Grupo BITTENCOURT analisa novos hábitos de consumo e aponta
tendências para o varejo no 2º semestre
O
varejo teve um papel fundamental para apoiar as economias a passarem pela
pandemia e precisou se reinventar para manter bom relacionamento entre marca e
consumidor. Entre tantas soluções encontradas para a sobrevivência das famílias
e dos negócios, a principal mudança que perdurará no pós-pandemia é a inversão
da ordem pré-estabelecida de que os meios digitais apoiam os negócios
físicos, segundo o Grupo BITTENCOURT - consultoria especializada no
desenvolvimento, gestão e expansão de negócios.
“Com
a transformação digital dos últimos anos, os empreendedores, tanto os médios
quanto os grandes, têm experimentado o online como um canal de vendas
complementar à loja física. Mas dado o cenário da pandemia, no qual os negócios
precisaram sobreviver de portas fechadas, os empreendedores tiveram que
investir no online e puderam reavaliar a real necessidade de uma cadeia de
várias lojas ou até mesmo um local físico - como é o caso de PMEs. Mesmo com a
reabertura do comércio e retomada da economia, o digital tende a ser o principal
canal de vendas dos lojistas. Nessa equação, o varejo físico servirá como
‘apoio’, com estrutura mais enxuta e foco na experiência de compra. Quem
frequentar as lojas a partir de agora estará buscando uma experiência e não um
produto”, argumenta Lyana Bittencourt, CEO do Grupo BITTENCOURT.
Consumo
com propósito
Ainda segundo a especialista, com tudo que aconteceu no mundo, foi necessário que todos os envolvidos no negócio - sejam os executivos ou a própria equipe -, dessem um passo para trás e lembrassem os core values das companhias. “As empresas precisaram revisitar seu propósito, e atuar de forma cada vez mais consciente do impacto que geram na comunidade na qual estão inseridas. Isso, por si só, já trouxe um novo olhar para o mundo dos negócios que certamente perdurará”, explica.
Também
como resultado desse processo, o consumidor está ainda mais atento à forma de
agir das marcas, mais ativista de causas reais e está buscando sentido em tudo
que for realizar e consumir – independente da sua geração e da camada social. A
forma como as marcas se posicionaram durante a crise vai ser fundamental para a
manutenção da sua relação com os consumidores no pós covid-19.
Lojas
como centro de distribuição
Neste cenário, o varejo físico deve continuar a evoluir e precisará adotar novas formas de se relacionar com os consumidores. “A adaptação passa não só pelo olhar para a jornada de compras, mas por tudo que acontece antes e após a jornada. Isso significa um repensar sobre todo o negócio, desde ferramentas para qualificação e instrumentação das equipes até a revisão completa dos formatos de loja e o pós-venda – fidelização e retenção dos consumidores. Um aprendizado que já se mostrou concreto nesse período é que os consumidores uma vez que experimentam a conveniência e as experiências fluidas de compras não regridem mais”, complementa a CEO.
Alguns players já estão de olho em “lojas experience oriented”, que funcionam como apoio à estratégia digital das empresas e podem ter uma abordagem híbrida – sendo loja que entrega experiência e um centro de abastecimento. Outra tendência é os varejistas repensarem se é mesmo necessário ter muitas lojas, e desenvolver uma estratégia em torno do papel que cada modelo vai desempenhar (podendo ser entrega de experiência, centro de abastecimento ou lojas híbridas), com entrega de experiência e mini centros de distribuição.
“Algumas
das soluções que têm sido apresentadas para que isso funcione é a transformação
de grandes centros de distribuição em pequenos espaços automatizados que podem
ser acoplados nas lojas. Uma forma de otimizar os espaços e permitir uma
abordagem completa para o papel da loja. O que fica claro é que os clientes
querem e vão querer cada vez mais personalização e experiência, seja online ou
na loja, e para conseguir isso o foco deve continuar no consumidor, mas sempre
orientado por dados que devem ser constantemente medidos, testados e refinados.
Uma abordagem tanto humana como tecnológica”, conclui Lyana.
Grupo BITTENCOURT
https://bittencourtconsultoria.com.br/
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