Pesquisar no Blog

quarta-feira, 28 de julho de 2021

Consumo das classes C e D recua 5% em junho, de acordo com pesquisa da Superdigital

Movimento foi puxado, principalmente, pela região Norte do Brasil

Gastos com Companhias Aéreas foram os que mais subiram, enquanto o setor de Diversão e Entretenimento mostrou maior recuo

 

O consumo das classes C e D no Brasil recuou 5% em junho, depois de ter subido 8% em maio, de acordo com a Pesquisa de Hábitos de Consumo da Superdigital, fintech do Grupo Santander. O levantamento é realizado mensalmente ebusca traçar o perfil do consumidor das classes C e D.

A maioria das regiões do Brasil apresentou queda em junho comparado com o mês anterior. Contudo, a queda mais expressiva, com 17%, foi vista na região Norte, seguido pelo (-7%), Nordeste (-4,5%) e Sudeste (-4%). O Centro-Oeste teve leve alta de 0,5%.

Os recuos mais significativos foramvistos nos setores de Diversão e Entretenimento (-9%), Prestadores de Serviços (-7%), Serviços (-7%), Telecomunicações (-5%) e Drogaria e Farmácia (-4%). Na outra ponta, cresceram os gastos com Companhias Aéreas (21%), Rede Online (12%), Hotéis e Motéis (8%) e Automóveis e Veículos (3%).



O levantamento da Superdigital mostrou que não houve grandes mudanças na divisão dos gastos mensais das classes C e D. Supermercado continua sendo o setor mais representativo, com 34% dototal, seguido de Restaurantes (12%) e Lojas de Artigos Diversos (11%).

Em junho, 81% dos gastos totais foram feitos presencialmente. Contudo, foi possível observar pelo estudo da fintech que caiu a participação online no total dos gastos online com Serviços, Prestadores de Serviços e Diversão e Entretenimento.


Na avaliação de Luciana Godoy, CEO da Superdigital no Brasil, as pessoas estão se sentindo mais seguras para irem às ruas e consumirem.“Podemos ver um grande aumento nos gastos do setor de turismo, com Companhias Aéreas e Hotéis. Ou seja, as pessoas, aos poucos, estão voltando a viajar. Acreditamos que o recuo nos gastos gerais em junho seja pontual. Também não podemos esquecer que maio foi um mês de grande recuperação e com uma data importante para comércio, que foi o Dia das Mães. Por isso, para nós, era esperado que junho apresentasse arrefecimento, mas continuamos acreditando num segundo semestre bom para o varejo”, avalia a executiva.

Para acessar os dados completos da pesquisa, clique aqui https://superdigital.com.br/blog/categorias/saiu-na-midia/consumo-das-classes-c-e-d-mantem-queda-em-a-junho-de-acordo-com-a-superdigita

 

Recortes regionais


SUDESTE

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, o consumo em junho sobre o mês anterior andou de lado, em 0,1%, depois de um crescimento significativo em maio, de 38%. Os setores que mais cresceram foram Companhias Aéreas (58%), Rede Online (38%), Diversão e Entretenimento (15%) e Hotéis e Motéis (15%). As quedas foram observadas nos setores Lojas de Artigos Diversos (-9%), Telecomunicações (-8%) e Combustível (-6%).


São Paulo

Em São Paulo, houve queda no consumo em 4% sobre maio. O resultado foi puxado, principalmente, por Diversão e Entretenimento (-12%), Prestadores de Serviços (-6%) e Serviços (-6%). No entanto, houve crescimento em Companhias Aéreas (24%), Rede Online (12%) e Lojas de Roupas (5%). Restaurante apresentou estabilidade.


Minas Gerais

Em Minas Gerais, a queda no consumo em junho foi de 9% sobre o mês anterior. Os setores que apresentaram declínio foram Serviços (-13%), Prestadores de Serviços (-10%) e Telecomunicações (-8%). Houve crescimento em Companhias Aéreas (82%), Hotéis e Motéis (49%) e Diversão e Entretenimento (33%).


Espírito Santo

No Espírito Santo, o consumo também fechou o mês com queda de 12,5%. Hotéis e Motéis apresentaram declínio de 60%, seguido de Rede Online (-53%) e Diversão e Entretenimento (-34%). Em contrapartida, o setor Companhias Aéreas manteve crescimento pelo segundo mês consecutivo, fechando junho com alta de 100%. Setores como Prestadores de Serviços e Lojas de Artigos Diversos cresceram 13% e 12%, respectivamente.

 

SUL


Rio Grande do Sul

No Rio Grande do Sul, houve queda no consumo de 12% sobre maio, puxado, principalmente, pelos setores Diversão e Entretenimento (-41%), Lojas de Artigos Diversos (-22%) e Telecomunicações (-22%). Houve crescimento em Hotéis e Motéis (27%), Combustível (15%) e Rede Online (14%).


Paraná

No Paraná, junho apresentou queda no consumo de 5% ante maio. Os setores mais representativos foram Lojas de Artigos Diversos (-11%), Telecomunicações (-8%) e Automóveis e Veículos (-7%). Houve crescimento em Companhias Aéreas (20%), Rede Online (13%) e Transporte (6%).

 

NORTE


Amazonas

No Amazonas, o consumo apresentou queda de 11% ante maio. Foi o segundo mês consecutivo de declínio, puxado, principalmente, pelos setores Restaurante (-12%), Diversão e Entretenimento (-9%), Transporte (-9%) e Supermercado (8%). Houve crescimento significativo no setor hoteleiro de 209%, seguido de Automóveis e Veículos (41%) e Combustível (5%).


Pará

No Pará, junho apresentou declínio no consumo de 25% sobre o mês anterior, depois de ter registrado alta de 33% em maio. As maiores quedas foram nos setores Diversão e Entretenimento (-38%), Drogaria/Farmácia (-36%) e Prestadores de Serviços e Lojas de Artigos Diversos, ambos negativos em 27%. Houve crescimento em apenas dois setores analisados na pesquisa: Companhias Aéreas (17%) e Transporte (12%).

 

NORDESTE

Bahia

O consumo na Bahia teve um pequeno declínio de 1% em junho ante maio. Os principais setores que apresentaram queda foram Diversão e Entretenimento (-21%), Drogaria/Farmácia (-4%) e Combustível (-3%). Cresceram os setores Companhias Aéreas (41%), Rede Online e Automóveis, ambos com alta de 31%, Hotéis e Motéis (28%) e Lojas de Roupas (9%).


