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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Confira 6 dicas para guardar dinheiro e montar uma reserva financeira

Levantamento realizado pela Acordo Certo identificou que 56% dos consumidores possuem dificuldades em guardar dinheiro


O cenário de incertezas gerado pela pandemia da Covid-19 desestabilizou a vida financeira de muita gente, é o que reforça a pesquisa da fintech Acordo Certo - empresa de renegociação de dívidas 100% online com foco no bem-estar financeiro do consumidor - que identificou que 56% dos consumidores possuem dificuldades em guardar dinheiro. A pesquisa online foi realizada com mais de 1,5 mil respondentes em janeiro de 2021.

Ainda de acordo com o levantamento, há também a dificuldade de fazer um planejamento financeiro para organizar as contas, segundo 50% dos respondentes. Para Thales Becker, CMO (Chief Marketing Officer) da Acordo Certo, o planejamento financeiro é o primeiro e principal passo para conseguir fazer uma reserva de dinheiro. 

“A educação financeira é imprescindível na vida das pessoas que não possuem o hábito de poupar, afinal, é ela que apoia financeiramente os momentos de imprevisibilidade. Claro que ninguém prevê perder um emprego ou ter gastos extras com medicamentos, isso é um fato. Mas se criarmos aos poucos uma rotina de reservar dinheiro todos os meses, ao final, esse valor fará grande diferença ao lidar com uma situação inesperada", afirma Thales. 

O profissional ainda listou 6 dicas de educação financeira para ajudar as pessoas a criarem uma reserva financeira emergencial: 


Organize-se!

O primeiro passo é analisar o orçamento mensal detalhadamente com o objetivo de identificar os gastos essenciais. Só a partir disso é possível organizar as dívidas em atraso, por exemplo. Além disso, é nesse momento que conseguimos observar juros, prazos de pagamento e identificar se as parcelas estão com valores praticáveis ou se não seria melhor tentar uma renegociação. Após essa análise, para maior praticidade, é importante colocar todas as informações em uma uma planilha ou aplicativo, para uma melhor visualização e organização.    


Afinal, para onde está indo seu dinheiro?

Após entender todos os gastos, um método que pode ser ajudar a entender melhor como estão sendo distribuídas as finanças é a regra do 50-30-20. É ela que auxilia a estabelecer uma proporção mensal para cada um dos tipos de gastos. Algo como: 

  • 50% para os gastos burocráticos ou fixos (aluguel, parcela do carro, conta de luz, etc); 
  • 30% para os gastos flexíveis ou de qualidade de vida (compras de mercado, remédios, delivery, etc);
  • 20% para os investimentos no futuro, construção da reserva de emergência e quitação de dívidas. 

O ideal é fazer esses cálculos entendendo quanto essas porcentagens representam no orçamento mensal familiar para manter esses valores sempre em mente. Assim, fica mais fácil priorizar como investir o dinheiro.


Investir primeiro? Sim!

Quando o salário é mensal, o mais comum para as pessoas é pagar primeiro todos os gastos fixos Em seguida, partir para os gastos flexíveis. Por último, se sobrar, os investimentos no futuro. Mas a lógica ideal é exatamente a inversa: investir deve estar em primeiro lugar.  Afinal, caso ocorra imprevistos, a pessoa não será pega de surpresa e já terá sua reserva emergencial para suprir os déficits financeiros. 


Em quanto tempo tenho uma reserva emergencial?

De modo geral, é importante recolher entre três a seis meses de custos fixos, pois isso dá maior segurança em casos inesperados, No entanto, é claro, quanto maior for essa reserva, maior a segurança que ela trará. No caso de pessoas que têm uma remuneração variável, é importante que a reserva seja ainda maior por não contar com auxílios, como o seguro desemprego e o fundo de garantia, para conseguir manter o pagamento de suas contas.


Planejar o lazer

Um ponto importante a se destacar é que é recomendado planejar também os gastos com lazer. Uma viagem com a família, passeios ou entretenimento são gastos que podem parecer supérfluos, mas que podem trazer um impacto positivo na saúde mental das pessoas. Além disso, ao planejar um valor para despesas com lazer, você evita gastar por impulso, o que prejudica o bem-estar financeiro. 


Aplique o dinheiro

A preservação do valor da reserva pode garantir um crescimento na quantia, se bem aplicada, protegendo seu pé-de-meia da inflação e ainda rendendo. A sugestão é escolher por uma opção de investimento com rendimento acima da poupança, com liquidez diária (ou seja, o valor pode ser resgatado sem perdas imediatamente caso surja um imprevisto) e que tenham um baixo risco, para se proteger das oscilações do mercado.

 

O que as empresas devem saber para definir se trabalharão no Carnaval 2021

Photo by Trent Erwin on Unsplash
Especialista esclarece dúvidas sobre a data, do ponto de vista legislativo e trabalhista, diante das dúvidas geradas pelo adiamento das festividades

 

Diante do avanço da pandemia de covid-19, alguns estados e municípios, como Belo Horizonte, Florianópolis, São Paulo, Salvador, Recife e Rio de Janeiro, onde acontecem as principais atrações da festa preferida dos brasileiros, cancelaram ou suspenderam os eventos de Carnaval para não causar aglomeração e evitar a proliferação do novo coronavírus. E, isso, tem gerado inúmeras dúvidas nas empresas e nos colaboradores sobre o Carnaval, que de acordo com o calendário religioso, este ano acontece entre 13 e 16 de fevereiro.  Nesse contexto, Cesar Pasold Júnior, Coordenador Nacional da área trabalhista do escritório Marcelo Tostes Advogados, listou alguns aspectos importantes para auxiliar as empresas sobre como tratar tal impasse:


Carnaval é feriado nacional?

Não. O Carnaval é, geralmente, tão somente um “ponto facultativo” nas esferas da Administração Pública, não interferindo legalmente nas atividades da iniciativa privada, o que causa muito espanto em muitos. Apenas o estado do Rio de Janeiro oficializou a data como feriado. O calendário nacional de feriados é estabelecido essencialmente em duas Leis Federais: Lei 662/49, Lei 9.093/95 e Lei 2.166/50 (que estabelece o feriado de Tiradentes). O Carnaval não está listado como feriado nacional em Lei Federal, embora a Lei 9.093/95 permita aos municípios estabelecerem a data como feriado religioso.

