O número de empresas, startups e
empreendedores que aderem ao trabalho remoto é cada vez maior no Brasil, seja
fazendo home office ou optando por espaços de trabalho compartilhados. Mas você
sabe qual opção adequa-se melhor ao seu negócio? Com base em uma pesquisa
realizada pelo Spaces antes de sua inauguração no país, Otávio Cavalcanti –
diretor do espaço de trabalho flexível original de Amsterdã, que inaugurou sua
primeira unidade no Brasil em junho – dá dicas e fala sobre as vantagens de
cada modalidade.
Coworking
1. Dificuldade de concentração ao
trabalhar de casa. De
acordo com 48% dos brasileiros, um dos desafios do home office é a dificuldade
para focar nas atividades do trabalho. Justamente por deixar o colaborador à
vontade e ser um ambiente mais confortável que o escritório, o obstáculo de
trabalhar em casa acaba tornando-se não perder em produtividade. Contando com a
estrutura de um coworking, o profissional tem à disposição o equilíbrio entre
um espaço agradável e corporativo ao mesmo tempo.
2. Networking. Os coworkings têm o potencial de
tornarem-se uma comunidade de empresas e empreendedores que crescem juntos.
Para 78% dos brasileiros, escritórios abertos melhoram a comunicação entre
departamentos e para 74% melhoram a cooperação. Assim, os ambientes
compartilhados são uma grande oportunidade para àqueles que desejam firmar
novas parcerias com as empresas alocadas em volta.
3. Infraestrutura. 92% dos trabalhadores acham
fundamental o acesso à internet de qualidade para exercer suas funções no
trabalho. Já para um em cada cinco brasileiros, o desafio de trabalhar de casa
está na falta de acesso a equipamentos do escritório, como impressora ou
scanner. Necessidades atendidas pela infraestrutura do coworking, onde o
empreendedor não precisa preocupar-se com limpeza, café, manutenção, etc.
4. Home office e a casa cheia. Principalmente para empreendedores que
não moram sozinhos, ou que não têm a casa à disposição para o trabalho durante
o horário comercial para conseguir desempenhar suas funções com tranquilidade,
o home office pode não ser tão produtivo, pois a família demanda de atenção.
Isso é o que pensam 43% dos entrevistados na pesquisa do Spaces, inclusive,
para 44% dos brasileiros, outras pessoas e os pets em casa atrapalham as calls
de negócios. Já os coworkings oferecem escritórios privativos e até cabines
telefônicas para evitar interrupções durante uma negociação por telefone.
5. Ruídos domésticos. Por mais que o empreendedor disponha
de um espaço reservado para trabalhar de casa, outros fatores podem atrapalhar
a concentração. Algumas situações, que são perfeitamente comuns no ambiente
doméstico, podem perturbar a produtividade, como: o barulho da máquina de
lavar, o vizinho barulhento ou as seguidas interrupções de vendedores.
Escritórios compartilhados dispõem de ambientes profissionais, com a opção de
postos de trabalho individuais ou coletivos para atender da melhor forma a
demanda de espaço do alocado.
Home office
1. Afastar-se dos barulhos do
escritório. Muitas
vezes o ambiente corporativo pode ser movimentado demais para quem procura
concentração. A pesquisa do Spaces mostra que 30% dos respondentes brasileiros
planejam trabalhar fora do escritório para simplesmente afastar-se do ambiente
barulhento. Assim, o espaço da própria casa, contanto que seja calmo e
silencioso, pode ser o ideal.
2. Tempo de deslocamento casa X
trabalho. Nas
grandes cidades do Brasil, gasta-se pelo menos duas horas por dia para ir e
voltar do trabalho. Perda de tempo essa que, obviamente, é eliminada quando se
trabalha de casa.
3. Maior proximidade com a família. Justamente por passar muito tempo
trabalhando, algumas pessoas podem sentir falta de passar mais tempo com a
família. Para 58% dos brasileiros que participaram do estudo do Spaces, um dos
incentivos para trabalhar de forma remota seria para estar mais perto da
família.
4. Diminuição dos gastos com
alimentação. Os
brasileiros gastam em média mais de R$ 30 em uma refeição fora de casa. Com o
home office, além de evitar restaurantes lotados em que o prato possa demorar a
chegar e contar com a comodidade de almoçar no conforto de casa, o colaborador
ainda gera uma economia de mais de R$ 600 por mês.
5. Incentivo à economia local. Para 63% dos trabalhadores
brasileiros, uma jornada de trabalho remota significa ter a opção de consumir
do comércio local e contribuir com a economia da região de onde vive. Assim,
quando necessitar de algum produto, como por exemplo, materiais de escritório,
ou serviços de terceiros, como um chaveiro talvez, o colaborador acaba
utilizando-se dos fornecedores do bairro onde vive e colaborando com a economia
bairrista.
Sobre a pesquisa
O estudo foi realizado pelo Spaces,
com 20 mil profissionais em todo o mundo, sendo 900 profissionais do Brasil, de
diversos setores: consultoria e serviços, utilities, tecnologia, entre outros.
Otávio Cavalcanti -
Cavalcanti atua
na IWG PLC (holding do Spaces) há 8 anos, onde pôde desenvolver sua carreira
até assumir como diretor da marca Spaces no Brasil. O executivo acredita na modalidade
de trabalho flexível e passa liberdade e autonomia aos colaboradores, que não
precisam trabalhar de terno, 8 horas por dia, no mesmo escritório.
www.spacesworks.com
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