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segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Itália e Brasil assinam acordo de cooperação para troca de tecnologia



Parceria será entre estado de São Paulo e região da Úmbria
Assinatura do memorando ocorreu nesta segunda-feira, 29 de janeiro


Uma delegação do Estado Italiano da Úmbria chegou ao Brasil neste domingo (28) para a assinatura de um memorando de entendimentos com o Governo do Estado de São Paulo, visando à cooperação nas áreas econômica, de saúde, social, científica e cultural. A comitiva foi recepcionada pelo senador italiano Fausto Longo, que vem trabalhando há meses para que este acordo entre os dois países se concretizasse. A assinatura ocorreu hoje, segunda-feira (29), às 14h, no Palácio dos Bandeirantes. A comitiva ficará no Brasil até dia 30 e tem agenda também em Campinas e Piracicaba.


Além do senador Longo, o deputado Fabio Porta, também eleito na Itália pelos cidadãos residentes na América do Sul, participa da recepção ao grupo, que inclui o responsável pelo Serviço de Relações Internacionais e Cooperação da Região da Úmbria e pela Úmbria Jazz, Giampiero Rasimelli; o diretor da Área da Saúde da Região da Úmbria, Walter Orlandi; e o responsável pela área internacional da Confindústria Úmbria para o setor biomédico, Maurizio Petrozzi.



A programação de atividades em São Paulo inclui encontros com o cônsul geral da Itália, Michele Pala, e com o Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (DEREX/FIESP).

De lá, a comitiva segue para Campinas e Piracicaba, respectivamente, onde tratará assuntos pertinentes ao protocolo assinado com o Estado de São Paulo. Os encontros em Campinas ocorrerão na prefeitura, com o prefeito Jonas Donizette, e na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com o reitor Dr. Marcelo Knobel.

Isso porque a cooperação prevê uma parceria com a Unicamp, com projetos no campo sociossanitário, com particular atenção à predisposição e instalação, no município de Campinas, de um polo sanitário avançado de oncologia e oncoematologia, em colaboração, dentre outras instituições, com o sistema sanitário do Estado da Úmbria, em particular o Hospital de Perugia.

Para Longo, o compromisso em criar, facilitar e ampliar o relacionamento entre Itália e Brasil faz parte do seu empenho como parlamentar. “A proposta de uma colaboração na área da saúde com a Itália é algo que a comunidade italiana presente no Brasil anseia há muito tempo, tanto na capital de São Paulo, como no interior. Vimos trabalhando durante esses anos e, com a colaboração de todos, conseguiremos dar este primeiro passo na cidade de Campinas, tendo a oportunidade de, no futuro, fazer mais nesta e em outras áreas”, afirma.


Memorando

O memorando no setor econômico prevê a implementação de ações que envolvem o intercâmbio nos setores comercial, produtivo e tecnológico, desenvolvimento de projetos de cooperação e incremento das relações econômicas, orientação às pequenas e médias empresas, transferência tecnológica, além de pesquisa e desenvolvimento (P&D) nos setores manufatureiros avançados, tais como agricultura, produção alimentar, energias renováveis, mecânica agrícola e industrial (automobilística, motociclística, aeronáutica e packaging) e design (decoração de casa, moda e artesanato artístico).

A criação de uma plataforma de pesquisa no âmbito das metodologias e tecnologias para o desenvolvimento da qualidade e da produção de produtos alimentícios e a promoção de intercâmbio cultural, formativo e universitário, além de intercâmbio de pesquisadores, estudiosos e especialistas também integram o documento que prevê, ainda, a elaboração de projetos nos setores da conservação, restauro e valorização do patrimônio cultural tradicional e uma organização conjunta de seminários, fórum, mostras e eventos culturais, partindo do empenho conjunto destinado a favorecer a realização, em colaboração com o Úmbria Jazz, de festival de Jazz italiano no Brasil. O acordo também se coloca na sustentação às iniciativas das comunidades de emigrados presentes em ambos os países.

“Estamos muito otimistas quanto aos resultados que este acordo de cooperação técnica pode trazer para os italianos e ítalo-descendentes que vivem aqui, e também para aqueles que tiverem sua cidadania reconhecida no futuro. Com certeza é uma troca de tecnologia e conhecimento que terá benefícios tanto para o Brasil, quanto para a Itália”, analisa Longo. 






Home office ou coworking: qual a melhor opção para o seu negócio?