É muito importante lembrar: quando o poder público (executivo ou judiciário) estabelece determinada data como “ponto facultativo”, isso implica dizer que para o serviço público – somente – a ele vinculado, aquele dia é de trabalho facultativo, o que na prática vira ausência de serviço, expediente etc., mas não impacta nas relações privadas. O fato de um município decretar ponto facultativo não autoriza os empregados de determinada empresa gozarem do dia como se feriado fosse.

Uma vez inexistente Lei Federal que estabeleça o Carnaval como feriado, vale o que cada município estabelece (ou não) para a data, bem como o que as negociações coletivas (acordos ou convenções coletivas de trabalho, envolvendo os sindicatos de empregados e empresas ou sindicatos de empresas) estabelecem para a data.


E como saber o que o município estabelece?

Cada município define seu calendário de feriados da cidade. E não há uma regra para isso. Algumas cidades, onde o Carnaval é mais tradicional, optam por decretar feriado em uma Lei Municipal, como é o caso de Balneário Camboriú/SC, Lins/SP e Araxá/MG, por exemplo.

Também existem casos em que o Carnaval não está em nenhuma lei municipal, mas existe uma forte tradição popular e as empresas acabam tratando a data como feriado para preservar o costume. O melhor exemplo é Salvador. Embora o município declare feriado o dia de São João (Lei Municipal 1.997/67), não declara o Carnaval feriado, mas, na prática, as empresas tratam o dia como feriado, buscando ou uma compensação posterior, ou tratando como folga remunerada mesmo, muitas vezes previsto em negociação coletiva.


E os estados? E as negociações sindicais?

 A Lei 9.093/95 não permite aos Estados declararem feriado além da sua data magna, então os estados, a princípio, não poderiam declarar o Carnaval feriado em Lei.

O Estado do Rio de Janeiro ignorou essa restrição e declarou, mediante a Lei Estadual 5243/2008, o Carnaval como Feriado. Há uma ação direta de inconstitucionalidade em trâmite no Supremo Tribunal Federal para revogar essa lei, sem parecer ou liminar até o momento - até que isso ocorra, é recomendável entender o feriado como válido.

Além disso, inúmeros sindicatos de trabalhadores possuem negociado com empresas ou sindicatos de empresas o carnaval como feriado, ou pré-estabelecem uma compensação, como a Convenção Coletiva de Trabalho da Construção Civil do Distrito Federal, que estabelece a folga na terça-feira de carnaval a ser compensada antes ou depois do mesmo.


Qual o impacto na relação empresa-empregado com a suspensão ou revogação do ponto facultativo por Estados e Municípios do Carnaval?

Alguns estados e municípios suspenderam ou revogaram o ponto facultativo da terça-feira de carnaval. Isso implica em dizer que os órgãos e repartições públicas vinculadas ao Poder Executivo do Estado ou Município funcionarão normalmente, mas não afeta a relação empresa-empregado na iniciativa privada.

Por exemplo, se uma negociação coletiva prevê que o Carnaval é feriado, a suspensão do ponto facultativo do poder executivo municipal em nada afeta.

E convém lembrar que os poderes são autônomos: o executivo estadual pode suspender o ponto facultativo, enquanto o poder judiciário estadual pode manter, para seus servidores, o ponto facultativo.


O que é recomendado que as empresas façam diante de tais impasses?

Inicialmente, cada empresa deve verificar o que regulamenta a legislação local e o que prevê as negociações coletivas vigentes.

Vale considerar, ainda, a política de trabalho e a relação que cada empresa possui com seus funcionários, preservando a (relevante) boa relação empresa-funcionário em conjunto com a necessidade de produção e demanda, principalmente considerando o cenário econômico e produtivo agravado nos últimos 12 meses. Se todos os anos costuma considerar feriado, não há um motivo para fazer diferente e isso pode gerar insatisfação, além de risco jurídico considerável, face às interpretações diversas que a jurisprudência possui para esse tipo de hábito. Vale conversar com o time e ouvir a opinião deles sobre o assunto, em uma busca de equilíbrio entre satisfação pessoal e necessidade produtiva. Caso a maioria opte pelo feriado e a produção possua flexibilidade, é possível combinar que esses dias sejam descontados de bancos de horas ou compensados, caso instituída a possibilidade de compensação por negociação coletiva ou acordo individual – nesse caso, nos moldes do artigo 59, parágrafos 5º e 6º da CLT, em sua atual redação. Nesse cenário de acordos individuais, as horas de trabalho podem ser compensadas no mesmo mês ou em até seis meses nos moldes da Lei – que é algo que a reforma trabalhista abriu como possibilidade legal. 

No caso de seguir a opção de fazer um acordo coletivo com o Sindicato laboral, o acordo estabelecerá objetivamente como tratará a data e a compensação. Caso haja uma negociação coletiva entre empresa com sindicado, ou entre sindicato patronal e sindicato laboral, os dias e horas podem ser compensadas dentro de um ano, podendo ainda haver o tratamento específico de dias de trocas.

Convém destacar que as leis municipais e as negociações coletivas, embora pareçam por vezes óbvias, estão sempre sujeitas à interpretação e uma análise estrita acerca de sua legalidade e status. A melhor solução é sempre ter um suporte jurídico para tais definições.


CCR ViaOeste orienta ciclistas neste final de semana

Campanhas de conscientização serão promovidas neste sábado e domingo nas rodovias Castello Branco e Castelinho

 

A CCR ViaOeste, em parceria com a Polícia Militar Rodoviária, realiza neste final de semana duas ações com foco na conscientização dos ciclistas sobre os cuidados ao pedalar, principalmente ao transitar ao longo das rodovias. No sábado (06/02), a campanha será promovida no km 8 da rodovia Senador José Ermírio de Moraes (SP-075), conhecida como Castelinho, em Sorocaba. No domingo (07/02), a iniciativa será no km 48 da rodovia Castello Branco, no trecho de Araçariguama. As duas ações têm início às 7 horas.  

O coordenador de Tráfego da CCR ViaOeste, Alessandro Pereira, informa que as ações educativas visam alertar os ciclistas sobre os cuidados para pedalar com segurança e respeitando sempre as regras de trânsito. A iniciativa integra o Programa de Redução de Acidentes, que tem apoio da ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo). 

