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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Hidroterapia acelera a reabilitação dos pets e ajuda a combater o sedentarismo


Indicada no tratamento de diversas doenças, a piscina terapêutica promove mais saúde e bem-estar aos animais


Atualmente, os animais passam praticamente o dia inteiro dentro de casa ou apartamento e raramente são levados para passear. A vida agitada dos tutores nas grandes cidades tem prejudicado também a saúde dos pets. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) um em cada quatro adultos são sedentários. Assim como os humanos, é cada vez mais comum casos de animais que têm a saúde prejudicada por conta da falta de exercícios.  

Diante deste cenário, a piscina terapêutica tornou-se uma alternativa para colocar os pets em movimento. “Ela se mostra como um ótimo recurso para o emagrecimento e tratamento de animais obesos”, afirma Fernanda Suenson Martarella, médica veterinária no Hospital Dog Saúde e especialista em Fisioterapia e Acupuntura Animal.

De acordo com a profissional, com o equipamento, o animal trabalha o sistema respiratório e ganha musculatura de uma maneira extremamente eficiente. “A grande vantagem da hidroterapia é que ela proporciona a realização de um exercício de baixo impacto, em que o peso do animal é reduzido em até 35%”, enfatiza a veterinária Julia Oliveira de Camargo. 


Reabilitação mais rápida

Além disso, a hidroterapia é uma terapia que ajuda a reabilitar mais rapidamente animais com casos ortopédicos e neurológicos. “O exercício na água é feito com água aquecida, o que ajuda na analgesia e relaxamento muscular”, afirma Julia. 

Ela é indicada em casos de animais com sobrepeso, que têm dificuldade para caminhar na rua, que apresente alguma questão de ordem neurológica ou tenham realizado procedimentos cirúrgicos. 

Fernanda explica a altura da esteira dentro da piscina pode ser ajustada, dependendo do tipo de problema que o animal apresente. “O movimento do corpo do animal dentro da água ajuda a fortalecer a musculatura e também a melhorar o equilíbrio corporal de forma bastante segura.”


Indicações da hidroterapia

A técnica é indicada para reabilitar qualquer tipo de lesão ortopédica, como joelho, cotovelo, quadril, tornozelo ou coluna. A piscina terapêutica pode ser usada na reabilitação de animais que sofreram alguma doença neurológica, como sequelas de AVC (Acidente Vascular Cerebral), em que o animal tem alguma perda de equilíbrio. 

“Ela também pode auxiliar nos casos de compressão medular e a proporcionar mais independência para animais paraplégicos ou tetraplégicos”, completa a especialista.


Benefícios da hidroterapia

·         Ganho de massa muscular 

·         Reabilitação pós-cirúrgica mais rápida

·         Tratamento nos casos de artrose

·         Ganho de equilíbrio

·         Perda de peso


A hidroterapia pode ser usada sem restrições

Fernanda conta que a esteira da piscina terapêutica pode ser usada no tratamento de cães e gatos.  “Todas as raças, tamanhos e espécies podem usar a esteira, desde que o animal aceite bem a água”, aponta. 

Apenas solicita-se um checkup cardíaco para verificar como está o coração do animal. “Geralmente os animais que chegam são realmente mais sedentários, por isso os exercícios devem ser graduais”, explica.  

Nos casos de animais cardiopatas, o monitoramento é feito com ainda mais cautela para que ele vá aos poucos ficando menos cansado, ganhe força e melhore o seu sistema cardiorrespiratório.




Julia Oliveira de Camargo (CRMV 38.373) - Médica Veterinária pela Universidade Anhembi Morumbi e proprietária do Hospital Veterinário Dog Saúde, localizado em Jundiaí-SP (http://dogsaudejundiai.com.br



Fernanda Suenson Martarella – (CRMV: 26.366) - Médica Veterinária pela Universidade de Marília, especialista em Fisioterapia e Acupuntura Animal e atende no Hospital Veterinário Dog Saúde


Cuidados ao passear com o cachorro no verão


 A veterinária da DogHero Amanda Peres explica que passear com o cachorro é importante mesmo na estação mais quente do ano, mas é importante ficar atento a alguns pontos


O passeio traz melhorias para a saúde física e mental do cachorro, mesmo que não seja muito longo. Mas em períodos quentes como os dias de verão, é importante tomar alguns cuidados para garantir, por exemplo, que eles não queimem as patinhas durante o trajeto. A DogHero, aplicativo que conecta pais de cães a passeadores e anfitriões que hospedam o cachorro em casa, separou algumas dicas importantes nesse sentido.

O passeio é, sem dúvida, umas das atividades mais importantes na vida de qualquer cão. Quando não têm uma rotina de atividades, os cachorros podem tornar-se ansiosos e possivelmente ter comportamentos destrutivos. "Cachorros são animais que precisam interagir com o mundo e isso é algo que eles só conseguem quando saem do quintal espaçoso ou do ambiente doméstico: é preciso ir pra rua", afirma Amanda Peres, veterinária da DogHero. "Mas sempre com segurança e bastante atenção". Confira abaixo as principais orientações da DogHero

Horários: escolha fazer o passeio em horários quando a temperatura não está tão alta e a incidência do sol é menor. Vale lembrar que muitas vezes, mesmo em dias nublados, o chão fica com a temperatura alta, devido à presença do mormaço, que queima tanto quanto o sol. Preferencialmente, saia com os cães antes das 10h e após as 17h. Assim, você evita que eles fiquem muito cansados, ofegantes e que queimem as patinhas;

Rotina: é importante adaptar, mas manter a frequência de passeios do cachorro mesmo no verão. Caso falte disposição ou tempo para passear com o cãozinho, vale chamar um passeado. Na DogHero é possível contratar passeios de 30 minutos ou 1 hora e a atenção é exclusiva: os passeios acontecem com um cachorro por vez (ou até três, se forem da mesma família).