Ceará

O Ceará teve queda de 3% no consumo em junho sobre maio. Os setores mais impactados foram Hotéis e Motéis (-21%), Automóveis e Veículos (-15%) e Diversão e Entretenimento (-13%). Houve crescimento em Companhias Aéreas (27%), Lojas de Artigos de Roupas (18%) e Prestadores de Serviços (10%).


Pernambuco

Em Pernambuco, o consumo teve uma leve queda de 1% em junho frente a maio. Ao contrário dos resultados dos outros estados brasileiros, o setor de Companhias Aéreas fechou o mês negativo em 52%. Rede Online e Prestadores de Serviços também tiveram declínio de 30% e 17%, respectivamente. Em contrapartida, houve crescimento em Hotéis e Motéis (47%), Combustível (26%) e Automóveis e Veículos (8%).

 


Superdigital

www.superdigital.com.br 


Procura dos consumidores por crédito tem alta recorde de 26,2% no primeiro semestre de 2021, revela Serasa Experia

Consumidores que recebem renda mensal de até R$ 500 impulsionaram crescimento

 

No primeiro semestre de 2021, em comparação o mesmo período do ano anterior, a busca por crédito registrou crescimento recorde de 26,2%. De acordo com o Indicador de Demanda do Consumidor por Crédito da Serasa Experian, esse é o maior número de toda a série histórica do índice, iniciada em 2008. As pessoas que possuem as menores faixas de renda mensal foram as principais responsáveis pela alavancagem do cenário, já que demandaram mais crédito do que aqueles de maior poder aquisitivo. Veja os dados completos nos gráficos abaixo.   


Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, a alta do primeiro semestre é um crescimento real na procura por crédito e mais que compensou a queda observada em 2020, que foi influenciada pelo início da pandemia no país. “Esse aumento da procura está ligado, principalmente, ao avanço da vacinação que, no atual cenário, melhora a confiança financeira dos consumidores. Além disso, as taxas de juros permaneceram em níveis atrativos, encorajando a tomada de crédito tanto para a aquisição de bens como para renegociação de dívidas”.

Na visão por região, ainda na análise do primeiro semestre, todas marcaram expansão. Em ordem decrescente temos: Nordeste (38,1%), Norte (35,2%), Centro-Oeste (28,1%), Sudeste (24,2%) e Sul (15,6%).

Variação anual registra aumento em junho
No comparativo entre junho de 2021 e o mesmo mês do ano anterior o cenário também é de crescimento (23,7%). Os consumidores que recebem até R$ 500 por mês continuam influenciando o dado positivo, com alta de 34,3%. Confira informações na íntegra no gráfico a seguir.



Clique aqui e veja a série histórica do indicador na íntegra.  
 

 


Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br


Governo adia implementação de novas Normas Regulamentadoras em saúde e segurança no trabalho e empresas ganham tempo para adaptação

O prazo para a implementação das novas normas passou a ser 3 de janeiro de 2022. Há alterações específicas para alguns setores, como o da construção, e diretrizes que valerão a todos os segmentos empresariais. Conheça o que muda para saber como agir. 

  

De acordo com a Portaria 8873/2021, o Governo adiou para o dia 3 de janeiro de 2022 a entrada em vigor das alterações das normas regulamentadoras, as NRs, em saúde e segurança do trabalho para empresas.  “O prazo inicialmente previsto para a implementação das normas era 2 de agosto de 2021. As empresas têm, portanto, mais tempo para se prepararem, o que é ótimo, pois a adequação às novas normas é complexa, ao demandar uma análise específica para cada tipo de atividade e também a contextualização à realidade de cada empresa”, diz o advogado Fernando Cesar Lopes Gonçales, sócio e coordenador jurídico do escritório LG&P, focado no direito para negócios.  Gonçales lembra que é exatamente por isso que uma consultoria jurídica integrada à atuação de especialistas em saúde ocupacional e segurança do trabalho se faz interessante para identificar riscos e oportunidades concretas que a mudança regulatória apresenta.   

Para que as empresas possam se preparar para as mudanças, é preciso saber quais são as novidades implementadas com a reformulação.   

“Entre as principais mudanças está a relacionada à NR 01. Agora, ela exige que empresas implementem um sistema de gerenciamento de riscos ocupacionais e um programa de gerenciamento de riscos, incluindo um plano de respostas a emergências. Além disso, permite a prestação de informações aos órgãos de controle no formato digital”, explica Gonçales. “A nova NR permite também que os conteúdos de treinamentos anteriores realizados na mesma organização ou entre organizações sejam aproveitados com a devida adaptação ou complementação quando necessário, e ainda autoriza a utilização do ensino à distância e semipresencial para a aplicação de treinamentos obrigatórios”, completa.   

Já em relação à NR 07, que regulamenta o programa de controle médico de saúde ocupacional, Gonçales afirma que as mudanças incluem a atualização da relação de profissões, além de trazer novas concepções sobre o ambiente de trabalho no contexto das novas tecnologias. Também amplia as diretrizes do programa de controle médico para que ele seja mais ágil em rastrear e detectar precocemente agravos à saúde relacionados ao trabalho. “Exames médicos periódicos continuam a existir, mas quando a atividade não apresentar riscos específicos, as avaliações clínicas passarão a ser realizadas a cada dois anos para todos os empregados”, explica Gonçales.   

Outra norma que sofrerá mudanças é a NR 18, que dispõe sobre condições de segurança e saúde no trabalho especificamente na indústria da construção. A nova norma terá redução significativa da quantidade de itens, e, embora passe a regulamentar mais gestão do que aspectos operacionais, aborda questões de infraestrutura como, por exemplo, as novas diretrizes sobre banheiros químicos em frentes de trabalho e gruas de pequeno porte, proibindo o uso de contêineres como vestiários (poderão ser usados apenas como depósito de material) e prevendo a modernização de equipamentos, como os de climatização para as gruas.   

“O que se percebe, desde já, é que a nova regulamentação é um avanço no que diz respeito ao uso da tecnologia, diminuindo custos e aumentando eficiência para as empresas. No entanto, para que isso seja possível, cada vez mais será necessário substituir os documentos físicos arquivados em caixas de prontuários por documentos eletrônicos, com assinatura digital ou biométrica com segurança de certificação. Também é necessário integrar sistemas de gestão e análise de dados como treinamentos, entregas de equipamentos de proteção individual e exames médicos periódicos que possibilitem atuação estratégica em riscos ocupacionais”, alerta Gonçales.   