“Nossas equipes realizam constantemente a abordagem de ciclistas nas rodovias para chamar a atenção sobre o grande risco de acidentes que é pedalar pelo acostamento ou próximo às faixas de rolamento. A bicicleta pode ser atingida por um veículo ou até mesmo perder a estabilidade e equilíbrio com a passagem de uma carreta ou ônibus. As consequências, nestes casos podem ser graves e o risco de morte é grande”, enfatiza o coordenador de tráfego. 

Com a visibilidade comprometida durante a noite, a recomendação é evitar pedalar no período noturno e redobrar os cuidados caso seja necessário o deslocamento próximo às rodovias. A orientação é utilizar sempre equipamentos de segurança, como calçados adequados, capacete, roupas claras e adesivos refletivos para se tornarem mais visíveis aos motoristas. 

O material impresso produzido pela CCR ViaOeste e entregue aos ciclistas contém ainda outras dicas importantes, como seguir no mesmo sentido dos carros, não utilizar fones de ouvido, redobrar a atenção nas entradas e saídas das rodovias, pedalar em fila indiana e nunca em pares, e jamais pegar rabeira ou vácuo de outros veículos, principalmente caminhões.
  

Gasolina varia até 63,6% em diferentes bairros de São Paulo no mês janeiro

Levantamento da ValeCard aponta que combustível pode ser encontrado com valores entre R$ 3,090 e R$ 5,056 em diferentes regiões da capital paulista


Pelo oitavo mês consecutivo, o preço médio da gasolina no Brasil aumentou. Desde maio de 2020, a gasolina acumula alta de 20,8%. Em São Paulo, a principal capital do país, o preço médio da gasolina comum no mês de janeiro foi de R$4,451. De acordo com levantamento feito pela ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas, o valor cobrado pelo litro do combustível variou até 63,6% em diferentes bairros da capital durante o período, com preços entre R$ 3,090 a R$ 5,056

O paulistano que for abastecer o seu veículo vai encontrar a gasolina mais cara nos bairros Brooklin Paulista (R$ 5,05), Cidade Monções (R$ 5,01), zona oeste da capital; e Jurubatuba (R$ 5,00), localizado na zona sul. Já os preços mais baratos estão no Vila Esperança (R$ 3,09), Jardim Aricanduva (R$3,89), zona leste; e Vila Liviero (R$3,88), zona sul. Para comparação, os dados mostram que o Estado de São Paulo teve a média mais baixa no Sudeste (R$ 4,451). Já o Rio de Janeiro foi o estado com a gasolina mais cara (R$ 5,129).


2021 e as análises financeiras das empresas em novos cenários

Frente as transformações de negócios e mudanças drásticas em formatos de relacionamentos, principalmente os comerciais e transacionais, alguns itens básico ou tido como óbvios toma lugar de destaque, não é diferente na avaliação de performance empresarial. Todos os ajustes visam ter sempre aquela primeira linha da demonstração de resultados do exercício (DRE) alimentada e de preferência em números expressivos alinhados ao que foi planejado. Sim, estamos falando da Receita Bruta, o Faturamento para alguns negócios.

Porém há outros importantes fatores que precisam ser considerados, e voltando ao que é básico, há 3 elementos que não saem de moda, a análise de preço, volume e mix, estes que são os principais componentes de avaliação de receita tendo em vista o planejamento financeiro de uma empresa. E que vai demorar para ter algo tão simples e eficaz na análise de faturamento e suas variações com o planejamento realizado.

Entendimento de produto e posicionamento de mercado são estratégias que precisam ser validadas com resultados e indicadores, para tal é de suma importância entender a variação da sua receita e saber direcionar as ações corretivas ou potencializadoras dos resultados, colocando mais atenção e ação para melhor direcionamento de gestão empresarial por meio de uma gestão financeira.

Muitas empresas possuem vários produtos e serviços, distintos fluxos de receita e variado número e perfil de clientes, cada um contribuindo de maneira específica nos resultados da empresa. A forma de iniciar análise destes diferentes impactos é entender e analisar os efeitos de preço médio praticado na venda de produtos e serviços, volume vendido de produtos e serviços e considerar analisar e gerenciar o mix, a variedade de volume e itens comercializados no período. Estas informações algumas vezes são ocultadas ou ocultas ao se observar o desempenho geral da empresa e as principais métricas de interesse em gestão, que maior parte das vezes considera apenas um dos fatores, normalmente volume.

 

Portanto, é essencial que a administração, a gerência e os investidores tenham uma visão mais profunda e executem as análises necessárias para tentar isoladamente avaliar o impacto que cada um destes componentes no conjunto de indicadores chave de desempenho de uma empresa.

Quando observar critério de Preço, analisar e entender se além de estar adequado internamente, garantindo uma margem saudável , se ele está adequado ao mercado consumidor, e principalmente ao mercado consumidor pretendido, esta análise ajuda a garantir o adequado posicionamento no mercado e a definir quais ações e medidas precisam ser tomadas para garantir o que foi planejamento e alinhado nas previsões.

Quanto ao volume, a projeção de viabilidade e lucratividade contempla a quantidade mínima (break even point) ou a ideal (Lucratividade e margem pretendida) de itens a serem vendidos e entregues por período e assim entender participação de mercado e também outros fatores como capacidade produtiva, capacidade de entrega e atendimento do mercado e até identificar ações de concorrência que podem impactar crescimento e penetração de mercado , neste caso além do volume vendido e entregue, importante entender o quanto os concorrentes também entregaram no período ( principalmente bens de consumo, há empresas especializadas em medir estes volumes de itens vendidos).

A análise do mix têm a premissa de entender e checar se o volume de produtos e serviços projetado e planejamento para serem vendidos e entregues, ou número de serviços prestados, está de acordo com o realmente realizado, as variações ajudam a entender muito sobre o processo interno de entrega, desde área comercial e estratégias de ajustes dos volumes, até checar capacidade interna da empresa.

Feito mensalmente, no mínimo, este trabalho e esforço extra, pode economizar muita dor de cabeça futura, mitigar e resolver questões que certamente surgirão dos membros da equipe de gerenciamento, administradores e stakeholders.