Atenção à temperatura do chão: faça o teste com o seu pé descalço ou com a palma da sua mão. Se você não aguentar o contato por mais do que dez segundos, é provável que seu cãozinho também não aguente. Nesse caso, não saia com o cachorro e escolha outro horário para o passeio;

Opte pela grama: a grama é bem mais fresca que o asfalto e causará mais conforto ao passeio do cachorro, evitando possíveis queimaduras nas patinhas (além de ser mais divertida);

De olho no trajeto: durante todo o passeio temos que ficar atentos a qualquer movimento que o cachorro faça. Mesmo que o trajeto já seja conhecido por ambas as partes, o cachorro pode se machucar com algum objeto cortante e ferir os coxins (as famosas "almofadinhas" que ficam na sola da pata dos cães). 

Ele também pode acabar ingerindo algum corpo estranho ou resto de lixo da rua, ou até mesmo acabar se machucando caso se aproxime de locais (portões) em que haja pets que não aceitem a presença de outros animais. Para evitar isso, basta manter a guia curta e sempre firme.

Hidratação: não se esqueça de levar água fresca para o oferecer ao cãozinho durante o passeio. Mesmo que ele não aparenta estar com sede, ofereça água e estimule a ingestão dela para trazer mais conforto ao cachorro e evitar que ele passe mal com o calor.



Valentine's Day: de onde a celebração surgiu e como tem sido adotada pelos brasileiros


Cartão americano de Valentine's Day produzido em 1908
Créditos: Acervo Britannica Digital Learning


O Valentine’s Day, celebrado em 14 de fevereiro, é tradicionalmente o Dia dos Namorados nos países de língua inglesa. Com a globalização e mistura de culturas, a data tem se tornado mais relevante também em outros locais, como o Brasil, que oficialmente comemora o Dia dos Namorados em 12 de junho.

Há várias versões sobre a história do Valentine’s Day. Segundo a Britannica Digital Learning o feriado tem origem no festival romano de Lupercalia, realizado em meados de fevereiro, que comemorava a chegada da primavera, e incluía rituais de fertilidade e a formação de casais por sorteio. “No final do século V, o Papa Gelásio I substituiu Lupercalia pelo Dia de São Valentim, que passou a ser celebrado como um dia de romance somente a partir do século XIV”, destaca a enciclopédia.

Embora houvesse vários mártires cristãos chamados Valentine, o dia pode ter sido uma homenagem a um padre martirizado por volta de 270 d.C. pelo imperador Claudius II Gothicus. A Britannica Digital Learning ainda menciona histórias que podem ser vinculadas à data: “segundo a lenda, o padre assinou uma carta para uma amiga, a quem tinha curado da cegueira, com os dizeres ‘do seu namorado’ (from your Valentine, no original)”. E outra lenda comum afirma que São Valentim desafiou as ordens do imperador e secretamente celebrou casamentos para poupar os maridos da guerra, fazendo com que seu dia seja associado ao amor.


Vantagens comerciais e o Dia dos Namorados no Brasil

Foi no final do século XVIII que a data passou a ser comercialmente aproveitada. E, em meados do século XIX, os primeiros cartões comerciais foram impressos nos Estados Unidos, retratando o Cupido, deus romano do amor, juntamente a corações. Tal prática, segundo o professor de MBA da Universidade Positivo e especialista em varejo e franquias, Leandro Krug Batista, é mais uma expressão de como o varejo acaba se apropriando de datas comemorativas para dar significado às vendas. “Em função da comunicação global, as pessoas têm a informação de que o Dia dos Namorados está sendo comemorado fora do Brasil e, então, o comércio usa essa data para dar motivos para presentear”, explica. Para o especialista, atualmente o Valentine’s Day se tornou um dia extra para presentear os namorados, enquanto o 12 de junho é o dia “oficial” no Brasil. 

Outro fator interessante, segundo Krug, é que fevereiro não possui data comemorativa além do Carnaval, e é um mês mais curto, com baixo faturamento - logo, é vantajoso para o comércio inserir o Valentine’s Day para a venda de chocolates, perfumes e flores - "assim como o dia oficial, em junho, que é um mês com poucas vendas e também próximo ao Dia de Santo Antônio (13 de junho), santo casamenteiro”, expõe. 

Para o professor, quanto mais o varejo agir coletivamente em ações de Valentines day, maior a possibilidade de ele entrar de fato para o calendário. “Ações coletivas fazem mais efeito que ações individualizadas, o público absorve mais”, explica, e conta que, em resumo, cada vez mais o varejo é o maior interessado em fomentar as celebrações, “mais do que as próprias famílias e pessoas”. 


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