O número de empresas, startups e empreendedores que aderem ao trabalho remoto é cada vez maior no Brasil, seja fazendo home office ou optando por espaços de trabalho compartilhados. Mas você sabe qual opção adequa-se melhor ao seu negócio? Com base em uma pesquisa realizada pelo Spaces antes de sua inauguração no país, Otávio Cavalcanti – diretor do espaço de trabalho flexível original de Amsterdã, que inaugurou sua primeira unidade no Brasil em junho – dá dicas e fala sobre as vantagens de cada modalidade.


Coworking

1. Dificuldade de concentração ao trabalhar de casa. De acordo com 48% dos brasileiros, um dos desafios do home office é a dificuldade para focar nas atividades do trabalho. Justamente por deixar o colaborador à vontade e ser um ambiente mais confortável que o escritório, o obstáculo de trabalhar em casa acaba tornando-se não perder em produtividade. Contando com a estrutura de um coworking, o profissional tem à disposição o equilíbrio entre um espaço agradável e corporativo ao mesmo tempo.


2. Networking. Os coworkings têm o potencial de tornarem-se uma comunidade de empresas e empreendedores que crescem juntos. Para 78% dos brasileiros, escritórios abertos melhoram a comunicação entre departamentos e para 74% melhoram a cooperação. Assim, os ambientes compartilhados são uma grande oportunidade para àqueles que desejam firmar novas parcerias com as empresas alocadas em volta.


3. Infraestrutura. 92% dos trabalhadores acham fundamental o acesso à internet de qualidade para exercer suas funções no trabalho. Já para um em cada cinco brasileiros, o desafio de trabalhar de casa está na falta de acesso a equipamentos do escritório, como impressora ou scanner. Necessidades atendidas pela infraestrutura do coworking, onde o empreendedor não precisa preocupar-se com limpeza, café, manutenção, etc.


4. Home office e a casa cheia. Principalmente para empreendedores que não moram sozinhos, ou que não têm a casa à disposição para o trabalho durante o horário comercial para conseguir desempenhar suas funções com tranquilidade, o home office pode não ser tão produtivo, pois a família demanda de atenção. Isso é o que pensam 43% dos entrevistados na pesquisa do Spaces, inclusive, para 44% dos brasileiros, outras pessoas e os pets em casa atrapalham as calls de negócios. Já os coworkings oferecem escritórios privativos e até cabines telefônicas para evitar interrupções durante uma negociação por telefone.


5. Ruídos domésticos. Por mais que o empreendedor disponha de um espaço reservado para trabalhar de casa, outros fatores podem atrapalhar a concentração. Algumas situações, que são perfeitamente comuns no ambiente doméstico, podem perturbar a produtividade, como: o barulho da máquina de lavar, o vizinho barulhento ou as seguidas interrupções de vendedores. Escritórios compartilhados dispõem de ambientes profissionais, com a opção de postos de trabalho individuais ou coletivos para atender da melhor forma a demanda de espaço do alocado.


Home office

1. Afastar-se dos barulhos do escritório. Muitas vezes o ambiente corporativo pode ser movimentado demais para quem procura concentração. A pesquisa do Spaces mostra que 30% dos respondentes brasileiros planejam trabalhar fora do escritório para simplesmente afastar-se do ambiente barulhento. Assim, o espaço da própria casa, contanto que seja calmo e silencioso, pode ser o ideal.


2. Tempo de deslocamento casa X trabalho. Nas grandes cidades do Brasil, gasta-se pelo menos duas horas por dia para ir e voltar do trabalho. Perda de tempo essa que, obviamente, é eliminada quando se trabalha de casa.


3. Maior proximidade com a família. Justamente por passar muito tempo trabalhando, algumas pessoas podem sentir falta de passar mais tempo com a família. Para 58% dos brasileiros que participaram do estudo do Spaces, um dos incentivos para trabalhar de forma remota seria para estar mais perto da família.


4. Diminuição dos gastos com alimentação. Os brasileiros gastam em média mais de R$ 30 em uma refeição fora de casa. Com o home office, além de evitar restaurantes lotados em que o prato possa demorar a chegar e contar com a comodidade de almoçar no conforto de casa, o colaborador ainda gera uma economia de mais de R$ 600 por mês.


5. Incentivo à economia local. Para 63% dos trabalhadores brasileiros, uma jornada de trabalho remota significa ter a opção de consumir do comércio local e contribuir com a economia da região de onde vive. Assim, quando necessitar de algum produto, como por exemplo, materiais de escritório, ou serviços de terceiros, como um chaveiro talvez, o colaborador acaba utilizando-se dos fornecedores do bairro onde vive e colaborando com a economia bairrista.