Segundo o advogado, deve haver, ainda, uma cultura de inovação e criatividade, uma vez que os responsáveis pelo cumprimento da regulamentação precisarão cada vez mais antecipar e solucionar problemas envolvendo os riscos ocupacionais. 


Dia do Agricultor (28/7): produção de grãos deverá atingir 330 milhões de toneladas na próxima década

Ministério da Agricultura prevê produção de trigo nacional em mais de 330 milhões de toneladas nos próximos dez anos
Pixabay

Ministério da Agricultura prevê crescimento de 27% no setor até 2031; soja, milho, algodão e trigo puxam a evolução do setor


Enquanto outros setores produtivos mostraram dificuldades para crescer durante a pandemia, o agronegócio brasileiro “puxou para cima” o PIB nacional em 2020 - e deve continuar o bom desempenho também na próxima década. Segundo o estudo Projeções do Agronegócio, Brasil 2020/21 a 2030/31, realizado pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, a produção de grãos no Brasil deverá atingir mais de 330 milhões de toneladas nos próximos dez anos, uma evolução de 27%, a uma taxa anual de 2,4%. Soja, milho, algodão e trigo deverão se manter como os grandes protagonistas no campo. 

O levantamento concluiu ainda que o consumo do mercado interno, o crescimento das exportações e os ganhos de produtividade, aliados às novas tecnologias, deverão ser os principais fatores de expansão do agronegócio brasileiro, que representou, no ano passado, mais de 26% de todo o produto interno bruto do país.


Na contramão

O setor de farinha de trigo, por exemplo, foi fortemente impactado pelo aumento no consumo de pães e massas no mercado interno durante a pandemia, e teve um crescimento de 9% no faturamento do ano passado, segundo estudo da Abimapi (Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados). 

E a tendência seguiu assim no primeiro trimestre de 2021. A Herança Holandesa - linha de farinhas de trigo da Unium, marca institucional das indústrias das cooperativas paranaenses Frísia, Castrolanda e Capal - registrou no período, uma produção de 36,6 mil toneladas de farinha de trigo, e um faturamento que ultrapassou os R$ 67 milhões, números robustos para o setor no estado. “Os primeiros meses do ano foram muito positivos para o moinho da Unium. Nossa estimativa de produção para 2021 é de 140 mil toneladas, mesmo com um segundo semestre mais desafiador, com o preço do dólar influenciando no custo da matéria-prima”, explica o coordenador de negócios do moinho de trigo da Unium, Cleonir Ongaratto.

Dividida entre farinha e farelo de trigo, a produção da Unium não foi interrompida durante o período mais crítico do isolamento social, e a companhia conseguiu ainda investir R$ 756 mil em seus produtos em 2020. Ongaratto afirma que o principal objetivo foi garantir que todos os clientes fossem atendidos e que os supermercados estivessem abastecidos. “E a tendência é que continuemos dessa  forma. Temos um estudo para uma duplicação da moagem no moinho da Herança Holandesa, que deve ser aprovado pela diretoria da Unium ainda este ano, pois acreditamos que o setor continuará crescendo no futuro”, finaliza o coordenador.

 


Unium

 http://unium.coop.br/


Pandemia: o que o Enem pode cobrar na área de Ciências da Natureza

Autor de Biologia do Sistema de Ensino pH explica sobre as possibilidades de como a pandemia da covid-19 pode aparecer entre as questões do exame em 2021


Enem 2021 chegando e a preparação está a todo vapor. Sendo o segundo ano consecutivo em que o exame será feito durante a pandemia, a covid-19 não só está tendo influência no número de inscrições, que é o menor desde 2005, como também na preparação para a prova. Assim como na edição de 2020, os alunos estão se preparando para enfrentar mais uma prova esperando que a pandemia seja um dos temas-chave.

Entretanto, há algumas dúvidas entre os estudantes sobre como esse tópico pode aparecer no Enem desse ano, já que toda edição traz questões novas envolvendo contextos da atualidade. O professor e autor de Biologia do Sistema de Ensino pH Cicero de Melo comenta que talvez a covid-19 possa não ser tão relevante assim na prova: “Possível tudo é, mas eu não acho provável que o tema apareça no Enem de forma explícita por um único motivo: o exame aplica as questões ligando-as ao universo dos alunos para que eles possam obter resultados coerentes com a sua realidade, e deve haver uma calibragem de cada questão para que o algoritmo de erros e acertos possa funcionar, o que ainda não foi possível testar na edição de 2020”.

Ou seja, com as dificuldades geradas pela pandemia, o INEP não teve viabilidade para elaborar e testar uma questão sobre o assunto para determinar sua nota. Então, segundo o professor, perguntas diretas sobre a covid-19 não são esperadas na prova de Ciências da Natureza, mas assuntos correlacionados podem sim ser recorrentes no exame. “Ele pode trabalhar novas tecnologias de vacina utilizando o vírus como vetor não replicável, como a farmacêutica Astrazeneca fez, ou utilizar também biotecnologia para falar de vacina de RNA mensageiro, que é o caso da Pfizer”.

Assuntos como imunização em grupo e infecção viral de uma forma geral são apostas de Cicero para o exame de 2021. “O Enem pode trabalhar assuntos que, se ele trocasse o agente causador no meio do caminho e colocasse a covid-19 no lugar, funcionaria”, finaliza o autor de Biologia do Sistema de Ensino pH.

 


Sistema de Ensino pH

www.sistemadeensinoph.com.br


Cinco dicas para implementar métodos ágeis nas pequenas e médias empresas

A agilidade, eficiência e personalização da gestão e desenvolvimento de projetos são características altamente valorizadas pelos clientes, seja na entrega de serviços, produtos ou sistemas. O processo que antes era engessado, rígido e oneroso, não precisa mais sofrer tais empecilhos graças à metodologia ágil. Ela veio para quebrar de vez com esses obstáculos, trazendo uma proposta muito mais leve e participativa para o alcance dos resultados desejados.

Em um mercado fortemente marcado pelas constantes transformações digitais e alta competitividade, ficou clara a importância de estratégias que otimizam o funcionamento organizacional em empresas de todos os portes e segmentos. Por isso, essa metodologia foi desenvolvida com foco em agilizar a entrega de demandas, sem que percam as prioridades e de forma que sejam feitas conforme a necessidade e prioridade do cliente final.