O entendimento dos componentes de variação de volume, mix e preço ajudam a explicar o que ajudou ou prejudicou nas variações positivas e negativas de faturamento, sendo também muito importante para avaliação de risco de um negócio quanto para a elaboração de seu planejamento comercial, e alinhamento com a perspectiva de processos ( comercial – produção – administração de vendas), com a perspectiva financeira ( Resultados – Faturamento – Participação).

 



Fábio Lima - consultor empresarial,  executivo de finanças,  master coach e CEO da LCC – Light Consulting & Coaching – especialista em soluções em consultorias e mentorias para empresários e gestores. www.lightconsulting.com.br


57% dos empresários brasileiros acreditam que investir em inovação é boa saída para acelerar a recuperação econômica diante da pandemia, diz pesquisa

E cerca de 65% dos empresários continuam apostando em novos investimentos para sobreviver à crise, segundo o estudo realizado pelo WTC Business Club e Instituto KAIZEN™️

 

O WTC São Paulo Business Club e o Instituto KAIZEN™️, realizaram uma pesquisa sobre a recuperação econômica diante da pandemia da Covid-19, através de um Barômetro Empresarial. O Clube de Negócios foi o responsável por colher os dados e enviar questionários para seus clientes e associados de todo o país, enquanto o Instituto organizou os resultados e fez uma análise de dados. O estudo foi desenvolvido para melhorar a visibilidade da situação e das decisões tomadas pelos empresários e executivos. Ao analisar todas as informações contidas no Barômetro, será mais fácil avaliar a velocidade prevista da recuperação econômica e entender como as organizações devem se preparar para minimizar o impacto e a duração desta crise.

Nove meses após o início da pandemia no Brasil, o modelo de fases mostra que deveríamos estar na fase IV, em seu fechamento da Reconstrução da Economia, e em que a doença deveria estar controlada com um nº de novos casos inferior a 200/dia. Infelizmente, a Fase II se alongou mais que o previsto, por falta de direcionamento adequado para conscientizar a população. De acordo com a previsão de término da fase II apontada pela pesquisa, no final de junho, o que realmente ocorreu foi a queda dos casos somente em agosto (início da Fase III). A partir de julho, quase todos os estados iniciaram um plano estruturado e construíram um plano de fases para uma saída da pandemia.

A pesquisa também analisou a resposta de algumas empresas a crises do passado, e recuando 40 anos, e verificou que as grandes iniciativas de mudança surgem como resultado das recessões econômicas. Em consequência, o clima concorrencial está subindo fortemente e a probabilidade de se encontrarem soluções disruptivas, em termos de Modelos de Negócio, Produtos, Serviços ou Sistemas de Produção e Logística, vai aumentar fortemente. Uma certeza começa a tomar forma: nos próximos 5 anos, iremos assistir a grandes mudanças e a sobrevivência será dos que estiverem em melhor forma e forem mais rápidos em reagir.

Como implicação estratégica da crise, os dados do Barômetro colhidos em outubro de 2020 ao painel de empresários nacionais, mostram as seguintes conclusões: 52% das empresas estão com resultados abaixo do orçamento, 49% mostram redução das exportações, mas 30% estão igual ao planejado. 84% estão claramente controlando os custos (ou reduzindo), enquanto 50% pretende aumentar a força de trabalho, e somente 16% pretende reduzi-la.

Os dados também apontaram que 47% dos empresários estão insatisfeitos com os programas de apoio do governo. Já em relação aos investimentos realizados no período da pandemia, 65% não cancelaram o investimento, e 29% encontra-se em “stand by” ou cancelado. Por último, somente 15% considerava a expectativa para a recuperação ainda em 2020, entretanto 19% tiveram aumento das atividades ainda no ano citado.

O estudo apresenta também um resumo da melhor estratégia de resposta (baseada numa análise de empresas que normalmente saem das crises por cima). A aposta no reforço de uma Cultura de Melhoria Contínua com uma intervenção em 6 Áreas Estratégicas, de acordo com o modelo de gestão KAIZEN™️, continua mostrando uma forte resiliência e rapidez na resposta às crises e a ser a melhor vacina para as recessões econômicas.

O vice-presidente de Marketing do WTC São Paulo Business Club, Alexandre Palmieri, acredita que inovar pode ser o grande segredo para uma recuperação acelerada, e analisou alguns resultados: “Dentro da nossa visão sempre otimista e positiva para os negócios, algumas informações nos chamaram bastante a atenção, pois demonstraram a retomada da confiança no ambiente de negócios. Cerca de 60% das empresas pretendem se recuperar completamente até 2023 e 64% disseram que acreditam que os investimentos previstos em orçamento vão avançar ou se concretizar de maneira positiva até o final de 2021. Em relação à inovação, ficamos surpreendidos positivamente. Os empresários acreditam que esta será a principal maneira de alavancar o crescimento para 57% das corporações, apostando no lançamento de novos produtos e serviços. Os donos de empresas estão, finalmente, encontrando maneiras de como transformar esse impacto da pandemia da Covid-19 em uma vantagem competitiva, apesar do estado turbulento que todos nós estamos enfrentando. Precisamos reconstruir, reimaginar e reinventar nossas empresas”, disse Palmieri.

Para ter acesso ao estudo completo da KAIZEN™️ em parceria com o WTC São Paulo Business Club, acesse o site https://br.kaizen.com/blog/post/2020/12/16/reconstruir-reimaginar-e-reiventar-barometro-e-estrategia-kaizen-para-a-recuperacao-da-economica.html.

 

Colaboradores brasileiros precisam de suporte emocional e social no pós-pandemia

Pesquisa da Kaspersky mostra os impactos do distanciamento entre funcionários e empregadores após a pandemia.


O aumento da distância entre funcionários e empregadores após a pandemia trouxe impacto em todos os setores. Uma nova pesquisa da Kaspersky mostra que os colaboradores brasileiros precisam de menos apoio dos superiores ao trabalhar remotamente, mas necessitam suporte emocional ou psicológico.

Realizada em conjunto com a consultoria Censuswide, a pesquisa mostrou que a maior lacuna está em benefícios adicionais, como o pagamento de contas de internet ou telefone. Entre os participantes brasileiros, 43% dos que trabalham em microempresas (menos de 50 funcionários), gostariam de ter mais apoio nessa questão. Nas médias (de 50 a 100 funcionários) e grandes corporações (acima de 100 funcionários), esta porcentagem é similar: 44% e 47% respectivamente.