 
Sobre a pesquisa
O estudo foi realizado pelo Spaces, com 20 mil profissionais em todo o mundo, sendo 900 profissionais do Brasil, de diversos setores: consultoria e serviços, utilities, tecnologia, entre outros.






Otávio Cavalcanti - Cavalcanti atua na IWG PLC (holding do Spaces) há 8 anos, onde pôde desenvolver sua carreira até assumir como diretor da marca Spaces no Brasil. O executivo acredita na modalidade de trabalho flexível e passa liberdade e autonomia aos colaboradores, que não precisam trabalhar de terno, 8 horas por dia, no mesmo escritório.
www.spacesworks.com






45% dos brasileiros não controlam as próprias finanças, mostra pesquisa sobre educação financeira do SPC Brasil e CNDL



31% dos consumidores são inseguros para lidar com dinheiro e 34% deixam de cuidar das finanças por indisciplina. Em vez juntar dinheiro e comprar à vista, 45% optam por parcelar. SPC Brasil lança aplicativo com dicas para melhorar gestão do orçamento


Planejar as despesas da casa, organizar o orçamento de acordo com a receita disponível e não exagerar nas compras impulsivas. O brasileiro até sabe o que precisa ser feito, mas nem sempre coloca a teoria em prática. Um estudo realizado em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que 45% dos brasileiros admitem não fazer um controle efetivo do próprio orçamento, percentual que sobe para 48% entre as pessoas das classes C/D/E e para 51% entre os homens. Entre os que fazem uma administração precária do orçamento, 21% confiam na própria memória para gerir os recursos financeiros.

Os que fazem um controle de fato do orçamento somam 55% dos consumidores, sendo o caderno de anotações (28%), a planilha em Excel (18%) e aplicativos no celular (9%) as práticas mais adotadas. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a disciplina é parte fundamental para uma vida financeira saudável. “Foco e esforço são essenciais para se alcançar uma vida financeira equilibrada. Não importa a ferramenta utilizada para anotar os gastos, importa que o método seja organizado. Algumas pessoas têm facilidade com planilhas ou aplicativos, outras preferem o velho caderninho de anotações. O importante é anotar e principalmente analisar os registros, de forma que o consumidor identifique onde há sobras e onde o orçamento deve ser ajustado”, aconselha a economista.

O levantamento ainda revela que a maior parte dos consumidores brasileiros garante ser autodidata nos conhecimentos para gerir o próprio dinheiro: entre aqueles que acreditam ter um bom grau de conhecimento para gerenciar suas finanças pessoas, 45% aprenderem sozinhos, enquanto 34% tiveram ensinamentos desde cedo com a própria família. Os que aprenderam a gerenciar as finanças com o marido ou esposa são 14%, enquanto 9% fizeram um curso e 6% recorreram a algum especialista.

De modo geral, 51% dos consumidores avaliam ter um grau ótimo ou bom para gerenciar seu dinheiro e 48% consideram esse conhecimento ruim ou regular. Além disso, três em cada dez (31%) brasileiros admitem insegurança para gerenciar o próprio dinheiro, contra 46% que se consideram seguros. Outros 23% mostram-se indiferentes.


 
Mesmo entre os que controlam orçamento, 59% sentem dificuldades na tarefa; falta de disciplina é o maior vilão dos que não têm educação financeira

De acordo com a pesquisa, em cada dez consumidores que controlam seu orçamento, seis (59%) sentem alguma dificuldade ao executar essa tarefa, sendo as principais queixas a falta de disciplina em anotar os gastos e rendimentos com regularidade (26%), a falta de tempo (12%), a dificuldade em encontrar um mecanismo simples de controle (11%) e a dificuldade em fazer cálculos (5%). Os que não sentem dificuldades somam 41% da amostra.

A falta de disciplina também é a principal justificativa para aqueles que não controlam o próprio orçamento, com 34% de menções. Outros 15% não veem necessidade em registrar gastos, fazendo as contas apenas de cabeça, enquanto 11% justificam o fato de terem uma renda que varia de um mês para o outro. Há ainda 10% que admitem preguiça e 10% que não sabem como fazer.