Os benefícios dessa prática são enormes. De acordo com um estudo feito pela QMS, a metodologia ágil acelera em 50% o tempo para colocar um produto no mercado e aumenta a produtividade em 25%. A proposta é que seja sempre desenvolvida com a participação ativa do cliente, garantindo que suas expectativas permaneçam alinhadas a todo o momento. Para isso, listei as cinco dicas imprescindíveis a serem analisadas ao implantar essa tecnologia, em especial nas pequenas e médias empresas.

#1 Seja disruptivo: A metodologia ágil envolve uma profunda mudança no mindset corporativo e, por isso, não pode ser desenvolvida da noite para o dia. Cada projeto é desenhado de uma forma diferente, com base em um novo conjunto de princípios e valores. Sua abordagem é de constante questionamento sobre o que é esperado, além de focada na transparência, experimentação, adaptação e mudança.

#2 Envolva o cliente: A empresa deve manter uma comunicação clara, próxima e alinhada com o cliente durante todo o desenvolvimento do projeto. É necessário entender suas necessidades e onde deseja chegar – só assim será possível garantir que as expectativas se mantenham dentro do esperado e a conquista dos resultados desejados.

#3 Abrace mudanças: Todo projeto pode sofrer mudanças que atrasem seu andamento e podem prejudicar a entrega dos resultados. Por isso, a metodologia ágil busca antecipar ao máximo qualquer tipo de problema que possa interferir. Caso venham a ocorrer, sua proposta é de adaptação e resolução rápida. O que importa é, na verdade, a forma como esses empecilhos serão tratados.

#4 Avalie as ferramentas utilizadas: Não existe uma ferramenta certa ou ideal para o desenvolvimento dos projetos. É uma questão subjetiva que irá variar conforme cada proposta, se é engessada ou mais modular e, o que será feito para conquistá-la. As ferramentas escolhidas serão adaptadas caso a caso, assim como sistemas de gestão como o SAP Business One, um ERP focado nas empresas de pequeno e médio porte.

#5 Tenha em mente o propósito do produto: Muito mais do que focar na agilidade, todo processo que abrace a metodologia ágil deve se preocupar em garantir uma participação engajada entre a empresa e o cliente. Só assim ele se sentirá mais confortável, satisfeito e poderá escapar ao máximo de possíveis retrabalhos. Todas essas características devem estar bem claras entre todos para que a eficiência seja conquistada.

Optar por uma gestão ágil pode representar a sobrevivência de uma empresa. Por isso, os métodos ágeis são excelentes estratégias para impulsionar o seu negócio, proporcionando entregas de resultados de maneira mais veloz, estruturada e faseada. Nele, o envolvimento constante do cliente é um dos principais fatores para sua eficiência, não devendo ser deixado de lado. Quando bem implementada, a tendência é que sua empresa cresça e se destaque cada vez mais rumo ao sucesso.

 


Giovanna Saya - Channel Manager na SAP Business One.

https://www.sap.com/brazil/products/business-one.html


O "racha" da equipe olímpica de skate e a gestão de pessoas

A definição mais comum que encontramos para a palavra organização é: um grupo de pessoas que se reúnem com um objetivo em comum. Ao fazer a gestão da organização, todos os esforços são aplicados com vista a maximizar a riqueza de seus donos ou aumentar o valor de mercado, tornando-a cada vez mais competitiva frente aos outros players que atuam no mesmo segmento de mercado.

No ambiente de trabalho, a equipe é um grupo de pessoas com habilidades complementares e que trabalham em conjunto para alcançar um propósito comum pelo qual são coletivamente responsáveis. Uma equipe gera sinergia positiva através do esforço coordenado. Os esforços individuais são integrados para resultar em um nível de desempenho que é maior do que a soma de suas partes individuais (SOBRAL, PECI, 2013).

Estamos no período de olimpíadas, momento em que muitos atletas se reúnem; todos com um objetivo comum, batalhar por uma medalha, preferencialmente de ouro; porém, nesse contexto específico, o empenho é no alcance do objetivo pessoal e de bem representar o seu país.

Nessa semana, a polêmica envolvendo o atleta olímpico Kelvin Hoefler, que obteve medalha de prata no skate, nos move a uma reflexão sobre Gestão de Pessoas. Certamente a conquista dessa medalha nos faz acreditar que se trata de um profissional de alta performance. Contudo, os conteúdos publicados nas redes sociais apontam que, tanto ele como sua colega Pâmela Rosa relataram terem se sentido desprestigiados na comparação com um grupo mais próximo de Duda Musa, presidente da Confederação Brasileira de Skate (CBSK), uma vez que este teria concedido privilégios diferenciados a alguns atletas (acesso a familiares e a treinadores próprios).

Em matéria publicada na página da UOL, Demétrio Vecchioli informa que durante o período em que já estavam concentrados com a seleção, Kelvin e Pâmela, pediram autorização para participar dos X-Games, na Califórnia, nos Estados Unidos, pedido esse que foi negado, sob o argumento de que os skatistas precisavam viajar todos juntos para o Japão, como um time. Porém, souberam que outra skatista da equipe, Letícia Bufoni, fora participar do referido campeonato. Nessa oportunidade, não houve oponentes brasileiras e ela ganhou a competição e um expressivo prêmio em dinheiro. Quando competiu na olimpíada, concorrendo com as outras brasileiras, Pâmela Rosa e Rayssa Leal, foi desclassificada.

Durante as provas olímpicas realizadas pelo atleta Kelvin, ficou visível que não havia vibração ou torcida da equipe brasileira de skatistas em relação às suas conquistas, e um dos argumentos foi "a gente se distanciou". O senso de pertencimento é de fundamental importância para o desempenho de um atleta, assim como também para um profissional em uma organização.

O comprometimento das pessoas ocorre por meio de trocas. Assim, todo esforço aplicado demanda reconhecimento, e a lealdade é obtida pelo compartilhamento de objetivos e clareza de onde se quer chegar e como fazer para alcançá-lo.

