmos motivos que tem aumentado nos seres humanos, sedentarismo e má alimentação. Muitos tutores acreditam que ao oferecer guloseimas como chocolate, pão, entre outros alimentos tipicamente humanos aos pets, estão entregando amor e carinho ao seu animal, mas a Dra. Carolina Ferreira, médica veterinária do Hospital Veterinário Cão Bernardo, afirma que a prática é extremamente prejudicial. “Além do risco de infecção, o bicho não precisa desse alimento, que é nosso. Muitas substâncias, inclusive, não são totalmente digeridas pelo organismo deles, portanto, não podem ser dadas”, afirma.

Há ainda os pets que são mais propensos a engordar, os mais velhos e também os castrados, todos exigem cuidados redobrados. Assim como raças mais inclinadas a obesidade, como Beagle, Pug, Bulldog inglês, Labrador, Cocker, Rottweiler, Terra Nova, Boxer, Pastor Alemão e Shih Tzu. No caso dos gatos, os mistos ou mestiços têm maior chance de desenvolver a doença.

Carolina ainda orienta como escolher a ração ideal para o pet: “O ideal é conversar com o especialista que cuida do animal para avaliar qual a melhor ração, porque há opções especiais para cães que já se enquadram no quadro de obesidade”. É preciso analisar as necessidades do animal para escolher a alimentação mais adequada para a idade e o porte.

Outra opção para ajudar no controle de peso é fracionar a refeição, o pet precisa se alimentar de duas a quatro vezes por dia. Os vilões da obesidade são os petiscos extras, por isso, a dica é não consumir alimentos na frente do bichinho. “É preciso evitar alimentar o pet toda vez que comemos, a nossa dieta não é igual a dele. É interessante ter um horário e um padrão de refeições por dia”, finaliza a médica.



 
Hospital Veterinário Cão Bernardo


Cães terapeutas auxiliam crianças autistas na interação social e coordenação motora


Assunto será tema de palestra gratuita no Semana Internacional do Autismo (TEAbraço) em Ribeirão Preto


O suporte terapêutico com cães tem sido um grande aliado para crianças e jovens autistas. Há mais de 25 anos trabalhando com o assunto, o zooterapeuta, especialista em adestramento e comportamento canino, Adoniran Thomaz, ressalta que os benefícios abrangem melhora na comunicação, socialização, coordenação motora, concentração e desenvolvimento geral, contribuindo diretamente para a qualidade de vida do paciente e da família. Seu trabalho com animais voltados a apoiar, principalmente, crianças com TEA (Transtorno Espectro Autista) será tema de uma palestra gratuita durante o TEAbraço (Semana Internacional do Autismo) no dia 06 de abril, no Shopping Iguatemi Ribeirão Preto. 

No dia a dia, o cão adestrado para a finalidade terapêutica oferece companhia e conforto para os autistas contribuindo, inclusive, para reduzir crises nervosas. "O cão terapeuta é treinado para fornecer carinho e conforto para as pessoas que necessitam de companhia além de ajudarem nos exercícios psicomotores em terapias com profissionais", explica ele, que é conhecido como Dino Adestrador.

São vários os estudos que comprovam os benefícios da companhia canina e também das vantagens do apoio de um animal em terapias. De acordo com Dino, os benefícios não se restringem a um tipo de paciente ou limitação.

Especificamente para os cães treinados para acompanharem autistas, ele explica que, além dos comandos normais, eles precisam aprender a agir tranquilamente em casos de crise, só latirem quando dado o comando e suportarem um toque, às vezes, mais fortes, entre outras especificações. "Para as famílias que pensam em ter um cão terapeuta em casa é importante avaliar se ele se encaixa no cotidiano, pois além de ração e água eles necessitam de cuidados como passeios, banhos regulares e educação também".

Se a família já tem um cão em casa, Dino aconselha a "tornar" este animal um terapeuta. "Caso a família já tenha um cão, ele é o terapeuta ideal já que tanto o animal quanto a família já estão acostumados um com o outro. Basta a família ser criativa e até buscar ajuda de um profissional para inseri-lo em tarefas e exercícios com a criança autista", explica o adestrador.

Ana Flavia Spinelli, mãe do Fabrício - de 17 anos e diagnosticado aos 11 com grau moderado no TEA com comprometimento cognitivo e de fala – conta que viu aumentar as crises do filho em 2016 por conta de rejeições a medicamentos. "Foram inúmeras crises de ansiedade e episódios de agressividade. Foi quando descobrimos os benefícios de ter um cão terapeuta e procuramos a ajuda necessária. A presença da Lessi, uma Golden Retriever, foi um divisor de águas. O Fabrício teve melhoras na interação social, nas crises de auto agressão, no aspecto cognitivo e na fala. Isso sem contar a melhoria no âmbito emocional. Não só ele mas, nós como família, sentimos os benefícios", conta.

Para saber mais sobre o assunto e participar da palestra é necessário realizar a inscrição gratuitamente através do site www.teabraco.com.br. As vagas são limitadas.


Sobre o TEAbraço

Chegando a sua 4ª edição, a Semana Internacional do Autismo, tem como objetivo disseminar informações e novos conhecimentos sobre o universo autista, contribuir com a inserção das pessoas com TEA na sociedade, além de fortalecer a causa e contribuir para a percepção do tema pela sociedade no Brasil. Neste ano o evento acontece entre os dias 01 e 07 de abril no Shopping Iguatemi Ribeirão Preto com o tema "Inclusão 360º", abrangendo todos os tipos de inclusão: social, educacional, familiar e profissional da infância até a vida adulta.

 

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