Consumidor anota despesas básicas da casa, mas se descuida das pequenas compras; 57% não planejam o mês com antecedência

Entre aqueles consumidores que fazem um controle adequado do seu orçamento, os gastos de primeira necessidade e de valores mais elevados são os que recebem um tratamento mais cuidadoso. A pesquisa aponta que 92% anotam despesas básicas, como mantimentos, produtos de higiene, mensalidades escolares e contas da casa como água, luz, condomínio e aluguel. O mesmo percentual de 92% também anota as prestações contraídas no carnê, crediário e cartão de crédito que vencem nos meses seguintes. Outros 85% sempre anotam os rendimentos, como salários, pensões e aposentadorias.

Entretanto, o controle dos pequenos gastos cotidianos e compras não planejadas ainda são deixadas de lado por parte expressiva dos entrevistados. O dinheiro que poupam dos salários ou investem (24% que não controlam), gastos esporádicos com lazer e beleza (30% que não controlam) e pequenos gastos do dia a dia, como estacionamento, despesas com taxi e com idas para bares e restaurantes, por exemplo (36% que não controlam), ficaram nos últimos lugares do ranking das principais anotações.

No momento de lidar com o controle dos gastos mensais, os perfis dos brasileiros que controlam seu orçamento se dividem: enquanto 43% planejam o mês com antecedência, anotando os rendimentos e o que esperam gastar, outros 35% preferem anotar os gastos no decorrer do mês, verificando posteriormente como ficou o orçamento. Os que só anotam os gastos depois que o mês termina somam 21% da amostra, percentual que sobe para 25% entre os consumidores da classe C.

“Anotar as despesas no fim do mês é um grande risco, pois não há um controle real do quanto se gasta. Quando chega a hora de fazer as contas, pode ser que o consumidor tenha ultrapassado o limite do orçamento, ficando no vermelho. Uma boa estratégia para evitar que isso aconteça é reservar uma quantia fixa todo mês para as compras menores e respeitar esse limite. Mas, para isso, o planejamento das contas deve ser feito no início do mês”, diz o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli.



69% pechincham na hora das compras, mas 45% costumam parcelar em vez de juntar dinheiro para comprar à vista

De acordo com a pesquisa, 84% dos consumidores têm o hábito de fazer pesquisa de preço e 69% costumam pechinchar em busca de valores mais em conta. Mas uma das principais dificuldades do brasileiro é se esforçar para adquirir algum bem a vista: 45% admitem não ter o hábito de juntar dinheiro para realizar uma compra de valor mais elevado à vista, optando na maior parte das vezes pelo parcelamento. A falta de paciência para esperar a quantia ser alcançada com o tempo (51%) é o principal motivo para quem nunca faz esse esforço.



77% passaram situação de aperto financeiro em 2017; corte em supermercados, lazer, beleza e pacotes de TV e internet foram alguns dos ajustes

A pesquisa ainda revela que em cada dez brasileiros, oito (77%) passaram por alguma situação ao longo de 2017 em que o orçamento não foi o suficiente para fechar as contas do mês. O percentual cresce para 87% entre os consumidores que têm entre 35 e 49 anos.

Para quem vivenciou a situação de aperto, 40% mudaram hábitos de consumo, passando a comprar coisas mais baratas e fazer pesquisa de preço. Três em cada dez (29%) entrevistados fizeram cortes no orçamento, principalmente nos itens de supermercado, salões de beleza e saídas para bares e restaurantes. Outras adequações que o momento de dificuldade impôs ao brasileiro foi parar de comprar roupas e sapatos (20%), sacar dinheiro de uma reserva que possuíam (16%) e reduzir pacotes de TV por assinatura, internet e celular (15%). Assumindo uma postura mais arriscada, 14% passaram a usar mais o cartão de crédito para cobrir despesas, outros 14% pediram dinheiro emprestado a amigos e familiares e 12% recorreram a empréstimos em bancos e financeiras.




SPC Brasil lança aplicativo que dá dicas de finanças pessoais

Com o propósito de orientar o brasileiro a melhorar a gestão do seu orçamento, o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), lançou um aplicativo para celulares e tablets: É o “SPC Consumidor”. O aplicativo ajuda o internauta a fazer um diagnóstico sobre o seu bem-estar financeiro. Após o resultado, o consumidor passa a receber, periodicamente, dicas personalizadas para melhorar o seu desempenho com as finanças. O app está disponível gratuitamente para celulares Android e iOs.



Metodologia

Foram entrevistados 805 consumidores acima de 18 anos, de ambos os gêneros e de todas as classes sociais nas 27 capitais. A margem de erro é de no máximo 3,5 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.





www.spcbrasil.org.br/pesquisas






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