Conforme bem aponta Rhandy Di Stéfano (2012), sentir-se importante é uma das maiores necessidades para o bem estar psicológico do ser humano. Quando o líder fornece desenvolvimento e crescimento, propiciando aos colaboradores um senso de importância, esses retribuem na mesma moeda. O sentimento de pertença é similar a um compromisso afetivo, ou seja, um apego emocional do funcionário, identificação e envolvimento na organização; portanto, pressupõe-se que conduza a performances superiores (ZHAO et al., 2012). Se, sentindo-se desprestigiado e sem sinergia com sua equipe, o referido atleta ganhou uma medalha de prata, o que teria feito se houvesse maior senso de pertencimento e justiça?

Esse é um desafio para as lideranças: criar um ambiente de Justiça Organizacional, no qual os valores, objetivos, normas e regras são claros e igualmente válidos para todos, onde a gestão é feita de forma a estimular engajamento, comprometimento e espírito de equipe. Dessa forma, acreditamos que o resultado será maior que a soma de potenciais individuais.



Marineide de Oliveira Aranha Neto - professora e especialista em Gestão de Pessoas da Universidade Presbiteriana Mackenzie Campinas.


Aumenta o número de empreendedores por necessidade no país

Brasileiros encontram no empreendedorismo uma maneira de se reinventar e buscar novos caminhos; Conaje é apoio para esse público


O brasileiro sempre foi visto como um povo empreendedor em potencial. Porém, em 2020, a taxa de empreendedorismo total no Brasil atingiu o menor patamar nos últimos oito anos, caindo para 31,6%. Uma redução de 18,33% quando comparada com a taxa de 2019.  Esses números foram compartilhados pelo Sebrae  e constam no relatório da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2020

Os índices também revelam o aumento no número de empreendedores por necessidade, ou seja, brasileiros que perderam renda devido ao desemprego, ou por outras razões, e encontraram no empreendedorismo uma maneira de movimentar a economia. Dados que colocam o Brasil como 7º país do mundo em número de empreendedorismo inicial, composto por novos empresários que realizaram alguma ação visando ter um negócio ou uma empresa com, no máximo, três meses de operação. 

 Maria Brasil, empreendedora e presidente da Confederação Nacional de Jovens Empresários (Conaje), comenta que, embora o momento seja de incertezas, também é possível considerá-lo um período de oportunidades. E mesmo a abertura de negócios por necessidade pode se tornar um caminho de sucesso, com as ferramentas e diretrizes certas. “Reinventar-se é uma característica do brasileiro e essa qualidade será fundamental neste momento de retomada da economia”, avalia. 

Em 20 anos de atuação, a Conaje propôs e desenvolveu inúmeros projetos e programas com o intuito principal de fomentar o empreendedorismo no país de diferentes maneiras, possibilitando a qualificação técnica e uma série de experiências voltadas para o desenvolvimento de jovens líderes, a fim de gerar novas oportunidades no mercado.

É o caso do Feirão do Imposto, realizado anualmente e que tem como intuito promover a discussão da carga tributária embutida nos produtos comercializados. Assim como o Brasil Mais Empreendedor, criado para capacitar jovens e adultos, de 18 a 39 anos, em situação de vulnerabilidade social.

“A atuação da Conaje está alicerçada na missão de fortalecer o ecossistema empreendedor no Brasil, mas também de provocar discussões e um olhar crítico acerca de temas diversos”, diz Maria. Segundo ela, o intuito é trabalhar o empreendedorismo como uma oportunidade de gerar renda e independência financeira e social. “Entre as ações da Confederação, estão o Congresso Nacional de Jovens Empreendedores, que possibilita o networking e a troca de experiências, a Semana Global de Empreendedorismo e o Concurso Nacional de Startups. Todos contribuem para promover o desenvolvimento de um país com grande capacidade de realizações.”

Para dar voz aos empreendedores e orientá-los, a Conaje está presente em 21 estados, por meio das federações e associações locais. Já são mais de 36 mil pessoas associadas aos movimentos locais. A entidade também se faz presente em discussões relevantes no exterior, por meio da Aliança de Jovens Empreendedores do G20, Federação Ibero-Americana de Jovens Empresários (FIJE), Bloco Mercosul e Países Lusófonos.

“No Brasil, atuamos como membro efetivo do Conselho Deliberativo da Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB), nos Conselhos Temáticos da Confederação Nacional da Indústria (CNI), no Fórum Permanente Micro Pequenas Empresas e na Semana Global de Empreendedorismo”, destaca Luciano Navarro, diretor de comunicação da Conaje.

 


conaje.com.br


Vendas de Dia dos Pais devem crescer 5%

Expectativa positiva está ligada à maior flexibilização das medidas no estado

 

Uma das principais datas do varejo no segundo semestre, o Dia dos Pais deve aquecer as vendas do setor. De acordo com uma pesquisa realizada pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo), com a participação das principais CDLs do Estado, neste ano, o crescimento deve ser de 5%.

Com a expectativa de saída do estado da Fase Emergencial do Plano São Paulo, os comerciantes relatam que o bom desempenho das vendas está ligada à flexibilização. Segundo a entidade, durante o período de maior restrição, o comércio perdeu cerca de 30% do faturamento. 

“Com os estabelecimentos abertos e uma maior flexibilidade do horário de funcionamento, o Dia dos Pais é esperado para grande parte dos lojistas. A data estimula a compra e com avanço na vacinação, o consumidor fica mais confiante para ir às compras”, explica o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff.


Cenário das vendas 

Segundo o levantamento realizado pela FCDLESP, o consumidor está em busca de variedade, mas o setor de vestuário e calçados deve apresentar o melhor desempenho e setor de eletrônicos também ficará com uma porcentagem das vendas. Na hora da compra, a entidade afirma que além dos pais, os avós também devem ser presenteados na data.

Mesmo com o bom desempenho do varejo no digital, a maior parte do volume de vendas vai permanecer no varejo físico. De acordo com a pesquisa, cerca de 65% dos lojistas esperam que o comércio de rua e os shoppings recebam alta demanda. Bares e restaurantes foram significativamente afetados durante as fases mais restritivas, com a flexibilização, também devem apresentar um cenário positivo.


Flexibilização

O estado de São Paulo deve anunciar o fim da fase emergencial e planeja flexibilizar as medidas de restrições a partir de 1° de agosto. Com a medida, o horário de funcionamento e capacidade de funcionamento deve aumentar. A entidade varejista se mostra otimista, espera que o setor demonstre sinais de recuperação para o segundo semestre e uma possível retomada econômica.

