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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Posicionamento e autoridade: o caminho que impacta líderes e gestores


Para influenciar o mercado, faça um diagnóstico do seu momento profissional, avaliando a sua autoridade no mercado.

Ter consciência do nível de autoridade que você tem para influenciar o seu mercado é conhecer a base para partir com a construção desejada. 

Sugiro, então, que você pergunte a si mesmo: porque é tão importante hoje ter influência e autoridade no mercado?

Pense na trajetória da sua carreira. Pense que esse trajeto é dividido em dez espaços. Em que ponto dela você se posiciona hoje? Visualize a estrada principal de sua vida no quesito profissional. Você está no inicio da sua caminhada? No meio? Está chegando ao final? Ou já chegou ao final e deseja recomeçar, voltando lá para a primeira casa? Feche os olhos e visualize esta estrada de cima, como se você estivesse sobrevoando o caminho que está sendo percorrido. Olhe para baixo, o quanto você já percorreu?

Você se considera influente no mercado?

Por fim, olhe para o seu maior concorrente ou profissional inspirador, pense nele. Visualize-o, seus feitos, suas aparições, seus cases e trabalhos. O quanto você considera que a autoridade e a influência desse concorrente beneficiam a imagem e os negócios que ele desenvolve hoje?

Reflita sobre as suas respostas.

Essas são reflexões importantes de aquecimento. Elas vão medir onde você deseja chegar e com que rapidez. Você equilibra o tanto que falta para o alcance de seus objetivos medindo o volume de publicações necessárias à transmissão do seu conhecimento.

Quando mais você publica, mais você transmite conhecimento e ativa os gatilhos mentais da gratidão, da reciprocidade e da autoridade. Depois, naturalmente você ativa outros gatilhos como o da prova social. 

Transmita conhecimento com posicionamento a respeito do que você faz e acredita, com periodicidade, seja diário, semanal ou quinzenalmente. Comece! O segredo da autoridade é a publicação com autenticidade e ineditismo. Ofereça dicas suas, de sua expertise ao público. Assim, você qualifica o seu relacionamento com o mercado, a sua credibilidade, a sua autoridade e logo a suai influência.






Aline Wolff - Jornalista, Assessora de Imprensa, Coach de Comunicação e especialista em Marketing


O que o esporte pode ensinar sobre espiritualidade



Esse título pode parecer estranho, já que fala de dois assuntos geralmente tido como separados. Esporte é corpo, e corpo não é espiritualidade, certo? Não para a atleta Fernanda Surian, que investe em autoconhecimento para melhorar performance e que acredita que a totalidade corpo/mente é o que nos torna seres espirituais.


Para Fernanda Surian, atleta de alta performance, negligenciar qualquer uma dessas partes, seja corpo ou seja mente, nos tira oportunidades de aprendizado: “sabe quando você escuta que, para ser espiritual, precisa simplesmente esquecer de trabalhar seu corpo? Ou então, o contrário, que para ter um corpo eficiente e atingir metas, é preciso deixar a espiritualidade de lado? O que eu aprendi em 4 anos de Crossfit foi: se a gente separar, só sai perdendo! Perde experiências ricas, perde chances de aprendizado reais. Perde o mais importante: entrega!”, enfatiza ela.

Segundo Fernanda, para quem deseja um outro nível de resultados, a entrega é fundamental. E ela só vem quando conseguimos sublimar as crenças limitantes que existem em torno do trabalho com o físico e atingir níveis mais elevados de compreensão sobre nós mesmos. “A entrega é que nos faz dar nosso melhor, ultrapassar métricas e estabelecer nossos próprios limites”, revela.

No esporte, é assim: às vezes, o resultado chega antes do esperado e pega totalmente de surpresa. Às vezes, a pessoa se cobra tanto, que acaba dificultando mais do que o necessário, e o resultado demora a acontecer. É relativo, mas totalmente conectado ao tanto que se percebe sobre quem se é e sobre a relação que se tem com o meio; “Às vezes, fazer menos e com mais tranquilidade dá mais resultado! Mas o certo é que as coisas acontecem num tempo diferente da gente - essa foi a espiritualidade que o Crossfit me ensinou”, revela.

Fernanda conta o que aprendeu nos boxes:
  1. A fazer a minha parte e entregar o resultado, sem forçar muito a barra;
  2. Empreender o autoconhecimento - não tem como falar sobre espiritualidade sem falar de autoconhecimento. O esporte me ajudou a reconhecer e ultrapassar limites, saber que há o momento de vencer, de treinar, de aceitar. Há tempo para tudo;
  3. Entender que tudo é sobre como eu reajo ao que me acontece, e que receber a vitória e a derrota da mesma forma promove crescimento pessoal e profissional;
  4. Entender que o aperfeiçoamento é eterno, na vida e na arte que exercemos;
  5. Aceitar que a vida é uma conexão corpo e mente, algo que foi muito negligenciado na minha educação espiritual. Aprendi sempre que o foco deveria ser somente a alma. E, com o esporte, resgatei minha força física e entendi que o corpo é um dos lados, que faz parte do todo. Ao negar isso, negligenciamos uma parte importante do que somos.