Curiosamente, quem trabalha em microempresas reclama menos sobre a necessidade de maior flexibilidade no trabalho e mais suporte técnico. Veja os detalhes no gráfico abaixo:


 

Uma das hipóteses dos autores é que quem trabalha em microempresas está mais acostumado com o uso de dispositivos pessoais no ambiente de trabalho e cuidam do acesso aos serviços. Já médias e grandes organizações contam com políticas que, na mudança para o home office, tiveram que ser adequadas para a nova realidade.

Outro dado importante está relacionado com o impacto da Covid-19 na ansiedade em relação à própria saúde e a das pessoas próximas. Nesse sentido, o apoio emocional ou psicológico se mostrou necessário quase na mesma proporção para todas as empresas: 28% nas micro e médias e 34% nas grandes.

"As mudanças geradas pelo isolamento social ainda nos afetarão por muito tempo e de diferentes formas. Por isso é importante realizar um acompanhamento constante e avaliar todas as áreas do negócio. Logo no início, muito foi dito sobre o uso de equipamentos pessoais no ambiente de trabalho e os problemas de segurança. Já no segundo semestre, destacamos a migração do cibercrime para ataques de ransomware direcionados e agora destacamos um aspecto mais humano: a necessidades sociais e emocionais dos colaboradores. Todas as áreas são importantes para manter a produtividade e a motivação das pessoas que trabalham conosco", afirmar Roberto Rebouças, gerente-executivo da Kaspersky no Brasil.

Para facilitar as condições de home office para os colaboradores, a Kaspersky recomenda:

• Comunicação aberta e honesta com os funcionários, pois eles buscam em seus gerentes sinais sobre como reagir a situações de crise. Organize sessões como "Podem perguntar qualquer coisa" com a presença da alta administração da empresa. Isso permitirá falar com os colaboradores sobre como a empresa continuará trabalhando na nova situação.

• Realize pesquisas para entender o estado emocional dos colaboradores, suas demandas de trabalho, se eles têm tudo o que precisam para trabalhar remotamente e se estão seguros em relação aos processos empresariais. Isso proporciona um entendimento melhor sobre circunstâncias específicas vivenciadas pelas pessoas e ajuda os líderes a tomar decisões mais ponderadas.

• Ajude os funcionários a administrar a sobrecarga de informações e a sensação de estarem oprimidos nesse período de incerteza. Mantenha suas equipes informadas dos fatos e da situação atual, e também sobre como ficar seguras e saudáveis.

• Crie canais de comunicação online com os departamentos de RH e a TI, para que todos possam resolver problemas facilmente. Forneça orientações para que todos os funcionários consigam habilitar o trabalho remoto e usar determinados softwares. Isso pode ser feito por meio de webinars ou chamadas em grupo.

• Instrua os funcionários para que adotem práticas básicas de segurança ao trabalhar remotamente - por exemplo, como evitar ser vítimas de phishing por e-mail ou pela web, ou como gerenciar contas e senhas. A Kaspersky e a Area9 Lyceum criaram um curso gratuito para ajudar as equipes a trabalhar em casa com segurança.

• Adote uma solução de segurança baseada em nuvem. Até as pequenas empresas devem se proteger de ciberameaças, independentemente de seus colaboradores trabalharem com dispositivos corporativos ou pessoais. O Kaspersky Small Office Security pode ser instalado remotamente e gerenciado pela nuvem; não requer muito tempo, recursos ou conhecimento específico para sua implementação e seu gerenciamento.

Sobre a pesquisa

Intitulada ‘Proteção do futuro do trabalho’, a pesquisa entrevistou 8.076 funcionários de empresas de pequeno e médio porte (10-250 funcionários) em 18 países: África do Sul, Alemanha, Brasil, Bélgica, China, Emirados Árabes Unidos, Espanha, EUA, França, Itália, Japão, Luxemburgo, Malásia, México, Países Baixos, Rússia, Turquia e Reino Unido. As entrevistas foram conduzidas em outubro de 2020.

O relatório ‘Proteção do futuro do trabalho’ completo encontra-se disponível aqui .



Kaspersky

https://www.kaspersky.com.br.

 

Medo de investir o seu dinheiro? Confira os principais mitos e verdades

 Mexer com dinheiro sempre foi um problema para muitas pessoas, ainda mais agora em época de pandemia em que conquistar uma renda boa e fixa se tornou ainda mais difícil; especialista esclarece as principais dúvidas sobre o assunto

 

Hoje, principalmente no Brasil, é muito comum que as pessoas tenham medo de investir dinheiro. Para se ter uma ideia, de acordo a pesquisa “o bolso do brasileiro” realizada pelo Instituto Locomotiva para a Xpeed, quase metade dos brasileiros (46%) sentem ansiedade com as finanças e 47% ficam inseguros quando precisam lidar com contatos recebidos de instituições financeiras.  

“Acredito que isso aconteça por receio em perder dinheiro depois de tanto esforço para consegui-lo. Além disso, existe muita desinformação e falta de educação financeira, em que as pessoas comuns não tinham tanto acesso a informações sobre como investir de maneira segura e sensata. Porém, agora essa informação está muito mais acessível”, comenta Pedro Marques, sócio-fundador da Bullseye - plataforma que ajuda pessoas a entrarem no mercado de investimentos. 

O especialista também alerta que existem muitos oportunistas prometendo coisas absurdas, o que leva diversas pessoas a perderem dinheiro e criarem um pensamento negativo sobre investimentos. “Essa falta de informação faz com que as pessoas prefiram deixar o dinheiro em conta corrente ou numa poupança. Hoje em dia temos um boom legal de pessoas dispostas a mudar esse cenário”, complementa. 

Abaixo, confira os principais mitos e verdades sobre o assunto:

 

Existem muitos oportunistas prometendo milagres no mercado financeiro?

VERDADE. “Um grande problema em questão de educação sobre investimentos é que existem muitos oportunistas prometendo retornos inimagináveis. Por uma questão de falta de educação sobre o assunto, muitos acreditam nessas mentiras e acabam perdendo dinheiro, criando o mito em relação à bolsa: cassino. E não só oportunistas, mas muitos gerentes de banco recomendam certos investimentos que nem eles mesmos teriam coragem de investir. Vale o alerta”, salienta Marques.

 

Tem como começar a investir sem entender qual o meu perfil investidor?