"Acreditamos que a flexibilização trará um impacto positivo para o varejo. Os estabelecimentos dependem do funcionamento completo e mais flexível para que a economia se estabeleça e seja possível uma retomada do setor. A vacinação, o emprego e renda garantem a retomada consistente e contínua das vendas", finaliza Stainoff.  

 

Olimpíadas de Tóquio 2021 destaca a importância de se discutir sobre habilidades socioemocionai

Atletas renomados na competição reclamam da pressão e do estresse em razão do alto desempenho nas provas. 


Dois grandes nomes das Olimpíadas de Tóquio 2021 tiveram coragem de expor questões delicadas sobre saúde mental em esportes de alta performance. A ginasta americana Simone Biles e a tenista japonesa Naomi Osaka decidiram por não continuar a competir para cuidar da saúde mental.

Níveis muito elevados de expectativa e cobrança, como é o que ocorre em competições de nível internacional, são um terreno fértil para o aparecimento de ansiedade, depressão e outros transtornos mentais. Por isso que momentos como esse aumentam as discussões sobre as chamadas habilidades socioemocionais, capazes de ajudar o ser humano a identificar e controlar suas emoções.

"A pressão por ter sempre um excelente desempenho pode provocar alterações na saúde mental e, por isso, muitas vezes acaba sendo difícil para os profissionais esportivos", avalia o psiquiatra e um dos fundadores do Programa Semente, Celso Lopes de Souza.

Ele também chama a atenção para o debate que precisa ser feito nas escolas para o desenvolvimento das habilidades socioemocionais como regulação das emoções, autocontrole e autoconhecimento, que são poderosos instrumentos de transformação para uma vida mais saudável.


 

Celso - médico pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) com Título de Especialista em psiquiatria pela Associação Brasileira de Psiquiatria. É o idealizados do Programa Semente: um programa estruturado de Habilidades Socioemocionais utilizado por mais de 45 mil estudantes em todo o Brasil. Atua na área de educação há mais de vinte anos, sendo autor de grandes Sistemas de Ensino e de livros didáticos pelas Editoras Scipione e Leya.


Como o 5G vai mudar a relação com o cliente?

Muito já se fala sobre a revolução abrangente que a conexão mundial terá com a tecnologia 5G e suas contribuições para uma maior velocidade de comunicação. Apesar de ainda estarmos distantes de um uso em massa dessa tecnologia, os avanços que estamos observando mostram importantes indícios dos impactos positivos que o 5G trará à comunicação digital em empresas dos mais diferentes portes e segmentos.

Recentemente, o Brasil instalou em uma área rural a sua primeira antena destinada à quinta geração de internet, ainda em caráter experimental para que seja, logo menos, disponibilizada em grande escala. Até abril deste ano, já foram homologados 20 modelos de smartphones 5G pela Anatel. Em alguns meses, ainda teremos o grande leilão do 5G, onde serão levantadas verbas importantes a serem investidas em infraestrutura de comunicação e aprimoramento da conectividade.

Ainda não há uma previsão de quando o 5G estará amplamente disponível, mas até lá, uma coisa é certa: precisamos nos preparar. Não adianta ter uma via expressa sem um carro que trafegue em alta velocidade. Trazendo essa analogia para o contexto digital, a usabilidade de uma plataforma adepta a essa tecnologia deve ser fácil e fluida – ou seja, toda estrutura por trás precisa atender à essa rapidez. Não faz o menor sentido dispor de um canal rápido, com um site, sistema ou APP lento.

Isso porque, na prática, a principal conquista proporcionada por essa tecnologia será uma maior velocidade na conexão, aliada a outras facilidades como maior abrangência de dispositivos conectados, diminuição da latência da conexão, consumo de serviços e transferência de arquivos muito mais rápido. Com ela, poderemos realizar o download de arquivos pesados em um piscar de olhos, ter buscas de pesquisas de forma quase instantânea, realizar consultas à distância em sistemas que armazenem e disponibilizem todas as informações de saúde do paciente, conferências em vídeo mais realistas e, muito mais.

Todos esses benefícios são extremamente importantes se pensarmos que cada vez mais empresas estão se redirecionando ao mundo digital. Segundo um estudo divulgado pela IBM, seis em cada dez empresas aceleraram projetos de digitalização e, 51% dos executivos disseram ter como prioridade para os próximos anos projetos desse tipo. Com uma tecnologia veloz e abrangente como o 5G, as marcas terão uma experiência muito mais alinhada com as expectativas do consumidor moderno, que anseia por serviços cada vez mais rápidos e eficazes.

É um efeito dominó: quanto mais rápido for o oferecimento de um serviço e sua qualidade, maior será a satisfação do consumidor justamente devido à tal velocidade – o que consequentemente, aumentará seu tempo de permanência na plataforma, a chance dele finalizar uma compra ou, ser impactado por uma propaganda direcionada, por exemplo.

Para garantir esses benefícios na comunicação digital, a adaptação ao 5G deve ser pensada com foco na usabilidade do cliente, uma vez que ele irá esperar por um serviço veloz que atenda suas expectativas. O user experience (UX) deve ser prazeroso, intuitivo, suave e agradável – gerando o timing ideal, objetivo e evitando possíveis saltos ou espaços na comunicação com o cliente.

Conforme for sendo implementada, a tendência é que o 5G diminua a distância e conecte o offline e o online – famoso processo denominado como Internet das Coisas – facilitando e muito a comunicação das marcas com seus consumidores e a elaboração de estratégias de marketing e relacionamento muito mais próximas e assertivas.

Logo menos, teremos um novo ecossistema digital onde a comunicação será muito mais clara, veloz e otimizada, contribuindo para a criação de um ambiente mais conectado e produtivo dentro das empresas. Do outro lado, os consumidores com certeza também ficarão mais satisfeitos com uma maior velocidade da entrega dos serviços desejados. Por mais que ainda demore para ser acessível para grande parte da população, a espera valerá a pena.

 


Bruno Cedaro - COO Digital e CBDO da Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS.

 

Pontaltech

https://www.pontaltech.com.br/


Loja física vai ser um apoio para o digital e não o contrário, aponta consultoria

Grupo BITTENCOURT analisa novos hábitos de consumo e aponta tendências para o varejo no 2º semestre


 

O varejo teve um papel fundamental para apoiar as economias a passarem pela pandemia e precisou se reinventar para manter bom relacionamento entre marca e consumidor. Entre tantas soluções encontradas para a sobrevivência das famílias e dos negócios, a principal mudança que perdurará no pós-pandemia é a inversão da ordem pré-estabelecida de que os meios digitais apoiam os negócios físicos, segundo o Grupo BITTENCOURT - consultoria especializada no desenvolvimento, gestão e expansão de negócios.