Fernanda Surian - Professora de inglês desde 2008, Fernanda já coordenou professores, deu aula fora do Brasil e agora oferece um curso próprio com foco em inglês instrumental. Formada em nutrição, Fernanda foi se especializar no inglês cursando tradução e legendagem. É certificada por Cambridge e pelo CELTA. Em 2014, Fernanda se apaixonou pelo mundo do Crossfit e começou uma carreira de atleta de alta performance. Desde 2016, Fernanda uniu os dois mundos e hoje compartilha em seu blog informações preciosas sobre técnica, treino e autoconhecimento e oferece cursos com foco nesse universo do esporte, para ajudar coaches e alunos a melhorarem seu desempenho.

Especialista em Inteligência Emocional revela como lidar com o luto


Grandes tragédias, como a de Brumadinho, deixam marcas profundas nas vidas de pessoas afetadas


No dia 25 de janeiro, a barragem da mineradora Vale, em Brumadinho, se rompeu e causou uma avalanche de lama e rejeitos de mineração na cidade, deixando uma enorme perda, com mais de 110 mortes confirmadas e ao menos 279 desaparecidos. O deslizamento no município mineiro é o maior acidente de trabalho da história do Brasil — e poderá se tornar o segundo acidente industrial mais mortífero do séc. XXI em todo o mundo, segundo especialistas e rankings compilados pela BBC News Brasil. O drama da população de Brumadinho em busca de pessoas desaparecidas continua: os relatos se repetem pela cidade e ainda há esperança de encontrar os entes queridos com vida.

Segundo o especialista em inteligência emocional, Rodrigo Fonseca, presidente e fundador da Sbie (Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional), embora a morte seja a única certeza da humanidade, lidar com ela provoca uma dor intensa, gera um sentimento de revolta e traz um vazio interno profundo. “De acordo com a psicologia, tragédias que mobilizam milhões podem deixar as pessoas mais vulneráveis a transtornos emocionais como a ansiedade e a depressão. Sobreviventes de acidentes ou pessoas que perderam alguém nessa situação podem sofrer efeitos ainda mais intensos, já que é comum reviver as emoções do ocorrido, as sensações de medo, impotência e impossibilidade de fazer algo”, explica.

Vivenciar o luto e suas fases é essencial para aprender a conviver com a ausência e a saudade, e seguir em frente. Não existe um tempo exato para essa experiência, pois ela varia de acordo com cada indivíduo e situação. Conheça as fases do luto e suas vivências, explicadas por Rodrigo Fonseca:


- Negação

Esse momento é marcado pela dificuldade em acreditar que o fato realmente aconteceu. A dor é intensa e existe uma grande dificuldade para lidar com a perspectiva de um futuro sem a(s) pessoa(s) que se foi(foram).


- Raiva

Ao perceber que o fato realmente aconteceu e não existe nada que possa ser feito a respeito, é comum sentir uma grande revolta. Quando a pessoa percebe que não é possível reverter a situação, a tendência é que a dificuldade em se conformar seja canalizada em raiva.


- Negociação

É nesta fase que a pessoa tenta aliviar sua dor e começa a fazer algumas ponderações, imaginando possíveis soluções e fazendo “acordos” internos. Essa negociação acontece dentro da própria pessoa e, muitas vezes, é voltada para questões religiosas.


- Depressão

Geralmente é a fase mais longa do processo, e é caracterizada por um sofrimento intenso. Essa etapa é marcada por uma sensação de impotência, desesperança, culpa e melancolia, sendo comum que a pessoa precise de um período de isolamento e apresente uma grande necessidade de introspecção.


- Aceitação

Nesse último estágio, a pessoa consegue ter uma visão mais realista e passa a aceitar o fato. O desespero em relação à perda dá lugar para uma maior serenidade, e o indivíduo começa a enfrentar a saudade com mais consciência.

Não se culpar quando se perde alguém é um passo importante para a “cicatrização” dessa ferida. “Nesse momento é importante ter em mente que nenhuma relação é perfeita e que as falhas cometidas não significam falta de amor. Entenda que você fez o que foi possível diante de cada circunstância e não se torture pelo que não foi possível fazer. Faça todos os ajustes possíveis para aprender a conviver com a ausência da pessoa. Mude alguns hábitos e crie maneiras positivas de enfrentar a saudade — como iniciar um curso, fazer um trabalho voluntário ou ir viajar por um período. Procure algo que proporcione prazer e traga uma sensação de preenchimento. Mesmo convivendo com a dor, é possível ser feliz encontrando motivação em atividades produtivas”, revela.

Cuidar das próprias emoções é muito importante durante o luto, permitindo que o indivíduo encontre coragem e força para recomeçar.






Rodrigo Fonseca - Comunicador social graduado pela Universidade de São Paulo (USP), Mestrado e Doutorado em Neuromarketing na Flórida Christian University (em curso), presidente e fundador da Sbie - Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional. É autor do livro “Emoções – a Inteligência Emocional na Prática”, “21 Chaves para Realização Pessoal” e “Inteligência Emocional para Pais”. Membro da International Society for Emotional Intelligence, criador da primeira Formação de Inteligência Emocional do Brasil e da Sbie Academy. Nos últimos 21 anos, em sua carreira como Especialista em Inteligência Emocional, já atingiu mais de 100 mil pessoas, por meio de seus treinamentos e palestras. Possui ainda um Canal no Youtube, onde está construindo um verdadeiro Legado, deixando registrado toda sua experiência e conhecimento, para acesso gratuito de todo ser humano que busca se desenvolver e usar todas suas Emoções para alcançar verdadeiras transformações na sua própria vida. Site: http://www.sbie.com.br


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