MITO. “O primeiro passo é conhecer o perfil do investidor e alinhar as expectativas aos objetivos e riscos que a pessoa está disposta a correr. Depois disso, é preciso buscar aprender sobre quais são os investimentos que mais se adequam ao perfil, começar investindo uma pequena quantia e ir aumentando conforme sentir segurança. Ir aprendendo aos poucos, desde os investimentos mais simples, o que as siglas significam, entender sobre os investimentos de renda fixa e porque eles rendem e quanto, e renda variável, porque os preços sobem e descem e como saber se uma empresa é boa para investir, e assim por diante”, explica o especialista.

 

Todo investimento é seguro? Como fazer essa análise?

MITO. “Se seguro significa nunca perder dinheiro, no curto prazo, quase nenhum investimento é seguro. Mas para entender quais investimentos serão seguros para cada pessoa, é preciso seguir seu perfil de investidor, como falamos acima, e ao investir o capital, ir acompanhando o desempenho do investimento, entendendo se sua performance está alinhada ao esperado e se continua adequado ao perfil”, conta.

 

É impossível prever o mercado financeiro?

VERDADE. “Porém as pessoas nunca vão parar de tentar. Alguns investimentos são mais previsíveis que outros, e mesmo os menos previsíveis sempre estão cercados de teorias. Por isso, é importante seguir as teorias que mais fazem sentido, mas ao mesmo tempo estar atento ao que fazer caso sua teoria esteja errada no curto prazo. Por exemplo: em 2019, ninguém esperava que uma pandemia poderia colocar o mundo todo em lockdown. O que fez com que muita gente perdesse dinheiro, pois confiavam demais na teoria que 2020 seria um ano de pleno crescimento para investimentos em renda variável. O que demonstra que é importante diversificar a carteira e criar a sua reserva de emergência em investimentos extremamente seguros e líquidos”, complementa.

 

Posso esperar altos rendimentos em pouco tempo de investimento?

MITO. “Esse é um dos principais erros de quem está começando. Além desses, existem outros erros cometidos por iniciantes: resgatar investimentos com prejuízo devido a fatores que não vão influenciar no longo prazo, investir sem pleno conhecimento do que estão fazendo, seguir recomendação de analistas dos bancos sem entender qual o investimento e seu rendimento mensal.

 

Existe um erro muito comum: comprar na alta e vender na baixa. Por isso, é importante estudar e analisar os ativos. Afinal, cada ativo representa uma empresa, e como dizia Peter Lynch, busque saber o que ela faz e qual a sua situação”, recomenda. 

 

É necessário ter um grande capital para entrar no mercado financeiro? 

MITO. “É possível começar a investir a partir de um real. Temos o mercado fracionário com ações que custam muito barato e que são uma ótima opção para quem está começando. Além disso, investir e praticar em simuladores do mercado financeiro ajudam no aprendizado de quem quer iniciar na bolsa de valores e permitem simular uma carteira de investimentos e acompanhar em tempo real as cotações dos ativos”, comenta. 

Para ajudar quem está iniciando, Pedro explica que o primeiro passo é criar uma reserva de emergência - que consiste em economizar uma quantia para manter seus gastos de seis a doze meses, caso ocorra algum imprevisto. “O próximo passo é conhecer o perfil de investidor, entender e estudar cada um dos investimentos recomendados”, diz. 

Então começar a investir no que faz sentido segundo os objetivos e riscos que a pessoa esteja disposta a correr de maneira equilibrada. “Conforme o tempo for passando, acompanhar e rebalancear esses investimentos para ver se estão alinhados ao esperado. Se a pessoa possui muito interesse, mas muita insegurança em arriscar o próprio capital, ter contato com um simulador pode fazer com que ela consiga ter uma noção de como será quando investir seu dinheiro e se essa situação seria confortável para ela”, complementa. 

Além disso, lembrar que o longo prazo é o fator mais importante e que investir regularmente todos os meses fará com que a pessoa chegue mais rápido e com mais rentabilidade a um bom patrimônio e até mesmo a independência financeira. “É como a gente sempre fala: buscar mais aprendizado e conhecimento nunca é demais. Gostamos de emprestar a frase de Benjamin Franklin “investir em conhecimento sempre rende os melhores juros”, finaliza Pedro Marques.


Dia Mundial de Combate ao Câncer terá ação de conscientização sobre tumores ginecológicos na Estação Paulista da Linha 4-Amarela de metrô

 Quinta-feira (4/2), equipe da SBOC distribuirá preservativos e material informativo sobre prevenção e diagnóstico precoce de câncer de ovário, útero e endométrio

 

A ViaQuatro, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela de metrô de São Paulo, apoia ação a ser realizada no dia 4 de fevereiro (quinta-feira), na Estação Paulista, por ocasião do Dia Mundial de Combate ao Câncer.

A data é uma iniciativa global, criada pela União Internacional para o Controle do Câncer e pela Organização Mundial da Saúde com o objetivo de alertar as pessoas sobre as formas de prevenção da doença e a importância do diagnóstico precoce.

Na quinta-feira, dia 4, entre 10h e 16h, uma equipe da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) estará na estação para esclarecer o público sobre prevenção de tumores de ovário, colo do útero e endométrio (tecido que reveste a parte interna do útero). Será oferecido um material informativo, que, durante fevereiro, estará disponível nos nichos de leitura das 27 estações de metrô das linhas 4-Amarela e 5-Lilás.

Levando em conta que uma das principais causas do câncer do colo do útero é o vírus HPV, transmitido para a mulher quase sempre nas relações sexuais, a SBOC distribuirá preservativos externos (masculinos) durante a campanha - dispositivo que evita várias outras doenças sexualmente transmissíveis e previne esse tipo de tumor. Para incentivar seu uso, as linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô estão, desde o início do ano, com uma campanha permanente de oferta de preservativos em todas as estações

"Ao se aproximar da população por meio de uma ação em uma das estações mais movimentadas de metrô de São Paulo, a SBOC visa impactar toda a cadeia de cuidado oncológico, contribuindo assim para que os brasileiros se apropriem de medidas efetivas de prevenção", diz a médica Clarissa Mathias, presidente da entidade.

Para garantir o cumprimento de protocolos de saúde por conta da pandemia de coronavírus, a equipe de Sustentabilidade da ViaQuatro acompanhará a campanha.


