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sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

52% dos motoristas já desistiram de alguma compra por não ter onde estacionar, revela pesquisa sobre mobilidade urbana do SPC Brasil e CNDL



 71% dos brasileiros se dizem insatisfeitos com a qualidade do serviço de ônibus, trem e metrô e 42% não fazem compras em lojas de difícil acesso ao transporte público; 56% dos consumidores se sentem mais seguros fazendo compras em shopping do que no comércio de rua


Sair de casa e não ter onde estacionar o carro é um problema que incomoda boa parte dos consumidores brasileiros motorizados, ao ponto de fazê-los até mesmo a desistir de uma compra. Uma pesquisa inédita sobre os impactos da mobilidade urbana no varejo realizada em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que mais da metade das pessoas (52%) que possuem veículos no Brasil já deixou de comprar algo por não conseguir estacionar o carro ou a moto próximo ao comércio.

A boa condição de trânsito nas proximidades dos centros comerciais, assim como a presença de estacionamentos, são fatores que favorecem o fluxo de pessoas e podem aumentar o faturamento das lojas. Segundo o levantamento, sete em cada dez (69%) pessoas motorizadas disseram que dão preferência a centros comerciais que oferecem estacionamento próprio ou nas imediações (76%). Além disso, 42% dos entrevistados se recusam abertamente a fazer compras em lojas que não possuem fácil acesso a transporte público. Como muitos brasileiros passam mais tempo fora de casa do que em seus lares, quase um terço (28%) dos entrevistados admite que aproveita a hora do almoço durante a semana para passear, ver vitrines e realizar compras.

“As condições do trânsito nas proximidades do estabelecimento, bem como a oferta de alternativas eficientes de meios de transporte são fatores que favorecem o fluxo de pessoas e aumentam as chances de sucesso dos negócios. Não apenas os consumidores, mas também as empresas devem cobrar do poder público investimentos e políticas públicas que favoreçam a segurança e o fluxo de pessoas, pois são medidas que geram benefícios a sociedade como um todo”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

Para 78%, lojas devem se preocupar com acessibilidade de pessoas com deficiência; quatro em cada dez consumidores evitam compras em locais com presença de moradores de rua ou flanelinhas

O estudo também buscou compreender como implementações no sistema de mobilidade nas grandes capitais podem gerar ganhos de acessibilidade, comodidade, segurança e até aumentar o fluxo de pessoas até a porta das lojas. Segundo a pesquisa, em cada dez consumidores, seis (57%) dão preferência a compras onde há acesso adequado para pedestres, ciclistas e passageiros de transporte público e 78% defendem que as lojas e demais estabelecimentos comerciais se preocupem com a inclusão de consumidores que possuem algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida.

“Percebe-se que há uma nova geração de consumidores preocupada com questões que envolvem acessibilidade, qualidade de vida e boa ocupação dos espaços públicos. Os resultados servem para orientar políticas públicas e também os empresários, com sugestões de adaptações para melhor atender as necessidades dos clientes”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Além da acessibilidade, a segurança é outro fator fundamental que pesa para o brasileiro na hora das compras. Para 73% dos entrevistados, sentir-se protegido no estabelecimento é prerrogativa básica, sendo que 56% se sentem mais seguros ao fazer compras dentro de shopping centers do que em lojas do comércio de rua. A presença de moradores de rua (40%) e flanelinhas (37%) também influenciam de forma negativa na decisão de não frequentar um centro comercial e uma boa iluminação pública influencia 75% dos entrevistados a andarem a pé.

Sete em cada dez brasileiros estão insatisfeitos com qualidade do transporte público; 80% apoiam fechamento de vias para lazer

Além de identificar o impacto da mobilidade urbana nas decisões de compra dos brasileiros, o estudo investigou a opinião dos consumidores sobre a qualidade do transporte público no país. Segundo o levantamento, em cada dez brasileiros que moram nas capitais, oito estão insatisfeitos com o trânsito (77%) e sete com a qualidade do transporte público em sua cidade (71%). Na opinião desses entrevistados, a principal ação a ser tomada para reverter o problema do trânsito é investir na qualidade do serviço de transporte, citado por 64%. Em seguida, surgem outras sugestões como ampliar vias já existentes (43%), aumentar a proibição de estacionamento nas ruas e avenidas (29%), garantir a segurança das pessoas (28%) e incentivar campanhas de caronas solidária (24%).

Outro dado revelado pelo estudo é que 71% dos brasileiros concordam com medidas que priorizam o transporte coletivo, como construção de corredores e faixas exclusivas de ônibus, mesmo que isso implique em sacrificar o espaço de ruas e avenidas destinados a carros. Há também, 80% de entrevistados que apoiam o fechamento de vias aos domingos para propiciar atividades de lazer e circulação de pedestres e ciclistas.







Metodologia

A pesquisa foi realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em parceria com o IBOPE e ouviu 1.500 consumidores em todas as capitais. A margem de erro é de no máximo 3,0 pontos percentuais para um intervalo de confiança de 95%.










 

A PACIÊNCIA COMO FERRAMENTA NOS TEMPOS MODERNOS



Manter a calma e saber conversar nos dias de hoje, é um dom raro e precioso


Um dia assistindo um filme antigo qualquer ou conversando com uma pessoa mais velha, você conseguiu sentir a diferença de uns 50 anos atrás para o que vivemos atualmente? O tratamento entre as pessoas mudou com o passar das décadas, tudo ficou mais rápido, instantâneo, mais frio. O individualismo aumentou e a intolerância também, consequentemente, todos se tornaram mais impacientes, já que se acostumaram em ter tudo na mesma hora. O conhecido imediatismo. Todas essas mudanças acabaram afetando e enfraquecendo os relacionamentos humanos, em que as discussões se tornaram mais frequentes.

De acordo com a especialista em relacionamentos humanos, Renata Cruz, os problemas começam a aparecer à partir do momento em que um não escuta mais o outro. "Vejo que as pessoas, muitas vezes, só querem falar sem parar para prestar atenção no outro. Elas se põem no centro do universo e todo o resto se torna consequência. Isso é horrível, porque se tornou raro vermos alguém dividindo ideias, problemas e se ajudando", afirma. "Quando há paciência, temos diálogo, as coisas se acertam e ficam em seus lugares. As relações se tornam muito mais duradouras e harmoniosas, porque ao invés de ter um conflito, uma boa conversa sincera pode facilitar e resolver tudo", explica a especialista.

Em um cotidiano repleto de relações rasas, conversas vazias, ter calma é se destacar em meio a multidão. Ainda segundo Renata, a qualidade de vida e sua saúde mental, só terão benefícios se prestarmos atenção nos outros ao nosso redor, buscar se abrir com eles e dar espaço para que desabafem também. "Se cultivarmos a paciência, coisas negativas se afastarão da gente, conseguiremos manter relações mais firmes. Por mais que pareça difícil manter a calma, é algo a ser trabalhado diariamente que trarão resultados a longo prazo", conclui.






Renata Cruz - é A Conselheira, atua na área como Personal Friend há 20 anos e sempre se preocupou em entender as pessoas não como jurista, mas como humanista. Licenciada em Direito, com formação em Coaching e Desenvolvimento Pessoal, a ideia é atender pessoas que precisam conversar e escutar bons conselhos, seja sobre a família, trabalho, relacionamento, entre outros. Os encontros são realizados em locais públicos e duram, em torno de, 1 hora.







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