 

“Com a transformação digital dos últimos anos, os empreendedores, tanto os médios quanto os grandes, têm experimentado o online como um canal de vendas complementar à loja física. Mas dado o cenário da pandemia, no qual os negócios precisaram sobreviver de portas fechadas, os empreendedores tiveram que investir no online e puderam reavaliar a real necessidade de uma cadeia de várias lojas ou até mesmo um local físico - como é o caso de PMEs. Mesmo com a reabertura do comércio e retomada da economia, o digital tende a ser o principal canal de vendas dos lojistas. Nessa equação, o varejo físico servirá como ‘apoio’, com estrutura mais enxuta e foco na experiência de compra. Quem frequentar as lojas a partir de agora estará buscando uma experiência e não um produto”, argumenta Lyana Bittencourt, CEO do Grupo BITTENCOURT.


 

Consumo com propósito


Ainda segundo a especialista, com tudo que aconteceu no mundo, foi necessário que todos os envolvidos no negócio - sejam os executivos ou a própria equipe -, dessem um passo para trás e lembrassem os core values das companhias. “As empresas precisaram revisitar seu propósito, e atuar de forma cada vez mais consciente do impacto que geram na comunidade na qual estão inseridas. Isso, por si só, já trouxe um novo olhar para o mundo dos negócios que certamente perdurará”, explica. 

Também como resultado desse processo, o consumidor está ainda mais atento à forma de agir das marcas, mais ativista de causas reais e está buscando sentido em tudo que for realizar e consumir – independente da sua geração e da camada social. A forma como as marcas se posicionaram durante a crise vai ser fundamental para a manutenção da sua relação com os consumidores no pós covid-19. 

 

Lojas como centro de distribuição


Neste cenário, o varejo físico deve continuar a evoluir e precisará adotar novas formas de se relacionar com os consumidores. “A adaptação passa não só pelo olhar para a jornada de compras, mas por tudo que acontece antes e após a jornada. Isso significa um repensar sobre todo o negócio, desde ferramentas para qualificação e instrumentação das equipes até a revisão completa dos formatos de loja e o pós-venda – fidelização e retenção dos consumidores. Um aprendizado que já se mostrou concreto nesse período é que os consumidores uma vez que experimentam a conveniência e as experiências fluidas de compras não regridem mais”, complementa a CEO. 

Alguns players já estão de olho em “lojas experience oriented”, que funcionam como apoio à estratégia digital das empresas e podem ter uma abordagem híbrida – sendo loja que entrega experiência e um centro de abastecimento. Outra tendência é os varejistas repensarem se é mesmo necessário ter muitas lojas, e desenvolver uma estratégia em torno do papel que cada modelo vai desempenhar (podendo ser entrega de experiência, centro de abastecimento ou lojas híbridas), com entrega de experiência e mini centros de distribuição.

 

“Algumas das soluções que têm sido apresentadas para que isso funcione é a transformação de grandes centros de distribuição em pequenos espaços automatizados que podem ser acoplados nas lojas. Uma forma de otimizar os espaços e permitir uma abordagem completa para o papel da loja. O que fica claro é que os clientes querem e vão querer cada vez mais personalização e experiência, seja online ou na loja, e para conseguir isso o foco deve continuar no consumidor, mas sempre orientado por dados que devem ser constantemente medidos, testados e refinados. Uma abordagem tanto humana como tecnológica”, conclui Lyana.

 

 


Grupo BITTENCOURT

https://bittencourtconsultoria.com.br/


Procon-SP reúne-se pela segunda vez com Ministro da Saúde

Ministro e diretor do órgão de defesa do consumidor estipularam prazo para que a ANS informe sobre providências que irá adotar com relação aos planos de saúde coletivos

 

O diretor executivo do Procon-SP, Fernando Capez, reuniu-se hoje (27/7) com o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para tratar dos planos de saúde coletivos; foram discutidos a necessidade de fiscalização por parte da ANS, a questão dos falsos planos coletivos e a importância do detalhamento do boleto mensal. As autoridades já haviam se reunido em maio, veja aqui .

Nesse segundo encontro, o Ministro comprometeu-se a conversar com o presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) - órgão responsável pela regulamentação do setor - para que os pedidos do Procon-SP sejam atendidos. A ANS terá 60 (sessenta) dias para apresentar providências específicas quanto ao detalhamento dos boletos e aos planos coletivos com CNPJs de um só usuário.

As autoridades trataram ainda da próxima reunião do Conselho de Saúde Suplementar (Consu) - órgão deliberativo do Ministério da Saúde destinado a atuar na definição de políticas públicas e diretrizes gerais do setor de saúde suplementar. O conselho vai se reunir daqui a 20 (vinte) dias para emitir uma diretriz geral exigindo mais transparência ao setor.


Falsos coletivos

O Procon-SP irá requisitar à ANS todos os CNPJs dos planos empresariais com um só titular a fim de saber se essas empresas que fizeram os planos coletivos estão com CNPJ ativo para identificar falsos planos de saúde coletivos.

Estão sendo oferecidos no mercado planos de saúde supostamente coletivos, em que pessoas físicas (consumidor) são induzidas a constituírem uma empresa (pessoa jurídica) - necessária essa modalidade de contrato - apenas para conseguirem fazer um plano de saúde. Trata-se de uma falsa coletivização dos planos de saúde, que tem como objetivo evitar a fiscalização da ANS, oferecendo um preço inicialmente mais atrativo, mas cujo reajuste anual não é regulado.

"O contrato com uma empresa com um único titular só pode ser feito quando ela existe há, no mínimo, seis meses; não se pode constituir uma empresa e imediatamente celebrar o contrato de plano de saúde coletivo, isso caracteriza uma simulação de um plano individual. Porém, esse período mínimo de seis meses não está sendo obedecido, nem fiscalizado pelo órgão regulador", alerta Fernando Capez. "Além disso, uma vez celebrado o contrato, o CNPJ tem que permanecer ativo - caso contrário, ou seja, se o CNPJ estiver inativo também temos uma situação de simulação de um plano individual". conclui.