Serviço

Dia Mundial de Combate ao Câncer

Estação Paulista - dia 4 de fevereiro, das 10h às 16h

 

Cuidados com o carro em enchentes

As chuvas têm alagado rapidamente muitas áreas da Grande S.Paulo e os prejuízos com carro podem chegar a mais de R$ 1mil.

Para enfrentar as chuvas com segurança, o engenheiro mecânico e especialista em manutenção de automóveis, Denis Marum, explica algumas ações preventivas que devem ser tomadas para não danificar o carro:

·     A dica principal é evitar entrar em áreas alagadas.

·     Fique atento aos aplicativos de trânsito e no noticiário de rádio para saber como evitar as áreas alagadas.

·     Se tentou passar em alagamento, não deixar de acelerar o carro durante toda travessia. Passar em 1ª marcha e devagar (porque a aceleração do carro evita a entrada de água pelo escapamento)

·     Verifique a passagem de caminhões e carros ao seu lado ou em sentido contrário para evitar marola e a água não alcance a entrada do filtro de ar

·     Se o carro morrer, não tente fazê-lo pegar. Peça ajuda e retire-o do local onde está parado.

·     Lembre-se que a altura máxima, para passar numa área alagada, é a metade da roda.

Para quem foi vítima de alagamentos e o carro ficou na água, é preciso ser rápido na manutenção interna do veículo e os cuidados com o motor. “Depois de enfrentar a enchente, o carro precisa ir para uma oficina e passar pela verificação detalhada e lavagem interna completa, senão a perda e a desvalorização serão ainda maiores”, explica Denis Marum.

* é necessário trocar os óleos do motor, transmissão e diferencial do veículo;

* limpar a parte externa do radiador;

* verificar o filtro de ar e água nos faróis;

* fazer limpeza no sistema de freios;

* fazer a limpeza interna: lavar bancos, carpete e forrações para evitar o mau cheiro.

 

Fonte: Denis Marum - engenheiro mecânico e especialista em manutenção de automóveis.

Tendências de consumo e mudanças estruturais no pós-pandemia

Especialistas analisam os atuais hábitos de consumo e sugerem mudanças estruturais com foco no fortalecimento local 

 

A crise ocasionada pela pandemia do coronavírus paralisou a economia global, fechou fronteiras e deturpou as noções de cultura e sociedade. Contudo, com o surgimento de novas vacinas e a esperança de um amanhã melhor, diversos questionamentos começam a surgir: no pós-pandemia, o mundo que encontraremos será o mesmo que tínhamos antes? Como nós, como sociedade e comércio, podemos reagir a isso? Quais os tipos de negócios que irão aflorar primeiro quando tudo voltar ao normal? Se até a forma como nos cumprimentamos mudou – os abraços e beijos deram lugar a acenos distantes –, o que serão dos outros hábitos culturais? 

Para o empresário do segmento da alimentação José Araújo Netto, fundador das redes Porks – Porco & Chope e Mr. Hoppy, que contam com mais de 60 unidades espalhadas pelo país, a recuperação mais rápida só vai acontecer por meio da responsabilidade social e do sentimento de comunidade. “Este é um momento crucial na trajetória da população mundial para agirmos em prol de uma reabilitação conjunta”, diz. “É preciso pensar nos pequenos comerciantes do bairro e fazer com que o dinheiro continue circulando para que haja um crescimento compartilhado, não apenas individual”, afirma. 

Nos últimos anos, grande parte da população dirigia seus esforços de compra para as grandes redes de comércio, que conseguem vender barato, com qualidade e relativamente perto, entretanto não fazem o comércio local girar. Para Araújo Netto, campanhas como “compre do pequeno”, que circulam na internet desde o início da pandemia, são essenciais para que os danos da crise sejam reduzidos gradualmente. “O empreendedor sabe as dificuldades que vêm enfrentando e terá que se reinventar para sair da crise, mas este é o momento do consumidor ser inteligente a ponto de fazer parte dessa transformação, não pode ser mais um simples receptor”, explica. “A partir do momento que o consumidor deixa claro o que precisa e se mostra disposto a pagar um pouco mais, o pequeno comerciante pode retribuir, aumentando a qualidade e gerando benefícios a sua comunidade local”, diz. 

Para Horacio Coutinho Junior, consultor de Negócios e Marketing em San Diego (EUA), o momento exige mudanças em termos de estratégia empresarial. “Para se reinventar, é preciso ter personalidade de marca. Não adianta fingir que se preocupa com o bairro, mas não se envolver com a comunidade”, diz. “É momento do dono de restaurante entender que não vende comida, mas sim uma experiência. Afinal, se fosse só pela comida, o serviço de entrega por delivery deveria servir”, conta. 

De acordo com o especialista, nessa nova construção de coletivos e interesses em comum, será preciso reduzir a polarização do comércio para que a renda seja melhor distribuída localmente. “A questão não pode mais ser ganhar dinheiro só pelo dinheiro em si, mas sim para fortalecer a comunidade em que seu comércio está inserido”, afirma. Para Coutinho Junior, os empresários estão pensando em resolver seus problemas com uma mentalidade anterior à crise, mas que não será suficiente para o mundo pós-pandemia. “Dinheiro sem construção social leva ao caos que vivemos hoje”, complementa o consultor. 

Embora ainda existam muitos desafios pela frente para chegarmos a este modelo de sociedade proposto, o atual momento nos permite pensar qual rumo queremos dar para nossas vidas. “Se a resposta encontrada for uma mudança de ritmo, com mais tempo para a família e mais qualidade de vida, esta crise ainda pode trazer resultados positivos para o futuro”, completa Araújo Netto.

 

Comunicação entre escola e pais é essencial para o retorno seguro dos estudantes

Coordenadora de Pedagogia da Anhembi Morumbi explica a importância da escola para o desenvolvimento da criança e diz que é imprescindível o revezamento para que todos se beneficiem dela

Desde que teve início a pandemia da COVID-19 no mundo, os cuidados para se proteger do coronavirus foram amplamente divulgados e hoje eles já estão incorporados no cotidiano da maioria das famílias. O distanciamento é ainda a forma mais eficaz de evitar o contágio, o que torna o retorno das aulas presenciais, principalmente na educação básica, um desafio.

No entanto, um dos objetivos da escola é o acolhimento, dentro das competências socioemocionais, segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), ou seja, não é apenas um local para aprender conteúdos teóricos. "Não é possível afirmar que o ambiente online substituiu a escola plenamente, pois ela vai além das lições aprendidas, que são muito importantes para a vida, mas não são tudo. Por outro lado, não se pode negar que as aulas totalmente virtuais foram e serão necessárias ainda por um bom período para preservar a vida de todos - alunos e professores", explica Ana Damiani, coordenadora do curso de Pedagogia da Universidade Anhembi Morumbi, integrante da rede internacional de universidades Laureate. Nesse sentido, explica a pedagoga, as aulas online vieram para ficar e é muito saudável que seja assim, quebrando o certo preconceito que teimava em existir. Porém, da mesma forma é fundamental entender que a escola é um local para socializar, para aprender a lidar com pessoas diferentes do convívio familiar, com conflitos, aprender a respeitar regras diferentes, entre outras habilidades sociais.

Para a docente, o revezamento de alunos é uma maneira de possibilitar o retorno neste momento. "É importante que a escola reabra com um número mínimo de alunos presencialmente, fazendo um rodízio para que todos possam ir à escola, encontrar os amigos e retomar aos poucos à rotina. Além disso, dividir as turmas em subgrupos, com horários diferentes para a hora do lanche, a entrada e a saída, evitando aglomerações, também são estratégias que devem ser aplicadas pela escola para ampliar a margem de segurança e prevenir uma possível contaminação", enfatiza.

Algumas crianças podem apresentar dificuldade para este retorno após um longo período confinadas apenas ao convívio familiar. Além do apoio dos pais e cuidadores, o professor tem um papel muito importante no acolhimento dos alunos em sua volta presencial. Por isso é preciso que eles se mostrem abertos e à disposição para ouvir e auxiliá-los diante de qualquer desconforto ou dificuldade de adaptação. "Por isso, os profissionais e os pais devem estar atentos aos diferentes comportamentos, atitudes e desempenho escolar. Muitas vezes a roda de conversa é um momento muito importante para diminuir qualquer ruído negativo", explica.

Em relação ao conteúdo programático para os alunos que já frequentavam as escolas, a especialista enfatiza que os professores devem ter tolerância neste momento, revendo suas expectativas em relação ao programa e objetivos almejados. Antes de retomar o conteúdo, o ideal é checar o que foi realmente interiorizado pelo aluno e, se necessário, recapitular o que for essencial.

O retorno das aulas presenciais é, acima de tudo, um voto de confiança dos pais na instituição de ensino e para mantê-lo é preciso deixar todos informados do que está ocorrendo, tendo protocolos de segurança claros e um canal aberto de comunicação entre coordenadores, diretores, professores, pais e alunos. "Todos estão descobrindo novas formas de aprendizagem, se adaptando e realizando ajustes para o convívio social seguro", finaliza.

 


Ana Damiani - coordenadora do curso de Pedagogia da Universidade Anhembi Morumbi.

Menos de 1% dos fundos de ajuda internacional são para eliminar a violência contra crianças

• Pouco mais de US $ 500 milhões - menos de US $ 1 por criança - e 0,9% do total de investimentos em desenvolvimento foram usados para eliminar a violência contra crianças entre 2017 e 2018.

• Todo ano, mais de 1 bilhão de crianças sofrem violência, com um custo econômico de US$ 2 bilhões a US$ 7 bilhões anuais.
• A Visão Mundial estima que outras 85 milhões de crianças a mais estejam em risco de sofrer violência devido ao impacto da COVID-19.



Um novo relatório publicado nesta quarta-feira 3 pela agência internacional World Vision, conhecida no Brasil como Visão Mundial, em colaboração com outras quatro organizações, revelou que a eliminação da violência contra as crianças é alarmantemente subfinanciada, apesar do fato de que 1 bilhão de crianças sofrem seus efeitos a cada ano, e que esta situação custa até US$ 7 bilhões anuais para as economias do mundo.

Counting pennies II é um estudo publicado por World Vision em conjunto com UNICEF, Save the Children, Plan International e Child Fund. A pesquisa revela que menos de US$ 2 bilhões foram investidos em causas relacionadas à eliminação da violência contra as crianças, e que apenas US$ 511 milhões (menos de US$ 1 por criança) foram alocados para projetos específicos para resolver este problema .

Na América Latina e no Caribe, a violência contra as crianças ceifou a vida de 220 meninos e meninas, todos os dias, no âmbito doméstico, antes da pandemia. Apesar desse panorama, pesquisadores constataram que, desde o relatório Counting pennies I, publicado em 2017, o investimento para eliminar a violência contra as crianças aumentou 67% .

Andrew Morley, presidente da World Vision Internacional, afirmou que "embora saudemos os aumentos de fundos para enfrentar a violência contra as crianças, ainda temos menos de 1% da ajuda internacional destinada a esta causa. Há um longo caminho a percorrer para eliminar a violência contra as crianças e desafiamos os líderes globais e nacionais a fazer mais neste campo".

"A pandemia causou danos ainda inestimáveis à segurança e ao bem-estar das crianças e acrescentou mais 85 milhões de meninos e meninas ao risco de sofrer violência. Com mais de 1 bilhão de crianças que sofrem violência em todo o mundo a cada ano, qualquer pessoa que leia este relatório terá uma visão claríssima da escala desse problema. Os números mostram não só que é imenso e doloroso para as crianças e seu futuro, mas devastador para a sociedade como um todo", acrescentou Morley .

O relatório Counting pennies II apela a doadores para aumentar o financiamento para os esforços que buscam eliminar a violência contra as crianças em contextos humanitários e não humanitários. Estima-se que 80% dos serviços de proteção da infância tenham sido suspensos no contexto da pandemia COVID-19, exacerbando os riscos para as crianças. O relatório também recomenda que a comunidade global colabore para estabelecer um método para monitorar os investimentos para a eliminação da violência contra as crianças, por uma questão de transparência.

O Presidente da Visão Mundial concluiu que "os líderes devem aproveitar a oportunidade para reconstruir e erradicar os efeitos da violência contra as crianças de uma vez por todas, garantindo que as crianças em todo o planeta alcancem seu pleno potencial".

Leia o relatório completo aqui.

 


Visão Mundial Brasil

 

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