A partir da relação dos planos com um único usuário, o Procon-SP vai pedir que a cobrança seja feita como plano individual e esses consumidores serão beneficiados com o reajuste de 8,14% em 2020 e com o índice negativo em 2021.

Veja mais informações aqui .


Fiscalização do órgão regulador

Não há justificativa legal para que a ANS deixe de fiscalizar os planos coletivos. "Não há nenhuma determinação na lei de que a agência deva fiscalizar apenas os contratos individuais. Essa ausência de fiscalização caracteriza uma omissão por parte do órgão regulador", explica Capez.

Na qualidade de agência reguladora do setor, a ANS deve atuar para garantir o respeito aos direitos dos consumidores e a defesa do interesse público e coibir abusos das operadoras e administradoras de planos de saúde. Porém, com relação aos planos coletivos, a agência autoriza que as operadoras estabeleçam reajustes anuais em livre negociação com as pessoas jurídicas contratantes (empresa, associação, sindicato), isentando-se de regulamentação e fiscalização. Com isso, os consumidores usuários desses planos ficaram desamparados e sofrem com reajustes em percentuais elevados.

Para o Procon-SP, não há transparência por parte das operadoras e administradoras de planos de saúde coletivos para demonstrar os motivos que levaram a imposição de índices tão superiores ao índice autorizado para os planos individuais - que no período de maio de 2021 a abril de 2022 foi negativo. É preciso que justifiquem o que motivou os aumentos e que estes são necessários para garantir o equilíbrio econômico-financeiro das empresas.


Detalhamento das cobranças mensais

O Procon-SP sugeriu que as operadoras e administradoras de planos de saúde discriminem todos os itens que compõe o valor do boleto mensal, detalhando cada um e apontando os que são destinados ao custeio administrativo e os destinados ao custeio da rede médico-hospitalar. "O Procon de São Paulo já manifestou a necessidade de que o boleto mensal contenha todas as cobranças de forma detalhada", afirma o diretor do órgão de defesa.

O Procon-SP tem visto com preocupação os valores cobrados pela contraprestação de serviços médico-hospitalares por parte das operadoras, os quais muitas vezes impedem a manutenção dos contratos ou impossibilitam a contratação dos serviços oferecidos.


Iniciativas para garantir os direitos dos consumidores de planos de saúde

O Procon-SP tem realizado diversas iniciativas para assegurar os direitos dos consumidores de planos de saúde. Notificou e autuou as empresas por desrespeito ao Código de Defesa do Consumidor. Entrou com Ação Civil Pública contra a ANS para garantir que as operadoras de planos de saúde coletivos não apliquem reajustes anuais abusivos e também contra as empresas Amil Assistência Médica Internacional, Bradesco Seguros, Notre Dame Intermédica Saúde, Sul América Companhia de Seguro Saúde e, Qualicorp Administradora de Benefícios para assegurar informações claras aos consumidores e impedir reajustes anuais abusivos.


Reforma do IR: como ela vai impactar as empresas?

A nova proposta de reforma no Imposto de Renda está gerando grande repercussão. Ainda pendente de aprovação legislativa, o projeto visa, dentre outros, a redução de custos, mais segurança, transparência jurídica e a manutenção de uma carga tributária global aplicada A três frentes: investimentos financeiros, pessoas físicas e jurídicas. Neste último, os benefícios podem ser grandes, contudo, será preciso analisar caso a caso.

Os impostos suportados pelas pessoas jurídicas são altos. Em 2020, foi totalizada uma arrecadação de R$ 21.370 milhões, com crescimento real de 39,40%, segundo dados da Receita Federal. Como forma de reduzir e simplificar as cobranças, uma das medidas mais promissoras é a proposta de redução da alíquota do Imposto de Renda, de 15% para 10%. O processo de redução será faseado. A alíquota de 10% adicional para o excedente do lucro a R$ 20 mil, será mantida.

A mudança deve beneficiar os pequenos empreendedores, oportunizando tributar o lucro de forma menor. Consequentemente, o valor economizado pode gerar mais investimentos na operação em prol do crescimento de seu negócio.

Apesar de positiva, o ideal seria que a proposta apresentasse uma faixa de isenção de tributação para lucros de até R$ 20 mil, com a cobrança de alíquota de 15% para o lucro excedente. Dessa forma, seria possível impulsionar a economia do micro e pequeno empresário que, assim como a pessoa física, teria a isenção total até atingir o faturamento mínimo para a tributação.

Além disso, a dedução do lucro total da companhia também é um ponto importante a ser ressaltado. Muitas empresas costumam conceder bônus ou outras gratificações a seus funcionários nos resultados organizacionais que, ao serem deduzidas do lucro total, reduzem a tributação a ser incidida. Caso a proposta seja aprovada, tal ação não será mais permitida.

Em meio ao atual cenário econômico a mudança pode causar um forte desestímulo à formação de novos sócios ou em seu interesse de crescimento na organização, devido à clara centralização do poder e menor diluição das ações da empresa.

Outro ponto delicado na proposta será o impedimento da dedução dos juros sobre capital próprio. Da mesma forma em que há pagamento de juros sobre capital de terceiros, como uma instituição financeira, deve-se remunerar por meio de juros o capital do sócio que está disponível para a empresa. Estes juros, hoje, são dedutíveis da base de cálculo do Imposto de Renda, no entanto, a reforma pretende extinguir esta dedução.

Outro ponto que chama a atenção é que as duas atuais formas de apuração do Imposto de Renda (trimestral e anual) podem ser reduzidas para apenas a opção trimestral.

A proposta de uniformização permite que o contribuinte compense 100% do seu prejuízo de um trimestre nos próximos três, o que pode trazer um grande conforto para empresas com atividade sazonal e que não possuem um fluxo linear de faturamento.

De forma geral, a reforma do IR para pessoas jurídicas pretende trazer mais produtividade, competitividade e poder de investimento por meio de uma tributação mais justa, que favoreça principalmente as pequenas e médias empresas.

Uma teoria que, na prática, pode não ser tão benéfica em algumas das mudanças propostas. Cabe então aguardar o andamento do projeto de mudança junto ao legislativo.



Angelo Ambrizzi - advogado especialista em Direito Tributário pelo IBET, APET e FGV com Extensão em Finanças pela Saint Paul e em Turnaround pelo Insper e Líder da área tributária do Marcos Martins Advogados. 

 

Marcos Martins Advogados

https://www.marcosmartins.adv.br/pt/  


Posts mais acessados